E POR FALAR EM SAUDADE... oes eet Ra aman realizado o Cla: Ta) Heitor de Lima e Silva, Eee tai ee Ce ea eRe cc nd URRY OMNIA LAY CD a ne morreu em 1990. As UTS RRR NCAT ee aTE AY aT podem fazer pensar que ORV RRU TRE ema Em 5 de agosto de 1920, nascia no Rio de Janeiro Heitor de ima e Silva, filho de Hordecio, um funcionério do Banco do Brasil, ¢ Nofmia. Muito pequeno, Heitor foi Ievado ao Rio Grande do Sul, para ‘onde seu pai havia sido transferido. Mas ficou pouco tempo e, to logo voltou, comegou a freqiientaro Hipédromo da Gavea, acompanhando 0 pai, que gostava fund garoto, Ainda jovem, recebeu 0 apelido pelo qual se tornaria conhecido. Ele disputava peladas na praia de Copacabana pelo time do Guanabara, ¢ formavam 0 meio de campo com ele, Bolinhae Bolo. Passaram a chamé-lo entio de BolonhaAos 16 anos, Rolonha perdeu o pai e comegou a trabalhar para ajudar am inns cagula, Hugo. Passou no concurso para o Banco do Brasil ‘onde ficou até se aposentar. A vida debancirio, porém, no o impediu decomegar a escrever sobre as corridas nos principais jornais do Riode Janeiro, e depois, tornar-se oprimeiro comentarista de turf do Tidio carioca. Seu reconhecido ca fezcom que ele se tornasse a figura mais popular do turfe nacional, muito querido e admirado pela sua simplicidade e alegria de Viver, como lembrao amigo Mauro Travassos, titular do Stud Baixo Leblon “0 Bolonha nao tinha mau humor. Ele era o senhor alegria, bom humorde plantio. Amigos quecostumavam sentar em mesas diferentes disputavam a su ccompanhia. Queriam ouvir as suas estiias.” eo risma Bolonha e a rina de chegur uo Jockey e observar os trabalhos Aleta, além do futebol, Bolonha praticou vélei e basquete, este pelo Botafogo, clube do qual foi “Conselheiro Emeérito” e que s6 perdia - por eabeca - na preferéncia do seu coragao para o América. O ornate €0 seu habitt otra: proia com Marcellinho © Barbara Rodrigues Passos, mie dé Cesinha Sua esposa, Maria de Lourdes, a Ludy, também jogou pelo Botafogo, volei. Maso alvinegro nao foi o responsdvel pela unidio do casal. Bolonha e Ludy se conheceram no Colégio Rezende, da familia dela, onde ele eoirmao estudavam. ‘Comegamosa namorar le de carnaval, no emum becolégio, ele vestido de turco, e eu, dehavaiana. Ble ia de bicicleta do posto 6 ao Leblon, para me namorar. Logo quis casar”, recorda Ludy Como todo bom carioca, Bolonha adorava quando chegava o carnaval. Gostaya de samba, era fa de Noel Rosa e sabia tudo de mitisica, O carnavalesco Fernando Pamplona, amigo de praia, diz que, as vezes, cantava uma misica ant Bolonha lembrava que, do outro lado daquele disco, fulano tinha gravado tal miisica. Nos anos 50, eram famosas as reunides na casa de Bolonha. Misivos e turf quando nao, ambos - faziam a festa. Haroldo Barbosa, 0 “Pangaré”, e Luiz Reis, 0 enahora ss No Cassino do Chacrinho, recebendo o Troféu Velho Guerreiro como o "Papa do Turfe" ‘abeleira”, eram presengas certas. Liicio Alves costumava aparecer, e dizem que,até Pixinguinha esteve por ki uma vez. Bolonha também era amigo de Séigi¢ Porto, 0 “Stanislaw Ponte Preta”,e na dltima vez em quedesfilou por uma escola de samba, foi numa homenagem ao saudoso jornalista como um dos de: Santa Cruz, camped do Grupo | e, com o titulo, promovida para o grupo de elite do carnaval earioca. Bolonha sempre desfilou como destaque, lembra Femando Pamplona, E sempre no Salgueiro, sua escola de coragao. Gostava do Bolonhae Ludy, no dia do casomento vermelhoe branco, Mauro Travassos afirma que “ele era um bo€mio, como os amigos que o cereavam, s6 que nio bebia, ¢ os outros bebiam muito.” “Papa do Turfe” Bolonha assistiu a todos os Grandes Prémios Brasil e tinha uma memoria “fantastic: segundo Travassos, 0 que 0 levou aparticipar do programa de J. Silvestre, “O Céu EO Limite”, respondendo sobre turfe. Ao ser climinado do programa, apés varias semanas, ele deu um churrasco na ABB (Associagi0 Ailética Banco do Brasil), com 0 dinheiro do prémiv recebide, intitulando-o como “O Meu EO Limite”. Ganhou trés vezes 0 “Troféu Velho Guerreiro”, do Chacrinha, como 0 “Papa do Turie”.