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DISCIPLINA: IDENTIDADE CRISTÃ

Tema: “A verdadeira identidade cristã”


Texto base: Tito 2-11 a 14

Introdução

A igreja cristã está diante de um mundo cada vez mais envolvente e


tentador. O progresso e a conseqüente modernidade tem afetado direta e
indiretamente a igreja de um modo geral. Esse envolvimento é percebido
através do comportamento de jovens e adultos. O mundo exterior está querendo
introduzir-se no seio da comunidade cristã, a cada dia atingindo a toda
igreja independentemente de idade e sexo.

A sociedade está caminhando a passos largos por um caminho que não sabe
onde vai dar. Só as gerações futuras saberão o que a sociedade os outorgou.
Nos parece, que não receberão hereditariamente uma herança digna, que possa
expressar todo o valor do ser humano feito à imagem e semelhança de Deus.

Os valores éticos e morais foram abalados nesta sociedade e estão sendo


deixados de lado. Nada mais significam, e o que é pior, há uma acentuada
inversão de valores em curso na sociedade moderna. Dentro deste contexto,
observamos que práticas erradas e pecaminosas, estão sendo absorvidas
sutilmente por muitos e não podem sê-lo pela igreja, sem questionamento e
sem molestação ou sem serem criticadas à luz do conhecimento da Palavra de
Deus.

É como se fosse um modismo natural ou comum, que pouco a pouco vai sendo
incorporado aos costumes e hábitos de muitos. Não há nenhum outro evangelho
ou revelação além do que está exposto na Bíblia Sagrada. Nada podemos
acrescentar para mudarmos as regras ou virarmos a situação, como é mais
comum nos meios políticos e esportivos ou darmos o famoso jeitinho
brasileiro, que se adequa a todos os seguimentos da sociedade, como se
pudéssemos mudar a revelação de Deus que está em Cristo Jesus.

Estas idéias e práticas estão sendo inseridas em nossa cultura em doses


homeopáticas. No do dia a dia entre estudantes e professores nas escolas e
universidades, no convívio e companheirismo nas amizades de rua. Com os
vizinhos, por intermédio dos próprios pais e principalmente pela televisão,
pelo rádio, cinema, jornais, revistas, serviços de sexo via telefone e
ultimamente via Internet.

A igreja precisa se dar conta de que está havendo uma mudança nos
hábitos e modos de vida das pessoas, como conseqüência do modelo sócio-
cultural em que fomos mergulhados pela sociedade moderna.

Vamos abordar as questões básicas desse envolvimento, sem desejarmos


esgotar este assunto, e veremos então como ele se dá na sociedade em que
vivemos e o modo como poderemos superar todo o envolvimento da igreja com o
mundo.

Devemos ter empatia e devemos nos identificar com o mundo em seus


problemas, suas aflições, suas angústias e suas ansiedades, sem contudo
compartilharmos com ele de seus pecados e das abominações de Canaã, porque
sabemos que está reservado para o fogo eterno porque tem se esquecido de
Deus. Na oração que Jesus fez por seus discípulos, pediu ao Pai que não
tirasse os discípulos do mundo, mas que os livrasse do mal. E o mal é esse
que está estampado aos nossos olhos e aos nossos ouvidos. Há um perigo
constante que nos cerca e há tentações que nos rodeiam. Embora estejamos
debaixo da graça ela não nos basta, porque o mundanismo está atingindo a
todos sem clemência, crianças, adolescentes e jovens neófitos, estão ficando
à margem da comunhão com Deus e da benção que Ele prometeu a Abraão quando
disse: - “... em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gen 12:3).

Não vamos dar ouvido à serpente e sermos enganados por ela assim como
fez com Eva no jardim do Éden, dizendo: - "É assim que Deus disse: Não
comereis de toda a árvore do jardim?" (Gen 3:1). Não, isto não é verdade,
não foi assim que Deus disse, logo havia uma exceção. A mesma que ainda
existe hoje à luz do Novo Testamento “Rogo-te que não o tires do mundo, mas
os livre do mal”. E, mais, “...posso todas as coisas mais nem tudo me
convém”, disse o apóstolo Paulo.

É esse equilíbrio, e é essa a maturidade que Jesus espera de sua igreja,


para que possa vencer o mundo, do mesmo modo como Ele venceu, crescendo a
cada dia até atingir a meta e o objetivo maior que é tornar-se perfeita à
estatura de varão perfeito que foi Cristo, “Para a apresentar a si mesmo
igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível” (Ef 5:27).

O conflito pela identidade cristã estava latente desde o começo da


sociedade e depois da missão apostólica. A polarização entre "helenistas" e
"judaizantes" pôs em evidência um conflito que demorou muito tempo para ser
resolvido. Esta controvérsia crônica tornou-se mais forte com a entrada de
pessoas completamente estrangeiras.

A tendência "judaizante" percebia o cristianismo como uma variante maior


da tradição judaica. Na época havia muitas correntes, elitistas e populares,
que canalizavam as expectativas messiânicas. O cristianismo foi visto como
uma a mais diante de todo conjunto. Sem dúvida, a presença de crentes de
outras nacionalidades suscitou um desafio decisivo para a superação desta
etapa.

O judaismo era uma religião nacional por excelência, predominantemente


masculina, patriarcal e excludente. A entrada dos estrangeiros trouxe sérias
dificuldades. Os estrangeiros eram homens e mulheres, aos quais a
circuncisão tornava-se impraticável.

Cada um falava sua língua e conservava sua cultura, e assim o


nacionalismo tornava-se fraturado. Por último, as palavras de Jesus e uma
interpretação aberta da Escritura ocupavam o lugar de mais destaque,
deixando de lado o sofisticado sistema de leis judaico. Esta situação
tornou-se um conflito insuperável. Para superá-lo foi necessário um acordo,
um diálogo inter-cultural, uma nova visão do crente.

Paulo e Barnabé recorrem à Igreja de vanguarda em Antioquia, a mais


antiga comunidade apostólica de Jerusalém, para dirimir o conflito e buscar
um acordo coerente com os fundamentos do cristianismo.

No Evangelho, Jesus se apresenta como a vida verdadeira e a comunidade


de discípulos como os sarmentos. Esta é uma das imagens mais significativas
do Antigo Testamento (Cf. Salmo 80, 8-16; Isaías 5, 1-7; Jeremias 5, 9-11;
Ezequiel 15, 1-6).

Demonstra-nos a preocupação de Deus por seu povo e o processo educativo


que é necessário para que o povo amadureça seus frutos.

O Evangelho destaca o vínculo da comunidade de discípulos com Jesus.


Este é um processo pedagogico que requer muita atenção e cuidado. Nem todo
ramo frondoso e bonito dá bons frutos. É necessário que cada ramo esteja
vinculado estreitamente ao tronco. Daí recebe a seiva para dar um fruto
abundante. Os ramos devem ser "podados e limpos" para que seus brotos
amadureçam sadios.

Da mesma forma, na comunidade de discípulos é necessária uma atenção


especial ao processo de amadurecimento de cada pessoa. O vínculo pessoal com
Jesus Cristo, tanto afetiva como intelectualmente, é o entroncamento
necessário para manter viva a fé do crente.

Todo o cuidado está dirigido não à própria contemplação, mas à


verdadeira configuração do discípulo com Cristo. Para assim "chegar a ser
verdadeiros discípulos".

Nesta visão passaremos a laborar mais profundamente sobre o tema,


sabendo que o tema é matéria para pelo menos um semestre nos cursos de
teologia em regime de internato, e portanto somente arranharemos a
superfície, mas que Deus nos ilumine e às nossas mentes para que possamos ao
menos termos uma visão panorâmica.

1) Definições

a) Identidade:
- É o conjunto de características que individualizam qualquer
pessoa dentro de uma sociedade(Miguel Reale);
- É o conjunto de características que definem o indivíduo(Paulo
Nader);
- É o conjunto de características que distinguem o indivíduo em
relação aos demais (Maria Helena Diniz).

b) Cristão:

Não se sabe se o termo deriva de Christós ou Chrestós


- Christós: Ungido;
- Chrestós: Gentil, Bom.

Acredita-se que o termo também tenha adquirido diversos significados


como por exemplos:
- Derivativo Christiani: Soldado de Cristo, Partidários de
Cristo, Da casa de Cristo;
- Derivativo Chrestón: Cristinho, Cristo menor, Cristo em
miniatura..

c) Identidade Cristã

É o conjunto de características de individualizam o ser humano em


relação aos demais tendo como paradigma Cristo.

2) Identidade versus Cédula de Identidade

a) A identidade é o conjunto de características como já falado,


enquanto a Cédula é a cartularização destas características, é a
documentação e formalização destas características.
b) A identidade e a cédula não devem ser confundidas.
c) A cédula pode ser visualizada no cartão de membros ou na declaração
verbal ou exteriorizada de alguém, enquanto a identidade só pode ser
comprovada por Deus ou por uma avaliação mais profunda que implica em sondar
o que se passa no coração e na alma.
d) Por vezes verifica-se conflito entre a identidade e a cédula, por
exemplo:
- Cédula falsa em relação a identidade: Dá-se quando a cédula e
a identidade não se referem a mesma pessoa; A cédula já nasce não revelando
às características reais de seu portador; (Falta de conversão);
- Cédula desatualizada: A cédula já se referiu à mesma pessoa,
mas deixou de sê-lo por falta de atualização; (Afastamento dos caminhos do
Senhor);
- Cédula com erros formais: Dá-se quando algum dos elementos da
cédula não condiz com a verdade e macula todos os demais; (Ex: Naturalidade,
Nacionalidade, etc...)
- Ter identidade e cédula de cristão implica em ser Santo, em
contraponto àqueles que fazem parte da massa ou os ímpios nos termos do
Salmo 50: 05 a seguir.

3) Elementos imediatos da identidade em comparação à identidade cristã

a) Foto:
- A foto fala da aparência.
- Na identidade cristã, nossa aparência deve falar que nós somos
servos de Cristo.
- A exemplo disto vemos a mulher sunamita que bastou ver Elizeu
para concluir que o mesmo tratava-se de um Santo Homem de Deus conforme
vemos em II Reis 04:09.

b) Impressão digital:
- A impressão digital fala da marca orgânica e corporal.
- Nosso corpo e organismo deve dizer que somos servos de Cristo,
tal característica deve estar marcada em nossas vidas assim como estava no
Apóstolo Paulo que afirmou possuir no corpo as marcas do Senhor Jesus, como
vemos em Gálatas 6:17.

c) Assinatura:
- A assinatura é o reconhecimento de concordância do portador
com os dados contidos em sua cédula;
- Na identidade cristã implica em que aceitemos e concordemos
com a identificação de seguidor de Cristo.
- Não nos acovardemos como o Pedro inconverso que negou a
Cristo, negando ser seu seguidor Mateus 26: 69 a 75;
- Mas tenhamos a mesma coragem do Pedro convertido e cheio do
Espírito Santo que pôs-se em pé diante de uma multidão em Atos dos Apóstolos
02- 14, 26, 32 e 40.

d) Data de expedição:
- Normalmente a cédula não é emitida no mesmo momento do
nascimento. Há que se formar as características primeiro.
- Do mesmo modo, o reconhecimento das pessoas e da sociedade de
alguém portador de verdadeira identidade cristã, só nasce com o bom
testemunho e com a confiança advinda do tempo.

e) Nome:
- O nome é a palavra que designa o indivíduo, pela qual é
chamado e conhecido;
- Na identidade cristã fala da designação pela qual somos
conhecidos. Louvemos a Deus quando somos designados como escolhidos por
Deus.
- João 15:16

f) Filiação:
- Na filiação estão consignados os nomes do pai e mãe do
indivíduo.
- Na identidade cristã somos filhos de Deus, herdeiros com
Cristo e filhos da Igreja.

g) Naturalidade:
- Fala da cidade onde nasceu.
- Na identidade cristã fala da Igreja local onde o indivíduo
nasceu e pertence.

h) Nacionalidade:
- Fala do país, da nação a quem o indivíduo deve respeito, amor
e lealdade, e da qual o indivíduo aguarda benefícios.
- Somos cidadãos do céu, não somos do mundo.
- João 17: 14 a 18

i) Data do nascimento:
- Fala do dia do nascimento do indivíduo, o dia que ele veio à
luz;
- Na identidade cristã refere-se ao dia da nossa conversão, e
ele deve existir.
- Diz-se que Deus não possui netos, somente filhos, e isto
implica em que mesmo os nascidos em lar cristão devem ter uma genuína
conversão.

j) Livro em que está escrito:


- Trata-se do escrito público, com validade contra terceiros, de
que o indivíduo realmente existe, nasceu e está vivo;
- Na identidade cristã devemos ter nossos nomes escritos no
livro da vida.
- Filipenses. 4:3 - Lucas 10:20

4) Elementos textuais temáticos da identidade cristã

a) Verso 12
- Renúncia à impiedade;
- Renúncia às concupiciências;
- Vida sóbria;
- Vida justa;
- Vida pia;

b) Verso 13
- Fé

c) Verso 14
- Remido
- Purificado
- Especial
- Zeloso;
- De boas obras
d) Verso 15
- Pregador;
- Ensinador;
- Repreensor.

5) Mercado, Consumo e Sexo, Alguns desafios à Identidade Cristã

Vivemos um tempo de grandes desafios à identidade cristã, porque nossas


vontades, nossos instintos, nossas gulas estão sendo estimulados por uma
oferta imensa de oportunidades de satisfação imediata, com embalagens
superatraentes. A propaganda nos seduz; a gula nos seduz. Uma sedução
ilegítima. É a lógica do mercado, que exige consumo, para sobreviver. Isso
serve tanto para um sapato, uma roupa, um brinco, um relógio, uma massa de
tomate ou um namorado (a). Se não houver quem consuma, as fábricas fecham.

E como a mídia é um agente desse mercado, ela não somente apresenta os


produtos, mas também transmite e instaura a sua lógica, o seu "nomos", sua
ordem. Ela recria o mundo em nossas cabeças, conforme a sua imagem e
semelhança. E se aceitarmos a ditadura deste novo mundo, criado pela mídia,
passaremos a ter novos senhores. Os senhores do mercado e da mídia. Passamos
a servi-los, mesmo sem saber.

Que grandes senhores tem o mundo! Jacques Ellul diz que a besta do
Apocalipse, diante da qual todos se curvarão, é a propaganda, a mídia. Mas a
Bíblia fala de uns poucos que não se curvarão diante dela, e mesmo
ferozmente perseguidos, preferirão servir ao Senhor, e viver em seu mundo.

Essa lógica do mercado a que nos referíamos, traz um paradoxo. O


paradoxo da modernidade: muito conhecimento, mas pouca sabedoria. Vivemos
tempos de vendavais. Tempos de paixões irrefreadas. Vivemos um tempo em que
criamos todo um "nomos", toda uma ordem que justifique nossas paixões. E não
percebemos que estamos mordendo o anzol que o mercado nos lança. Mordemos a
isca, com anzol e tudo; e somos fisgados pelo céu da boca.

a) Consumismo

Esse fisgar pelo céu da boca não se refere apenas à parte da comida. Não
se refere apenas à indústria de comestíveis. Se não atentarmos para a
palavra de Deus nos alimentamos de muito mais que isso. Nos empanturramos de
status, de poder, de roupas, de carros, de cosméticos, de sapatos, de tênis;
nós nos alimentamos de bares, de clubes caros, de viagens internacionais;
nos saciamos de "ter estado em Orlando"; de "ter estado no Louvre" — não
apenas porque o museu é instrutivo, mas, principalmente, porque podemos
dizer que estivemos lá, e no mundo criado pelo mercado, isso conta muito
ponto. Alimentar-nos-emos de termos videocassete, telefone celular, caneta
Mont Blanc, agenda Casio, videogames, TV a cabo. Na verdade, nós nos
alimentaremos de muito mais do que podemos digerir, e teremos indigestões
homéricas. As prateleiras da nossa sociedade-supermercado nos tornará
acríticos e consumistas.

b) Consumismo de Sexo

O sexo é considerado pela nossa sociedade-supermercado como mais um item


da prateleira de coisas com as quais devemos nos empanturrar para que alguém
enriqueça. Assim, ele é apresentado como um item de consumo: necessário,
irrefreável; um direito inalienável etc. Termos fortíssimos, que nos dão a
"certeza" de que, além de termos direito a ele, precisamos desesperadamente
dele para a nossa própria sanidade mental e sobrevivência física.

Eu diria que, para quem vive no mundo criado pelo mercado e


estabelecido pela "besta", a mídia, essas coisas são, de fato, elementos de
sobrevivência. Porque sem elas, você está por fora, você está morto para
esse mundo. Você não tem amigos ou colegas; deixa de ser popular, não
consegue falar a mesma língua.

Interessante é notar que o bom-senso é totalmente escamoteado e evitado


nessa área. Sobre a comida, ainda se encontra quem recomende moderação e
cuidado; há quem fale de comida natural, macrobiótica; há quem fale de
agrotóxicos etc. De que estão falando? De bom-senso, de sabedoria, em
relação à comida. De privação de comida. De se negar o prazer de comer tudo
o que dá vontade. De colocar uma coleira nos instintos.

Mas sobre o sexo, as pessoas têm medo de ir ao fundo da questão e se


tornarem desagradáveis e impopulares. Os governantes tornam-se amorais e
populares, e não querem atritos com ninguém. Preferem distribuir camisinha
de graça nas festas e no carnaval, como se isso resolvesse alguma coisa.

Por que será que hoje em dia temos tão poucas vozes falando sobre isso?
Por que será que tão pouca gente se levanta contra os senhores da mídia,
para dizer que podemos ter indigestão disso também; que podemos nos tornar
obesos em relação a isso também? Que podemos nos tornar escravos disso
também? E que bom-senso se aplica a essa área também? Que precisamos de
conhecimento e de sabedoria nesse assunto também?

c) Conseqüências

Já não é possível fechar as vistas para as conseqüências dessa obesidade


moral. Uma delas é uma nação de pessoas fracas diante de uma vitrine. Gente
endividada e falida, que se avalia e se mede pelo que tem e não pelo que é.
Gente superficial e fútil, que vive sob cosméticos. Gente que alimenta suas
almas e intelectos com a comida fornecida pelas revistas.

Outra conseqüência, é a indústria da prostituição, que cria um mercado


fortíssimo, com tráfico de escravos, envolvendo meninos e meninas;
explorando meninas e rapazes; com desaparecimento de crianças em números tão
grandes que acabam por preocupar os pais, líderes, autoridades e
governantes. Agora, aparecem as doenças venéreas de disseminação mundial e
sem cura, como a AIDS, destruindo tudo o que encontra pela frente, inclusive
bebês inocentes, para não falar no famigerado turismo sexual.

Vivemos um tempo confuso porque, ao mesmo tempo em que sabemos que isso
tudo tem a ver com esse apetite irrefreado de consumo, não queremos parar de
comer e não aceitamos nos impor qualquer regime; não queremos controlar
essas coisas, porque comprar por comprar, no fundo, é como colher o fruto da
árvore do bem e do mal, que todos querem provar. Para refrear essa área
seria necessário mudar a lógica desse mercado. E isso, "nossos senhores" não
podem fazer. Seria como um suicídio. Esses senhores precisam, para
sobreviver, continuar afirmando: coma de tudo; você tem necessidade de tudo;
não se negue nada. Afinal, você merece tudo.

E então, vêm os paliativos: políticas governamentais, líderes fingindo


que estão preocupados, efetivamente, com o assunto, mas jamais tomando
qualquer atitude conseqüente. Não falta conhecimento a respeito dessas
coisas. O que falta é sabedoria, que vergonhosamente é chamada de "vontade
política". Vovó chama isso de falta de vergonha na cara.
d) Novo Senhor

Dizemos que somos cristãos. E isso quer dizer, no mínimo, que não somos
súditos desses senhores do mercado. Servimos ao senhor Jesus, a quem nos
submetemos, um dia, integralmente, em arrependimento, devoção e fé. Não
precisamos fazer tudo da forma como eles mandam. Somos livres em relação ao
poder de sedução do mundo. Não quero dizer que somos imunes a essa sedução,
mas sim que ela não pode nos escravizar, se não permitirmos. Essa é uma das
mensagens centrais do evangelho: Cristo nos liberta do sistema do mundo,
mudando nossa cabeça e nosso coração.

Se é assim, o que precisamos para viver neste mundo sem, no entanto, ser
dele, é de discernimento espiritual. Precisamos do temor de Deus. Porque o
temor do Senhor é o princípio da sabedoria.

CONCLUSÃO:

O único meio de vencermos a modernidade e tudo mais que se nos apresenta


e mantermos a verdadeira identidade cristã é através da Palavra. Que deve
ser ensinada sob a orientação do Espírito Santo de Deus, do mesmo modo que
Deus ordenou a Moisés que ensinasse aos filhos de Israel antes de entrarem
em Canaã. “Houve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás pois
o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o
teu poder. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E
as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado à tua casa, e andando
pelo caminho, e deitando-te e levando-te. Também se atarás por sinal na tua
mão e te serão por testeiras entre os teus olhos. E as escreverás nos
umbrais de tua casa, e nas tuas portas” (Deut 6:4-9). A igreja precisa gozar
de santa comunhão com Deus, na leitura da Palavra, na oração, no jejum, e no
sacrifício vivo de louvor, dando ao Senhor toda honra, toda glória e todo o
louvor, e finalizo com o texto de Romanos 8:37, que diz: - “Mas em todas
estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou”.

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