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julho/agosto 2003 16 julho/agosto 2003 5

TÉCNICAS DE OFICINA
O sistema com servo-assistência hidráulica Desmembramento do pedal da embreagem Inicialmente, verifi-

Nova geração
logicamente faz a multiplicação da força aplicada que o deslizamento do
segundo as leis da hidráulica. Este sistema evi- rolamento de debreagem
dencia muito mais a rigidez de acionamento do

dos motores EA 111.


sobre a luva-guia. Este
platô, já que as perdas por transferência de forças movimento deve ocor-
são mínimas. rer de forma suave e
Analisando as peças do
Dicas para trocar a
sem asperezas. Remova
sistema de acionamento o rolamento e examine a luva-guia.
Quem, na oficina, não passou por uma situa- O atrito do rolamento de debreagem com a

correia dentada ção como esta: depois do cliente autorizar a troca


dos componentes da embreagem, e do fornece-
dor de peças indicar um kit de reparos, remove-se
luva-guia desgastada causa o aparecimento de
uma alta força de resistência no pedal. Sempre
que for removido, este componente deve ser
a transmissão, retira-se o sistema de embreagem substituído.
Esses motores, que começaram equipando o antigo, limpa-se todas as contra-peças e faz-se a O garfo, por sua vez, não deve apresentar
1- Trava de segurança
Golf 1.6, no início de 2001, foram desenvolvidos montagem. Tudo pronto, pisa-se na embreagem
2- Cabo da embreagem desgaste irregular nos pontos de contato com o
com o compromisso de oferecer elevados valores e descobre-se que o pedal está duro. E agora? 3- Trava do pedal rolamento. O garfo com
Como já mencionamos, deve-se, primeiro, com- 4- Pedal da embreagem um dedo mais gasto do
de torque e potência, baixo consumo, dirigibilidade, Novidades como comando de válvulas que atua sobre balancins de rolamento e preender porque fazemos um reparo no sistema 5- Mola tensora que o outro, força o ro-
facilidade de manutenção e durabilidade acelerador eletrônico, fazem parte da tecnologia da nova geração de motores EA 111 de embreagem, entendendo qual é a reclamação 6- Bucha
lamento contra a guia,
do cliente. 7- Eixo dos pedais
8- Suporte dos pedais provocando desloca-
Vamos partir do princípio: se o cliente recla- 9- Alavanca do garfo de embreagem mento lateral, o que desalinha o rolamento. Gar-

N
ada é tão bom que não possa 111, toda a linha de motores EA 113 ço, evitando a fácil solução de con- compressão mais elevadas, obtém- ma que a “embreagem está pesada” devemos 10 - Suporte do garfo de embreagem fo nesta condição deve ser necessariamente
ser melhorado, diz a sabedo- usada no Brasil, como o 2.0 litros do centração de material fundido em se melhores desempenho e consu- começaer analisando as possíveis causas desta re- 11 - Suporte do cabo de embreagem substituído.
ria popular. E é com esse espí- Golf e Polo, e os potentes 1.8 de 20 diversas partes. O resultado final do mo específico de combustível em clamação. Como já vimos, temos todo o mecanis- A falta de alinhamento entre o platô e o rola-
rito que definimos e contamos válvulas, turbo, do Golf, de 180 cv. conjunto do motor montado foi ex- cargas parciais, conseqüência da mo de multiplicação e de transferência da força Inicialmente, remova o cabo de embreagem e mento de encosto da embreagem, também provo-
a história do motor EA 111, celente: 104,5 kg de peso do EA 111, melhor eficiência de combustão e aplicada no pedal e temos a força de acoplamento verifique se o pedal se movimenta facilmente, ca desgaste irregular na mola, membrana do platô.
lançado no Brasil junto com a contra 106 do EA 113 com bloco de do rendimento térmico. do platô com o disco. Neste caso, é importante sem folgas laterais ou com asperezas. Caso os dedos do garfo da embreagem estejam em
linha 1997 do Gol como o mais po- alumínio, portanto, 1,5 kg mais leve sabermos, inicialmente, como está o funciona- Para o exame do ordem, este deve ser desmontado e limpo para
tente da categoria. Na época, trazia do que o antecessor, alemão. mento do sistema de embreagem. Para isso é fun- cabo, este deve ser nova montagem com a lubrificação adequada.
inovações como o controle da mar- damental responder as seguintes perguntas: curvado conforme a
cha-lenta digital, usando um Existe algum sintoma de dificuldade de foto, empurrado para
servomotor de atuação direta na engrenamento das marchas? Existe algum sinto- dentro da capa com
borboleta, coletor de admissão de ma de patinação da embreagem? A regulagem do uma das mãos nas
material plástico de elevada resis- pedal da embreagem está em ordem? Uma boa duas extremidades.
tência mecânica e térmica (tecno- Mancais de viagem de experiência e um teste de patinação A extremidade que
logia que deu início ao uso desta rolamentos nos Os pistões ajudarão a encontrar as respostas. estiver extraída deve
solução em diversos motores aspira- balancins e apresentam O teste de patinação consiste no seguinte: ser empurrada para dentro durante o teste. Nesta Aplique graxa de lítio com dissulfeto de molibdênio nos
sistema de gerenciamento com acelerador desenhos pontos indicados pelas setas.
dos fabricados no Brasil), injeção 1 - Dê uma volta de uns 10 quilômetros para que o condição, o cabo deve deslizar leve e suavemente.
eletrônico que comanda a abertura da específicos
seqüencial, bomba d’água integrada borboleta em função do torque exigido motor, a transmissão e o sistema de embreagem Caso isto não ocorra, deve ser prontamente subs- Antes de fazer a montagem dos componentes,
para cada
ao bloco com acionamento direto versão de atinjam a temperatura normal de funcionamento. tituído. limpe o compartimento de embreagem. O rola-
pela correia dentada, configuração A nova geração de motores EA motor 2 - Pare o veículo numa pista plana, acione o freio Atenção: no mercado paralelo de peças, en- mento de debreagem deve ser limpo somente com
de câmara de combustão com de- 111 foi desenvolvida visando a apli- O bloco do motor tem muito de estacionamento e engate a terceira marcha. contramos cabos de construção mais antigos que, um pano seco e nunca deve ser lubrificado para
da tecnologia empregada na para serem aplicados, exigirão a troca da alavanca
senho que beneficia a eficiência vo- cação, nas versões transversais (Golf 3 - Ao mesmo tempo, acelere bruscamente e solte trabalhar sobre a guia. Aplique uma leve camada
versão turbo do EA 111: liga de ferro
lumétrica e a de combustão, entre e Polo) e longitudinais (versões 1.0 fundido com titânio Cabeçote – É neste componente que o pedal da embreagem. de embreagem por outra mais curta para permitir de graxa universal no estriado da árvore primária.
muitas outras novidades para a litro do Gol e da Parati). Para isto, encontraremos o maior número de 4 - Nesta condição o motor deve deixar de funcio- a montagem. Esse procedimento diminui a ala- Por último, instale o anel-trava do garfo, de
Volkswagen e para os motores brasi- foram necessários novos estudos O desenho dos pistões foi outro inovações mecânicas. O cabeçote nar instantaneamente, caso contrário, o sistema vanca, que, por sua vez, exigirá mais força no pe- forma que a distância entre a parte externa do
leiros, em geral. Tudo isto nasceu de flange de acoplamento, além de grande desafio. Era necessário um tem grande importância na eficiência de embreagem estará patinando. dal para acionamento do sistema. anel-trava e o encosto
junto com uma das mais modernas motor e transmissão adequados a desenho nas câmaras de combustão volumétrica dos cilindros, dissipa- Atenção: o teste de patinação não deve ser Se o cabo e o pedal estiverem em ordem, deve- da bucha espaçadora de
fábricas de motores do mundo, insta- esses tipos de aplicações. O projeto e nos dutos de admissão e escape ção térmica e rendimento mecânico repetido mais de três vezes, pois há o risco de mos observar o garfo de embreagem e a luva-guia borracha com a bucha
lada em São Carlos (SP). do bloco do motor foi dimensionado que, combinado com a utilização de do motor. danificar o sistema. do rolamento de debreagem. Para que a análise plástica (medida “A”)
Do final da década de 1990 para para aplicações de 1.0 litro com 67,1 grandes câmaras de circulação de lí- seja possível, a transmissão deve ser removida seja de 18 mm a 18,3 mm.
cá, muitas novidades se sucederam: mm de diâmetro dos cilindros, a 1.6 quido de arrefecimento, tornasse conforme esta seqüência: Esta distância é obtida
do pioneiro 1.0 litro de 8 válvulas, litros com 76,5 mm. possível aplicar a maior taxa de 0 a 10 mm Posição de travamento da com o posicionamento
veio a versão de 16V e outra, movida Outro dado importante a ser compressão entre os motores a ga- Em geral, num carro regulagem da embreagem avançado ou recuado do
a álcool. Posteriormente, foi lançado observado no projeto do bloco des- solina da Volkswagen do Brasil – Volkswagen, o pedal anel-trava.
o potente motor turbo, seguido pela te motor, foi o cuidado com a redu- 11,5:1 nas versões 1.0 litro; e 10,8:1 nas da embreagem deve Atenção: esta regulagem de posicionamento da
versão 1.6 litro com balancins de ro- ção de peso, pois, na versão 1.6 versões 1.6 litro que, neste caso, dis- estar alinhado com o
trava determina a carga de acionamento do garfo
lamento e acelerador eletrônico para litro, o objetivo era substituir o pensou a adoção de um sistema es- pedal de freio ou até
10 milímetros mais baixo de embreagem. Medidas menores exigirão mais
equipar o Golf. Este deu origem às antecessor, utilizado no Golf, que pecífico de arrefecimento para os força de acionamento e medidas maiores produzi-
versões 1.0 de 8 e 16 válvulas, utiliza- possuía bloco fundido numa liga de pistões através de óleo lubrificante Se tudo estiver bem com o funcionamento da rão folgas de trabalho, causando instabilidade e ru-
dos atualmente no Gol, Parati e, mais alumínio. Para isto, foi necessário (em função da taxa de compressão embreagem, caracterizamos um problema de ídos durante o funcionamento do sistema. O uso de
As câmaras de combustão no cabeçote
recentemente, no Polo 1.0 (o modelo especial preocupação no desenho das versões 1.0, este sistema foi ado- acionamento do pedal por dificuldade de movi- Peças Originais garante a qualidade deste reparo.
possuem um desenho que favorece a
também utiliza o motor 1.6 do Golf). de cada detalhe deste novo bloco tado nestes motores). Isso tem espe- realização do swirl (uma espécie de mentação do mecanismo e teremos que fazer al- Desde a introdução da Geração III,
Atualmente, a fábrica de São para não ganhar peso. Abusou-se cial importância, pois, quando é guns testes e verificações antes de trocar o
redemoinho que acontece no interior dos é utilizada uma nova alavanca de embreagem no Continua na próxima edição
Carlos produz, além das versões EA da utilização de nervuras de refor- possível a utilização de taxas de cilindros durante o tempo de admissão) conjunto de platô e disco. Observe: garfo, inclusive na linha Santana
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PECA CERTO
O cabeçote do motor EA 111 foi de líquido no cabeçote, contribuin- Sistema RSH de As polias das árvores de coman-
desenvolvido com a preocupação de do também para a utilização de uma acionamento das válvulas do das válvulas possuem dois furos,
oferecer a mínima resistência ao flu- taxa de compressão mais elevada. cujo diâmetro é menor do que os de-
xo de enchimento, proporcionando Nas versões com taxa de 11,5:1 foi mais. Esses furos serão usados para

Embreagem:
um valor de swirl (movimento da adotado um jato permanente de sincronizar as árvores de comando
massa gasosa que, ao entrar nos ci- óleo lubrificante na parte interna da que devem se alinhar com outros
lindros, faz a mistura girar em torno cabeça dos pistões. dois, posicionados na tampa de vál-

o detalhe que faz a


do seu eixo). Esse efeito é da maior vulas. Nesta condição, as válvulas
importância para a eficiência volu- estão posicionadas com o primeiro
métrica, a homogeneização da mis- cilindro em compressão.

diferença
tura e o arrefecimento da câmara de
combustão. Tais fatores contribuí-
ram para a excelente velocidade de A tampa do cabeçote é fundida
combustão e a conseqüente possibi- em alumínio e incorpora as capas
Embreagem Embreagem lidade de utilização de uma taxa de dos mancais da árvore de comando
acoplada acionada
O sistema de embreagem transmite compressão tão elevada. das válvulas. Este sistema exige que
a energia do motor para o sistema de transmissão. Para o acionamento das válvu- que a usinagem dos mancais do co-
O sistema de embreagem com mola-membrana, mais conhecida como las, utilizou-se um novo conceito mando seja executada com a tampa
Isso exige a multiplicação do esforço do motorista chapéu-chinês, é o mecanismo de transmissão de força entre o motor e denominado RSH (do alemão montada. Porém, elimina o processo
sobre o pedal para interromper ou dar seqüência ao a transmissão mais utilizado atualmente pela indústria automobilística. O injetor de óleo para a parte interna
R ollenss chlepph
h ebel que significa posterior, que seria a montagem das
Sua vantagem é ser leve, compacto e garantir a manutenção da força da cabeça do pistão está próximo ao
fluxo de transmissão de forças para as rodas de acionamento constante durante toda a vida útil do platô balancins acionados através de mancal de munhão da árvore de manivelas cinco capas dos mancais, o que faci-
roletes). lita a manutenção com menor tem-
Outra grande vantagem do siste- po de reparos.
ma RSH é a maior liberdade de pro-

A
função do sistema de embreagem é acoplar sentar robustez e estabilidade funcional necessá- É importante entender que num sistema de jeto que oferece para determinar
e desacoplar o fluxo de torque do motor rios para atender a esse regime, sem comprome- embreagem de uma transmissão mecânica, exis- parâmetros básicos como levante
para as rodas motrizes e proporcionar a ter o conforto do motorista. tem duas cargas de trabalho que devem ser máximo das válvulas e ângulo de
transferência de energia de forma progres- Como o pedal atua sobre a embreagem vencidas: a de acionamento do mecanismo que permanência. Em um sistema con-
siva, sem propagar as vibrações funcionais Cilindro principal multiplica e transfere o esforço e movimento do vencional de acionamento de válvu- Os furos das polias dos comandos
do motor e do sistema de transmissão. Para pedal para o sistema de embreagem; e de aciona- las, o ângulo total de permanência devem se alinhar com outros existentes
No sistema hidráulico,
isso, cada modelo de veículo possui um sistema mento do platô propriamente dita. Assim, fica fá- das válvulas de admissão, bem na tampa de válvulas
a pressão do pedal
de embreagem ideal, cujo dimensionamento é es- força o óleo a pene- cil compreender que nem sempre quando o pedal como o seu levante máximo, são li-
tabelecido em função da potência e torque do trar no cilindro servo, de embreagem apresenta difícil acionamento mitados pelos valores de aceleração Remoção da correia
motor, do peso máximo do veículo com plena car- o qual aciona o anel Cilindro Êmbolo (fica duro), significa que o platô está rígido. Pode atingidos no trem de válvulas. Acele- Atenção: antes de remover as
de impulso servo A tampa do cabeçote dos motores
ga, das relações de transmissão (principalmente ser que o mecanismo de acionamento apresente O sistema reduz rações muito elevadas implicam va- correias é necessário marcar o sen-
a primeira e segunda marchas e diferencial), do algum desalinhamento, dificuldade de articula- a resistência lores inaceitáveis de esforços nos EA 111 RSH integra as capas dos mancais tido de giro das mesmas.
mecânica a de comando das válvulas
tipo de utilização, do raio dinâmico do pneu e No sistema mecânico, ção ou perda de lubrificante em algum ponto im- mancais, fadiga das molas, vibração 1 - Para remover a correia dentada
ser vencida
da vida útil projetada. o pedal está ligado à portante da transferência e de multiplicação da e ruídos, sem falar na possibilidade Atenção: para montagem das deve-se, primeiro, girar a árvore de
para o
São esses dados principais que determinam o embreagem por meio força aplicada sobre o pedal. acionamento das de flutuação. tampas no cabeçote deve-se usar a manivelas, até que se posicione na
diâmetro da placa de pressão do platô, sua massa, de tirantes e alavan- válvulas, o que junta líquida correta. Para os moto- condição de sincronismo (primeiro
o tipo de disco a ser utilizado, o material de atrito cas ou por um cabo e contribui para redução das perdas res de 8 válvulas, a junta líquida ori- cilindro na posição de ponto morto
alavancas mecânicas do motor, otimizando o
a ser empregado etc. O acerto da definição é con- ginal AMV 188001/02. Para o motor superior - 0º), e remover a polia da
rendimento térmico
firmado por meio de testes em protótipos, máqui- O comportamento funcional de um sistema de 16 válvulas, a junta líquida correia Poly V.
nas especiais e dinamômetros. de embreagem que garante a troca de marchas A grande vantagem do sistema D188003/A1.
O trabalho do sistema de embreagem é reali- sem dificuldades, isenta de deslizamentos e for- de acionamento RSH é a menor per- Sincronismo do motor
zado através dos comandos do motorista. A este ça de acionamento do pedal conforme a liberada da de potência por atrito, uma vez O motor de 16 válvulas possui
cabe identificar o momento em que o fluxo de pela fábrica (em média o valor de acionamento que os cames da árvore comando duas correias dentadas: uma para
força deve cessar; comandar as trocas das mar- está entre 80 e 100 Newtons força), deve ser man- das válvulas não são arrastados so- sincronizar a árvore de manivelas
chas e, de forma progressiva, providenciar a recu- tido por toda a vida útil do sistema, dependendo, bre os tuchos: deslizam sobre um com a árvore de comando da ad-
peração do fluxo de força para a transmissão. logicamente, das condições de uso do veículo. rolamento. A melhor eficiência me- missão, outra para sincronizar o
Dito desta forma, tudo parece muito simples. Os sistemas de acio- cânica auxilia a redução do consu- movimento do comando de admis-
Porém, a carga de retenção do disco que, depen- namento podem ser mo do motor nas cargas parciais. são com a árvore de comando de
dendo do modelo, ultrapassa 400 kg, deve ser in- o mecânico – que A Platô Outro resultado que se consegue escape.
terrompida e acoplada sem exigir elevado esforço utiliza cabos, ala- B Disco com este sistema de acionamento
C Rolamento
e habilidade do motorista. vancas e/ou tiran- das válvulas foi a possibilidade de
D Volante
Para se ter uma idéia da dimensão do trabalho tes – ou com servo- melhor distribuição da massa do O tucho hidráulico de menores dimensões
E Eixo piloto Observa-se
realizado pelo condutor do veículo e pelo sistema assistência hidráu- torna possível usar câmaras de circulação
F Virabrequim cabeçote e melhorar ainda mais a
de líquido de arrefecimento maiores nesta
de embreagem, estamos falando de três ou quatro lica. O primeiro sis- G Rolamento guia dissipação térmica através do construção,
acionamentos da embreagem por quilômetro ro- No Gol, Parati e tema tem a função do eixo piloto cabeçote, em função dos menores O sistema RSH dá maior liberda- dois tensores:
dado no regime urbano. Em geral, conforme al- Saveiro Geração III, introduziu-se de, mecanicamen- alojamentos dos tuchos do que no de para obtenção destes resultados. um para a
guns testes nesta condição intensa realizados um batente no pedal que te, multiplicar o A força aplicada sobre o pedal é multiplicada pela sistema convencional. Isso propor- Seu dimensionamento permite con- correia dentada Na polia da correia Poly V
determina o fim de curso do alavanca do próprio. Ao acionar o cabo de embreagem, principal (maior) há uma marca que deve se alinhar com a
pela Volkswagen, em conjunto com seus fornece- esforço do moto- ciona a utilização de câmaras de cir- seguir melhorias através da relação
mecanismo. Essa providência, a alavanca de embreagem faz nova multiplicação de e outro para a referência de 0° da proteção plástica.
dores, observa-se mais de 170 mil acionamentos eliminou a interferência do rista para vencer a força para vencer o mecanismo do garfo de acionamento culação de líquido de arrefecimento de movimento entre o balancim e a correia dentada Nesta condição, a marca de 0° no volante
de embreagem após o veículo rodar 50 mil quilô- tapete, que impedia o curso de carga de retenção que deslocará o rolamento da embreagem que desliza maiores o que, certamente, permiti- válvula e entre o came e o diâmetro das árvores de do motor também deve coincidir com a
metros. Um sistema de embreagem deve apre- acionamento total da embreagem do platô. sobre uma luva, até atingir as molas da membrana rá a utilização de maiores volumes do rolamento. comando (menor) referência da carcaça da transmissão
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TÉCNICAS DE OFICINA PERFIL

Jorge Lettry grava


2 - Agora, alinhe os furos de sin- 6 - Observe que a polia Poly V deve 9 - Remova o tensor da correia. 3 – Gire a polia tensora através do
cronismo na tampa de válvulas com ser removida e o parafuso, reinstala- sextavado interno 1 no sentido horá-
os furos das polias das árvores de do para garantir o posicionamento da rio, até que o ponteiro se alinhe com

o rugido do Puma
comando. polia dentada da árvore de manivelas. a marca de referência.
Observe que a flange dianteira pos-
sui uma marca que indica 2V e outra
que indica 4V (corresponde a quanti-
dade de válvulas por cilindro). O den-
te chanfrado da polia dentada da Parte da história do automóvel no País, ele leva ao vídeo algumas
árvore de manivelas deve indicar a de suas recordações para aficionados de esportivos como o Puma.
posição 4V, conforme a figura. Difícil é fazê-lo parar de contar o que sabe. E como sabe...
Por Denilson Vasconcelos

4 – Aperte o parafuso com a mão e


regule a tensão da correia, girando o por concessionárias do DKW Vemag. Gente capaz de faça- sonagens envolvidas com o empre-
3 - A posição deve ser garantida com tensor no sentido anti-horário, até como Sabrico e Bru- nhas como criar o Puma GT, que endimento e imagens da Puma, que
dois pinos auxiliares de sincronismo que o ponteiro do tensor se alinhe no Tress. encantou o público e a imprensa es- produziu o fora-de-série de maior
que devem ser introduzidos nos fu- com a marca de referência e aperte a Mas o vôo de pecializada no V Salão do Automóvel, sucesso do Brasil. Foram produzi-
ros das polias até que se encaixem 10 - Remova a polia do comando de porca de fixação com 20 Nm. longo alcance, ele em 1966, mesmo ano do estabeleci- dos 135 Puma GT entre 1966 e 1967
com os furos de referência na tampa admissão, juntamente com a correia deu ao deixar a ofici- mento do primeiro recorde brasilei- com motor DKW. À partir de 1968, o
na que mantinha na ro e sul-americano de velocidade modelo ganhou mecânica VW. Jun-

Fotos: Eduardo César


de válvulas. dos comandos.
Instalação rua Butantã, na dé- (214,47 km/h), com o Carcará, em ju- tando-se as fases paulista e para-
Atenção: posicione todos os pis- cada de 50, onde nho, no início da Rio-Santos. naense, foram fabricados mais de
tões no meio do curso, girando a ár- dava manutenção a Projeto idealizado por Lettry, com 23 mil veículos, vendidos no Brasil
vore de manivelas 45º no sentido veículos como o o nome original Arpoador, o Carcará e exportados para 50 países.
anti-horário. Este cuidado evitará Dono de enorme acervo em vídeo, Lettry exibe seu mais recente Porsche e convivia alçou vôo embalado pelas mãos de Em formato VHS, o vídeo de 86
trabalho, sobre o Puma com nomes que fize- craques como Anísio Campos e Rino minutos tem a locução do próprio
que as válvulas toquem os pistões
durante o sincronismo. ram a história do au- Malzoni, no desenho, e Miguel Lettry que amarra os quatro seg-

A
1 - Na instalação da correia, monte- cara é de alemão, o sobrenome, tomobilismo de competição no País. Crispim Ladeira, na preparação do mentos, da gênese do Puma, na Fa-
a juntamente com a polia do co- 5 - Agora, basta instalar a correia afrancesado. Mas, embora não Primeiro, para a área de engenharia motor DKW de 1000 cc que desenvol- zenda Chimbó, em Matão (SP),
7 - Em seguida, solte o tensor e re- mando de admissão, de maneira principal, mantendo a posição de pareça, Jorge Lettry é italiano. experimental da Vemag, trampolim via 50 hp, transformados em 104 hp. onde Rino (Gennaro) Malzoni cria-
Um detalhe mova a correia principal. que seja instalada com os furos de primeiro cilindro, e regular a tensão Nascido na pequena Ivrea, para armar uma equipe e fazer o que Essas e outras histórias estão no va e produzia carros de competi-
dos pinos em “L” que referência alinhados entre si. Man- de trabalho através do tensor, regu- perto de Turim, chegou aqui, mais gostava: automobilismo de vídeo produzido, dirigido e narrado ção nos anos 60, passando pelas
devem ser construídos tenha o pino L na polia de escape. A lando a posição do ponteiro no fun- menino, no início dos anos 30, competição. Depois, na Lumimari por Lettry. Em “Puma e sua Histó- mudanças na empresa, nas décadas
posição de sincronismo será garan- do da fenda de referência. e parece que, ao vaciná-lo, usaram (que se transformou em Puma Veí- ria”, ele alinha depoimentos de per- de 70 e 80 (em 1986 a marca passou
tida pelos pinos em L. agulha de vitrola, pois ele fala mais culos e Motores Ltda), ao lado de para a Araucária
4 - As ferramentas devem ser feitas do que a maioria dos italianos. Dono gente como Luiz Roberto Alves da Veículos, de Curi-
conforme as seguintes dimensões de uma fantástica memória, se a Costa, Milton Masteguim, Mário tiba/PR), até o
indicadas na ilustração: gente deixar, a conversa começa na César de Camargo Filho, o Marinho, ocaso, em 1994,
segunda-feira de manhã, avança Rino Malzoni e Anísio Campos. na fase para-
pela tarde, entra pela madrugada e Gasolina nas veias naense da Alfa
só acaba no final de semana. E ainda Na conversa com Jorge Lettry é im- Metais.
sobra assunto. possível uma viagem linear. Ele pega A boa aceita-
8 - Agora, solte o parafuso da polia do Deu para sentir o jeito Lettry de atalhos, parando um pouco para falar ção da fita (no es-
comando de admissão para, em se- ser em três longas entrevistas – as da aventura que era pilotar um carro, paço de duas
guida, soltar a regulagem do tensor duas últimas, a pretexto de registrar, ou assistir as competições, no autódro- horas, vimos o
da correia das árvores de comando. um de seus mais recentes trabalhos, mo de Interlagos, 50 anos atrás. Ou autor receber vá-
a fita de vídeo “Puma e sua Histó- para mergulhar no cipoal de improviso rias ligações com
ria”, na qual ele mostra um pouco da que marcou a implantação das primei- pedidos) mexeu
saga de um dos maiores sucessos ras montadoras, nos anos 50/60. Ou, com Jorge Lettry
v (vv) • Material = aço SAE 1045 brasileiros no universo dos carros ainda, para lembrar de pilotos que viu em seu recolhi-
1 jogo = 2 peças • Ferramenta P-100 esportivos, apreciado aqui e no es- brilhar no circuito da Gávea, no Rio, mento na cidade
5 - Agora solte o parafuso da polia 2 - Feito isso, instale o tensor da cor- trangeiro. nas corridas de rua como na Avenida de Atibaia (SP). E
da correia Poly V e remova-a. reia das árvores de comando. A fascinação pelo automóvel, Centenário, em Salvador (BA) e de ou- ele já começa a
Lettry exibe desde criança, o que o tros que viu nascer em Interlagos, a pensar em novos
levou a pegar estrada diferente da exemplo de Emerson Fittipaldi, Nelson projetos.
6 - Em seguida, gire a árvore de mani- tradição familiar, que é a hotelaria. Piquet, Ayrton Senna... Serviço
velas duas voltas, até que a posição de Nessa levada, tomou parte na nas- De volta à estrada principal, Jor- O vídeo “Puma
sincronismo seja novamente retoma- cente indústria automobilística bra- ge evoca os anos 60, quando coman- e sua História”
da. Confira se os pinos L podem ser sileira, primeiro, com um pé no dava uma equipe formada por gente custa R$ 50,00 e
montados e se a tensão das correias estreante Fusca, ao fazer o curso na com gasolina nas veias. Gente que pode ser adquiri-
está nas posições indicadas pelos res- escola técnica da Brasmotor, que fin- fazia misérias na preparação de mo- do com o autor,
pectivos ponteiros dos tensores. Caso cou as bases da montagem do carro tores e nas pistas, com resultados Ele também dispõe dos vídeos com as “Flechas Prateadas”, Uirapuru pelo telefone (11)
necessite, refaça as regulagens. no País, passando posteriormente para lá de proveitosos para a imagem e o III Encontro de Carros Antigos, em Águas de Lindóia 4412-5609.

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