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O NOVO CÓDIGO COMERCIAL

NOTA INTRODUTÓRIA
No âmbito do processo de reforma legal levado a cabo pelo Governo, há que destacar a
autorização legislativa que lhe foi dada, para a introdução de alterações ao Código
Comercial, de ora em diante abreviadamente designado por (o “CC”)), conforme resulta do
artigo 1 da Lei nº 10/2005, de 23 de Dezembro, recentemente publicada. Assim, o Governo,
dentro de 180 dias, contados da publicação daquele instrumento legal, terá de fazer uso
daquela autorização para tal fim.

O CC data de 28 de Junho de 1888, e já perfaz assim sensivelmente 118 anos, pelo que a
sua aplicabilidade se tem mostrado bastante desajustada ao actual contexto socio-
económico, onde cada vez mais se impõem mecanismos e procedimentos modernos,
simples, céleres, práticos e eficazes.

Por ser um instrumento de vital importância, e em particular para os agentes económicos,


iremos aqui, fazer uma breve apreciação das matérias por nós seleccionadas, que julgamos
importantes e por serem inovadoras, para a presente edição (não obstante, ainda não ter
sido formalmente publicado este Novo Código Comercial, de ora em diante (o “NCC”).

O NCC acha-se organizado em quatro livros, designadamente:


Livro Primeiro: Exercício da Empresa Comercial.
Livro Segundo: Sociedades Comerciais.
Livro Terceiro: Contratos e Obrigações Mercantis.
Livro Quarto: Títulos de Credito.

Nesta edição, reservamos apenas à apreciação dos livros primeiro e segundo, ficando as
restantes matérias a ser oportunamente vistas, sem prejuízo de, daquelas que aqui forem
apreciadas serem depois tratadas com mais detalhe.

O livro primeiro regula as matérias respeitantes a capacidade empresarial, empresários e


suas obrigações, os lugares destinados ao comércio, e o estabelecimento comercial.

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Enquanto que, o segundo, trata em particular sobre as sociedades comerciais, desde os
tipos societários previstos na lei, direitos e obrigações dos sócios, órgãos das sociedades,
responsabilidades dos titulares dos órgãos sociais, alterações ao contrato de sociedade, até
as vicissitudes da sociedade.
Feitas estas breves considerações preliminares, importa agora conhecer as matérias que
preparamos para a presente edição.

LIVRO PRIMEIRO DO NCC: EXERCÍCIO DA EMPRESA COMERCIAL


Relativamente ao livro primeiro, destacámos as seguintes matérias:
• Foi introduzida a figura de “pequenos empresários”. A sua qualificação efectuar-se-á
com base em critérios fixados por decreto (artigo 17 do NCC). Atendendo a
particularidade desta nova categoria de empresários, o legislador dispensou-o no
todo ou em parte das obrigações que impôs aos restantes empresários comerciais
(v.g. relativamente a alguns dos livros obrigatórios).
• A firma deve, obrigatoriamente, ser redigida em língua oficial (artigo 21, nº 1 do
NCC). A firma é o nome comercial que o empresário adopta na sua lide, e com ele
deve assinar os documentos.
• Contudo, o legislador admitiu, algumas situações em que se possa usar de palavras
que não pertençam a língua oficial, nomeadamente: a) entrem na composição de
firmas já registadas; b) correspondam a vocábulos comuns sem tradução adequada
na língua oficial ou de uso generalizado; c) correspondam total ou parcialmente a
nomes ou firmas dos sócios; d) constituam marca cujo uso seja legítimo; e) visem
uma maior facilidade de penetração no mercado a que se dirijam as actividades
exercidas ou a exercer (artigo 21, nº 2 do NCC).
• A admissibilidade de firmas registadas fora do país está sujeita à prova desse registo
no local de origem e a insusceptibilidade de confusão com firmas já registadas em
Moçambique (artigo 23 do NCC).
• Passamos a ter a seguinte tipologia de firmas: a) firma do pequeno empresário; b)
firma do empresário comercial, pessoa singular; c) firma das sociedades em nome
colectivo; d) firma das sociedades em comandita e as sociedades em comandita por
acções; e) firma da sociedade de capital e indústria; f) firma das sociedades por
quotas; g) firma da sociedade unipessoal limitada; e h) firma das sociedades
anónimas. Iremos de seguida referir as firmas que merecem algum destaque, por
serem novas e a última, por ter sido actualizada.
• À firma do pequeno empresário, é obrigatório o aditamento da expressão “Pequeno
Empresário” ou, abreviadamente, “PE” (artigo 27 do NCC).
• A firma do empresário comercial, pessoa singular, pode conter o aditamento
“Empresário Individual” ou, abreviadamente, “EI” (artigo 28 do NCC).

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• A firma das sociedades de capital e de indústria deve conter, o aditamento
“Sociedade de Capital e Indústria”, ou abreviadamente, “SCI” (artigo 31 do NCC).
• A firma das sociedades por quotas unipessoais deve conter o aditamento “Sociedade
Unipessoal Limitada” ou, abreviadamente, “Sociedade Unipessoal, Lda” (artigo 33 do
NCC).
• A firma das sociedades anónimas deve conter o aditamento “Sociedade Anónima”,
ou, abreviadamente, “SA” (artigo 34, nº 1 do NCC). Deixa-se assim de usar a
expressão “Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada” ou “S.A.R.L.”.
• Relativamente aos livros obrigatórios (livros de diário, de inventários e balanços, e
actas), podem ser substituídos por fichas, procedimentos contabilísticos ou outros
que possibilitem a utilização de novas técnicas de escrituração nos termos que forem
legalmente estabelecidos (artigo 43, nº 3 do NCC).
• Os livros obrigatórios, fichas e instrumentos utilizados na escrituração devem ser
submetidos à legalização na entidade competente para o registo comercial (artigo
44, nº 1 do NCC). É de destacar este novo procedimento que nos parece mais
ajustado do que o anterior, que sujeitava a legalização dos livros junto dos tribunais
(artigo 32º do CC).
• A escrituração mercantil é executada em idioma e moeda oficiais (artigo 49, nº 1).
Portanto, a língua portuguesa e o metical (artigos 10 e 300, nº 1, ambos da
Constituição da República de Moçambique). Fica assim resolvida a debatida questão
da utilização de outra língua conjuntamente com a oficial na transcrição das actas no
mesmo livro.
• Os empresários comerciais podem proceder à microfilmagem dos documentos de
suporte da sua escrituração mercantil. Esta microfilmagem substitui para todos os
efeitos o original (artigo 50, nºs 1 e 2 do NCC). É de louvar esta iniciativa do
legislador que se harmoniza com as disposições da legislação fiscal, que permitem
que os documentos de suporte dos livros e registo contabilísticos possam ser
substituídos por microfilmes (artigo 108, nº7 do Código do IRPC e o artigo 104, nº 2
do Código do IRPS).
• As fotocópias e ampliações obtidas a partir de microfilme têm a força probatória do
original, em juízo ou fora dele, desde que contenham a assinatura do responsável
pela microfilmagem devidamente autenticada (artigo 51 do NCC).
• Foi reservado uma parte especial do NCC para tratar da figura do “estabelecimento
comercial”, que passa a ter mais detalhe. Quanto a forma do contrato, o instrumento
que tenha como objecto a negociação do estabelecimento comercial deve ser
formalizado por escrito (artigo 73, nº 1 do NCC).
• Tratando-se de contrato que envolva transferência do estabelecimento comercial
integrado por bem imóvel, deve ser feito por escritura pública sob pena de nulidade
do acto (artigo 73, nº 3 do NCC).

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• O prazo de locação do estabelecimento comercial é de cinco anos, se outro não for
convencionado pelas partes (artigo 74 do NCC).

LIVRO SEGUNDO DO NCC: SOCIEDADES COMERCIAIS


Relativamente ao livro segundo, destacámos as seguintes matérias:
• São previstos os seguintes tipos de sociedade: a) sociedade em nome colectivo; b)
sociedade de capital e indústria; c) sociedade em comandita; d) sociedade por
quotas; e e) sociedades anónimas (artigo 82, nº 1 do NCC). A inovação aqui,
consiste na introdução da sociedade de capital e industria, que caracteriza-se: a) por
possuir sócios que contribuem para a formação do capital com dinheiro, créditos ou
outros bens materiais e que limitam a sua responsabilidade ao valor da contribuição
com que subscreveram para o capital social; b) por possuir sócios que não
contribuem para o mesmo capital, mas apenas ingressam na sociedade com o seu
trabalho, e que estão isentos de qualquer responsabilidade pelas dívidas sociais
(artigo 278, nº 1 do NCC).
• O contrato das sociedades pode ser celebrado por documento escrito e assinado por
todos os sócios, com assinatura reconhecida presencialmente, devendo ser
celebrado por escritura pública, caso em que entrem bens imóveis (artigo 90, nº 1 do
NCC). Esta nova medida de reduzir a formalidade de alguns actos também nos
parece oportuna.
• O número mínimo de sócios numa sociedade comercial é de dois, salvo quando a lei
exija número superior ou permita que a sociedade seja constituída por um só sócio
(artigo 91, nº 1do NCC).
• Os administradores, bem como o advogado que emitam declaração de que, tendo
examinado todo o processo constitutivo da sociedade, verificarem não existir
qualquer irregularidade no mesmo, respondem solidariamente para com a sociedade
pela sua falsidade, inexactidão ou deficiência, sem prejuízo da responsabilidade
penal que ao facto caiba (artigo 102, nº 1 do NCC).
• O valor nominal das participações de capital, realizadas em dinheiro ou em espécie,
deve ser múltiplo de cinquenta mil meticais (artigo 112, nº 1 do NCC).
• Os bens com que devam ser realizadas em espécie as participações de capital
devem ser objecto de identificação, descrição e avaliação por meio de relatório a
elaborar por auditor ou sociedade de auditor de contas, que será apensado ao acto
constitutivo (artigo 113, nº 1 do NCC).
• O relatório deve ser elaborado em data não anterior em mais de sessenta dias à do
acto constitutivo e dele devem conter os critérios usados na avaliação (artigo 113, nº
2 do NCC). Julgamos pertinente esta medida do legislador, de exigir o relatório dos
bens que sejam realizados em espécie, e mais ainda, pelo facto do mesmo ter de ser
elaborado por um profissional do ramo de auditoria, ou por uma auditora, evitando-se

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assim que se façam avaliações menos rigorosas, discricionárias, pouco credíveis e
por pessoas menos habilitadas.
• São órgãos das sociedades comerciais: assembleia geral, administração, conselho
fiscal ou fiscal único (artigo 127, nº 1 do NCC). Foi aqui introduzida a figura de “fiscal
único”.
• A existência do conselho fiscal ou do fiscal único é obrigatória nas sociedades que
se encontrem numas das seguintes situações: tenham dez ou mais sócios, emitam
obrigações, revistam a forma de sociedade anónima (artigo 127, nº 2 do NCC).
• Relativamente ao período, dentro do qual é realizada a reunião da assembleia geral
ordinária (artigo 132, nº 1 do NCC). Fica assim esclarecido que tal período é de 3
meses (imediatos ao termo de cada exercício) e não 4 meses, como alguns têm
entendido ao abrigo do CC e demais legislação comercial avulsa.
• A alteração do contrato de sociedade nos termos previstos na lei, pode ser
consignada em documento escrito assinado pelos sócios que nela concordarem,
com assinatura reconhecida presencialmente, devendo ser por escritura pública
sempre que na mesma entrem bens imóveis (artigo 176, nº 4 do NCC). O legislador
manteve o mesmo princípio da redução das formalidades dos actos notariais.
• Quanto à sociedade por quotas, é lícita e pode ser constituída sociedade por quotas
de responsabilidade limitada entre cônjuges, seja qual for o regime de bens de
casamento (artigo 284 do NCC).
• Uma sociedade por quotas não pode ter mais de trinta sócios (artigo 288, nº 1 do
NCC). O legislador veio aqui a limitar o número máximo de sócios para este tipo de
sociedade.
• A sociedade por quotas não pode ser constituída com um capital social inferior a
vinte milhões de meticais, devendo o respectivo valor mostrar-se adequado à
realização do objectivo social (artigo 289, nº 1 do NCC). Foi assim aumentado o
mínimo de capital social de 1.500.000,00 MT previsto no artigo 4º da Lei das
Sociedades por Quotas, de ora em diante (a”LSQ”). Pelo que, face ao NCC, o capital
mínimo para este tipo de sociedade seria agora o equivalente a sensivelmente
USD800.
• Quanto ao momento de realização do capital social na sociedade por quota, pode ser
deferida a sua realização, até a metade do seu valor nominal, das quotas que devem
ser realizadas em dinheiro, mas o quantitativo global dos pagamentos feitos por
contas destas, juntamente com a soma dos valores nominais das quotas
correspondentes às entradas em espécie deve perfazer o capital mínimo fixado na lei
(artigo 292, nº 1 do NCC).
• Nas sociedades por quotas, passou-se a usar a figura de “administradores” em vez
de “gerentes”, tal como constava do artigo 26º da LSQ (artigo 320 do NCC).

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• A violação grave ou repetida dos deveres de administrador constitui justa causa de
destituição. Considera-se violação grave dos deveres do administrador,
designadamente: a) o não registo ou o registo tardio dos actos a ele sujeitos e a não
manutenção em ordem e com actualidade os livros da sociedade; b) o exercício, por
conta própria ou alheia, de actividade concorrente com a da sociedade, salvo prévio
consentimento da sociedade (artigo 326, nº 5 do NCC).
• O administrador que for destituído sem justa causa tem direito a receber, a titulo de
indemnização, as remunerações até ao limite convencionado no contrato de
sociedade ou até ao termo da duração do exercício do seu cargo ou, se este não
tiver sido conferido por prazo certo, as remunerações equivalentes a dois exercícios
(artigo 326, nº 6 do NCC).
• Qualquer pessoa singular pode constituir uma sociedade por quotas de cujo capital,
que constitui uma única quota, seja inicialmente o único titular, a chamada
“sociedade por quotas com um único sócio” ou “sociedade por quotas unipessoal”
(artigo 328, nº 1 do NCC).
• Quanto à sociedade anónima, esta, não pode ser constituída por um número de
sócios inferior a três, salvo quando a lei o dispense (artigo 332, nº 1 do NCC),
medida diferente da regra geral do CC o qual estabelecia o limite mínimo de 10
sócios para este caso (artigo 162º, 1ª CC), salvo participação do Estado naquele
capital social (artigo 10 do Decreto nº 22/87, de 21 de Outubro).
• Exceptuam-se contudo do novo regime, as sociedades em que o Estado,
directamente ou por intermédio de empresas públicas, empresas estatais ou de
outras entidades equiparadas por lei para este efeito, fique como accionista, as quais
podem constituir-se com um único sócio (artigo 332, nº 2 do NCC). Esta excepção
tem a novidade de, permitir a constituição de uma sociedade anónima só com um
sócio: o Estado; o que não acontecia com as anteriores regras do CC, em que,
participando o Estado mantinha-se contudo, a obrigação de participação de outro
sócio.
• A constituição da sociedade com recurso à subscrição pública deve ser promovida
por uma ou mais pessoas, promotoras, singulares ou colectivas, que são
solidariamente responsáveis por todo o processo até ao registo da sociedade (artigo
337, nº 1 do NCC).
• Os promotores devem elaborar um projecto completo do contrato de sociedade e
requerer o seu registo provisório (artigo 338 do NCC). Uma cópia do projecto do
contrato deve ser entregue ao Banco Central (artigo 340, nº 1 do NCC).
• Para efeitos de participação na assembleia geral de uma sociedade anónima, é
facultado ao accionista ser representado na assembleia geral por mandatário que
seja advogado, accionista, administrador da sociedade, constituído com procuração

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por escrito outorgada com prazo determinado de, no máximo, doze meses e
condição dos poderes conferidos (artigo 414, nº 4 do NCC).
• O contrato de sociedade pode atribuir ao presidente do conselho de administração
voto de qualidade nas deliberações daquele órgão (artigo 423, nº 2 do NCC).
• A sociedade anónima que, por força de lei ou de disposição estatutária, efectuar
balanço semestral, pode, por deliberação da assembleia geral, distribuir dividendos à
conta do lucro apurado nesse balanço (artigo 453 do NCC).
• O contrato de sociedade pode estipular que sejam feitos, no decurso de um
exercício, adiantamentos aos accionistas sobre os lucros (artigo 454 do NCC).
• Ainda relativamente a sociedade anónima, os livros sociais podem ser substituídos
por registos mecanizados ou electrónicos, na forma que for legalmente definida
(artigo 456 do NCC).

NOTA FINAL
É de louvar esta iniciativa do Governo e de todos aqueles que participaram na elaboração,
discussão e aprovação de tão valioso instrumento legal, fruto sem dúvida de muito esforço,
trabalho e dedicação. O NCC tem o mérito de ter acolhido a maior parte das sensibilidades
dos diversos actores (agentes económicos, advogados, juristas, académicos, profissionais de
várias áreas do saber e outros).

Passamos agora a dispor de um NCC que introduz figuras e realidades novas, clarifica
matérias que permitiam diversas interpretações, e expurga tudo aquilo que se mostrou
desajustado à actual realidade socio-económica.

Neste contexto, não podíamos deixar de destacar aqui, a redução das formalidades de
alguns actos notariais, nomeadamente, na constituição de sociedades e na alteração do
respectivo contrato, salvo o caso em que a participação social seja realizada com bens
imóveis.

Foram introduzidas as figuras de pequenos empresários, a sociedade de capital e indústria, e


a sociedade unipessoal limitada. Foi actualizado o capital social mínimo de 1.500.000,00 MT
(quase USD60) para 20.000.000,00 MT (aproximadamente USD800).

Ficou clarificada a questão da utilização de outras línguas para além da oficial na


escrituração mercantil. Os livros de escrituração mercantil passam a ser legalizados junto
das conservatórias dos registos comerciais em vez de o serem perante tribunais.

Mais, passou o legislador a admitir novas técnicas de reprodução e conservação de


documentos – a microfilmagem – conferindo até força probatória do original, para efeitos
judiciais, dos documentos assim obtidos. Damos assim por concluída esta apreciação.

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