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Aluno
1
Legenda
2
Leia as poesias abaixo:
CIDADEZINHA QUALQUER
Carlos Drummond de Andrade
A ESTRELA
Manuel Bandeira
3
As duas poesias da página anterior têm um formato particular.
Cada linha é um verso e um conjunto delas forma uma estrofe. São
diferentes de um texto em prosa que tem as linhas contínuas.
VERSO
Mm mm
MM mm
Mm mm mm
Mm m, mm
Mm m mm mm
Mm m mmm mm m
Mm mm!
Mm mm mm m
Mm m mmm
Mm m m m mm.
4
1- Se houvesse algo escrito no lugar do “m”, que tipo de texto seria?
PROSA
Mm mm
Mm mm
Mm mm, mm mm
mm. Mm mm mmm mmm mmm mmmmm mmmmm
mmmmmmm
mm mmm.
Mm mmm.
Mm mm mmm, mm mm mmm mmmm mmm mmmmmm
mmm mmm, mm mmmm mmmm mmmmm mm? Mmm mmm
mmm mm mmm mmmm mmmmm mmmm mm mm.
Mmmm mm mmm?!?
Mm mmm. . . mmm mm mmm mm mm mm.
Mmmm mmm:
Mmm mmm mmm!!
Mm mmmm mmmm mmmm. Mmm, mmmm mmmm mm
mm mmmm mm mmmm mmm, mmm m mm.
5
1- Se houvesse algo escrito no lugar dos “m”, que tipo de texto seria?
2- O que você observou, para tirar sua conclusão quanto à organização das
linhas?
6
Compare os textos:
7
O escritor é você!
A CASA
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na rua dos Bobos
Número zero.
8
Escreva sobre a sua casa, contando-nos:
1- Onde se localiza?
2- Qual o seu aspecto?
3- Que lembranças a casa desperta em você?
PROSA
A TEMPESTADE
9
Este é um texto literário: Sabe por quê?
Porque o autor procura despertar a sensibilidade das pessoas. Ele
descreve a tempestade de uma maneira original.
O autor selecionou palavras carregadas de expressividade formando
imagens poéticas, como:
- “Não ecoara pela cidade a voz clara dos sinos”.
“. . . ela vinha carregada de nuvens, precedida do vento frio do
crepúsculo, embaciando o sol, como um milagre terrível”.
“Nenhuma harmônica saudava a noite da proa de um saveiro”.
Além disso, esse tipo de texto é, na maioria das vezes, fruto da
imaginação do autor, e não um fato real.
A cana-de-açúcar
10
O texto informativo tem como intenção informar sobre fatos reais.
Alguns desses textos são utilizados para nosso estudo de História, Ciências,
Matemática. . .
Dê uma olhada num jornal. Você vai encontrar vários cadernos, cada um com
determinados assuntos: política, economia, fatos policiais, esportes, cultura,
espetáculos, etc.
Vai encontrar também seções de cartas, informações de utilidade pública,
divertimentos. Sem falar nos anúncios, que podem ser publicitários (as propagandas) ou
classificados.
Um jornal traz informações sobre tudo o que acontece no mundo e na sua cidade,
no dia daquela edição.
Notícia de jornal
da Sucursal de Brasília
Depois de ter reajustado em 66% o valor pago pelo parto normal, o Ministério da
Saúde lança nova ofensiva para tentar reduzir o número de partos por cesariana no
Brasil.
A partir do segundo semestre, todas as mulheres cujos partos tenham sido
realizados em hospitais da rede SUS (Sistema Único de Saúde) receberão em casa
correspondência do ministério detalhando o tipo de procedimento a que foram
submetidas.
O objetivo é evitar que os hospitais façam partos normais, mas cobrem como se
fossem cesariana, que custam mais caro.
Como as gestantes vão receber em casa a descrição do tipo de atendimento a que
foram submetidas, poderão denunciar a irregularidade caso tenha havido fraude.
11
Se a experiência der certo, o Ministério da Saúde vai expandir esse
procedimento para todas as internações hospitalares realizadas em hospitais
do SUS.
Folha de São Paulo, 10 de março de 1999.
O texto é uma notícia de jornal. Toda notícia tem como objetivo principal
informar o leitor sobre um fato verdadeiro, ocorrido em determinado lugar, num
determinado dia.
2- Onde aconteceu?
II- Recorte e cole em uma folha de seu caderno uma manchete de jornal.
12
TEXTO INSTRUCIONAL
INSTRUÇÕES
Cuidados gerais com a fita Receita de brigadeiro
de vídeo Ingredientes:
1. Não toque na superfície da fita 1 lata de leite condensado
magnética. 4 colheres de sopa de chocolate em pó
2. Não deixe a fita perto de campos 1 colher de sopa (cheia) de manteiga
magnéticos fortes (como aparelhos
de TV, caixas acústicas, etc.).
3. Não tente desmontar a fita ou consertar Modo de fazer:
eventuais danos.
Misture todos os ingredientes numa
4. Não bobine e rebobine sucessivamente a
fita sem fazer a reprodução, o que pode panela e ponha para ferver, em fogo brando. O
acarretar afrouxamento ou outro tipo de ideal é mexer sempre, com uma colher de pau.
dano. Deixe ferver até ele começar a desgrudar do
5. Evite oscilações bruscas ou choques. fundo da panela.
6. Para evitar o apagamento acidental de Quando estiver no ponto, despeje em
uma gravação, quebre a lingueta de uma vasilha rasa, para esfriar.
proteção no dorso da fita. Para gravar Depois de frio, enrole os brigadeiros.
novamente, cubra o buraco com fita Para facilitar, passe um pouco de manteiga na
adesiva. mão. Por fim, passe no chocolate granulado.
13
Vamos ler um TEXTO HUMORÍSTICO ?
14
Qual a intenção de um TEXTO PUBLICITÁRIO ?
15
Numa publicidade, podemos encontrar os seguintes elementos:
ilustração, texto, slogan e logotipo (uma frase breve e atraente, chamando
atenção para as qualidades que se quer destacar, por exemplo “Arapuã
ligadona em você”).
Normalmente aparece um outro elemento: o logotipo que representa o
anunciante do produto.
Veja estes quatro elementos na publicidade abaixo:
texto
16
1- Crie um slogan para este produto:
17
APRENDA MAIS
Ouve / houve
1
2
3
4
5
6
7
18
1- vasilha onde se serve café
2- líquido que serve para lavar os cabelos
3- medicamento para tosse
4- jogo sobre um tabuleiro de 64 casas
5- bisbilhoteiro, importuno
6- indígenas do Brasil central
7- designação das rochas metamórficas
de textura folheada como a ardósia
A estranha passageira
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O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens
para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os
olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:
Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só pra ela?
Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto
é, em caso de necessidade, saía-se por ela.
Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término
do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir jornais, revistas
ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.
Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para
ficar do lado da janela pra ver a paisagem) e gritou:
Puxa vida!!!
Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou pra janela e disse:
Olha lá embaixo.
Eu olhei. E ela acrescentou: Como nós estamos voando alto, moço. Olha só . .
. o pessoal lá embaixo até parece formiga.
Suspirei e lasquei:
Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou vôo.
20
Gabarito
p. 05
1) texto em verso, chamado poema.
2) composto de versos e estrofes.
p. 06
1) texto em prosa
2) é escrito em linhas contínuas
pp. 08 e 09
Resposta pessoal
p. 12
I- Resposta pessoal
II- Resposta pessoal
p. 17
1- Resposta pessoal
2- Resposta pessoal
p. 18
I- 1) ouve
2) houve
3) ouve
4) ouve
p. 19
II- 1) xícara
2) xampu
3) xarope
4) xadrez
5) xereta
6) Xavantes
7) xisto
p. 21
Resposta pessoal
21
Apresentação
aluno.
22
Legenda
23
Comunicar- preciso!
Comunicar- se é preciso!
Não conseguiu?
É claro que não!
Você não conhece o que representam os símbolos usados. Se,
entretanto, para cada um dos símbolos apresentássemos uma letra
correspondente, por exemplo:
Veja: = O
= V
= E
= C
= ACENTO CIRCUNFLEXO
24
Você sabe o que é Código ?
Toda vez que precisamos nos comunicar, utilizamos um código que pode
ser:
b) não verbal: quando não usamos a palavra, como num trecho de partitura
musical.
Esses sinais podem ser representados por uma cor, um som, um gesto e
pela palavra falada ou escrita.
25
Identifique o tipo de linguagem utilizada em cada uma das mensagens:
verbal, não-verbal ou as duas ao mesmo tempo.
26
A cada dia, aumentam as mensagens compostas por imagens,
substituindo ou completando as mensagens verbais.
EXERCÍCIOS
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C) D)
Você sabe que os brasileiros falam a língua portuguesa. Mas você sabe
o que é língua?
As três frases acima utilizam a palavra escrita, que pode ser falada. Pessoas
diferentes usam línguas diferentes, de acordo com a sua nacionalidade.
Nós, brasileiros, usamos uma linguagem que é a língua portuguesa:
“Esta é uma borboleta”;
- os franceses, a língua francesa: “C’est un papillon”;
- os ingleses, a língua inglesa: “This is a butterfly “.
Então:
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Língua falada e língua escrita
Oxente,
Aí, guri, tu que cabra
promete voltá porreta!
logo?
Ô, meu, que
dez essa praia!
Um nível de fala não é melhor que o outro. Você usará o que for mais
adequado a cada situação.
Observe os textos:
Texto 1
30
Texto 2
Observe como cada apaixonado demonstra seu amor nos textos a seguir:
31
Os níveis de linguagem podem ser resumidos em:
32
1) O que a professora quis dizer com “Você precisa melhorar no português”?
6) SAMBA DO ARNESTO
33
Nóis num semu tatu
Exemplo:
Manhê!
Estou morta
de fome!
34
O que marca a pergunta na fala é a entonação (mudança no tom de voz).
Como você falaria a frase:
Boa noite, nas situações:
• bravo
• amoroso
• indiferente
35
Os dois pontos ( : ) são usados para indicar uma enumeração,
explicação ou introduzir a fala de alguém, nos diálogos.
Ela me perguntou:
Como vai?
Exemplos:
Exemplos:
Todos os alunos trouxeram caderno, lápis, borracha, régua e apontador.
36
O ponto e vírgula ( ; ) é usado para separar elementos acompanhados
de uma explicação, ou em frases longas que necessitam de pausas maiores
que a vírgula.
Exemplo:
Os livros são: Cazuza, de Viriato Correa; Mar Morto, de Jorge Amado;
Menino de Engenho, de José Lins do Rego.
Exemplos:
Moro na rua . . .
Sinais de pontuação
37
TEXTO
CONVERSINHA MINEIRA
38
(29) Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.
(30) Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que é
outro.
Nessa mexida. . .
(31) E o prefeito?
(32) Que é que tem o prefeito?
(33) Que tal é o prefeito daqui?
(34) O prefeito? É tal qual eles falam dele.
(35) Que é que falam dele?
(36) Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é prefeito.
(37) Você, certamente, já tem candidato.
(38) Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
(39) Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede,
que história é essa?
(40) Aonde, ali? Ué, gente: penduraram isso aí. . .
Atenção:
Você deverá, agora, ler o texto em voz alta, observando com bastante
atenção as palavras do vocabulário. Depois faça os exercícios a seguir.
39
b) o dono do bar e o freguês
c) o leiteiro e o freguês
2- Na fala: “Quando o leiteiro vem.” (18), o ponto final foi usado para:
a) travessão;
b) aspas.
40
Como morreu em seguida, não teve tempo de pontuar. Para quem ficará
a riqueza? Dependendo da pontuação, a riqueza ficará ou para a irmã, ou para
o sobrinho, ou para o mordomo. Copie a frase, fazendo diferentes pontuações,
de modo que a herança fique para a irmã do morto, depois para o sobrinho e
depois para o mordomo.
1- para a irmã:
2- para o sobrinho:
3- para o mordomo:
41
“CHATEAR “ E “ENCHER”
(Campos, Paulo Mendes. Para gostar de ler. 3. ed. São Paulo, Ática, 1979. v. 3 – crônicas,
p. 35.)
42
2- Leia as várias definições de chato e depois escreva uma sua.
Gabarito
p. 05
a) não verbal
b) verbal
c) verbal e não-verbal
p. 07
- mão dupla
- proibido fumar
- área para natação
- área para futebol
p. 12
43
2) Que deveria pedir ajuda ao português.
3)
p. 13
4) Nível informal
5) Nível formal
6) Chico Bento não soube interpretar as mensagens.
6)
Ernesto nos convidou
Para um samba, ele mora no Brás
Nós fomos, não encontramos ninguém
Nós voltamos com muita raiva
Em uma outra vez, nós não vamos mais
Não somos tatu.
44
p. 21
8) 1) por hora
2) Por ora
3) por ora
4) por hora
5) por ora
p. 23
Resposta pessoal
45
Apresentação
Aluno
46
Legenda
47
Estudando: Carta - Bilhete - Internet
Querida Jane
Ando um pouco desnorteada para escolher meus discos. Gostaria que você me
indicasse alguns realmente bons.
Faça uma lista dos livros também.
Continuo apaixonada pelo Biquinha, mas, para ser honesta, há alguma coisa
dentro de mim pelo Gordo que ainda não morreu. Será que é porque o Gordo foi o meu
primeiro amor? Acho que não, acho que, sei lá, se uma pessoa fica se remoendo acaba
embrulhando as coisas.
O que é evidente é que o Gordo está totalmente maluco por mim e não pensa em
outra coisa a não ser em mim. Interessante isso.
Beijão da
Berê
Pasta de Redação
48
Normalmente uma carta apresenta as seguintes características:
Exemplo:
Querida Jane
Ando um pouco desnorteada para escolher meus discos. Gostaria que você me
indicasse alguns realmente bons.
Continuo apaixonada pelo Biquinha, mas, para ser honesta, há alguma coisa dentro de
mim pelo Gordo que ainda não morreu. Será que é porque o Gordo foi o meu primeiro
amor? Acho que não, acho que, sei lá, se uma pessoa fica se remoendo acaba
embrulhando as coisas.
O que é evidente é que o Gordo está totalmente maluco por mim e não pensa em outra
coisa a não ser em mim. Interessante isso.
Beijão da Berê
Pasta de Redação
49
Sargentin, Osvaldo 6ª série
S.P. Editora IBEP, Ano 1992.
Carta
Há muito tempo, sim, que não te escrevo. A falta que me fazes não é tanto
Ficaram velhas todas as notícias. À hora de dormir, quando dizias
Eu mesmo envelheci: Olha, em relevo, “Deus te abençoe”, e a noite abria em sonho.
Estes sinais em mim, não das carícias
50
Conheça carta comercial
Prezados Senhores
Tenho 17 anos, terminei o ano passado o curso de 1º grau e estou fazendo o 1º colegial.
Atenciosamente
__________________________
Maurício Barreto da Silva
51
1- Você já tinha lido uma carta comercial antes?
2- Que diferenças você nota entre essa carta comercial e a da Berê?
a) destinatário
b) assunto do 1º parágrafo
c) assunto do 2º parágrafo
d) assunto do 3º parágrafo
e) fecho
52
Na parte da frente do envelope devem ser escritos: o nome, o endereço
e o CEP (Código de Endereçamento Postal) do destinatário.
Veja:
53
Desenhe ou cole em seu caderno a frente e o verso de um envelope e
preencha-o.
O que é um Bilhete?
Bilhete
Um exemplo:
Pedro
Renato
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer
a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi
54
ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a
imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio
aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada.
Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte
de fraco, ah, senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam, eu
ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, com a última luz na
varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada – o
meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? As suas violetas, na janela, não
lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada.
Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os
outros: bocas raivosas mastigando. Venha pra casa, Senhora, por favor.
a- o pai que, após desentendimentos com o filho, pede-lhe que volte para casa;
ou
55
Internet
Parece que não se fala mais em outra coisa. É Internet pra cá, Internet
para lá. . . Mas o que isso vem a ser exatamente? Que é uma rede que liga
milhões de computadores no mundo inteiro, você já deve ter ouvido falar. Só
que isso não explica muita coisa. De onde surgiu? Para que serve? E, acima
de tudo, o que tem a ver com a gente?
A Internet surgiu no final dos anos 60, numa época em que todo o
mundo morria de medo de que a União Soviética e os Estados Unidos
começassem uma guerra nuclear. O governo norte-americano teve então uma
idéia: que tal criar um sistema de comunicação que nem uma bomba atômica
pudesse destruir? A solução foi desenvolver uma rede de computadores auto-
suficiente, quer dizer, que se mantém por conta própria.
(. . .)
A Internet foi crescendo cada vez mais, até atingir números espantosos:
em 120 países, 4,8 milhões de computadores e 35 mil redes podem ser
conectados por 50 milhões de pessoas!
(. . .)
O acesso a ela também tornou-se cada vez mais fácil: bastava um
modem (aparelho que liga o computador à linha telefônica), um programa
específico para esse fim e um canal de acesso, concedido por uma instituição,
governo ou universidade. Como uma teia de aranha gigantesca cobrindo o
planeta, a rede hoje se liga a tudo e a todos: de uma escola primária à NASA,
de um pesquisador a um estudante atrás de novidades em vídeo games.
Mas a Internet é importante porque democratizou o acesso às
informações, colocando o conhecimento à disposição de todos. Através de um
computador conectado à Internet você pode, por exemplo, “conversar” sobre
qualquer assunto com pessoas em qualquer ponto do planeta, consultar
cerca de duas mil bibliotecas pelo mundo afora, passear por dentro do Museu
do Louvre, na França (e até ver a Monalisa sorrindo no seu monitor), dar uma
olhada nas últimas fotos enviadas pelos satélites, e muito mais.
Revista Dr. Eco e Companhia. nº 0. São Paulo.
Paulus. 1995. (In: Miranda, Cláudia Linguagem
Viva Vol. 4. São Paulo: Ática, 1997.)
56
II- Emoções virtuais
internautas descobriram que podem usar mais do que letras e números. Eles
Explorando a pontuação
57
2- Transcreva uma outra frase do texto finalizada com ponto de interrogação.
A-B-C-D-E-F-G-H-I-J- K- L-M-
N-O-P-Q-R-S-T-U-V- W-X-Y- Z
58
Quando a primeira letra for a mesma, ordene as palavras observando a
segunda letra.
59
3- Coloque em ordem alfabética, observando a terceira letra.
A D F U O B G T K
E C A N J I C A R
A A R T A C A U P
E R E I N A D O Y
A N O T G R E Y T
E A G H A V A R T
D V B N D L D Z X
T A Z S A V O L K
D L I M A T Y U I
60
Para facilitar o trabalho de localização das palavras, o dicionário traz, no alto da
página, a primeira e a última palavra que aparecem em cada página. São as
palavras-chave.
61
Nem sempre o dicionário traz a palavra exatamente como ela aparece em
um texto. Veja:
No texto No dicionário
partimos partir
escrevendo escrever
comprava comprar
espertos esperto
espertas esperto
cafezinho café
- ameaçou
- emocionais
- recebiam
- canções
- deprimida
- corrêssemos
- garantindo
- cachorrinho
62
Leia atentamente o texto:
O elefante e as formigas
Tendo um elefante, ao passar pelas veredas da floresta, esmagado sem ver uma
fila de formigas, estas ficaram muito tristes, mandaram-lhe as mais argutas do
formigueiro em embaixada, para pedir-lhe que, quando andasse por aqueles lados,
prestasse um pouco de atenção aos seus passos, evitando matar bichos que lhe não
faziam o menor mal.
As formigas embaixadoras treparam a um tronco de árvore, a fim de falar ao
elefante; porém, quando ele viu o seu pequenino tamanho e a sua fraqueza, encheu-se
de desprezo e metendo a tromba num charco, aspirou a água, que sobre elas soprou
num jato, matando-as todas.
Todo o formigueiro ficou furioso com a morte das suas embaixadoras e declarou
guerra ao elefante, que recebeu essa notícia às gargalhadas.
Contudo, à noite, enquanto dormia, as formigas, em aluvião, vieram roer-lhe a
planta dos pés. Pela manhã, mal começou a andar, o elefante sentiu dores nas solas das
patas, não agüentou a aspereza do saibro e correu para uma lagoa.
As formigas tinham cavado túneis subterrâneos nas duas margens. Ao peso do
paquiderme, o terreno abateu e ele despejou-se da ribanceira nas águas fundas, onde
pereceu afogado.
E as formigas ajudaram a devorar-lhe o corpo imenso.
63
Palavras O que você acha O que diz o
Desconhecidas que significam dicionário
veredas
argutas
embaixadoras
charco
aluvião
saibro
paquiderme
Ortografia
S/Z
Você percebeu que esta frase serve para mostrar que temos, neste caso,
duas palavras homófonas (de mesmo som), mas de grafias e significados
diferentes.
64
Compare as frases seguintes:
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está
doente naquela casa cinzenta, quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto
que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E
então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar
a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados
de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente
louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma
ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa
história é mesmo muito engraçada!”
Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante
aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal
também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que
aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má-vontade,
tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo
sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro,
65
se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida
de estarem juntos.
Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história
chegasse – e tão fascinante, de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos
limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois
de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres
mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! eu
não gosto de prender ninguém!” E que assim todos tratassem melhor seus empregados,
seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha
história.
E que ela, aos poucos, se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil
maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um
japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua
pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um
chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história
assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje
para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com
certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que
ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por
acaso até nosso conhecimento; é divina”.
E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa
história”? – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de
um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que, por sinal, começara a
contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história . . .”
E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha
história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente,
que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta
de meu bairro.
Braga, Rubem
In: Para gostar de ler. vol. 3
São Paulo, Ática, 1995.
66
1- Quantos parágrafos existem no texto que você leu?
Gabarito
p. 05
1) Remetente – Berê
Destinatário – Jane
2) Pedido de sugestão para escolha de discos e livros. Comentário sobre
sua paixão.
3) 4 parágrafos
1º Ando um pouco. . .
2º Faça uma lista. . .
3º Continuo apaixonada. . .
4º O que é evidente. . .
p. 08
1) Resposta pessoal.
2) A carta de Berê é mais íntima, o tratamento é informal.
A carta comercial, por ser uma solicitação de emprego, é mais formal.
3) a) Organização Atlas S/A
b) Solicitação de uma vaga de Auxiliar de Departamento de Vendas
c) Informação sobre o seu grau de escolaridade
d) Pretensão de horário de trabalho
e) Despedida
p. 10
Desenho do envelope: resposta pessoal.
1) Resposta pessoal
p.11
2) a) Resposta pessoal b) Resposta pessoal
p. 14
1) A pergunta é feita para despertar o interesse sobre o assunto.
(“Internet”)
2) Resposta pessoal
67
3) Tornar a pergunta direta ao leitor.
4) . . . – quer dizer, que se mantém por conta própria.
5) Admiração. O crescimento rápido do número de usuários da Internet.
6) Choro: “ ) (dois pontos, aspas, parênteses)
Riso: - ) (dois pontos, travessão, parênteses)
p. 15
1) anos – dentes – finalidade – homem – lei – passou
p. 16
2) tarde – tempo – thintlim – tormento – tranqüilo – túmulo
3) falso – faminto – farinha – fase – fato – faxina – fazenda
4) bica – cadeado – canjica – carnaval – jangada – lima – reinado
5) a) maquiava-se - b) resposta pessoal
p. 18
ameaçar depressão
emocionar correr
receber garantir
canção cachorro
p. 20
Consulte seu dicionário ou dirija-se à biblioteca da escola.
p. 22
a) trás b) trás c) traz d) traz
p. 24
1) 06 parágrafos
2) Resposta pessoal
68
Apresentação
Aluno
69
Legenda
70
PARA ESCREVER CADA VEZ MELHOR
a- Introdução – (começo)
b- Desenvolvimento – (meio)
c- Conclusão – (fim)
4) PARÁGRAFO
5) CAPRICHO
6) OUTROS LEMBRETES
a) Observe a pontuação:
• ponto final ( . )
• ponto de interrogação ( ? )
• ponto de exclamação ( ! )
• reticências ( . . . )
Nunca deixe o final de uma frase sem pontuação;
71
b) consulte sempre o dicionário quando tiver alguma dúvida quanto à
escrita correta das palavras.
c) Quem será o seu leitor?
Observe se a linguagem atende seu objetivo e é adequada a seu leitor.
(O leitor pode ser você mesmo!!)
7) TÍTULO
Releia com atenção e analise se você registrou tudo o que gostaria de dizer
e da forma como gostaria.
72
Texto: Minha vida
Meu nome é José. Tenho doze anos, trabalho na roça. Moro num sítio, bem
afastado da cidade.
Acordo de madrugada, quando o sol ainda não saiu. Pego o caldeirão com o arroz
e, quando tem, um ovo frito. Ando bem uma hora com o pai até chegar onde está o
“gato” com o caminhão. De lá vamos pro campo cortar cana, até o sol sumir. Volto para
casa e jogo os ossos na cama.
Não gosto daqui, acho que nunca vamos melhorar de vida. Meu pai trabalhou a
vida inteira e até hoje minha mãe não tem nem um fogão decente. Tenho pena de meus
irmãos menores, que vivem aqui sem escola, sem divertimentos.
Infância de quem mora na roça é tudo igual. Às vezes, no final de semana, dá para
ir até o riozinho, nadar um pouco para refrescar. Quando o pai está disposto, até
pescamos. É bom comer uns peixes – nem que seja lambari – para variar a bóia. A
maior parte do tempo tenho que cuidar dos irmãos ou da criação. Não sobra tempo para
brincar.
Felicidade é quando chega o tempo das frutas. Aí é só trepar nas árvores e chupar
mangas, laranjas até cansar. A mãe também faz uma geléia divina. Ninguém resiste.
Queria tanto que as coisas fossem diferentes. Fico olhando todo mundo que corta
cana e acho que eles estão com uma cara de cansados. Todo mundo doente, sem dentes,
manchas no rosto, um jeito de quem precisa comer mais e melhor. Por que a gente tem
que trabalhar tanto para ganhar tão pouco? Às vezes tenho vontade de sumir daqui, ir
para a cidade grande, andar de automóvel, tomar banho de chuveiro. Sei lá, tanta coisa
que gostaria de conhecer.
O amor é o que segura a gente: o pai, a mãe, as crianças; se a gente não se
gostasse tanto, seria muito mais difícil sobreviver. Pena que às vezes não dá nem tempo
de contar um para o outro o quanto a gente se gosta.
Amigos não tenho muitos. Brinco com a molecada, mas acho que desde pequeno
meu pai tem sido meu melhor amigo.
Deus não olha para a gente aqui no sítio. Ele manda chuva, faz as sementes
crescerem, as galinhas botarem, a vaquinha dar o leite. Só que eu esperava bem mais,
muito mais Dele. Será que Ele ainda vai se lembrar de mim?
José de Oliveira
O texto que você leu é um exemplo para que você possa construir o seu.
73
Observe: Sílaba - Separação
2 sílabas ca – sa dissílabas
3 sílabas ár – vo – re trissílabas
74
EXERCÍCIOS
Observe:
sou- ga-
besse solina
soubes gaso-
se lina
gasoli-
na
Observe:
Separamos rr. sc, sç, ss, xc, pt, dv, gn, mas não separamos ch, lh, nh,
qu, gu,ns, bs.
75
Exemplos: terra – ter-ra dignidade – dig-ni-da-de
fascínio – fas-cí-nio abstenção – abs-ten-ção
cresça – cres-ça ritmo – rit-mo
passo – pas-so chapéu – cha-péu
excede – ex-ce-de milho – mi-lho
rapto – rap-to tinha – ti-nha
advogado – ad-vo-ga-do quero – que-ro
água – á-gua parabéns – pa-ra-béns
amassado exceção
piolho obstáculo
nasceram desça
apto digno
guerreiros guinchado
Vamos aprender a acentuação correta das palavras?
GA – RO – TA
GA TA
76
GA e TA são sílabas fracas, isto é, pronunciadas com menor
intensidade.
antepenúltima
fé
Palavra oxítona: ca
co
Palavra paroxítona: es la
ár
Palavra proparoxítona: vo re
77
Palavra PROPAROXÍTONA é aquela em que a sílaba TÔNICA é a
ANTEPENÚLTIMA.
EXERCÍCIOS
impossível qualquer
plástico informação
difíceis faróis
ônibus programa
78
DITONGO e HIATO
Exemplos de ditongo:
papai
pa - pai
azuis
a - zuis
quase
qua - se
Exemplos de hiato:
saúde
sa - ú - de
país
pa - ís
sadia
sa - di - a
79
Leia o texto:
Todas as vidas
1 Vive dentro de mim 3 Vive dentro de mim
uma cabocla velha a mulher cozinheira.
de mau-olhado, Pimenta e cebola.
acocorada ao pé do borralho, Quitute bem feito.
olhando pra o fogo. Panela de barro.
Benze quebranto Taipa de lenha.
Bota feitiço. . . Cozinha antiga
Ogum. Orixá. toda pretinha.
Macumba, terreiro. Bem cacheada de picumã.
Ogã, pai-de-santo. . . Pedra pontuda.
Cumbuco de coco.
2 Vive dentro de mim Pisando alho-sal.
a lavadeira do Rio Vermelho.
Seu cheiro gostoso.
d’água e sabão.
4 Vive dentro de mim
Rodilha de pano. a mulher do povo.
Trouxa de roupa, Bem proletária.
pedra de anil. Bem linguaruda,
Sua coroa verde de são-caetano. Desabusada, sem preconceitos.
De casaca-grossa,
de chinelinha,
E filharada.
80
EXERCÍCIOS
1) O texto de Cora Coralina é um poema que fala das vidas que vivem dentro
de uma pessoa. Você acha que isso é possível? Explique.
APRENDA MAIS
Siga o modelo:
(influi -- influí)
A opinião dele não influi nas minhas decisões. (influi – ditongo)
Ela diz que influí muito na educação do rapaz. ( influí – hiato)
a- (contribui - contribuí)
b- (distribui - distribuí)
81
c- (sai - saí)
d- (contrai - contraí)
1- Neste ano, como sempre, ______ outra infecção de pele.
2- Quando fica nervosa, ela _______ as sobrancelhas.
e- (atrai - atraí)
Comunicação
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que
você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um . . . um . . . como é mesmo
o nome?
“Posso ajudá-lo, cavalheiro?”
“Pode. Eu quero um daqueles, daqueles . . .”
“Pois não?”
“Um . . como é mesmo o nome?”
“Sim?”
“Pomba! Um . . Um . . . Que cabeça a minha. A palavra me escapou por
completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”
“Sim senhor.”
“O senhor vai dar risada quando souber.”
“Sim senhor.”
“Olha, é pontuda, certo?”
“O quê, cavalheiro?”
“Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim,
faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe,
entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um . . . Uma
espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a
82
pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda
que fecha. Entende?”
“Infelizmente, cavalheiro. . .”
“Ora, você sabe do que eu estou falando.”
“Estou me esforçando, mas . . .”
“Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?”
“Se o senhor diz, cavalheiro.”
“Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta.
Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu
quero.”
“Sim senhor. Pontudo numa ponta.”
“Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?”
“Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez.
Quem sabe o senhor desenha para nós?”
“Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma
negação em desenho.”
“Sinto muito.”
“Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não
sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome
desse raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com números.
Tenho algum problema com os números mais complicados, claro. O oito, por exemplo.
Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está
pensando.”
“Eu não estou pensando nada, cavalheiro.”
“Chame o gerente.”
“Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo.
Essa coisa que o senhor quer, é feito do quê?”
“É de, sei lá. De metal.”
“Muito bem. De metal. Ela se move?”
“Bem . . . É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim,
assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.”
“Tem mais de uma peça? Já vem montado?”
“É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.”
“Francamente. . .”
“Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem
vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa.”
“Ah, tem clique, É elétrico.”
“Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.”
“Já sei!”
“Ótimo!”
83
“O senhor quer uma antena externa de televisão.”
“Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo. . .”
“Tentemos por outro lado. Para o que serve?”
“Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia
a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma
coisa.”
“Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um
gigantesco alfinete de segurança e . . .”
“Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!”
“Mas o jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!”
“É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um . . . um . . Como é mesmo o nome?”
Por que você acha que o autor deu o título de “Comunicação” a esse
texto?
Gabarito
p. 05
1) Resposta pessoal. 2) Resposta pessoal.
p. 06
3 a 11 – Resposta pessoal.
p. 07
1) a- polissílaba - quatro
b- monossílaba – uma
c- dissílaba - duas
d- trissílaba - três
p. 08
Observe os exemplos possíveis no início da p. 08.
84
2) a – mas – sa – do ex – ce – ção
pi – o – lho obs – tá – cu – lo
nas – ce – ram des – ça
ap – to dig – no
guer – rei – ros guin – cha – do
p. 11
1) im – pos – sí – vel – polissílaba = paroxítona
plás – ti – co = trissílaba – proparoxítona
di – fí – ceis = trissílaba – paroxítona
ô – ni – bus = trissílaba – proparoxítona
qual – quer = dissílaba – oxítona
in – for – ma – ção = polissílaba – oxítona
fa – róis = dissílaba – oxítona
pro – gra – ma = trissílaba – paroxítona
2) ótimo
3) teste – empresa - inaugurando
4) Japão – opinião - jacaré
p. 15
1) Resposta pessoal
2) casmurra, trabalhadeira, madrugadeira, analfabeta, parideira, criadeira
p. 16
a) 1- contribui
2- contribuí
b) 1- distribuí
2- distribui
c) 1- sai
2- saí
d) 1- contraí
2- contrai
e) 1- atraí
2- atrai
p. 19
Resposta pessoal
85
Apresentação
Aluno
86
Legenda
87
No dia que o gato falou
Era uma vez uma dama gentil e senil que tinha um gato siamês. Gato
siamês! Gato de raça, de bom-tom, de filiação, de ânimo cristão. Lindo gato,
gato terno, amigo, pertencente a uma classe quase extinta de antigos deuses
egípcios. Este gato só faltava falar. Manso e inteligente, seu olhar era humano.
Mas falar não falava. E sua dona, triste, todo dia passava uma ou duas horas
repetindo sílabas e palavras para ele, na esperança de que um dia a
inteligência que via em seu olhar explodisse em sons compreensivos e claros.
Mas nada!
A dama gentil e senil era, naturalmente, incapaz de compreender o
fenômeno. Tanto mais que ali mesmo,`a sua frente, preso a um poleiro de
ferro, estava um outro ser, também animal, inferior até ao gato, pois era
somente uma pobre ave, mas que falava! Falava mesmo muito mais do que
devia. Um papagaio que falava pelas tripas do Judas. Curiosa natureza,
pensava a mulher, que fazia um gato quase humano, sem fala, e um papagaio
cretino mas parlapatão. E quanto mais meditava mais tempo gastava com o
gato no colo, tentando métodos, repetindo sílabas, redobrando cuidados para
ver se conseguia que seu miado virasse fala.
Exatamente no dia 16 de maio de 1958 foi que teve a idéia genial.
Quando a idéia iluminou seu cérebro, veio acompanhada da crítica, autocrítica:
“Mas, como não me ocorreu isso antes?” perguntou ela para si própria, muito
gentil e senil como sempre, mas agora também autopunitiva. “Como não me
ocorreu isso antes?” O papagaio viu no brilho do olhar da dona o seu (dele)
terrível destino e tentou escapar. Mas estava preso. Foi morto, depenado e
cozinhado em menos de uma hora. Pois o raciocínio da mulher era lógico e
científico: se desse ao gato o papagaio como alimentação, não era evidente
que o gato começaria a falar? Era? Não era? Veria. O gato, a princípio, não
quis comer o companheiro. Temendo ver fracassado o seu intuito, a dama
gentil e senil procurou forçá-lo. Não conseguindo que o gato comesse o
papagaio, bateu-lhe mesmo – horror! – pela primeira vez. Mas o gato se
recusou. Duas horas depois, porém, vencido pela fome, aproximou-se do prato
e engoliu o papagaio todo. Imediatamente subiu-lhe uma ânsia do estômago,
ele olhou para a dona e, enquanto esta chorava de alegria, começou a gritar
(num tom meio corrupaco, meio miau-miau-miau, mas perfeitamente
compreensível):
88
Madame, foge pelo amor de Deus! Foge, madame, que o prédio vai
cair! Corre, madame, que o prédio vai cair!
A mulher, tremendo de emoção e alegria, chorando e rindo, pôs-se a
gritar por sua vez:
Vejam, vejam, meu gatinho fala! Milagre! Milagre! Fala o meu gatinho!
Mas o gato, fugindo ao seu abraço, saltou para a janela e gritou de novo:
Foge, madame, que o prédio vai cair! Madame, foge! e pulou para
a rua.
Nesse momento, com um estrondo monstruoso, o prédio inteiro veio
abaixo sepultando a dama gentil e senil em meio aos seus escombros. O gato,
escondido melancolicamente num terreno baldio, ficou vendo o tumulto diante
do desastre e comentou apenas, com um gato mais pobre que passava:
Veja só que cretina. Passou a vida inteira para fazer eu falar e, no momento em
que falei, não me prestou a mínima atenção.
MORAL: O MAL DO ARTISTA É NÃO ACREDITAR NA PRÓPRIA
CRIAÇÃO.
Fernandes, Millôr.
In: Fábulas Fabulosas, São Paulo.
Círculo do Livro, 1976.
“No dia que o gato falou” é um texto em prosa, uma narrativa, isto é,
alguém conta um fato real ou imaginário. Toda narrativa tem vários elementos.
Um deles é o enredo.
EXERCÍCIOS
89
2) Numere os fatos de acordo com a seqüência do enredo:
EXERCÍCIOS
90
Pontuação
1) O 1º parágrafo do texto “No dia que o gato falou” termina com um ponto de
exclamação: “Mas nada!”
a- O que ele indica: decepção ou entusiasmo?
Quando o gato começa a falar, há também ponto de exclamação: “Madame,
foge pelo amor de Deus!”
b- O que ele indica: uma súplica (pedido) ou uma alegria?
( ) interrupção do pensamento
( ) hesitação
Os gatos que vivem próximos uns dos outros formam uma comunidade de gatos.
Numa cidade, por exemplo, uma comunidade de gatos é formada pelos gatos que vivem
em vários quarteirões.
91
Os machos andam por toda a região: visitam as casas onde não há cães, andam
pelas calçadas, atravessam ruas. As fêmeas quase não saem da casa. Quando saem, não
vão muito longe.
Cada macho é dono de um pedaço dessa região. Esse é o seu território. Quanto
mais forte e valente ele é, maior é o seu território; o macho esguicha urina em vários
lugares: cercas, muros, troncos de árvores, etc.
Quando um gato invade o território de outro gato, pode ou não haver briga. Se o
gato que é dono do território quiser defender sua área, eles certamente brigarão.
Os gatos não brigam para conquistar uma fêmea. Às vezes, vários gatos ficam
calmamente descansando perto de uma fêmea no cio. O mais forte é o primeiro a cruzar
com a fêmea. Os outros esperam sua vez.
Os gatos não miam sempre do mesmo jeito. Há miados para chamar as fêmeas,
miados para pedir comida, miados para avisar que estão bravos.
Quando estão contentes, os gatos ronronam. Quando eles estão zangados, mexem
a cauda de um lado para outro. Quando estão furiosos, os pêlos ficam arrepiados.
Os gatos são carinhosos. Mas eles só aceitam carinhos e fazem agrados quando
eles mesmos querem e não quando o dono quer.
Foi observando a vida dos gatos que descobrimos como eles são.
Observar a vida dos animais é o trabalho de muitas pessoas que estudam a
natureza. Esses cientistas são chamados etólogos. Etologia é o estudo do
comportamento.
Há etólogos que estudam a vida das abelhas. Outros estudam o comportamento
dos leões. Há um etólogo que viveu dois anos em uma cabana na floresta para ver de
perto a vida dos gorilas. Os etólogos admiram e respeitam os animais.
Você notou que assim como o texto “No dia que o gato falou”, este
também fala de gato?
Porém, a finalidade deles é diferente. O primeiro tem como finalidade
mexer com a imaginação do leitor, enquanto o segundo quer informar.
O primeiro apresenta muitas palavras que dão qualidade a outras.
92
Observe algumas delas sublinhadas nos exemplos abaixo:
PRODUÇÃO DE TEXTO
93
estava ligada e zunia como um barbeador. Abriu uma torneira do banheiro para
lavar o sono do rosto. Talvez aquilo tudo fosse só o resto de um pesadelo. Pela
torneira jorrou café instantâneo.
Exemplo: óculos
máximo
espetáculo
EXERCÍCIOS
94
cardiaco criminalidade horoscopo democratico
pessimismo reporteres proximo economico
politica computador pouquissimo liberdade
republica magnifico historico eletronico
miope dolares entrevista independente
programa Africa indigena problematico
a) A, - AS
b) E, - ES
c) O, - OS
d) EM - ENS
95
Acentuam-
Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em
A(s), - E(s), - O(s).
Exemplos: já dê só
lá é dó
más vê pó
ás pés sós
doce, livro, cipo, calo, vidro, lata, guarana, batata, consciente, passo, pisada,
fregues, pipoca, criança, pele, paje, xango, ate, beleza, mocidade, domino,
Parana, marques, dia, borracha, satanas.
APRENDA MAIS
MAL e MAU
96
MAL
MAU
Importante:
EXERCÍCIOS
97
b- Você ouviu ______.
Um apólogo
98
Também os batedores vão adiante do imperador.
Você é imperador?
Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo
adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que
prendo, ligo, ajunto . . .
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse
que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não
andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha,
enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo
pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os
galgos de Diana para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta
distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha
a eles, furando abaixo e acima . . .
A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo
enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir
palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi
andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-
plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte;
continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o
baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-
se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E
enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava
daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha,
perguntou-lhe:
Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo
parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas,
enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das
mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não
menor experiência, murmurou à pobre agulha: Anda, aprende, tola. Cansas-te em
abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de
costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a
cabeça: Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
Assis, Machado de
In: Para gostar de ler.
Vol. 9. São Paulo, Ática, 1988.
99
Você prefere fazer o papel da linha ou da agulha? Por quê?
Gabarito
p. 05
1) Consulte seu dicionário ou dirija-se à biblioteca da escola.
2) (3)
(2)
(6)
(1)
(4)
(5)
p. 06
1) Tempo: 16 de maio de 1958. A senhora gentil e senil teve a idéia de
dar ao gato o papagaio como alimentação para que ele passasse a falar.
2) Em um prédio.
3) Uma dama gentil e senil, que passava os dias tentando fazer com que
o gato falasse.
p. 06
Pontuação
1) a- decepção b- súplica
2) Procure no texto.
3) Para explicar.
p. 07
4) “Mas, como não me ocorreu isso antes?”
É usado para destacar a fala da personagem no texto.
5) (x) interrupção de pensamento.
p. 09
1) gato terno, amigo, olhar humano, idéia genial.
2) Há poucas palavras que dão qualidade a outras, no texto “O
comportamento dos gatos”, por se tratar de um texto informativo, com tema
científico. O texto “O dia que o gato falou” apresenta muitas qualidades por ser
um texto narrativo.
100
3) O primeiro tem a finalidade de mexer com a imaginação do leitor,
sendo uma história divertida. Já o segundo texto tem a intenção de informar o
leitor sobre o comportamento dos gatos.
p. 09
Agora você escreve.
Resposta pessoal.
p. 11
1) próximos – árvores - etólogos
2) cardíaco – política – república – míope – repórteres – magnífico –
dólares – África – horóscopo – próximo – pouquíssimo – histórico – indígena –
democrático – econômico – eletrônico - problemático
p. 12
1) você - avó (avô) – atrás – através - após – lilás – boné – Pelé – até
aliás – invés – matinê – pajé – chaminé - ipê
2) cipó – guaraná - freguês – pajé – xangô – até - dominó – Paraná –
marquês - satanás
p. 14
a) mau b) mal c) mal d) mal
e) mau f) mal g) mau h) mau
p. 17
Resposta pessoal
101
Bibliografia
102
GARCIA, Othon M. - Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1975.
GONÇALVES, Maria Silvia e RIOS, Rosana - Português Em Outras Palavras.
2ª ed. Ed. Scipione, 1997.
GRANATIC, Branca - Técnicas básicas de redação. 4ª ed. São Paulo:
Scipione, 1997.
INFANTE, Ulisses - Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São
Paulo: Scipione, 1998.
JORNAIS: O Estado de São Paulo, Cruzeiro do Sul, Folha de São Paulo, Diário
de Sorocaba.
KLEIMAN, Angela - Texto e leitor. 4ª ed. Campinas, SP: Pontes, 1995.
LUFT, Celso Pedro e CORREA, Maria Helena - A Palavra é Sua. 3ª ed. São
Paulo: Ed. Scipione, 1997.
MAIA, João D. - Literatura: Textos e técnicas. São Paulo: Ática, 1996.
MIRANDA, Claudia e RODRIGUES, Maria Luiza Delage - Linguagem viva. 3ª
ed. São Paulo: Ática, 1997.
NICOLA, José De e INFANTE, Ulisses - Palavras e Idéias. São Paulo:
Scipione, 1995.
PERINI, Mario A. - Por uma nova gramática. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1989.
PROENÇA, Graça e HORTA, Regina - A Palavra É Português. 3ª ed. Ed. Ática,
1997.
REVISTAS: Veja, Isto É, Manequim, Nova Escola, Cláudia.
SARGENTIM, Hermínio G. - Atividades de Comunicação em Língua
Portuguesa. São Paulo: IBEP.
SILVA, Antonio de Siqueira e BERTOLIN, Rafael - A Construção da
Linguagem. São Paulo: IBEP.
SOARES, Magda - Português Através de Textos. 3ª ed. São Paulo: Ed.
Moderna, 1993.
TRAVAGLIA, Luiz C. - Gramática e interação: uma proposta para o ensino de
gramática no 1º e 2º graus. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1997.
TEATRO DA JUVENTUDE – Governo do Estado de São Paulo/ Secretaria da
Cultura. Ano 2 – Número 14 – Outubro/1997.
TESOTO, Lídio - Novo Texto e Contexto. São Paulo: Ed. do Brasil, 1994.
TUFANO, Douglas - Curso Moderno de Língua Portuguesa. 2ª ed. reformulada.
São Paulo: Moderna, 1991.
103
Equipe de Português
• Antonia Gilmara Biazotto de Souza Rodrigues
• Aparecida Ferreira Ladeira
• Edna Gouvêa
• Maria Alice Pacos
Coordenação
Cheila Fernanda Rodrigues
Supervisão
Terezinha Hashimoto Bertin
Direção
Rita de Cássia Fraga Costa
Capa
Criação: Lopes e Vilela
Observação Importante
Este material foi elaborado pelos professores de
Português/ Sorocaba, para uso exclusivo de CEES.
É proibida a sua comercialização.
Observação
Estes Módulos foram feitos com base na nova
L D B, Parâmetros Curriculares, Proposta CENP.
104