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Essas três grandes civilizações desenvolveram técnicas próprias de cultivo agrícola. Por
exemplo, classificavam o solo de acordo com as plantas e a matéria orgânica (areia e argila,
por exemplo). Além das plantas alimentícias, cultivavam plantas medicinais.
MAIAS
O povo Maia habitou a região das florestas tropicais da atual Guatemala, Honduras, e
península do Yucatan (região sul do México) na América Central. Já viviam nessas regiões por
volta de 1000 a.C. Entre 250 d.C. o período de maior progresso, que foi até o ano 900 d.C.
Hoje, os maias e seus descendentes formam populações consideráveis em toda a área antiga
maia. Muitas línguas maias continuam a ser faladas como línguas primárias ainda hoje.
Da forma como se dava os cultivos, a produção se mantinha por dois ou três anos
consecutivos. Quando esgotavam os recursos agrícolas de uma área, os maias escolhiam outro
local para retomar o cultivo; pois não sabiam como reaproveitar o terreno cultivado. Pouco a
pouco, os campos se tornavam cada vez mais distantes das habitações. Então, se estabeleciam
em novas terras e construíam nova cidade.
Cultivavam milho, feijão, abóbora, cacau, batata, algodão, tomate, pimenta e frutas.
Domesticaram o peru e a abelha. Também viviam da caça e pesca.
Como os recursos naturais eram escassos não havia excedente de produção o que
demandava maior desenvolvimento das técnicas agrícolas, como terraços para superar os
problemas com a erosão do solo. Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas
para a época.
Hoje, a hipótese mais provável para o declínio desta civilização foi uma explosão
demográfica, aliada à erosão do solo, tornando-o incapaz de atender ao crescimento
vertiginoso de uma civilização tão próspera. “A agricultura se tornou predatória e foi
destruindo as bases que permitiam a própria sobrevivência”.
ASTECAS
Os Astecas foram um povo guerreiro que habitaram a região do atual México, entre os
séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual cidade
do México). A economia Asteca foi um exemplo pré-capitalista.
A base da economia era a lavoura, uma agricultura regida pelas divindades. Havia o
deus do milho, da chuva, da fertilidade entre outros. A cerimônia da colheita era a mais
importante.
Cultivavam o solo com pás de madeiras, pois não possuíam arados, animais de carga
ou ferramentas de ferro.
Parte do sucesso na lavoura veio com a habilidade que eles possuíam em cultivar
terras totalmente circundadas de água dos lagos, chamadas de chinampas (semelhante a ilhas
artificiais ou canteiros flutuantes). Como essa era uma região pantanosa, eles drenavam
algumas partes do terreno e formavam montes de terras, onde realizavam os plantios. Eram
construídas com uma armação de caniços, galhos e ramos recoberta por terra, que acabava
por fixar-se no Fundo dos lagos. A camada superior do solo das chinampas era periodicamente
renovada com o lodo ou lama fértil retirado do fundo do lago.
INCAS
No apogeu da civilização Inca, cerca de 1400, a agricultura organizada espalhou-se por
todo o império, desde a Colômbia até o Chile, com cultivo de grãos comestíveis da planície
litorânea do Pacífico, passando pelos altiplanos andinos e adentrando na planície amazônica
oriental. Fundaram no séc. XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram
dominados pelos espanhóis e seu imperador executado em 1533.
Estima-se que os Incas cultivavam cerca de 700 espécies vegetais. A chave do sucesso
da agricultura Inca era a existência de estradas e trilhas que facilitavam a distribuição das
colheitas numa vasta região. As principais culturas vegetais eram batata, batata doce, milho,
pimentas, algodão, tomate, amendoim, mandioca e um grão chamado quinua.