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HOFFMANN, JUSSARA .

AVALIAR PARA PROMOVER:


AS SETAS DO CAMINHO
PORTO ALEGRE: MEDIAÇÃO, 2001

Os estudos em avaliação deixam para trás o caminho das


verdades absolutas, dos critérios objetivos, das medidas padronizadas e
das estatísticas, para alertar sobre o sentido essencial dos atos
avaliativos de interpretação de valor sobre o objeto da avaliação, de um
agir consciente e reflexivo frente às situações avaliadas e de exercícios
do diálogo entre os envolvidos.
Este primeiro princípio estabelece a contraposição básica entre
uma concepção classificatória de avaliação, de julgamento de
resultados, e a concepção de avaliação mediadora, de ação pedagógica
reflexiva.
Em uma avaliação mediadora, o confronto entre objetivos
pretendidos e alcançados, interesses e valores dos alunos não se
destina a explicar o seu grau de aprendizagem, mas essencialmente, a
subsidiar o professor e a escola no sentido da melhor compreensão dos
limites e possibilidades dos alunos e de ações subseqüentes para
favorecer o seu desenvolvimento: uma avaliação em síntese que se
projeta a vislumbra o futuro, tem por finalidade a evolução da
aprendizagem dos educandos.
Desenvolver estudos paralelos de recuperação significa propor aos
alunos, permanentemente, gradativos desafios e tarefas articuladas e
complementares as etapas anteriores, visando sempre ao maior
entendimento, à maior precisão de suas respostas, à maior riqueza de
seus argumentos.
É compromisso dos pais acompanhar o processo vivido pelos
filhos, dialogar com a escola, assumir o que lhes é de responsabilidade.
Mas é compromisso da escola compreender e assumir os compromissos
e limites de cada parte, bem como é responsabilidade do governo, que
institui uma escola obrigatória e de direito a todas as crianças, provê-Ia
de recursos humanos e materiais necessários oriundos dos impostos
cobrados a toda sociedade.

Outra concepção de tempo em avaliação


Muito falamos em processo quando se aborda a questão da
avaliação. Mas o termo processo há muito perdeu seu sentido. Todo o
educador é consciente da necessidade de acompanhar o aluno ao longo
do se processo de aprendizagem.
Um dos grandes entraves ao melhor entendimento dos percursos
individuais é o pressuposto de tarefas iguais para todos os aluno, de
tempos de execução e ritmos de aprendizagem homogêneos e de
explicações ao grande grupo ao invés de atividades diversificadas.
Notas e conceitos são superficiais e genéricos em relação à
quantidade das tarefas e manifestações dos alunos. Um processo
contínuo de auto-avaliação está no cerne da relação entre educadores e
educandos.

As múltiplas dimensões do olhar avaliativo


Avaliação é sinônimo de controle? Sim, não resta a menor dúvida.
Dizer-se que a prática avaliativa em nossas escolas não é de controle
institucional, social, público, é não percebê-la em sua plenitude.
Controla-se, via avaliação educacional, a quantidade da ação da
sociedade, do poder público, do professor, do aluno, dos pais.
Definir objetivos é delinear o norte, o destino essencial das ações
educativas, no seu sentido mais amplo.
Muito se tem discutido sobre interdisciplinaridade e temas
transversais, mas a análise do desenvolvimento do aluno ainda se dá de
forma fragmentada.

Avaliação e Meditação
As novas concepções de aprendizagem propõem
fundamentalmente situações de busca contínua de novos
conhecimentos, questionamento e crítica sobre as idéias em discussão,
complementação através da leitura de diferentes portadores de texto,
mobilização dos conhecimentos em variadas situações-problema,
expressão diversificada do pensamento do aprendiz.
O cenário da relação entre professores e alunos, portanto, é
constituído por diferentes dimensões do diálogo: orientar, informar,
questionar, aconselhar, criticar, observar, responder, explicar, corrigir,
ouvir... Cada uma dessas ações pode desencadear diferentes reações,
atitudes de receptividade ou de divergência dos alunos.
A aprendizagem significativa aparece com freqüência nas
discussões sobre avaliação, justificando-se, muitas vezes, dificuldades
de aprendizagem e de interesse do aluno pelo fato de se desenvolver
propostas pedagógicas que não contemplem esse pressuposto.
No que se refere a condições prévias, há muito para se conhecer
de uma turma de alunos, ao iniciar o trabalho pedagógico, a partir de
entrevistas com a família e dos registros da escola.
As experiências de ensino por projetos pedagógicos demonstram
alcançar êxito nesse sentido, à medida que os estudantes seguem por
rumos diversos, em busca de objetos similares.
Todo estudante é capaz de analisar suas condições de
aprendizagem. Mesmo a criança muito pequena é capaz de refletir
sobre suas ações e suas falas, mudando de atitudes partir de conversas
com os adultos.

Registros em avaliação mediadora


Os conjuntos de dados que o professor constitui sobre o aluno são
recordes de uma história da qual ele participa e sobre a qual tem
compromisso de atribuir significado.
Critérios de avaliação podem, por outro lado, serem entendidos
por orientações didáticas de execução de uma tarefa, por seus aspectos
formais. O que é bastante grave, pois a observação do professor pode
centrar-se na análise de tais aspectos.
O avaliador não pode ser neutro ou ausente, segundo o autor,
porque ele toma partido, principalmente quando o objetivo avaliado é
uma pessoa.
"Como adquirir coragem para enfrentar os percalços de um
caminho desconhecido?" - perguntam - me muitos. Ninguém que tenha
feito esse caminho, até hoje, nega que tenha valido a pena! Esta, por
enquanto, é a minha resposta.

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