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MEMORIAL ACADÊMICO: ALGUMAS REFLEXÕES

Ac. Paulo César Alves Carneiro é Membro Titular da Academia


Fluminense de Medicina - Cadeira 28

Além disso, o que a tudo enfim me obriga


É não poder mentir no que disser,
Porque, de feitos tais, por mais que diga
Mais me há de ficar inda por dizer”.
Luís Vaz de Camões (c1525 - 1580)
Os Lusíadas III, 5

A palavra Memorial, do latim memoriale, significa escrito em que alguém relata fatos
memoráveis 1. Substituiu, ou passou a ser utilizada, em lugar de Curriculum Vitae, que
significa conjunto de dados relativos ao preparo profissional e às atividades pregressas de
quem se candidata a um cargo ou posição.

Vale relembrar Jean-Paul Sartre (1905 – 1980), em especial no que escreveu na


epígrafe do romance: Náusea: “Sou um homem sem importância coletiva, sou apenas um
indivíduo”. Devemos ser o criador e executor exclusivo do nosso programa de vida.

O individualismo não se restringe a caracterizar o problema do indivíduo; mais do que


isso, define a própria atmosfera social do homem contemporâneo.

Para escrever um memorial é preciso ler memoriais. O autor gosta de escrever


relatórios, memórias e diários. É encantado com o gênero o que lhe faz, de certa forma,
enfrentar, o ritual do Memorial na vida acadêmica com indisfarçável honra e prazer. Logo
descobre, entretanto, que o Memorial, ainda que entendido institucionalmente como o “relato
narrativo de uma carreira profissional”, de alguém que deseja progressão na carreira
acadêmica, em especial para prestar concursos para Professor Adjunto e/ou Habilitação à
Livre-Docência e/ou Professor Titular.

É de bom senso, diante da elevada qualificação de uma determinada Comissão


Julgadora pedir-se vênia para acrescer um prólogo ao Memorial.

“Parece-lhe indispensável o acréscimo, considerado a extraordinária importância de


que um determinado concurso possa se revestir. Importância que já o leva, inicialmente, a
compreender o involuntário risco de presunção e pedantismo que corre ao, aqui, referir-se a
qualificações próprias e pessoais. Mas acredita que o risco se atenua, por ser do seu intenso
primordial colaborar com a Egrégia Comissão, trazendo-lhe mais subsídios que lhe parecem
úteis para a apreciação do processo de sua formação, a partir dos seus primeiros passos”
(HABR-GAMA, A).

É melhor transparecer “ser humilde”, elegante e despretensioso. Santo Antônio de


Pádua (In: Sermões, 1227) ensina a seguinte máxima: “Humildade! Estrela fulgentíssima,
que ilumina a noite e conduz ao porto”.

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Na procura de conhecimento, cultura e erudição, para seu espanto, encontra em defesa


do seu pensamento, explicações similares no célebre CAMÕES, o maior poeta português, nos
termos dos versos abaixo transcritos:

“Que outrem possa louvar esforço alheio,


Cousa é que se costuma e se deseja,
Mas louvar os meus próprios, arreceio
Que louvor tão suspeito mal me esteja;
E, para dizer tudo, temo e receio,
Que qualquer longo tempo curto seja;
Mas, pois o mandas, tudo se deve;
Irei contra o que devo, e serei breve”
(In: Os Lusíadas, Canto III, 5).

Escrever um Memorial é realizar uma obra literária, que exige que o tema seja o
próprio candidato; inquestionavelmente, sugere a imprudência da escrita autobiográfica.
Hoje, sabe-se do súbito prestígio do “ego historie” que vem se juntar ao argumento prático.

Procura sustentação no ensaio de Georges Gusdorf (Bordeau - França, 1912 - 1991)4,


“Condição e limites da autobiografia”. Diz este notável Professor de Filosofia da Universidade
de Strasburgo, no período de 1948 a 1976, de seu admirável trabalho: “a autobiografia não é
possível numa paisagem cultural onde a consciência do “self”, propriamente dita, não existe”,
deixado entrever que a pré-condição cultural para a autobiografia é uma noção disseminada
de individualismo, “uma percepção consciente da singularidade de cada vida individual”.

A Professora Titular Heloísa Buarque de Hollanda, do Departamento de Teoria da


Comunicação - Setor: Teoria Crítica da Cultura, da Escola de Comunicação da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), relatou que “a autobiografia revela fraturas, intervalos, não
só de espaço e de tempo ou entre o individual e o social, mas sobretudo uma clara
divergência entre a forma e o conteúdo de seu discurso”.

Sinceramente, sente dificuldade em apresentar o seu “eu” de forma impessoal ou,


mesmo, enquanto expressão de uma unidade peculiar, como nas grandes obras
autobiográficas ou memoriais estudados, consultados e apreciados. Ao sujeito que escreve é
suposto conhecer-se a si mesmo (auto-conhecimento), pois Heráclito de Éfeso, tido por
Platão (Atenas, 428/427-327 a.C.), como um dos sete sábios da humanidade, considerava “a
coisa mais difícil do mundo”. Toda autobiografia é necessariamente uma obra de ficção. Será
que algum memorial conseguirá ser uma exceção? O que foi escrito fundamentou-se no
compromisso da verdade, com seriedade, convicção e documentação.

Sabe-se que a vida de um homem merece constante reavaliação. Geralmente, os


maiores progressos são conseguidos nos momentos de necessidade ou de grande crise. Vale
rememorar, o que afirmou o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1884-1900), “só o caos
constrói”.

Na carreira universitária essa revisão deve ser permanente. Os progressos surgem


como conseqüência natural do trabalho e do estudo. Quanto mais intensa a atividade
acadêmica, maior é o julgamento pelos seus pares.

A atividade múltipla do professor universitário e cirurgião, geralmente deve ser


caracterizada pela constância ao trabalho, e isto deve ser espelhado em Curriculum Vitae e
Memorial atualizado.

Deve-se tornar evidente a sua competência técnico-profissional, o seu, amor, carinho,

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dedicação à vida profissional e à universitária.

Ao apresentar um Memorial vale decidir estruturá-lo de forma a tornar evidente a


formação de um homem e/ou de um médico e/ou de um professor universitário e/ou de um
cirurgião e/ou e um pesquisador, bem como as suas origens, a sua luta em busca da
sobrevivência sócio-econômica, profissional e universitária, conquistada a cada passo com
esforço, disciplina, honradez, coragem, independência e determinação.

O memorial deve ser escrito de acordo com as Normas para Julgamento de Títulos da
Faculdade ou Universidade, para o qual o mesmo se destina. Por exemplo, na Faculdade de
Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os capítulos devem ser
classificados em quatro categorias principais, a saber: 1) Categoria A: Formação Acadêmica;
2) Categoria B: Produção Técnico-Científica; 3) Categoria C: Experiência Didático-
Pedagógica; 4)Categoria D: Outros Títulos.

É conveniente fazer uma apresentação específica de cada uma das quatro categorias
de títulos supramencionados, imediatamente anterior à descrição dos mesmos, bem como
apresentar uma sinopse dos referidos títulos.

Acrescentar um capítulo sobre perspectivas futuras e, em outro, fazer suas


considerações finais.

O autor em seu memorial descritivo comenta: “Este foi o Memorial que escrevi, por
exigência do Edital deste concurso. O tempo que me levou a escrever este, parecia estimular
esperanças excessivas. Comungo com a opinião de Fernando de Azevedo (In: A Cultura
Brasileira: Introdução ao Estudo da Cultura do Brasil. 6.ª ed. Rio de Janeiro, Editora
da UFRJ; Brasília Editora da UNB, 1996. 940p.), quando escreveu”:

“ Dizia-me certa vez , um amigo que o brasileiro não só não gosta de trabalhar,
como se irrita quando outros trabalham, por ver na atividade alheia, uma
advertência impertinente à própria indolência. O que eu observara e mais uma
vez se confirmou é exatamente o contrário. Se há, realmente, poucos que nos
estimulam, quase todos esperam demais de quem trabalha”.

“...Mas, além do risco, apontado por Horácio, de, à força de ser breve, cair na
obscuridade (“brevis esse laboro, obscurus fio”) não me seria possível, dada a
sua amplitude, abranger-lhe a matéria, se a reduzisse a menores proporções.
Ainda assim, não me parece ter tocado senão em pontos essenciais, e mais
momentosos...”.

Portanto, ao longo destes anos de trabalho, o autor adquiriu um conceito filosófico de


profissão médica inserido no contexto acadêmico, todavia com implicações humanas e sócio-
econômicas.

Mas, para finalizar com pouco mais de reflexão e brilhantismo este tema, torna-se
necessária à citação de um texto do Professor Doutor Aloysio Veiga de Paula (saudoso e
ilustre mestre da medicina brasileira, Membro Titular e Ex-Orador Oficial da Academia
Nacional de Medicina), abaixo mencionado:

“Num mundo desordenado, e solicitado nas mais variadas e contraditórias


direções, a linha do médico é de serenidade e segurança. O que ele vê é o
homem de toda hora, nem anjo nem demônio, capaz dos feitos mais sublimes e
das mais incríveis vilanias. Auscultar esse homem é nossa tarefa diagnóstica;
tratá-lo, nosso objetivo terapêutico. É possível que, ao longo da carreira do
médico, oportunidades se ofereçam de brilho fácil ou de grande repercussão
momentânea. Mas tenho para mim que a força imanente de nossa profissão e
talvez seu maior encanto estão no trato permanente com todo aquele que, por
qualquer razão, bate à sua porta. A maior grandeza da Medicina reside nesse
movimento primitivo e bíblico do que pede e do que dá. É um gesto simples e

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espontâneo, ditado pela necessidade e pela diferenciação profissional. É gesto


de todos os tempos, que assegura a perenidade da Medicina, através das
vicissitudes do mundo contemporâneo”.

Em sua trajetória possui consciência do que o que foi realizado até aqui, foi com
devoção irrestrita, o que tem por fazer também deverá ser feito com redobrado empenho,
sincronizando passado, presente e futuro, na perspectiva de nova e plena realização. A esse
respeito, bem significativos são os versos do ilustre poeta lusitano Fernando Pessoa (Lisboa,
Portugal, 1888 - Lisboa, Portugal, 1935) 6:

“PARA SER GRANDE, sê inteiro: nada


Teu exagera ou exclui .
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive” 4.

Crer que a visão do amanhã na vida humana pode ser prevista pelo lastro do seu
passado e pela esperança do presente 7.

Ao encerrar o prólogo ou prefácio é importante dizer que espera ter uma leitura
benevolente do seu memorial acadêmico. Sentiria-se ferido na própria essência de sua
personalidade, se estas considerações fossem vistas como presunção ou jactância.
Indiscutivelmente, é o relevo da ocasião 7, que faz referir-se, de modo mais completo
possível, aos acontecimentos que pontilharam seu percurso e percalços.

8
Werner Wilhelm JAEGER (1888-1961) em sua excelente obra de investigação histórica
sobre a formação do homem grego, fez o seguinte comentário:

... “ A ânsia de se distinguir e à aspiração à honra e à aprovação aparecem ao


sentimento cristão como vaidade pessoal pecaminosa. Os gregos, porém viram
nisso a aspiração da pessoa ao ideal e suprapessoal, onde começa o valor; até
os Deuses reclamam a sua honra e se comprazem no culto que lhes glorifica os
feitos, castigando ciosamente qualquer violação dessa honra”.

De modo similar à obra Minha Formação, do notável Joaquim Nabuco (Recife- PE,
1849 - Washington, EUA, 1910) 9, escrita aos cinqüenta anos de idade, afirma que o seu
Memorial foi escrito com mais complacência do que rigor crítico, todavia, objetivando
sugestionar a Comissão Julgadora, a elite e o público mais culto de seu País.

Em relação à escrita do memorial do autor, particularmente, buscou inspiração em Luiz


Vaz de CAMÕES (In: Os Lusíadas) e em Michel Eyquem de MONTAIGNE (Bordéus, França,
1533 - Bordéus, França, 1592) 10, o qual já se dera o suficiente aos outros; e que acredito ter
o direito e; provavelmente, o dever de, à base das experiências por ele já vividas, dar-se
principalmente a si mesmo, contemplando-se, analisando-se, aperfeiçoando-se no seu modo
interior de ser, escrevendo a história de minha própria vida ou de minha própria pessoa sem
temer as acusações de narcisismo.

Parodiando FREIRE (1900-1987), insigne nordestino, quando escreveu o Prefácio de


11
Minha Formação (Nabuco, Joaquim ), que por último acrescenta:

... “Infeliz de quem entre nós não tem outro talento ou outro gosto senão o de abater!”.

No balanço global, acredita que teve uma vida produtiva. Construiu ao longo dos anos
uma carreira refutável como muito boa para um médico e professor universitário, que não
contou com apadrinhamento ou proteção para se fazer. No seu dia-a-dia sempre batalhou
muito, andando as suas próprias pernas.

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Desde os tempos da escola primária, gosta e, freqüentemente, declama os versos


iluminados do poeta maranhense, Antônio Gonçalves Dias (1823-1864), abaixo escritos:

“A vida é combate
Que aos fracos abate
Aos fortes, aos bravos
Só pode exaltar”.

Em todas suas atividades deixou marca profunda, vigor e brilho. Prefiro, porém, que
seja visto na sua simplicidade natural, sem artifício de nenhuma espécie. É ele mesmo a
matéria deste memorial descritivo.

Está aí, leitor e/ou examinador, parte de sua vida, títulos e obra, um memorial de
boa-fé.

NOTAS

1
Ferreira, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 1.ª ed. 14.ª
Reimpressão. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1975. 1499p. p.910. Para Koogan
& Houaiss, Memorial significa “Exposição escrita, dirigida a uma autoridade pública, na
qual se pleiteia alguma coisa./ Obra literária na qual o autor (ou um dos personagens)
evoca fatos a que tenha assistido ou que tenha tomado parte; memórias : o “Memorial de
Aires”, de Machado de Assis” (In: Koogan, Abrahão & Houaiss, Antônio. Enciclopédia e
Dicionário Ilustrado. Rio de Janeiro: Edições Delta, 1997. 1730p. p 477.

2
Robb, Graham. Introdução. In: Robb, Graham. Victor Hugo: Uma Biografia. Trad. de
Alda Porto. Rio de Janeiro, São Paulo: Ed. Record, 1999. p.7-12.

3
Gaukroger, Stephen. Descartes: Uma Biografia Intelectual. Trad. de Vera Ribeiro. Rio
de Janeiro: Ed. UERJ: Contraponto, 1999. 593p.

4
Gusdorf, Georges. Condição e Limites da Autobiografia. 1956. Apud Hollanda, Heloísa
Buarque de. Memorial. Apresentado ao Departamento de Teoria da Comunicação da
Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para Concurso de
Provimento do Cargo de Professor Titular no Setor de Teoria Crítica da Cultura. Rio de
Janeiro: UFRJ, 1993.

6
In: Odes (1946), de Ricardo Reis (heterônimo), poeta clássico e pagão, horaciano, de
métrica rigorosa e enunciados perfeitos.

7
O candidato conhece e fez reflexões sobre os ensinamentos bíblicos (Provérbios de
Salomão, filho de Davi, rei de Israel). O Provérbio 3 informa textualmente “...Não te
consideres sábio a teus próprios olhos...” . O Livro dos Provérbios é, talvez, o mais
representativo do gênero sapiencial, se são atendidos dois aspectos característicos deste
gênero - a forma e o tema dos provérbios, que resumem, em frases soltas, o
conhecimento popular e a experiência da vida -- e ainda ao duplo sentido da SABEDORIA,
humana e divina. “...É o Senhor que dá a sabedoria, de sua boca procedem a ciência e o
discernimento...” (Provérbio 2-6). In: Biblia de Jerusalén.

8
Jaeger, Werner Wilhelm (1888 - 1961). A Nobreza e Arete. In: Jaeger, Werner Wilhelm.
Paidéia: A Formação do Homem Grego. 3.ª ed. Trad. de Arthur M. Pereira; adaptação
para edição brasileira Mônica Stabel; revisão do texto grego Gilson César Castro de Souza.
São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 23-36.

9
Nabuco, Joaquim. Minha Formação. Introdução de Gilberto Freire. Brasília: Senado
Federal, 1988. 248p. (Coleção biblioteca básica brasileira; 2). É autobiografia tão
psicológica como sociologicamente valiosa, além de notável pela sua qualidade literária,
no dizer do escritor e sociólogo pernambucano Gilberto de Melo Freire (Recife - PE, 1900 -
Recife - PE, 1987). O autor tem afeição por esse gênero de literatura: autobiografias,
biografias, confissões, memórias, diários e pela História da Medicina, da Ciência e da
Filosofia. A história do mundo é a história dos grandes homens (Carlyle, 1795 -1881,
Historiador inglês). Conviveu com ilustres homens do passado, através da leitura. Possui
bases humanísticas e filosóficas.

10
Este filósofo, oriundo de uma família de comerciantes de vinho na cidade de Bordeaux -
França, publicou “ESSAIS” (Ensaios), “Théologie naturelle” (Teologia Natural). Teve sua
obra enaltecida por livres-pensadores e foi duramente criticado por BOSSUET e

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MALEBRANCHE.

11
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo. Seu pai era o senador e conselheiro José
Tomás NABUCO DE ARAÚJO (Salvador - BA, 1813 - Rio de Janeiro - RJ, 1878), vulto de
relevo do Partido Liberal em meados do século XIX e maior influência em sua vida, cuja
imagem perpetuou na biografia “Um Estadista do Império”. Graduou-se em Direito na
Faculdade de Direito do Recife (1870). Foi o Primeiro Secretário perpétuo da Academia
Brasileira de Letras. Produziu vasta correspondência e panfletos políticos. Suas obras
foram: Camões e os Lusíadas (1872); O Abolicionismo (1884); Balmaceda (1895); A
Intervenção Estrangeira durante a Revolta de 1893 (1896); Um Estadista do Império,
Nabuco de Araújo, sua vida, suas opiniões, sua época (1897 - 1898); Minha Formação
(1900), sua principal obra literária, considerada a melhor autobiografia brasileira; O
Direito do Brasil (1902 - 1903); Discursos Parlamentares (1949 - obra póstuma). In: Nova
Enciclopédia Barsa. Joaquim Nabuco. Rio de Janeiro - São Paulo, Encyclopaedia
Britannica do Brasil, 1997. v.10. p. 235-6.

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