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Nasceu em Maio de 1958, na Pensilvânia. Era o mais velho de 4 irmãos.

Quando era pequeno, o seu pai entretia-o com desenhos que fazia, enquanto o estimulava a
criar as suas próprias personagens, ao invés de desenhar bonecos já conhecidos.

Os seus professores de arte ficavam espantados com a sua obsessão por desenho e
reconheciam o seu talento inato.

"Keith loved line. Anything that lent itself to line pattern, he loved. He worked so intricately!
The way the pattern would carry through and around and in and out was just extraordinary. He
had such imagination!"

Era fã de desenhos animados, sendo os seus preferidos e por vezes fontes de inspiração a
Dinsey, Dr Seuss e Peanuts.

Durante o ensino secundário começou a por de parte os cartoons e dedicava-se ao desenho


abstracto. Fazia pequenas formas que, juntas, preenchiam grandes áreas que pareciam não
acabar.

Acabou o secundário em 1976 e mudou-se para Pittsburgh, quando entrou na Ivy School of
Professional Arts. Estudou aí apenas 2 semestres, mudando-se para o Arts and Crafts Center
onde fez a sua primeira exposição.

Em 1978, aos 20 anos, mudou-se para Nova Iorque, onde frequentou a School of Visual Arts.
Era conhecido pelos professores por ser estranhamente enérgico e dedicado.

Da sua batalha pela independência fez também parte a descoberta da sua sexualidade. Keith
foi aceitando o facto de ser gay, e com isso veio a libertação interior.

"I was happy, because I suddenly found that my art was blossoming as was my sexuality, and
opportunities seemed at hand. I wasn’t sure of any of it, but believed in the fact that whatever
was happening was happening for a reason. So I went along with the flow - and I let whatever
happened happen."

Keith faleceu em Fevereiro de 1990, por complicações relacionadas com Sida.

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''Keith attacked the subway walls with the fierceness of a gunfighter or samurai
warrior'

''In a short time after he arrived in New York at age 20, he practically took over
Manhattan with his subway drawings, which were an instant series of signs and
pictograms that everybody became familiar with.'''

“I like the idea of things lasting longer than you last, and being somewhere where
people are able to see them for a long time” KH
Os anos 80 em New York foram marcantes pois havia imensas coisas a acontecer ao mesmo
tempo: a substituição da geração hippie por esta nova geração de artistas, o aparecimento de
clubs e da musica punk-rock, e o aparecimento de graffitis. Keith estava fascinado com a
energia da cidade e com os museus que visitava com todos os tipos de arte. Na sua vizinhança
havia também outros artistas.

Keith ficou fascinado pela maneira como os jovens faziam os graffitis: a técnica de desenhar
com tinta spray, a fluidez da linha e principalmente o facto de usarem uma linha grossa e preta
para circundar os desenhos, método que Keith usava desde a infância.

Em 1981 aderiu aos graffitis e, assim como os outros graffiters, tinha a sua assinatura:
inicialmente um animal que com o tempo tomou a forma de um cão; e uma pessoa de gatas
que se tornou ‘The Baby’, dando inicio ao vocabulário que o artista criou.

Ao andar de metro em NY descobriu os painéis pretos que tapavam anúncios velhos e


começou aí a fazer as suas primeiras obras, com giz. Chegou a ser preso, mas dizia que não
importava pois o importante era fazer chegar a sua mensagem optimista a quantas pessoas
pudesse através da sua arte.

“When I drew, I drew in the daytime which meant there were always people watching, from little kids to
old ladies to art historians.”

Entre 1980 e 1985 chegou a fazer 40 desenhos por dia: desenhava figuras simples, como
figuras humanas, pirâmides, pratos voadores, animais e bebés.

“The first few were abstracts, but then these images started coming. They were humans and animals in
different combinations. Then flying saucers were zapping the humans. I remember trying to figure out
where this stuff came from, but I have no idea."

Para se sustentar, teve vários trabalhos, entre eles assistente na galeria de Tony Shafrazi. Foi
também nessa galeria onde expôs pela primeira vez a solo os seus trabalhos, em 1982. Pintou
as paredes e expôs também as esculturas feitas por ele. A exposição foi um sucesso, com cerca
de 4000 visitantes. As obras expostas eram um reflexo da sua personalidade, desde
breakdance, rap e graffitis, à liberdade de escolha sexual e trocas entre etnias. Os críticos
adoraram a energia e a criatividade de Keith.

Nesta altura fazia também parte de exposições internacionais, assim como animações para os
cartazes de Times Square, cenários de teatros e clubs, relógios para a Swatch e uma campanha
para a Absolut Vodka, assim como a criação de murais internacionalmente.

Expôs o seu trabalho pelo mundo fora, Holanda, Itália, Bélgica, Inglaterra e Japão. Chegou até
a pintar uma parede de uma igreja em Itália.

Em todo o lado as pessoas respondiam ao seu estilo, que compunha o simples com o
complexo, cores e padrões formavam imagens variadas e originais. Keith transmitia uma
grande consciência social, pois representava na sua arte os seus sentimentos sobre o mundo e
a luta contra a opressão.
Durante a sua carreira alertou o mundo para a alfabetização, apoiou a UNICEF, lutou contra o
apartheid em África do Sul e também contra o uso de drogas. Esforçava-se especialmente por
chamar a atenção sobre a luta contra a Sida, fazendo obras de arte em que alertava os mais
novos sobre o perigo do sexo desprotegido.

Expandiu horizontes criativos e começou a desenhar murais em todo o mundo, em hospitais,


escolas, orfanatos. Pintou também um mural no muro de Berlim 3 anos antes de ele cair. Fazia
também esculturas de grande escala que faziam lembrar brinquedos coloridos.

Aos 27 anos foi convidado para fazer uma exibição de todo o seu trabalho entre 1980 e 1985
no museu da Arte Contemporânea em Bordeaux, França, e na Holanda.

Gostava de trabalhar com crianças, pq dizia que só elas conseguiam ser honestas enquanto
expressavam verdadeiramente o que lhes ia na cabeça. Fazia workshops no mundo inteiro com
crianças.

Abriu uma loja em 1986, onde vendia t-shirt, brinquedos, posters, imans e pins com as suas
obras, que veio ser severamente criticada por outros artistas. Keith defendeu-se, dizendo que
o objectivo da loja era ser um ponto de acesso ao seu trabalho, a um preço baixo, e foi
apoiado pelos seus amigos, fans e mentores, incluindo Andy Warhol.

“With the Pop Shop I wanted to attract the same wide range of people, and I wanted it to be a
place where not only collectors could come, but also kids from all over and everywhere.”

Trabalhou com vários artistas: Madonna, Grace Jones, Bill T. Jones, William Burroughs, Timothy Leary,
Jenny Holzer, Yoko Ono e Andy Warhol.

Em 1988 foi-lhe diagnosticado o vírus HIV, doença que não lhe era estranha pois durante a
década de 80perdeu alguns amigos por causa dela. Apesar de ter ficado cada vez mais fraco,
Keith lutou contra a vontade de desistir de viver .

“You can’t despair, because if you do, you just give up and you stop. To live with a fatal disease gives you
a whole new perspective on life. Not that I needed any threat of death to appreciate life, because I’ve
always appreciated life. I’ve always believed that you live life as fully and as completely as you can.
Actually, I’ve always felt that if you have a long life, it’s a gift - and you’re lucky if that happens to you.
But there’s no reason to count on it.”

Em 1989 fundou a Fundação Keith Haring, que tem como objectivo expandir e proteger as
obras de Keith depois da sua morte, assim como os seus ideais. Apoia organizações que
ajudam crianças desfavorecidas, assim como organizações que estejam envolvidas com a
pesquisa e tratamento do vírus HIV.

Veio a falecer em Fevereiro de 1990, devido a complicações relacionadas com a Sida.

http://keithharingfoundationarchives.wordpress.com/pop-culture/

http://www.haringkids.com/

http://www.artchive.com/artchive/H/haring.html

http://www.haring.com/

http://www.pop-shop.com/

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