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Michael Moore sai em defesa de

Julian Assange
Da redação da revista Rolling Stones

Em comunicado, cineasta declara que doou US$ 20 mil para


contribuir com pagamento de fiança do fundador do WikiLeaks, preso
sob acusação de assédio sexual
Foto: AP

Michael Moore saiu em defesa de Julian Assange, cofundador do WikiLeaks

Michael Moore, cineasta por trás de produções engajadas como Tiros em


Columbine e Fahrenheit 11 de Setembro, divulgou na última terça, 14, um
comunicado em que declarou oficialmente seu apoio a Julian Assange, fundador do
WikiLeaks, organização sem fins lucrativos que ganhou muitos inimigos divulgando
documentos secretos de diversos governos. Ele ainda revelou que doou US$ 20 mil
para ajudar no pagamento da fiança do jornalista, cujo valor é de US$ 310 mil
(cerca de R$ 525 mil).

Saiba mais sobre Jacob Appelbaum, o hacker norte-americano por trás do


WikiLeaks.

No texto, Moore declarou: "Ontem, na Corte de Magistrados de Westminster, em


Londres, os advogados de Julian Assange apresentaram ao juiz um documento de
minha autoria dizendo que eu doei US $20 mil do meu próprio dinheiro para ajudar
a financiar a saída do senhor Assange da prisão. Além disso, estou oferecendo
publicamente a assistência de minha página na web, meus servidores, domínios e
qualquer outra coisa que possa fazer para manter o WikiLeaks vivo e bem sucedido,
conforme ele continua seu trabalho de expor os crimes que foram forjados em
segredo e executados em nosso nome e com o nosso dinheiro de imposto".

A carta continua, criticando o fato de que uma mentira levou à guerra dos Estados
Unidos contra o Iraque e questionando: "Imagine se os homens que planejaram
esse crime de guerra em 2002 tivessem que lidar com o WikiLeaks?". Moore cita,
ainda, declarações de diversos políticos norte-americanos que se mostraram contra
a iniciativa. Eles se referem ao WikiLeaks como algo "terrorista". Mary Matalin,
consultora do partido republicano, chama Assange de "psicopata e sociopata".

Michael Moore defende a organização, dizendo que ela só faz terrorismo contra os
"mentirosos que arruinaram a nação". "O WikiLeaks merece o nosso agradecimento
por jogar luz em tudo isso. Ele existe, em parte, porque a grande mídia falhou em
cumprir com sua responsabilidade."

Para finalizar, o diretor de cinema e escritor convida as pessoas a apoiar a causa de


Julian Assange.

Vale lembrar que o processo que levou Assange para a cadeia é de assédio sexual
contra duas mulheres. Ele diz que as relações foram consensuais e nega as
acusações, afirmando que, pelo timing delas, acredita (assim como outras pessoas
favoráveis ao WikiLeaks) que sejam uma manobra de seus inimigos para que o
WikiLeaks perca credibilidade na mídia.

O governo da Suécia decidiu apelar da decisão do Reino Unido de conceder o


benefício do pagamento de fiança para Assange. Uma audiência será realizada
nesta quinta, 16, para que a Justiça britânica decida se Assange poderá ou não
pagar a fiança para sair da prisão.

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