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10.1- Introdução
- Reservatório de montante: são aqueles pelos quais passa, antes de atingir a rede,
toda água destinada ao consumo. Para tanto possuem uma tubulação de entrada de água e
outra de saída. Como geralmente precedem a rede, levam o nome de reservatório de
montante. Figura 10.2 (a).
- Reservatório de jusante: somente recebem água nos períodos em que a vazão de
alimentação da rede supera a de consumo. Neles uma só tubulação, que parte do fundo serve
de entrada e saída da água. Por ficarem além do ponto em que a adutora se conecta à rede e,
até mesmo, no extremo oposto, levam o nome de reservatórios de jusante. Figura 10.2 (b).
- Reservatórios intermediários.
Figura 10.2 (a) – Reservatório à montante Figura 10. 2(b) – Reservatório à jusante
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Aula 10 – Reservação e distribuição
funcionalidade, embora tenham o aspecto de reservatório apoiado de grande altura. Os mais
econômicos obedecem à relação D = 2h.
1 2
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Aula 10 – Reservação e distribuição
10.3- Capacidades dos reservatórios
Método analítico:
100 −V1
C= xV ...............................para adução intermitente
100
Onde:
C = capacidade do reservatório.
K2 = coeficiente da hora de maior consumo.
V1 = volume consumido na cidade durante as T horas em que funciona a adução, em % de V.
Q1 = vazão média horária no dia de maior consumo.
V 24 Q1
= = vazão horária de adução.
T T
a) Volume acrescido para atender a demanda de emergência, como por exemplo, durante
uma interrupção no sistema captação-adução-tratamento, é determinada pela expressão:
Ca = QT
Onde:
Ca= volume a ser acrescido.
Q = vazão média de consumo normal (vazão de adução).
T = intervalo de tempo correspondente ao período de interrupção.
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c) Volume acrescido devido ao consumo especial.
CI = (Q1i – Q2) t
Onde:
x 3
=
y 4
2x
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Um reservatório elevado será mais econômico se sua seção horizontal for circular. As
torres com forma cilíndrica têm dimensões econômicas quando a relação entre altura do
reservatório propriamente dito e o seu diâmetro estiveram na relação 1.2.
10.5.1- Definição
Dar preferências :
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10.5-4 – Tipos de redes conforme a disposição dos seus condutos principais:
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Aula 10 – Reservação e distribuição
No nó P na Figura 10.5 (d):
Q = + Q1 + Q4 – Q2 - Q3 - Qd = 0
b) Em um circuito fechado (ou anel) qualquer da rede, a soma algébrica das perdas de
carga é nula. Para um sentido pré-fixado, perdas de carga coincidentes (+), perda de carga
contrária (-).
Anel I:
∑h = h 1 + h2 − h3 − h4 = 0
Anel II:
∑h = −h 2 + h5 − h6 − h7 = 0
c) Para uma dada rede com diâmetros conhecidos (pré-fixados), as condições necessárias
e suficientes são:
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∑Q =0 em cada nó
∑h = 0 em cada circuito
para que a distribuição de vazões (e, assim, das perdas de carga) prevista no cálculo coincida
com a distribuição de vazão (e, assim, das perdas de carga) que realmente se verificará
quando a mesma for posta em funcionamento.
- Definem-se os diâmetros dos diversos trechos com base nos limites de velocidade ou
na limitação das cargas disponíveis.
h = rxQ n
1 L
r= 1,85
x 4,87
(0,2785 xC ) D
Onde: n = 1,85
L = comprimento do trecho
C = valor tabelado
1 L
h= 1,85
x 4,87 xQ 1,85
(0,2785 xC ) D
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∑h = ∑rxQ n
∑h = 0
A verdade é que na primeira tentativa, a somatória geralmente difere de zero:
∑h ≠ 0
Vê-se, pois que deve ser introduzida uma correção nos valores preestabelecidos para as
vazões, a fim de ser obtida a somatória nula.
∑r(Q + ∆) = 0
n
o
n( n − 1) n −2 2
r ( Qo + ∆) = r Qon + nQ on −1 x∆ +
n
Qo x∆ .....)
1x 2
Como o valor de Ǝ pequeno, comparado a Qo, todos os termos que contenham , elevados a
uma potência igual ou superior à 2, podem ser desprezados.
Então:
∑ rQ n
= ∑ r (Qon + nQ on −1 ∆ ) = 0
e conseqüentemente:
− ∑rxQ on
∆=
∑nxrxQ n −1
o
Mas ∑h = ∑rxQ n
o
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∆=−
∑h
n∑rxQ n −1
o
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