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Transferência de Calor 71

2006/2007 – 1º Semestre
FEUP/DEMEGI

20ª AULA TEÓRICA


29 de Novembro de 2006

Permutadores de Calor: Tipos e aplicações

Permutadores de Calor são, genericamente, equipamentos que possibilitam a transferência de calor


entre um fluido (mais) quente - fluido(") - e um fluido (mais) frio - fluido(') – geralmente mediante
a interposição de uma parede boa condutora (placa, tubo, ...).
Os casos em que a parede não existe justificam-se pela imiscibilidade dos fluidos e chamam-se
“de contacto directo”.

São designados de várias maneiras: Caldeiras, condensadores, evaporadores, permutadores


carcaça-tubos, regeneradores, de placas, compactos, etc,
e têm diversas aplicações: Ar condicionado, refrigeração e criogenia, centrais térmicas, indústria
química, indústria automóvel, energia solar, etc.
São classificados segundo diversos critérios: Número de fluidos; arranjo de fluxos (passagens
simples – Fluxos paralelos, opostos e cruzados – e múltiplas); processos de transferência (contacto
directo ou indirecto); tipos construtivos (tubulares, tubo duplo, carcaça/tubo, placas, regenerativos,
compactos); grau de compacidade (compactos e não-compactos).

Formulação do problema:
A equação de conservação de energia permite escrever que o calor trocado (permutado ou
transferido) é, no caso de apenas estarem envolvidos calores sensíveis:

 ′′ c′p′ ( Tα′′ − Tω
 =M
Q ′′ ) = M
 ′ c′p ( Tω
′ − Tα′ ) (5.1)

calor perdido pelo calor recebido pelo


fluido “quente” fluido “frio”

Parâmetros dimensionais:
Qualquer problema de permutadores tem que ver com os seguintes parâmetros:
 ′, c′ , T′ , T′ e M
M  ′′, c′′ , T′′ , T′′ e ∆p′′, ∆p ′
p ω α p α ω

Em geral conhecem-se (n-1) e a questão reside na definição da geometria do permutador para


poder determinar a n ésima. Isso é o dimensionamento do permutador.
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Princípio de dimensionamento dos permutadores:


Conhece-se: Procura-se:
natureza dos fluidos dimensões do permutador
 ′ (superfície de transferência, A, tão
M
pequena e económica quanto possível)
Tα′ e Tω′
′′ ′′


 ′′ Perdas de carga ( ∆p′′, ∆p′)
M
(as menores possível)

Configurações – tipo e variação da temperatura num permutador:


FLUXO PARALELO FLUXO OPOSTO (CONTRA-CORRENTE)

FLUXO CRUZADO (ambos os fluidos não misturados) variação da temperatura em permutadores


onde ocorre a mudança de fase
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Algumas geometrias:
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Fundamentos básicos de cálculo térmico de permutadores:

Diferença de temperatura média:


O problema do dimensionamento térmico de um permutador envolve a determinação da área
 ) para uma diferença
da superfície de transferência (A) que torne possível a troca de calor ( Q
de temperatura média (∆ Tm), de acordo com a equação:
 = A K ∆Tm
Q (5.2)

onde K é o coeficiente global de transferência de calor.

• Para fluxo paralelo ou contra-corrente:


∆T1 − ∆T2
∆Tm = ∆Tml = θ ln =
ln ( ∆T1 / ∆T2 )
(5.3)

• Para fluxos cruzados ou passagens múltiplas:


ΔT m = θ ln, corrigido = Fc⋅ΔT ml   c. corrente  (5.4)

em que o factor de correcção Fc (≤ 1) se obtém a partir de ábacos, em função das


temperaturas extremas e caudais. Na figura D.1 do anexo D, apresentam-se os factores de
correcção para os casos mais comuns.

Coeficiente global de transferência de calor:


A determinação do coeficiente global é essencial e muitas vezes a mais incerta.
Para superfícies (que separam os fluidos “quente” e “frio”) isentas de incrustações e sem
alhetas, este coeficiente (produto AK) determina-se da seguinte forma:

1 1 1
= + R c o n d un çapã ao r e d+ e (5.5)
A K α ′ A′ (p l a no uac i l i n d )r i c αa ′ A′
Mas, durante o funcionamento normal de um permutador as superfícies de separação ficam
sujeitas a depósitos, com origem nas impurezas dos fluidos, que aumentam a resistência à
permuta de calor entre os fluidos. A espessura dos depósitos aumenta (e na mesma proporção,
a resistência térmica que provocam) com o tempo de utilização, entre limpezas consecutivas.
Este efeito, é considerado através da introdução de resistências médias adicionadas no lado do
fluido “quente” (R"d), e no lado do fluido “frio” (R'd).
Por outro lado, o uso de alhetas apesar de intensificarem a transferência de calor (por aumento
da área de transferência) também aumentam a resistência de condução.
Assim, o produto AK para os permutadores com alhetas e sujeitos a incrustações, calcula-se:

1 1 R′ R′ 1
= + d + R c o n d un çap ãa or e +d e d + (5.6)
A K η ′ α ′ A′ η ′ A′ (p l a on uca i l i n d) r i cηa′ A′ η ′ α ′ A′
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onde η é o rendimento total das alhetas determinado do seguinte modo:


A alh
η =1− ( 1 − η alh ) (5.7)
A
nesta expressão:
A - Área superficial total de transferência de calor (incluindo as alhetas)
Aalh - Área superficial das alhetas
η alh - Rendimento de cada alheta (ver 4ª aula, expressão 1.44)

Métodos de dimensionamento térmico de permutadores:


Há dois métodos básicos de dimensionamento térmico dos permutadores:
 Método das NTU (número de unidades de transferência) também conhecido por método
ε -NTU (eficiência térmica-número de unidades de transferência).

 Método da diferença de temperaturas média logarítmica.

Questões teóricas
T20.1 - Trace os diagramas de temperatura para um permutador que tivesse um fluido condensando-se a
ceder calor a um fluido evaporando-se. Justifique as opções.
T20.2 - Há certos casos de permutadores em que será indiferente a configuração dos fluxos. Comente.
T20.3 - Sabendo que um frigorífico tem uma potência eléctrica de 275 W, estime o potencial de
libertação de calor do evaporador.

Questões práticas
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21ª AULA TEÓRICA


04 de Dezembro de 2006

Permutadores de Calor: Número de unidades de transferência (NTU)


Eficiência Térmica

Número de Unidades de Transferência (NTU)


Unidade térmica (thermal unit) de superfície A′e é a porção de permutador tal que
∆T ′ = θlocal :

dT ′
∫ θ( T′) =1 (5.8)

ou
A′e K
=1 (5.9)
 ′ c′
M p

O permutador completo terá


A
NT U ′ = (5.10)
A′e
AK
NTU = (5.10a)
 '  c 'p
M
AK
ou, NTU = ( M
 c p ) min (5.11)

 ′c′
M p
sendo  c p ) min
(M a menor das capacidades térmicas:
 ′′c′′
M p

Eficiência térmica (ε )
A eficiência térmica de um permutador é a razão entre a potência calorífica efectivamente
transferida e a potência máxima que era possível transferir:

} }  - T rSub { size 8{α} } rSup { size 8{'} } \) } } } {}


¿
¿

 M c p min  T α
' ou ''
 M c p  ΔT  (5.12)
¿
Q
ε= =¿
Q máx
¿

Tω′ − Tα′
ε′ = (5.13)
Tα′′ − Tα′
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Tα′′ − Tω′′
ε′′ = (5.14)
Tα′′ − Tα′

Para cada configuração (arranjo de escoamentos), é possível relacionar ε com NTU e a razão de
capacidade (C*):
 (M c ) C 
ε = ε  NTU , C∗ = 
p min
= min
 
( M c p ) máx Cmáx 
 
No anexo E, apresentam-se as correlações ε -NTU, para as configurações mais comuns, sob a
forma gráfica e tabular (fórmulas de cálculo).

Método ε - NTU:
Por este método, o fluxo de calor trocado no permutador calcula-se pela expressão:
Q = ε (M cp ) ( Tα
′′ −Tα′) (5.15)
min

É um método de dimensionamento adequado quando:


se conhece: se pretende:
A geometria do permutador (AK) A potência calorífica do permutador 
Q
 ′c′ , M
M p
 ′′c′p′, Tα′ e Tα′′ ′ e Tω′′
As temperaturas de saída dos fluidos Tω

Questões teóricas
T21.1 - Uma eficiência menor que 100% significa que um permutador tem perdas de energia? Justifique
T21.2 - A eficiência de um permutador tubular será maior com ar a circular nos tubos ou com água?
Porquê?

Questões práticas
PV.1
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22ª AULA TEÓRICA


06 de Dezembro de 2006

Permutadores de Calor: Diferença de temperatura média


Dimensionamento térmico

Método da diferença de temperatura média logarítmica


Consiste em calcular as características do permutador (AK) para uma dada tarefa (potência do
permutador ou temperaturas desejadas para os caudais em causa):
  ) e as temperaturas T′ e T′ , T′′ e T′′ .
Conhece-se a potência do permutador ( Q α ω α ω

 Calcula-se ∆Tm (equações 5.3 ou 5.4), obtendo-se em seguida


  / ∆Tm
AK =Q (5.16)

Dimensionamento térmico
A expressão do NTU aplicada ao fluido aquecido ('), igualmente válida para o fluido arrefecido ("),
pode ser escrita sob a forma:
AK A / S′
=
 ′c′p
M 1 σ 1 (5.17)
+ +
St ′ ω St ′′ µ
com:
σ = S′′/ S′ (5.17a)
 ′
ω=M ′c′
′ / M
 ′
c′ (5.17b)
p p

µ =λS ′ / D h M
 ′c′
p (5.17c)

Por sua vez, a expressão para a perda de carga será:


∆p M 2 1
= (Nψ+ ψ0 ) (5.18)
p 2pρ S2
onde:
ψ 0: perda de carga na entrada
ψ : coeficiente de perda de carga por cada elemento (interior de um tubo ou canal: Dh ou Dp
- Dhidraulico ou passagem através de um feixe de tubos: 1 elemento - 1 fila)
N: número de elementos do feixe de tubos em série
Transferência de Calor 80
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Questões teóricas
T22.1 - Refrigerador de lubrificante por água (contra-corrente):
 ′′ =2 kg / s
M ′ ≤ 20º C

 ′c ′
M
′ =(Tω ′)
p

′ −Tω
Tα ′ ′ −Tα
M c′
 ′
′ ′p
c′
′ =2 kJ / kg
p ′ = 10º C

′′ = 80º C
Tα c′
p =4,18 kJ / kg  ′=
M kg / s
′′ = 50º C

 ′ c ′ (T ′ −
 =M
Q ′′ ) =M
 ′′ c ′′ (T ′′ − ′′ ) =
p ω Tα p α Tω kW

Θgrande = ºC Θ= ºC com K =500 W / m2 º C A= m2

Θpequeno = ºC

verificar também para o caso dos fluxos paralelos.

T22.2 - Recuperador de turbina a gás. Aquece o ar com gases de combustão.


 ′ =40 kg / s
M  ′′ = 45 kg / s
M
c ′p =1,05 kJ / kg c ′p
′ =1,07 kJ / kg
′ = 250º C
Tα ′′ = 450º C

′ = 400º C

escolhe-se a disposição: contra-corrente
 ′ c′
M 1
p
parâmetros: = = 0,88
M ′′c ′p′
 ω

Tω′ − Tα′
ε′ = =
Tα′′ − Tα′
AK
donde: = m2 [D11]
M ′ c ′p

sendo K = 30 W/m2K - o que depende do dimensionamento em pormenor, tem-se:

A= m2

NTU' = A'e = m2

Questões práticas
PV.2 e PV.3
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23ª AULA TEÓRICA


11 de Dezembro de 2006

Permutadores de Calor: Análise Térmica de Permutadores


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