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01-10-2009

Estruturas de madeira e alvenaria


2009/2010

Modulo 2
Bases para dimensionamento

DEC – FCTUC – 09/10


BASES PARA DIMENSIONAMENTO 1
ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Regulamento
O regulamento para dimensionamento de estruturas de madeira é o
Eurocódigo 5 :

•EC5 –EN 1995-1 “Design of timber structures – Part 1-1 : General - Common
rules for buildings”
•EC5 –EN 1995-1 “Design of timber structures – Part 1-2 : General rules –
Structural Fire Design”
•EC5 –EN 1995-2 “Design of timber structures – Part 2 : Bridges”

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BASES PARA DIMENSIONAMENTO 2
ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

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BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

EC5- Part 1-1


1.Generalidades
2.Bases de dimensionamento
3.Propriedades dos materiais
4.Durabilidade
5.Bases de analise estrutural
6.Estados Limites Últimos
7.Estados Limites de Serviço
8.Ligações com ligadores metálicos
9.Componentes e montagem
10.Detalhe estrutural e controle de qualidade

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BASES PARA DIMENSIONAMENTO 3
ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento estruturas de madeira deve considerar as


seguintes situações:

•Diferentes propriedades dos materiais - rigidez e resistência

•Diferente comportamento diferido dos materiais – Duração das cargas e


fluência

•Diferentes condições ambientais – Temperatura e humidade relativa

•Diferentes situações de dimensionamento – ex: Fases de construção e


alteração das condições de apoio

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ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

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BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Indicações do EC5 para a análise e dimensionamento:


•A determinação dos valores característicos das propriedades resistentes tem
por base uma relação linear entre tensões e extensões, logo a verificação de
resistência dos elementos também devem ter por base o mesmo pressuposto
(EC5 – 3.1.2 (1))
•Em elementos sujeitos a esforços de compressão pode ser considerado um
comportamento elasto-plástico para a madeira (EC5 – 3.1.2 (2))
•Na análise global da estrutura, deve também ser considerado um
comportamento elástico linear (EC5 -5.1 (2))
•Podem ser consideradas redistribuições de esforços, sempre que a estrutura
apresente uma ductilidade compatível com essas redistribuições (ligações)
(EC5 - 5.1(3))
•Nos modelos de cálculo devem ser consideradas as deformações nas
ligações, quer seja através de da sua rigidez elástica ou de deslocamentos
prescritos ( EC5 - 5.1(4))
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ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Indicações do EC5 para a análise e dimensionamento:


•As ligações devem ter uma capacidade de deformação compatível com a
deformabilidade assumida nos modelos de análise (EC5 – 5.3 (2))
•Nos modelos as ligações devem, por defeito, ser assumidas como rotuladas.
Se a sua rigidez só poderá ser considerada se for verificado que as
deformações que ocorrem nestas têm uma influência desprezável nas
distribuições de esforços (EC5 – 5.4.2 (7))
•Vigas de um único vão devem ser calculados assumindo as extremidades
rotuladas. Em vigas contínuas, os apoios intermédios devem ser modelados
como apoios simples. Para considerar o efeito da sua deformabilidade na
distribuição de momentos deve ser considerado um decréscimo de 10% no
valor máximo destes (EC5 – 5.4.3 (3)) WU3

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BASES PARA DIMENSIONAMENTO 6
ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

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Diapositivo 6

WU3 Inserir foto de ligação resistente a momentos para ver o que é


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BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Propriedades de rigidez para efeitos de análise estrutural


AEL AELD A2O ELS

Módulo de Emean Emean


Emean Emean ,fin  Ed  Emean
elasticidade - E 1  2kdef  M

Módulo de distorção Gmean Gmean


Gmean Gmean ,fin  Gd  Gmean
-G 1  2k def  M

Módulo de 2 2 2
Ku  Kser Ku  Kser Ku  Kser K ser
escorregamento - K 3 3 3

Análise elástica linear (ELU) em que todos os elementos têm o mesmo comportamento diferido (mesmo valor
de kdef) - AEL
Análise elástica linear (ELU) em que os elementos têm o diferentes comportamentos diferidos - AELD
Análises de 2ª ordem – A2O
Estados limites de serviço – ELS

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ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Classes de duração de cargas


Para efeitos de determinação das propriedades de rigidez e resistência para
todas as acções tem de estar definidas as classes de duração.

Classe de duração Período de actuação Exemplos de acções


Permanente (PERM) Superior a 10 anos Peso próprio
Longa duração (LD) Entre 6 meses e dez anos Armazenamentos
Média duração (MD) Entre 1 semana e 6 meses Sobrecarga de utilização
Curta duração (CD) Inferior a 1 semana Vento
Instantânea (INST) Instantânea Carga acidental

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BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Classes de serviço
Em termos de EC5 as condições ambientais em que a madeira pode ser
aplicada, para efeitos de determinação de propriedades mecânicas, estão
divididas em 3 classes:
Classe de serviço 1 - Caracterizada por uma temperatura de 200C e uma
humidade relativa do ar que excede os 65% num pequeno número de
semanas. Para a maioria das espécies corresponde a um teor de água em
equilíbrio que não excede os 12%.
Classe de serviço 2 - Caracterizada por uma temperatura de 200C e uma
humidade relativa do ar que excede os 85% num pequeno número de
semanas. Para a maioria das espécies corresponde a um teor de água em
equilíbrio que não excede os 20%.
Classe de serviço 3 - Caracterizada por condições termohigrométircas
correspondentes a valores de teor de água em equilíbrio superiores aos da
classe 2.

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ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Classes de serviço

Classe de Exemplos de ocorrências Exemplos


serviço
Espaços interiores fechados em que a
1 madeira não tem contacto com focos de Interior de edifícios
humidade
Espaços exteriores abertos e cobertos em
Alpendres cobertos
2 que a madeira não tem contacto directo
Coberturas ventiladas
com focos de humidade
Espaços interiores ou exteriores em que a Elementos expostos à chuva
3 madeira tem ainda que de forma eventual Elementos em contacto com
contacto com focos de humidade água ou solo

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BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Coeficiente de segurança dos materiais


O coeficiente de parcial de segurança do material (M) pretende ter em
atenção aspectos como a variabilidade e fiabilidade em serviço do mesmo. Os
respectivos valores para madeira derivados de madeira e suas ligações são
dados no Quadro 2.3 do EC5.Para as combinações fundamentais teremos:

Produto Coeficiente de segurança


( M)
Madeira maciça 1,30
Madeira lamelada colada 1,25
LVL, contraplacado e OSB 1,20
Ligações de madeira 1,30

Para as combinações acidentais deve ser considerado o valor 1.0

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BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Parâmetro kmod
Para ter em consideração as condições termo-higrométricas de aplicação dos
materiais bem como a duração de actuação das cargas, o EC5 considera o
coeficiente kmod. O seu valor pode ser determinado (Quadro 3.1) para cada
produto de madeira ou derivado de madeira mediante a classe de serviço em
que está aplicado e a duração do carregamento.

Material Classe Duração das cargas


de Longa Média Curta
Permanentes Instantâneas
serviço duração duração duração

Madeira maciça, 1 0,60 0,70 0,80 0,90 1,10


madeira lamelada 2 0,60 0,70 0,80 0,90 1,10
colada, LVL 3 0,50 0,55 0,65 0,70 0,90

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BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Parâmetro kmod
Quando um efeito resulta de uma combinação de cargas com diferentes
durações para efeito de determinação do kmod deve ser considerada a carga
com menor duração.
Para as ligações o valor de kmod deve ser determinado a partir do kmod de cada
um dos elementos (kmod,1, kmod,2), através da equação:

Kmod,1
kmod  kmod ,1  kmod ,2

Kmod,2

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ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Valores de cálculo das propriedades mecânicas


Os valores de cálculo das propriedades resistentes da madeira são obtidos a
partir dos valores característicos, considerando M e kmod correspondentes ao
produto e modo de aplicação através de:

Xk
X d  kmod
M

Xd - valor de cálculo da propriedade resistente


Xk - valor característico da propriedade resistente (EN338 madeira maciça, EN
1192 madeira lamelada colada)
Kmod – EC5 Quadro 3.1
M – EC5 Quadro 2.3

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BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Valores de cálculo da capacidade de carga das ligações


Os valores de cálculo da capacidade de carga das ligações è determinado de
forma análoga ao apresentado para as propriedades resistentes.

Rd
Rd  kmod
M

Rd - valor de cálculo da capacidade de carga da ligação


Rk - valor característico da capacidade de carga da ligação (EC5 - 8)
Kmod – EC5 Quadro 3.1 e equação 2.4
M – EC5 Quadro 2.3

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ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Outros coeficientes
Devido a características dos materiais ou modos de aplicação o EC5 permite a
utilização de outros coeficientes de majoração na determinação das
propriedades resistentes do material.

Um desses coeficientes é o kh parâmetro de altura da secção. Este parâmetro


serve para ter em consideração a menor probabilidade de ocorrência de
defeitos que reduzem significativamente a resistência à tracção e flexão (ex:
nós) em elementos de menor dimensão. Tal justifica-se pelo modo de
classificação que tende a conduzir uma menor probabilidade de ocorrência
desse tipo de defeitos em elementos de menor dimensão.

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BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Kh
O EC5 indica a forma de ter em consideração a dimensão do elemento para
madeira maciça, madeira lamelada colada e LVL. È indicada uma dimensão de
referência para cada um dos materiais. Se a dimensão da peça for inferior a
esse valor pode aplicar-se o coeficiente de majoração kh.

Material Dimensão de referência kh

0.2
 150 
Tracção – largura ≤ 150mm 
Madeira maciça (k≤700 kg/m3) min  h 
Flexão – altura ≤ 150mm
 1 ,3

0.1
Tracção – largura ≤ 600mm  600 

Madeira lamelada colada Flexão – altura ≤ 600mm min  h 
 1 ,1

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ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

ksys
Quando existem varios elementos paralelos, igualmente espaçados entre si a
resistir a uma mesma solicitação e estes estão ligados entre si através de
elementos transversais que permitem uma redistribuição de cargas o EC5
permite que os valores das propriedades resistentes sejam majorados através
de ksys.

Para efeito de verificação da


resistência dos sistemas de
redistribuição transversal,
devem considerar-se as acções
como sendo de curta duração.

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BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

ksys
O valor de ksys a considerar deve ser em geral 1,1. No entanto para sistemas
laminados horizontais podem ser utilizados valores superiores

Nº de elementos carregados
Laminados pregados ou
aparafusados
Laminados colados ou
pré-esforçados

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ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Os valores de cálculo das propriedades de dimensionamento poderão ser


obtidos :

Xk
X d  ksyskhkmod
M

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VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA (ELU)

Aspectos gerais - reduções de secção


Na determinação das características resistentes das secções devem ser
sempre consideradas as eventuais reduções de secção resultantes do seu
processamento. Essas reduções podem no entanto ser desprezadas nas
seguintes situações:
•Pregos e parafusos com um diâmetro igual ou inferior a 6mm que sejam
aplicados sem recurso a pré-furação
•Furações em zonas comprimidas desde que preenchidas por materiais com
rigidezes superiores à da madeira

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ESTRUTURAS DE MADEIRA E ALVENARIA

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