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Zootecnista e Professor da FZEA/USP

No dia 13 de maio comemora-se o dia do Zootecnista. Apesar da Zootecnia ser um ramo de


conhecimento que surgiu na França em 1848, no Brasil o primeiro curso universitário foi fundado
em 1966, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
Transcorreram-se 44 anos a partir da criação do primeiro curso de Zootecnia, muitas empresas do
setor agropecuário ainda são desinformadas sobre as vantagens de se contratar profissionais com
esta formação. Além disso, os Zootecnistas sofrem concorrência de agrônomos e principalmente
de veterinários por não possuírem um conselho próprio que defenda os interesses da classe e uma
legislação exclusiva que estabeleça os limites das atividades, nas áreas em que o Zootecnista
pode atuar.

O mercado para a Zootecnia tem se expandido em todas as regiões brasileiras, no norte e centro-
oeste ocorre grande expansão, pois são fronteiras agrícolas e o agronegócio predomina
economicamente, nas regiões sul e sudeste tem crescido a necessidade de profissionais com
especialização ou pós-graduação, porque são regiões com maior concorrência.

O Zootecnista pode atuar nos setores de nutrição e alimentação animal, melhoramento genético,
criação de animais de diferentes espécies, sistemas de produção de rebanhos para utilização na
indústria alimentícia, nos setores que envolvem biotecnologias, no planejamento e administração
de empresas voltadas para o agronegócio, na preservação de espécies silvestres, entre outras.
Para exercer a função de Zootecnista, é necessário o diploma do curso superior em Zootecnia,
sendo a profissão fiscalizada pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária, onde o Zootecnista
deve registrar-se.

A profissão foi regulamentada em 4 de dezembro de 1968 pela lei federal nº 5.550, mas segundo
esta lei, podem exercer a Zootecnia o graduado em Medicina Veterinária ou Agronomia, conforme
transcrito no Art. 2º. Não defendo a opinião de legislação protecionista para profissões, mas desde
que o critério seja usado para todas as profissões, sou a favor da liberdade de atuação em função
da capacidade e competência de cada profissional.

Como temos observado, a Zootecnia vem crescendo a cada ano e muitos profissionais vêm se
destacando no mercado de trabalho, mostrando que a tão falada profissão do futuro, passa a ser a
profissão do presente, em função da grande expansão do setor agropecuário e dos resultados
técnicos, econômicos e financeiros das empresas voltadas para o agronegócio, que possuem forte
atuação de Zootecnistas.

Portanto, podemos considerar que a profissão de Zootecnista já se encontra fundamentada e


consolidada, mas ainda falta uma legislação específica e um conselho próprio em defesa dessa
classe, uma vez que existe para as demais. Se observarmos o site do Conselho Federal de
Medicina Veterinária (CFMV), não encontramos o histórico da profissão, nem mesmo o significado
do símbolo, estes detalhes nos fazem perceber que embora participemos de um mesmo conselho,
e colaboramos com as mesmas anuidades, as profissões são tratadas de maneira distintas.

Finalizando, gostaria de parabenizar todos os Zootecnistas pelo nosso dia e solicitar o empenho da
classe para que o projeto de lei PL 2824/08, que está tramitando no Congresso Nacional, seja
aprovado e venha nos permitir direitos exclusivos de atuação, como fornecidos a Médicos
Veterinários e Agrônomos, uma vez que a lei 5.550/68, quando foi aprovada, permitiu
temporariamente que Agrônomos e Veterinários exercessem as funções de Zootecnistas, até que
houvesse número suficiente de profissionais Zootecnistas, e até hoje a lei não foi corrigida.


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