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Julian Assange
Da redação da revista Rolling Stones
A carta continua, criticando o fato de que uma mentira levou à guerra dos Estados
Unidos contra o Iraque e questionando: "Imagine se os homens que planejaram
esse crime de guerra em 2002 tivessem que lidar com o WikiLeaks?". Moore cita,
ainda, declarações de diversos políticos norte-americanos que se mostraram contra
a iniciativa. Eles se referem ao WikiLeaks como algo "terrorista". Mary Matalin,
consultora do partido republicano, chama Assange de "psicopata e sociopata".
Michael Moore defende a organização, dizendo que ela só faz terrorismo contra os
"mentirosos que arruinaram a nação". "O WikiLeaks merece o nosso agradecimento
por jogar luz em tudo isso. Ele existe, em parte, porque a grande mídia falhou em
cumprir com sua responsabilidade."
Vale lembrar que o processo que levou Assange para a cadeia é de assédio sexual
contra duas mulheres. Ele diz que as relações foram consensuais e nega as
acusações, afirmando que, pelo timing delas, acredita (assim como outras pessoas
favoráveis ao WikiLeaks) que sejam uma manobra de seus inimigos para que o
WikiLeaks perca credibilidade na mídia.