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Apostila de Biologia ʹ Vol.

Prof. Juarez

1. Substâncias inorgânicas - Água e Sais Minerais

I - Água:-

a) Variação - O teor ou percentual de água varia em função da idade do organismo, da espécie


considerada e

da atividade metabólica de um tecido ou órgão .

Quanto menor a idade de um organismo, maior será o seu percentual de água. Células ou
tecidos de maior

atividade metabólica possuem mais água. Dependendo da espécie considerada o precentual


de água varia(

exemplo - semente desidratada 4 % , homem 65 % , água viva - mais de 90 %).

b) Origem - Ingestão de líquidos e alimentos , além de subproduto das reações metabólicas


intracelulares.

c) Perda - O organismo perde água diariamente por quatro vias:- urinária(através da urina) ,
fecal(através das

fezes) , transpiratória(através do suor) e da respiração(ar expirado).

d) Funções - * Solvente universal.

* As reações químicas metabólicas ocorrem em meio aquoso. Participa nas reações de


hidrólise. * Um dos

componentes para a realização da fotossíntese.

* Participa da regulação térmica nos homeotermos(aves e mamíferos).

* Contribui para a conservação dos sistemas coloidais celulares.

* Ajuda como meio de transporte de sustâncias(distribuição e excreção).

* Ação lubrificante( nas articulações).

II - Sais minerais:-

a) Obtenção - Ingestão de água e de alimentos.

b) Os sais minerais podem ser encontrados na forma não dissociada formando alguma
estrutura(os

esqueletos , as carapaças , as conchas , as cascas de ovos) e dissociados em íons(função


reguladora).
c) Tipos e funções específicas:-

* Sódio e potássio - permeabilidade da membrana plasmática , transmissão dos impulsos


nervosos e

juntamente com o cloro atuam no equilíbrio osmótico da célula.

* Ferro - constituinte estrutural da molécula de hemoglobina e participa da cadeia respiratória.

* Cálcio - ossificação e dentição , participando também da coagulação sanguínea e contração


muscular. *

Magnésio - participa da formação da molécula de clorofila.

· Iodo - necessário para a glândula tireóide produzir hormônios.

· Fosfato - participa da constituição dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) e da molécula do ATP
(molécula

energética).

· Cloro - manutenção do equilíbrio osmótico e constituinte do ácido clorídrico do suco gástrico.

· Cobre - atua como co-fator de enzimas.

III - Exercícios:-

1) Carlos tem 5 meses de idade enquanto seu tio tem 28 anos. Qual dos dois apresenta menor
proporção de

água no corpo? Por quê?

2) São funções da água no protoplasma celular:

I- Atuar como solvente da maioria das substâncias.

II- Não atuar na manutenção do equilíbrio osmótico dos organismos em relação ao meio
ambiente.

III- Constituir o meio dispersante(solvente) dos colóides celulares.

IV- Participar das reações de hidrolise.

V- Agir como ativador enzimático.

São verdadeiras as afirmativas:

a) I, II e III. B) III ,IV e V apenas. C) I , III e IV.

d) II e V apenas. E) I , II , III , IV e V.

3) O tipo de célula que apresenta maior quantidade de água é a:


a) célula cartilaginosa d) célula nervosa

b) célula óssea e) célula adiposa

e) célula epidérmica

4) A carência de ferro na alimentação ocasiona:

a) bócio endêmico

b) raquitismo Aguas

c) anemia

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d) gigantismo

e) albinismo

5) Assinale a alternativa correspondente ao conjunto de organismos que apresenta a maior


taxa hídrica:

a) coração , ancião , cogumelo.

b) Estômago , criança , abacateiro.

c) Músculo da perna , recém-nascido , medusa.

d) Ossos da perna , adulto , orelha-de-pau.

e) Pele , adolescente , coral

6) O aumento da glândula tireóide denominado de Bócio endêmico , está relacionado com a


falta de:

a) potássio

b) ferro

c) cálcio

d) iodo

e) fósforo

7) Na transmissão dos impulsos nervosos participam ativamente os sais de:

a)magnésio e ferro

b)sódio e potássio

c)cálcio e iodo
d)ferro e cálcio

e)iodo e potássio

8) A coagulação sanguínea e a contração muscular necessitam de:

a) magnésio

b) sódio

c) ferro

d) iodo

e ) cálcio

2. Hidratos de carbono e lipídios

Hidratos de carbono - características:-

a) Outras denominações:- Carboidratos , açúcares , oses , glicídios .

b) Origem:- Produzidos pelos vegetais através da fotossíntese .

c) Composição química:- Carbono , hidrogênio e oxigênio . Fórmula geral:- Cn(H2O)n .

d) Função:- estrutural e energética .

e) Classificação:- Monossacarídeos , oligossacarídeos e polissacarídeos .

6- Fontes alimentares:- Grãos(cereais e leguminosas) , produtos farináceos , doces e


refrigerantes .

Monossacarídeos- São açúcares simples de moléculas pequenas(de 3 a 7 átomos de carbono) ,


também

denominados de oses , não sofrendo hidrólise . São denominados de trioses , tetroses ,


pentoses , hexoses e

heptoses . Dos monossacarídeos de interesse biológicos estão as pentoses(ribose e


desoxirribose -

constituintes dos ácidos nucléicos-DNA e RNA) e as hexoses(glicose , frutose e galactose ,


fontes energéticas

para as células e para os seres vivos).

Oligossacarídeos- São açúcares formados pela união(ligações glicosídicas) de dois a dez


monossacarídeos .

Sofrem hidrólise e os mais importantes são os dissacarídeos(sacarose=glicose+frutose ,

lactose=glicose+galactose e maltose=glicose+glicose).
Polissacarídeos- São açúcares de moléculas longas , constituídos de muitos monossacarídeos
unidos entre

si. São insolúveis em água e sofrem hidrólise . Além de carbono , hidrogênio , oxigênio
possuem nitrogênio ,

fósforo ou enxofre . Seus principais representantes são:- a celulose(constituinte da parede


celular das células

vegetais possuindo mais 4000 moléculas de glicose) , a quitina(constituinte do exoesqueleto


dos artrópodes e

da parede celular dos fungos) , o amido(reserva energética natural dos vegetais , possuindo
mais de 1400

moléculas de glicose) e o glicogênio(reserva energética dos animais , sendo armazenado nos


músculos e

fígado , tendo mais de 30 000 moléculas de glicose).

Obs- No sangue humano , a normoglicemia(taxa normal de glicose no sangue) é de 70 a 110


mg de

glicose/100ml de sangue.

Lipídios:- característica

a) Solubilidade:- insolúveis em água mas solúveis em solventes orgânicos(álcool , benzina , éter


e

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clorofórmio).

b) Funções:- estrutural , energética e reguladora.

c) Provocam manchas e são untuosos ao tato.

d) Composição química:- São ésteres resultantes da combinação de ácidos graxos e álcoois.

e) Estado físico:- a temperatura ambiente podem ser encontrados na forma sólida ou líquida.

f) Representantes:- óleos , gorduras , ceras , fosfolipídios , colesterol , ácidos biliares , vitamina


D.

g) Classificação:- lipídios simples(glicerídeos , cerídeos , esterídeos) e lipídios


complexos(fosfolipídios e

esfingolipídios).

a)Glicerídeos(triglicerídeos):- formados de 3 moléculas de ácidos graxos unidas a uma


molécula de
glicerol(álcool). São sólidos(possuem ácidos graxos saturados) como as gorduras e
líquidos(possuem ácidos

graxos insaturados) como os óleos.

b)Cerídeos:- são as ceras(de abelha , de carnaúba , do ouvido humano , na secreção uropigial


das aves

aquáticas). De modo geral as ceras protegem e impermeabilizam superfícies.

c)Esterídeos:- São representados pelo colesterol(presente no sangue e nas membranas) , pelos

hormônios(testosterona e estrógeno encarregados da maturação sexual) , ácidos


biliares(promovem a

digestão das gorduras) , vitamina D(previne o raquitismo).

d)Lipídios complexos - Fosfolipídios:-Além dos componentes usuais dos lipídios , apresenta


fósforo , sendo

constituinte da membrana celular. Esfingolipídios:-apresenta nitrogênio , sendo encontrados


no tecido

nervoso(mielina) , responsáveis pelo aumento da velocidade de condução dos impulsos


nervosos.

Obs-tipos de colesterol:- de alta densidade(HDL-bom colesterol) , ajuda na retirada e


eliminação de gordura

das células , de baixa densidade(LDL-mau colesterol) , traz de volta a gordura para o sangue ,
de densidade

muito baixa(VLDL) , prejudica o trabalho do bom colesterol e aumenta a produção do mau


colesterol. Altos

níveis de colesterol no sangue contribui para a arteriosclerose ou aterosclerose(deposição no


interior das

artérias , com conseqüente calcificação e perda da elasticidade , além de reduzir o fluxo


sanguíneo).

A taxa normal para o colesterol sanguíneo situa-se entre 140 a 270 mg/100 ml de sangue. Em
uma dieta

normal , a quantidade de lipídios não deve exceder a 30 % do total de alimentos ingeridos e


que seja pobre

em ácidos graxos saturados. O ácido oléico é exemplo de ácido graxo insaturado(dupla ligação
na molécula) ,

enquanto os ácidos palmítico e esteárico são exemplos de ácidos graxos saturados.


Exercícios:-

1-(FISS-RJ) Assinale as substâncias de reserva encontradas respectivamente em animais e


plantas:

a) amido e glicogênio.

b) proteínas e glicose.

c) glicogênio e frutose.

d) glicose e amido.

e) glicogênio e amido.

2-(Unesp-SP) São considerados oses ou monossacarídeos:

a) maltose e glicose.

b) sacarose e maltose.

c) amido e glicogênio.

d) glicose e frutose.

e) amido e sacarose.

3- (UFBA) A sacarose é um dissacarídeo formado por moléculas de:

a) glicose e lactose

b) glicose e glicose

c) lactose e frutose

d) frutose e glicose

e) frutose e frutose

4-(FGV-SP) Glicogênio e celulose têm em comum, na sua composição , moléculas de:

a) aminoácidos

b) ácidos graxos

c) carboidratos

d) proteínas

e) glicerol

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5-Os carboidratos que entram na composição dos ácidos nucléicos são:


a) glicose e ribose

b) ribose e desoxirribose

c) desoxirribose e sacarose

d) glicose e sacarose e) sacarose e desoxirribose

6-(Mackenzie-SP) As substâncias usadas pelos organismos vivos como fonte de energia e como
reserva

enégética são, respectivamente:

a) água e glicídios

b) água e sais minerais

c) lipídios e sais minerais

d) glicídios e sais minerais

e) glicídios e lipídios

7-(Mackenzie-SP) As substâncias que se destinam a fornecer energia, além de serem


responsáveis pela

rigidez de certos tecidos , sendo mais abundantes nos vegetais, são os--------, sintetizados pelo
processo de --

------. A alternativa que responde as lacunas é:

a) lipídios e fotossíntese

b) ácidos nucléicos e autoduplicação

c) ácidos nucléicos e fotossíntese

d) álcoois e fermentação

e) carboidratos e fotossíntese

8-(PUC-MG) O colesterol é um exemplo de esteróide que pode ser nocivo à saúde,


acumulando-se na parede

interna dos vasos sanguíneos e reduzindo a passagem de sangue para o corpo. O colesterol é:

a) proteína de construção, usada especialmente nos tecidos epiteliais.

b) Carboidrato de difícil assimilação, ficando armazenado.

c) Aminoácido natural, servindo de substrato para os demais tipos.

d) Tipo de lipídio encontrado sobretudo em muitos alimentos de origem animal.


e) Ácido nucléico produzido sobretudo pelos vegetais através da quimiossíntese.

9- Uma substância que apresenta as seguintes características:

I- Ser isolante térmico.

II- Solúveis em solventes orgânicos.

III- Provocam manchas

É certamente:

a) uma proteína

b) um ácido nucléico

c) um lipídio

d) um carboidrato

e) uma vitamina

10-(UFBA/BA). No processo enzimático da digestão intestinal, os lipídios mais comuns na


alimentação sofrem

hidrólise e se convertem em:

a) aminoácidos e ácidos graxos

b) aminoácidos e glicosídeos

c) monoglicerídeos, ácidos graxos e álcool

d) ésteres de ácidos graxos e glicerol

e) ácidos graxos e polipeptídeos

11-(UFES/ES). Na atividade celular e orgânica, os lipídios têm função:

a) estrutural ou plástica

b) energética

c) reguladora

d) plástica e reguladora

e) catalisadora

3. Proteínas e enzimas

Proteínas-características e propriedades

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1-São macromoléculas ou biomoléculas ou polímeros de aminoácidos , de muitos tipos ,
encontrados nos

seres vivos. Existe cerca de 20 aminoácidos diferentes, classificados em essenciais(não são


produzidos e tem

que ser ingeridos) e não essenciais(produzidos pelo organismo). Aminoácidos não essenciais
ou naturais:-

alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, arginina ,asparagina, cisteína glutamina, histidina,
glicina, prolina,

serina, tirosina e os aminoácidos essenciais:-valina leucina, isoleucina, fenilalalina, metionina,


lisina, treonina,

triptofano. Cada aminoácido possui na sua composição química um carbono central, o grupo
amina(NH2), o

radical ácido(COOH), um hidrogênio(H) e um radical livre(R).

2-Ligações peptídicas-são ligações químicas entre os aminoácidos, ocorrendo entre a


carboxila(radical ácido)

de um aminoácido e o grupo amina do outro aminoácido, liberando uma molécula de água.


Número de AA - 1

= número de ligações peptídicas.

3-Funções-estruturais(queratina e colágeno), enzimática(lipases e pepsina),


defesa(gamaglobulinas e

fibrinogênio), hormonal(adrenalina e insulina), transporte(hemoglobina), reserva(caseína e


albumina),

contráteis(miosina e actina) e receptoras.

4-Estruturas:-primária(seqüência linear dos aminoácidos), secundária(em hélice, com pontes


de hidrogênio),

terciária(apresenta forma espacial) e quaternária(duas ou mais cadeias protéicas ligadas).

5-Desnaturação:-alterações na forma das proteínas, tornando-as inativas. Compromete as


estruturas

quaternária , terciária ou secundária. Os principais agentes da desnaturação:-elevação de


temperatura,

variações de ph, etc.

6-Proteínas completas:-com balanceamento de aminoácidos essenciais e não essenciais:-leite,


ovos, carnes,
peixe e soja.

7-Classificação das proteínas:-simples(apresentam apenas aminoácidos) e conjugadas(além


dos aminoácidos

possuem outros componentes químicos(grupo prostético). Exemplos:-


hemoglobina(aminoácidos+ferro),

nucleoproteínas(aminoácidos+ácido nucléico), glicoproteínas(aminoácidos+glicose).

Enzimas

1-Definição:-biocatalizadores ou proteínas que aceleram a ocorrência das reações metabólicas


intra e extra

celulares, sem aumentar a temperatura.

2-Especificidade:-cada enzima é específica a um substrato(substância a ser transformada pela


enzima).

Teoria da chave-fechadura.

3-Não são consumidas durante as reações químicas.

4-Denominação:-nome do substrato+ase(amilase, maltase,lactase), outras se denominam:-


tripsina, ptialina,

pepsina.

5-Fatores que contribuem para a desnaturação enzimática:-elevação de temperatura, variação


de pH ,

concentração de substrato e inibidores enzimáticos.

6-Centro ou sítio ativo:-local da enzima onde o substrato se encaixa.

7-Classificação:-simples(formada apenas de aminoácidos) e conjugadas.

*Holoenzima(enzima ativa)=apoenzima+coenzima.

Exercícios

1-Diferenciar aminoácidos essenciais de não essenciais.

2-Qual o significado de estrutura primária de uma proteína simples ?

3-O que é obtido pela hidrólise completa de uma proteína simples ?

4-Uma proteína é constituída de 1468 aminoácidos. O número de ligações peptídicas é:

a) 1468

b) 1469
c) 1470

d) 1467

e) 1466

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5-(PUC-SP). Considere as seguintes afirmativas:

I-As proteínas são substâncias de grande importância para os seres vivos; muitas participam da
construção

da matéria viva.

II-As proteínas chamadas enzimas facilitam reações químicas celulares.

III-Anticorpos, que também são proteínas, funcionam como substâncias de defesa.

a)se somente I estiver correta d)se I e II estiverem corretas

b)se somente II estiver correta e)se todas estiverem corretas

c)se somente III estivercorreta

6)(UEPI/PI). A união de um grupo amina de um aminoácido com um grupo carboxila de um


outro aminoácido,

caracteriza uma:

a) ligação iônica

b) ligação peptídica

c) ligação glicosídica

d) formação triglicérica

e) ponte de hidrogênio

7)O que são enzimas ? Cite os principais fatores que influenciam a velocidade de uma reação
enzimática .

8)Cite duas propriedades das enzimas . O que representa o centro ativo de uma enzima ?

9)(PUC-MG).Uma célula, em condições de laboratório, teve cortado seu suprimento de


aminoácidos. De

imediato, não mais poderão ser formados(as):

a) nucleotídeos

b) lipídios
c) glicídios

d) proteínas

e) polissacarídeos

10)(FGV-SP). Para melhor suprir deficiência de proteína, a dieta deve incluir:

a) farinha de trigo

b) banha

c) ovo

d) laranja

e) chocolate

4. Vitaminas

1-Definição

:-são substâncias orgânicas, de composição química variável, com função reguladora(atuam


como coenzimas

no metabolismo).

2-Produção:

-vegetais clorofilados e por alguns microrganismos.

3-Não tem função estrutural nem energética, sendo usadas em doses mínimas(mg ou UI).

4-Provitaminas:-substâncias não ativas, precursoras de vitaminas(ex-caroteno ou provitamina


A e ergosterol

ou provitamina D).

5-Avitaminoses:-carência ou falta de vitaminas(hipovitaminose).

6-Classificação:-hidrossolúveis(solúveis na água-complexo B e C) e lipossolúveis(solúveis em


óleos e

gorduras-A, D, E , K).

7-Tipos e ação:-

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* vitamina A(retinol)-1mg - evita pele seca e áspera, xeroftalmia, cegueira


noturna(hemeralopia).

· vitamina D(calciferol)-0,01mg - evita nas crianças(raquitismo) e nos adultos(osteomalacia).


· Vitamina E(tocoferol)-15 mg - evita em animais a esterilidade e protege contra oxidações e
radicais livres.

· Vitamina K(filoquinona)-0,03 mg - evita hemorragias(anti-hemorrágica).

· Vitamina B1(tiamina) -1,5 mg- evita o beribéri(inflamação dos nervos-tipo de neurite).

· Vitamina B2(riboflavina)-1,8 mg- evita inflamação da língua(glossite), rachaduras nos


lábios(queilose).

· PP(niacina ou nicotinamida)-20 mg - evita a pelagra(dermatite, diarréia , demência- doença


do 3d).

· Vitamina B6(piridoxina)-2mg - evita lesões nos nervos e músculos.

· Vitamina B12(cobalamina)-0,003 mg - evita a anemia perniciosa e lesões nos nervos.

· Ácido fólico(folacina)-0,4 mg - evita anemia e diarréia.

· H(biotina)-300 mg - evita dermatite e dores musculares.

· Ácido pantotênico-5 mg - evita insônia , fadiga, dificuldade de coordenação motora.

· Vitamina C(ácido ascórbico)-60 mg - evita a baixa da imunidade e o escorbuto.

Exercícios:-

1-(UECE) Xeroftalmia, raquitismo e anemia resultam da carência, respectivamente, de


vitaminas:

a) C, D e B12

b) A, B12, e D

c) B12, A e D

d) B12, D e A

e) A, D e B12

2-(UGF/RJ). O escorbuto, uma doença com um nas longas viagens marítimas nos séculos
passados,

caracteriza-se por hemorragias nas mucosas, sob a pele e nas articulações. Seu aparecimento é
decorrente

da falta de vitamina;

a) C

b) A

c) D
d) K

e) B6

3-USU/RJ). O raquitismo é causado pela carência de vitamina:

a) C

b) B12

c) A

d) D

e) B6

4-O que é provitamina D ? Como são classificadas as vitaminas ?

5-(OSEC/SP). A vitamina E relaciona-se com:

a) maturação dos glóbulos vermelhos.

b) coagulação sanguínea.

c) esterilidade.

d) raquitismo.

e) anemia perniciosa.

6-Fuvest-SP) O que são vitaminas e qual sua importância no metabolismo celular ?

7-(Cesgranrio/RJ). A deficiência do ácido ascórbico pode levar ao escorbuto. Quais as principais


fontes dessa

vitamina na nossa alimentação ?

a) cereais e peixes.

b) leite e derivados, como manteiga e queijo.

c) Ovos de galinha e fígado de bovinos.

d) Gema de ovo e vísceras.

e) Frutas cítricas e hortaliças verdes com folhagem.

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8- O beribéri , a anemia perniciosa e a pelagra são carências, respectivamente, das vitaminas:

a) B1 , B6 e B12

b) A , D e K
c) B1 , B12 e Niacina(PP)

d) A, B12 e B2

e) C , B12 e tiamina.

5. Ácidos nucléicos

1-Introdução:-

a) São as moléculas da vida presentes nos seres vivos. Temos dois tipos:-DNA ou ADN(ácido

desoxirribonucléico) e RNA ou ARN(ácido ribonucléico).

b) Composição química:- São constituídos de extensas cadeias de nucleotídeos. Cada


nucleotídeo é formado

de um radical fosfato, uma pentose(ribose ou desoxirribose) e uma base nitrogenada(adenina


ou guanina ou

timina ou citosina ou uracila).

c) O DNA possui o radical fosfato , a pentose desoxirribose e as bases nitrogenadas:- citosina


ou guanina ou

timina ou adenina . Já o RNA apresenta o radical fosfato , a pentose ribose e as bases


nitrogenadas:- citosina

ou guanina ou adenina ou uracila.

d) O DNA é uma dupla cadeia helicoidal enquanto o RNA é uma cadeia simples de
nucleotídeos.

e) Funções:-Participam da síntese de proteínas , divisão celular , hereditariedade.

f) Duplicação do DNA:- capacidade de autoduplicação ou replicação(capacidade de originar


cópias exatas de

si mesmo) , processo este denominado de duplicação semiconservativo.

g) Pareamento de bases nitrogenadas do DNA para DNA- A com T ou T com A e C com G ou G


com C .

Pareamento de bases nitrogenadas do DNA para o RNA- A co u ou U com A e C com G ou G


com C .

2-Tipos de RNA:-

a)RNAm(ácido ribonucléico mensageiro) , RNAr(ácido ribonucléico ribossômico) e RNAt(ácido


ribonucléico

transportador ou de transferência).
b)RNAm é produzido no núcleo celular a partir do DNA(transcrição) e cada três bases
nitrogenadas é

chamada de códon , que determina(codifica) um aminoácido da futura proteína. O RNAr é o de


cadeia mais

longa , originado do DNA de certos cromossomos relacionados com o nucléolo , com função

estrutural(formação dos ribossomos juntamente com proteínas). Já o RNAt é o menor, com a


cadeia de

nucleotídeos dobrada sobre si mesma e denominado de anticódon. Transporta os aminoácidos


para a

seqüência dos códons do RNAm.

3-Código genético:-

Gene (DNA)--------------------RNA------------------Proteína------------Característica

Núcleo transcrição cito- tradução ribossomos

Plasma

4-Mutações:-Tipos-cromossômicas(alteram a estrutura ou o número de cromossomos da


célula) e

gênicas(alteram a estrutura de um gene-sequência de bases nitrogenadas).

As mutações podem ser espontâneas(sem causa aparente) ou induzidas(provocadas por


agentes

mutagênicos). Se as mutações ocorrerem em células somáticas, não serão transmitidas aos


descendentes,

contrariamente as mutações gaméticas, que são transmitidas ao longo das gerações.

Exercícios:-

1-Relacionar três diferenças entre DNA e RNA.

2-(F.Carlos Chagas/BA). O DNA e o RNA são, quanto à sua estrutura química, considerados:

a)polipeptídeos

b)nucleoproteínas

c)polissacarídeos

d)fosfatídeos

e)polinucleotídeos
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3-(FCMS/SP). Suponha que, no DNA de certas células, haja 20% de guanina e 30% de outra
base. Nessas

células, as porcentagens de citosina, timina e adenina devem ser, respectivamente:

a)30, 30, 30.

b)30, 30, 20.

c)30, 20, 30.

d)20, 30, 30.

e)20, 20, 20.

4-O anticódon é representado pelo(a):

a) DNA

b) proteína

c) RNAr

d) RNAm

e)RNAt

5-O que é mutação ? Quais são os seus tipos ?

6-(Fuvest-SP) Sabe-se que determinado segmento de DNA apresenta capacidade de


transcrever e que a sua

seqüência de bases é: ACTCCGCTTAGG

TGAGGCGAATCC

Quais podem ser as seqüências de bases do RNA por ele produzido ? Por quê ?

6. Citoplasma-0rganelas e funções.

Introdução:

- Representa a região celular situada entre a membrana plasmática e a membrana nuclear. É


preenchido por

um complexo de substâncias químicas, de natureza coloidal ( massa gelatinosa - plasma gel ,


plasma sol ).

Podemos dividi-lo em duas regiões: o ectoplasma ( região mais periférica ou externa ) e o


endoplasma (
região mais interna ). No citoplasma das células eucarióticas vegetais , encontramos
movimentos circulares

onde os cloroplastos são arrastados e facilita a distribuição de substâncias, denominados de


ciclose.

Mergulhados no hialoplasma, encontramos uma série de organelas ou organóides


citoplasmáticos ( retículo

endoplasmático, complexo ou sistema de Golgi, ribossomos, lisossomos, mitocôndrias, plastos,


centríolos,

peroxissomos, vacúolos.

Organelas e suas funções:

a) Retículo endoplasmático:- conjunto(rede) de canalículos, pequenos vacúolos ou cisternas de


natureza

membranosa (lipoprotéica).

Tipos:

- RE liso ou agranular e RE rugoso ou granular ou ergastoplasma.

Funções:

- Síntese de proteínas (RE rugoso), síntese de lipídios (RE liso ), local de armazenamento,
distribuição ,

inativação e eliminação de substâncias.

b) Complexo de Golgi ou sistema Golgiense:- conjunto de bolsas ou cisternas membranosas ,


achatadas e

empilhadas, tendo ao redor (lateralmente) pequenos vacúolos ou vesículas que se


desprendem por

brotamento( os lisossomos ). Nos vegetais, fragmentado em porções menores são


denominados de

dictiossomos.

Funções:

- Secretora ( síntese de glicoproteínas ou formação do fragmoplasto quando da divisão da


célula vegetallamela média, síntese de lipídios, principalmente esteróides ) , formação dos
lisossomos , formação do

acrossomo do espermatozóide.
c) Lisossomos:- São vesículas originadas do retículo endoplasmático e do complexo de Golgi,
contendo

enzimas hidrolisantes ou digestivas ,dispersas no citoplasma de células animais.

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Funções:- Digestão intracelular , autofagia ( quando uma estrutura da própria célula é


destruída-digerida,

podendo suas substâncias serem reaproveitadas) e autólise ( após a morte, as células do


organismo entram

num processo de autodestruição ou em organismos que sofrem metamorfose, o


desaparecimento de

determinados órgãos ou partes do corpo, como o desaparecimento da cauda dos girinos,


larvas de sapos.

d) Ribossomos:- São pequenos grãos não membranosos, presentes em todas as células, ricos
quimicamente

de proteínas e RNAr, constituídos de duas subunidades.

Função:- Síntese protéica.

e) Plastos ou plastídeos:- Orgânulos típicos de células vegetais. São classificados em


leucoplastos ou plastos

incolores e cromoplastos ou plastos coloridos. São exemplos de leucoplastos: proteoplastos,


amiloplastos,

oleoplastos, enquanto os cromoplastos mais comuns são: os cloroplastos, .xantoplastos,


carotenóides, etc.

Função:- Leucoplastos armazenam os produtos da fotossíntese( carboidratos, lipídios ,


proteínas de reserva

). Já os cromoplastos, participam diretamente da fotossíntese.

f) Mitocôndrias:- Estrutura membranosa de forma variável ( esférica ou de bastonete ) ,


constituída de duas

membranas, cristas mitocondriais e matriz mitocondrial, com capacidade de auto-reprodução.

Função:- Participam da respiração celular ( segunda e terceira etapas da respiração aeróbia,


respectivamente

o ciclo de Krebs , que ocorre na matriz mitocondrial e cadeia respiratória, que se da nas cristas
mitocondriais

), cujos produtos finais são CO2 , H2O e 38 moléculas de ATP.


g) Microtúbulos:-Finos tubos protéicos ( tubulina- proteína globular) dispersos pelo
citoplasma.

Função:- Presentes nos filamentos do fuso mitótico e na estrutura dos cílios e flagelos (
estruturas vibráteis ).

h) Centríolos:- São dois cilindros, um perpendicular ao outro, sendo que cada centríolo possui
9 trincas de

microtúbulos pararelos.

Função:- Participa da divisão celular ( orienta a disposição das fibras do fuso mitótico e a
distribuição dos

cromossomos ) e participa da estrutura interna dos cílios e flagelos.

i) Peroxissomos:- São vesículas membranosas, encontradas em vegetais , animais , certos


fungos e algas.

Função:-Função depuradora, decomposição da água oxigenada ou peróxido de hidrogênio pela


ação da

catalase , além de possuir outras enzimas que degradam o etanol e certos radicais livres.

j) Vacúolos:- Pequenas bolsas que podem armazenar substâncias (vacúolos de reserva ) ou


promover a

digestão intra celular ( vacúolo digestivo ) ou ainda o vacúolo pulsátil (protozoário-paramécio).

k) Gliossomos:- Organelas semelhantes aos peroxissomos, econtradas em células vegetais,


cujas enzimas

transformam lipídios em açúcares, para a produção de ATP.

Exercícios

1- O que é autofagia ? Que organela citoplasmática está relacionada com este processo ?

2- O pâncreas é constituído por ácinos cujas células secretam enzimas digestivas. A organela
citoplasmática

diretamente relacionada a essa função é:

a) o centríolo

b) o complexo de Golgi

c) o cloroplasto

d) a mitocôndria

e) o lisossomo.
Prof. Juarez

3-Unaerp-SP) Considere os componentes celulares abaixo:

1. mitocôndrias 2. lisossomos 3. complexo de Golgi 4. retículo endoplasmático 5. cloroplastos.


A síntese de

ATP ocorre normalmente:

a) apenas em 1 e 2.

b) apenas em 3 e 4.

c) apenas em 1 e 5.

d) apenas em 3 e 5.

e) em todos eles.

4- O que é ergastoplasma ? Qual a sua função ?

5- A formação de cílios e flagelos e a síntese de proteínas são funções , respectivamente:-

a) dos cloroplastos e retículo

b) dos centríolos e mitocôndrias

c) dos peroxissomos e ribossomos

d) dos centríolos e ribossomos

e) complexo de Golgi e lisossomos.

6- Relacione três características dos plastos .

7. Respiração celular

I- Introdução:- Todos os seres vivos(vegetais, animais, fungos, seres protistas e moneras)


respiram. A

respiração celular é o fenômeno através do qual as células obtêm energia para os processos
fisiológicos e

sobrevivência.

II- Tipos de respiração celular:- anaeróbia ou fermentação e aeróbia.

a) Respiração anaeróbia:- ocorre na ausência de oxigênio, realizada por bactérias e fungos


unicelulares,

sendo um processo de obtenção de energia a partir de substâncias orgânicas(glicose).

b) Exemplos de respiração anaeróbia:-


· Fermentação alcoólica-aplicado industrialmente na produção de cerveja(Saccharomyces
cerevisae) e na

fabricação de pães e bolos(leveduras).

Glicose - microrganismo - álcool etílico - CO2 - ATP.

· Fermentação lática - usada na produção de coalhada, iogurtes, queijo(lactobacilos) e em


atividades

musculares intensas, o que provoca dores musculares.

Glicose - microrganismo - ácido pirúvico - ácido lático - ATP.

· Fermentação acética - ocorre na produção do vinagre ou de ácido acético, pela ação de


bactérias.

Ácido pirúvico - microrganismo - ácido acético - CO2 - ATP.

OBS:- O rendimento energético por molécula orgânica fermentada é de 2 ATP.

c) Respiração aeróbia:

- apresenta três fases-Glicólise ou formação de piruvato, Ciclo de Krebs e Cadeia respiratória.

· Glicólise:- A glicose ou outra substância orgânica sofre uma série de reações de lise,
culminando com a

formação de ácido pirúvico. As enzimas desidrogenase e descarboxilase atuam nesta etapa. A


glicólise ocorre

no hialoplasma celular e com rendimento energético de 2 ATP. Durante a glicólise forma-se


ATP a partir de

ADP e fosfato(Pi), fenômeno denominado de fosforilação oxidativa. A glicólise é um fenômeno


que ocorre

tanto na respiração aeróbia quanto na anaeróbia.

· Ciclo de Krebs:- O ácido pirúvico, ainda no hialoplasma, transforma em ácido acético que é
transportado

para o interior da mitocôndria(matriz mitocondrial) na forma de acetil coenzima-A, que


combina-se com o

ácido oxalacético, formando o ácido cítrico. O ácido cítrico sofre várias reações químicas,
formando como

produto final o ácido oxalacético. O acetil é quebrado em CO2 e íons H+. Os íons H+ reagem
com o
NAD(nicotinamida-adenina-dinucleotídeo), originado o NADH2. O rendimento energético
desta fase é de

2ATP.

· Cadeia respiratória:- Esta fase ocorre nas cristas mitocondriais, onde são encontradas
substâncias aceptoras

de elétrons(FAD-flavina-adenina-dinucleotídeo os citocromos b, c, a e a3-proteínas que


possuem ferro)

Prof. Juarez

transportadoras de elétrons). Nesta etapa ocorre formação de moléculas de água e 32


moléculas de ATP.

Obs:- O rendimento total para cada molécula de glicose durante a respiração aeróbia é de 36
ATP.

Exercícios

1) Cite três características da respiração anaeróbia.

2) Quais são as fases da respiração aeróbia? Em qual delas ocorre maior rendimento
energético?

3) Escreva a equação química da respiração química.

4) (FEI-SP) O processo químico realizado por certos microrganismos e que tem como produtos
finais álcool e

gás carbônico denomina-se:

a) fotossíntese

b) sudação

c) respiração

d) fermentação

e) fotólise.

5) Para cada molécula de glicose, no final da respiração aeróbia, são produzidas _____
moléculas de ATP.

a) 36

b) 32

c) 18

d) 08
e) 02

6) Fuvest-SP) Na respiração celular, o processo da glicólise completa-se com transformação de


uma molécula

de glicose em:

a) duas moléculas de ácido pirúvico.

b) Uma molécula de ácido pirúvico e uma de ácido láctico.

c) Uma molécula de ácido pirúvico e uma de álcool etílico.

d) Uma molécula de gás carbônico e uma de álcool etílico.

e) Uma molécula de gás carbônico e uma de ácido láctico.

7) (UF-PE) Quando o oxigênio não está disponível, alguns organismos obtêm energia por um
processo

chamado:

a) respiração

b) fermentação

c) glicólise

d) ciclo de Krebs

e) cadeia alimentar.

Apostila de Biologia ʹ Vol. 2

Prof. Juarez

01

O TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA

PLASMÁTICA

O transporte passivo. É um processo de difusão de substâncias através da membrana. O soluto


passará sempre a favor do

gradiente de concentração, do meio onde existe mais para o meio onde existe menos. Este
transporte pode ocorrer por:

a) Difusão simples através da bicamada. Assim entram moléculas lipídicas como os hormônios
esteróides, anestésicos
como o éter e fármacos lipossolúveis. Também penetram assim substâncias apolares como o
oxigênio e o nitrogênio

atmosférico. Algumas moléculas polares de pequeno tamanho, como a água, o CO

, o etanol e a glicerina, também

atravessam a membrana por difusão simples. A difusão da água (solvente) recebe o nome de
osmose. O movimento de

moléculas de água (solvente) a partir de uma solução hipotônica para outra hipertônica
através de uma membrana semipermeável denomina-se osmose.

b) Difusão simples através de canais. Ocorre mediante as denominadas proteínas de canal.


Assim penetram íons como o

Na+, K+, Ca2+, Cl-. As proteínas de canal são proteínas con um orificio ou canal interno, cuja
abertura está regulada, por

exemplo, como ocorre com neurotransmissores ou hormônios, que se unem a uma


determinada região, o receptor da

proteína de canal, que sofre uma transformação estrutural que induz a abertura do canal.

1.2. Difusão facilitada. Permite o transporte de pequenas moléculas polares, como os


aminoácidos, monossacarídios, etc,

que não conseguindo atravessar a bicamada lipídica, requerem que proteínas


trasmembranosas facilitem sua passagem.

Estas proteínas recebem o nome de proteínas transportadoras ou permeasas que, ao unirem-


se a molécula que irão

transportar sofrem uma modificação em sua estrutura que conduz aquela molécula ao interior
da célula.

2. O transporte ativo. Esta propriedade permite captar do meio extracelular substâncias


necessárias ao metabolismo

celular, mesmo quando a sua concentração no meio externo é muito baixa relativamente à do
meio interno. Esta

propriedade implica um gasto razoável de energia metabólica. Em alguns casos, as


concentrações de uma substância no

meio extracelular e intercelular variam largamente; para manter esta característica, é


necessário que essa substância
atravesse a membrana contra o gradiente de concentração pois, caso contrário, atingir-se-ia
por difusão o equilíbrio das

concentrações. Neste processo também atuam proteínas de membrana, porém estas


requerem energía, em forma de ATP,

para transportar as moléculas ao outro lado da membrana. São exemplos de transporte ativo a
bomba de Na/K, e a bomba

de Ca. A bomba de Na+/K+ requer uma proteína transmembranosa que bombeia Na+ até o
exterior da membrana e K+ até

o interior. Esta proteína atua contra o gradiente graças sua atividade como ATP-asa, pois
quebra o ATP para obter a

energía necessária para o transporte.

Por este mecanismo, são transportados 3 Na+ até o exterior e 2 K+ até o interior, com a
hidrólise de ATP. O transporte

ativo de Na+ e K+ têm uma grande importância fisiológica. De fato todas as células animais
gastam mais de 30% do ATP

que produzem (e as células nervosas mais de 70%) para bombear estes íons.

Transporte De Moléculas De Elevada Massa Molecular

Para o transporte deste tipo de moléculas existem três mecanismos principais: endocitose,
exocitose e transcitose. Em

qualquer um deles é fundamental o papel que desempenham as chamadas vesículas


revestidas. Estas vesículas se

encontram rodeadas de filamentos protéicos de clatrina. Este processo permite o transporte


de substâncias do meio extrapara o intracelular, através de vesículas limitadas por
membranas, a que se dá o nome de vesículas de endocitose ou

endocíticas. Estas são formadas por invaginação da membrana plasmática, seguida de fusão e
separação de um segmento

da mesma. Há três tipos de endocitose: pinocitose, fagocitose e endocitose mediada.

1. Endocitose: é o processo pelo qual a célula capta partículas do meio externo mediante uma
invaginação da membrana

que engloba a partícula que será ingerida. Produz-se a estrangulação da invaginação


originando-se uma vesícula que

encerra o material ingerido. Segundo a natureza das partículas englobadas, distinguem-se


diversos tipos de endocitose.
1.1. Pinocitose. Implica a ingestão de líquidos e partículas em dissolução por pequenas
vesículas revestidas de clatrina. A

clatrina é uma proteína composta por 6 subunidades (3 cadeias pesadas, de 91 kDa, e 3


cadeias leves, de 23-27 kDa) que

desempenha um importante papel no processo de formação de vesículas membranares no


interior das células eucariontes.

Prof. Juarez

Esta proteína forma uma rede poliédrica (em forma de uma bola de futebol), composta por
muitas moléculas, que reveste a

vesícula a medida que ela se forma. Além de ajudar na biogênese de vesículas, a clatrina
parece estar envolvida também

no processo de endereçamento destas vesículas.

1.2. Fagocitose. São formadas grandes vesículas revestidas ou fagossomos que ingerem
microorganismos e restos

celulares.

2. Exocitose. É o mecanismo pelo qual as macromoléculas contidas em vesículas


citoplasmáticas são transportadas desde o

interior celular até a membrana plasmática, para serem vertidas ao meio extracelular. Isto
requer que a membrana da

vesícula e a membrana plasmática se fusionem para que possa ser vertido o conteúdo da
vesícula ao meio. Mediante este

mecanismo, as células são capazes de eliminar substâncias sintetizadas pela célula, substâncias
de excreção ou mesmo

uma egestão ("fezes") celular denominada clasmocitose. Em todas as células existe um


equilíbrio entre a exocitose e a

endocitose, para manter a membrana plasmática e para manutenção do volume celular.

02

NÚCLEO INTEFÁSICO

Núcleo Celular

O núcleo completo está presente nas células eucariontes, mas ausente nas procariontes. Na
célula eucarionte, o material
hereditário está separado do citoplasma por uma membrana denominada carioteca, enquanto
na célula procarionte o

material hereditário encontra-se mergulhado diretamente no líquido citoplasmático.

Cromatina

A cromatina é constituída por desoxirribonucleoproteína, que se apresenta em vários graus de


condensação. A disposição

da cromatina dentro do núcleo e o seu grau de condensação variam de um tipo celular para
outro e são característicos de

cada célula. Além disso o mesmo tipo celular pode apresentar a cromatina com vários graus de
condensação, de acordo

com o estágio funcional da célula. Tem como função controlar quase todas as funções
celulares. Essas instruções são

"receitas" para a síntese de proteínas. Essas "receitas", chamadas de genes, são segmentos da
molécula de DNA, e a célula

necessita dos genes para sintetizar proteínas. Os cromossomos são constituídos de uma única
molécula de DNA associados

a proteína. A cromatina é o conjunto dos cromossomos de uma célula, quando não está se
dividindo.

O termo heterocromatina (hetero, distinto) designa as porções de cromatina que aparecem


condensadas no núcleo

interfásico, em contraposição à maioria da cromatina que se apresenta difusa e recebeu o


nome de eucromatina. A

cromatina é formada por DNA e proteínas, histonas e nãoResumindo:

Eucromatina: regiões da cromatina não condensada e geneticamente ativas.

Heterocromatina é a região condensada e permanentemente inativa (centrômeros e


telômeros) ou intercaladas nos braços

cromossômicos.

A cromatina também pode ser designada:

Constitutiva: permanentemente condensada em todos os tipos de células.

Facultativa: condensada somente em certos tipos de células ou em estágios especiais do


desenvolvimento, caso dos

cromossomos X das fêmeas de mamíferos: um é ativo e eucromático, enquanto o outro é


inativo constituindo a cromatina
sexual ou corpúsculo de Barr na intérfase.

Carioteca

Prof. Juarez

São vesículas achatadas compostas por duas membranas lipoprotéicas, possuem poros e esses
poros são circundados por

estruturas circulares denominadas "ânulos" que controla as substâncias que entram e saem do
núcleo. Ela permite a troca

de material com o citoplasma. A membrana mais externa, voltada ao hialoplasma, comunica-


se com os canais do retículo e

freqüentemente apresenta ribossomos aderidos. A carioteca esta presente em toda divisão


celular, ela some no início da

divisão e só aparece no final do processo. Ela separa o núcleo do citoplasma.

Nucléolo

Nos núcleos das células que não esta em reprodução (núcleos interfásicos), encontramos um
ou mais nucléolos. São

esféricos, compostos por cromatina, grande quantidade de RNA e proteínas e sua função está
relacionada a formação dos

ribossomos.

É rico en RNA e proteínas, e contém pequenas quantidades de DNA que se mostra inativo. O
nucléolo tem por função a

organização dos ribossomos. Quanto maior o seu número e tamanho, maior é a síntese
protéica da célula. A porção fibrilar

densa é mais central e é formada por RNAr e proteínas ribossomais. A porção granular é mais
periférica e é formada por

subunidades ribossômicas em formação. A região organizadora do nucléolo é a cromatina


associada ao nucléolo, que na

divisão encontra-se nos satélites dos cromossomos acrocêntricos. Não é uma estrutura
compacta, pois nota-se a invasão do

nucleoplasma. Forma os ribossomos a partir das proteínas ribossômicas, que são importadas
do citoplasma e se associam

com o RNAr.
03

MITOSE

Processo pelo qual as células dividem-se produzindo, cada uma, duas células idênticas, mesmo
genótipo, à original,

ocorrendo uma duplicação cromossômica para cada divisão celular. Assim, é o processo pelo
qual é construída uma cópia

exata de cada cromossomo e a informação genética é replicada e distribuída eqüitativamente


às duas células filhas. Esta

divisão é uma das propriedades mais importantes das células.

As características básicas da mitose são:

a) Distribuição eqüitativa e conservativa do número de cromossomos.

b) Distribuição eqüitativa e conservativa da informação genética.

Ciclo Celular

O ciclo celular corresponde a um ciclo de eventos que ocorrem desde a formação de uma
célula até a sua própria divisão

em células - filhas. Esse ciclo é dividido em duas etapas: a intérfase, conjunto de fases nas
quais a célula não está em

divisão mas o metabolismo é intenso com autoduplicação do material genético, e a mitose,


constituída por fases nas quais

está dividindo núcleo e citoplasma. Assim, tanto a interfase como a mitose apresentam-se
subdivididas em períodos ou

fases.

O processo de divisão celular (fase M do ciclo celular) consiste de divisão nuclear (fruto de uma
cariocinese) seguida de

divisão citoplasmática (citocinese). A divisão nuclear é mediada por um fuso mitótico formado
por microtúbulos, que se

ligam aos cromossomos, enquanto a divisão citoplasmática é mediada por um anel contrátil
formado por filamentos de

actina. A mitose é praticamente organizada pelos ásteres de microtúbulos que são formados
ao redor de cada um dos dois

centríolos produzidos quando o centríolo é duplicado.


1. Interfase: fora do núcleo, observa-se um par de estruturas cilíndricas, perpendiculares entre
si, constituídas por

microtúbulos que são os centríolos. Estes experimentam duplicação originando dois pares; a
duplicação dos centríolos

começa durante as fases S e G2 do ciclo celular, e os centríolos duplicados são separados e


movem-se para lados opostos

do núcleo no início da fase M, para formar os dois pólos do fuso mitótico.

Prof. Juarez

G1 (gap1 ou intervalo 1)= Intervalo de tempo entre o final da mitose e o início da fase S. Este
período se caracteriza por

uma intensa síntese de RNA e proteínas, ocorrendo um marcante aumento do citoplasma da


célula - filha recém formada.

É nesta fase que se refaz o citoplasma, dividido durante a mitose. No período G1 a cromatina
está esticada e não

distinguível como cromossomos individualizados ao microscópio óptico. Este é o estágio mais


variável em termos de

tempo. Pode durar horas, meses ou anos. Nos tecidos de rápida renovação, cujas células estão
constantemente em divisão,

o período G1 é curto; como exemplo temos o epitélio que reveste o intestino delgado, que se
renova a cada 3 dias. Outro

tecido com proliferação intensa é a medula óssea, onde se formam hemácias e certos glóbulos
brancos do sangue. Todos

estes tecidos são extremamente sensíveis aos tratamentos que afetam a replicação do DNA
(drogas e radiações), razão pela

qual são os primeiros a lesados nos tratamentos pela quimioterapia do câncer ou na


radioterapia em geral. Outros tecidos

não manifestam tão rapidamente lesões por apresentarem proliferação mais lenta, tal como
ocorre na epiderme (20 dias) e

no testículo (64 dias). Tecidos cujas células se reproduzem muito raramente, como a fibra
muscular, ou que nunca se

dividem, como os neurônios do tecido nervoso, o ciclo celular está interrompido em G1 em um


ponto específico
denominado G0.

S= Fase de Síntese ou replicação de DNA. Inicialmente a célula aumenta a quantidade de DNA


polimerase e RNA e

duplica seu DNA. As duas cadeias que constituem a dupla hélice separam-se e cada
nucleotídeo serve de molde para a

síntese de uma nova molécula de DNA devido à polimerização de desoxinucleotídeos sobre o


molde da cadeia inicial,

graças a atividade da DNA polimerase.

G2 (gap2 ou intervalo 2)= Intervalo de tempo entre o final da fase S e o início da mitose.
Representa um tempo adicional

para o crescimento celular, de maneira que a célula possa assegurar uma completa replicação
do DNA antes da mitose.

Neste período ocorre uma discreta síntese de RNA e proteínas essenciais para o inicio da
mitose.

2. Prófase: é, de um modo geral, a fase mais longa da mitose. Durante a prófase ocorrem
mudanças no núcleo e no

citoplasma. O núcleo é sede de grandes transformações. No seu interior os filamentos de


cromatina enrolam-se, tornandose cada vez mais grossos, curtos, espessos e coráveis, sendo
possível observar-se que cada cromossomo é constituído por

duas cromátides. As cromátides de um cromossomo estão unidas pelo centrômero.

Os dois pares de centríolos começam a afastar-se em sentidos opostos, formando-se entre eles
o fuso acromático ou

mitótico constituído por um sistema de microtúbulos protéicos que se agregam para formar
fibrilas

3. Metáfase: os cromossomos atingem o seu máximo encurtamento devido a uma forte


condensação das cromátides. Os

pares de centríolos estão agora nos pólos da célula. O fuso acromático completa o seu
desenvolvimento, notando-se que

algumas das suas fibrilas se ligam aos cromossomos, fibrilas cromossomáticas, enquanto
outras vão de pólo a pólo, fibrilas

continuas. Os cromossomas dispõem-se com os centrômeros no plano equatorial(plano


equidistante entre os dois pólos),

voltados para o centro desse plano e os braços para fora. Os cromossomas assim imobilizados
originam uma figura
tradicionalmente chamada placa equatorial e estão prontos para duplicarem-se. É a fase em
que os cromossomos, com um

só foco, nítidos, serão fotografados para elaboração do carótipo.

Alguns dos microtúbulos que formam os aparatos do fuso se prendem aos cinetocoros
formando o fuso mitótico.

* Os cromossomos iniciam uma série de movimentos que resultam num alinhamento de todos
os cromossomos na região

equatorial do fuso .

4. Anáfase: No início da anáfase dá-se a clivagem de cada um dos centrômeros, separando-se


as duas cromátides que

passam a constituir dois cromossomas filhos, independentes. As fibrilas ligadas a eles


encurtam-se e estes cromossomas

começam a afastar-se migrando para pólos opostos. A anáfase é caracterizada por este
deslocamento para os pólos dos

cromossomas filhos. No final da anáfase, os dois pólos da célula têm coleções completas e
equivalentes de cromossomas e

portanto de DNA.

1 É o momento onde as cromátides iniciam a migração para cada pólo da célula, em direção
aos centríolos, provocando a

separação das cromátides irmãs.

Prof. Juarez

2 Acredita-se que a força que movimenta as cromátides tem origem através da polimerização
de proteínas dos

microtúbulos (actina, miosina e tubulina).

5. Telófase: Na telófase reorganiza-se de novo a membrana nuclear à volta dos cromossomas


de cada célula filha. Os

nucléolos reaparecem, dissolve-se o fuso mitótico, e os cromossomas, devido à sua


descondensação, alongam-se tornandose menos visíveis. A célula fica constituída por dois
núcleos, terminando assim a cariocinese da mitose. Segue-se a

citocinese; nos dois últimos estágios, no fim da anáfase e na telófase, dão-se também
importantes alterações no citoplasma.

O termo citocinese significa movimento do citoplasma.


B Separação completa das cromátides irmãs para cada pólo da célula.

B * Reconstituicão do envelope nuclear ao redor dos cromossomos.

B * Descondensação dos cromossomos.

B * Dissolução do aparato mitótico.

B * Formação de uma constrição ao nível da zona equatorial da célula-mãe (nas células


animais), que vai progredindo e

termina por dividir o citoplasma e suas organelas em duas partes iguais.

04

MEIOSE

A meiose é um tipo de divisão celular em que uma célula-mãe da origem a quatro novas
células com metade do número

de cromossomos da célula inicial. Trata-se de um processo reducional de divisão.

A célula que tem os cromossomos característicos da espécie recebe o nome de diplóide; a


célula com metade dos

cromossomos da espécie recebe o nome de haplóide.

No caso do homem (46 cromossomos), as células correspondem, regra geral, aos gametas nos
respectivos, pelo macho e

pela fêmea.

O esporo vegetal corresponde ao gameta animal, mas ambos são células haplóides.

A meiose consiste de duas etapas de divisão sucessivas: na primeira divisão os cromossomos


homólogos se separam

permanecendo em células diferentes (etapa reducional); na segunda divisão acontece na


mitose (etapa equacional).

Veja o esquema da meiose.

Como na mitose, o processo é dividido, por conveniência, em estágios. Os nomes são os


mesmos da mitose, mas seguidos

de I ou II, indicando a primeira ou a segunda divisão.

O DNA duplica-se na interfase que precede a primeira divisão.

Pode existir uma espécie de interfase entre a primeira e a segunda divisão, chamada
intercinese. Podem neste período o

DNA se duplicar.
Meiose I

A duplicação dos cromossomos, como você já sabe, ocorre na interfase

Assim, ao iniciar a prófase I, os cromossomos já se encontram duplicados. Cada cromossomo é


formado para duas

cromátides ʹirmãs.

Prófase I: A prófase I costuma se dividir em cinco estagio: leptóteno, zigóteno, paquíteno,


diplóteno, diacinese.

Leptóteno: Cromossomos visíveis, finos e enovelados; apesar de estarem duplicados desde da


interfase, ainda não é

evidente a sua duplicação

Nucléolo visível.

Prof. Juarez

Zigóteno: Cada cromossomo continua a se condensar e faz par com seu homólogo.

Atraem-se, emparelham-se ponto a ponto, como um ͞zíper͟. Este pareamento é conhecido


como sinapse

Nucléolo começa a desaparecer, mas ainda é visível.

Paquíteno: Cromossomo mais espessos nos quais se pode visualizar as duas cromátides.

Os cromossomos pareados mostram um total de quatro filamentos (cromátides); o conjunto é


uma tétrade.

Nucléolo está desaparecendo

Diplóteno: Aos poucos os cromossomos se repelem, permanecendo alguns pontos de contato


(quiasmas) entre as

cromátides homólogas; nos quiasmas ocorrem quebras e as cromátides trocam pedaços entre
elas. (crossing-over ou

permuta)

Diacinese: Cromossomos mais condensados, terminalização dos quiasmas, nucléolo


desaparece.

Atenção: observe os pares de cromossomos com partes trocadas entre si (já ocorreu o
crossing-over)
A prófase I é semelhante à prófase da mitose (centríolos migram para os pólos da célula,
cromossomos se condensam,

nucléolos e carioteca desaparecem, formação do fuso constituído de fibras protéicas).

Metáfase I: Os cromossomos homólogos vão, aos pares e deslocam-se para a região mediana
da célula.

As fibras se unem ao centrômero das duas cromátides.

Anáfase I: Os cromossomos homólogos separam-se, movendo-se para os pólos da célula


devido ao encurtamento das

fibras do fuso.

Telófase I: Os cromossomos atingem os pólos e descondensam-se, O fuso desaparece,


Carioteca e nucléolo reaparecem,

Formação de um núcleo em cada pólo da célula com n cromossomos, mas cada um deles
constituídos por duas cromátides.

Intercinese: Geralmente as células ʹfilhas passam por um curto estágio de repouso, para
entrar na prófase, da segunda

divisão.

Meiose II

Uma vez que a separação dos homólogos aconteceu na divisão I, na segunda divisão tudo se
passa tempo na mitose.

Finalidade da divisão II é apenas separar as cromátides irmãs por divisão dos centrômeros.

Quando termina a divisão II, os cromossomos reassumem sua forma filamentosa. Dessa
maneira a partir da célula 2n

inicial, são formadas 4 células com metade do material genético da célula-mãe (n).

05

VÍRUS

Seu nome, vírus, significa veneno. Estes "organismos" não estão inseridos em nenhum dos
grandes reinos dos seres vivos,

daí a necessidade de serem estudados à parte. Suas principais características são:

1 Não possuem estruturas celulares (membrana plasmática, citoplasma, etc.).

2. São formados basicamente por uma cápsula protéica denominada capsômero ou capsídio
que contém em seu interior um
só tipo de ácido nucléico. Alguns vírus mais complexos podem apresentar também lipídios e
glicídios presos à cápsula. A

informação genética de um vírus é seu ácido nucléico, que pode ser DNA ou RNA, nunca
ambos. Todos os vírus de uma

mesma família apresentam o mesmo tipo de ácido nucléico. Chamamos de retrovírus os vírus
que possuem RNA como

material genético.

Prof. Juarez

3. São tão pequenos que podem penetrar no interior das células das menores bactérias que se
conhecem, (100 a 1000 Å),

portanto são visíveis somente ao M.E.

4. Só apresentam propriedades de vida quando estão no interior de células vivas. Por isso são
considerados parasitas

celulares obrigatórios. Os vírus não tem capacidade de manifestar atividade vital fora de uma
célula viva, quando o fazem

utilizam-se dos componentes celulares e controlam o seu metabolismo. Portanto devem


obrigatoriamente parasitar o meio

interno de uma célula para fins reprodutivos.

Estrutura

A partícula viral, quando fora da célula hospedeira, é chamada de vírion. Cada espécie de vírus
apresenta vírions de

formatos diferentes. Em comum, todos os vírus contém ácidos nucléicos, RNA ou DNA, e
proteínas. Os ácidos nucléicos

trazem a informação genética do vírus codificada. Em todos os vírus, existe uma camada
protéica protetora em torno do

material genético, chamada de cápside ou capsídeo. Alguns vírus possuem também outras
proteínas, que agem como

enzimas, catalisando reações e processos necessários para o ataque do vírus às células


hospedeiras. A cápside tem várias

funções, entre elas a de proteger os ácidos nucléicos virais da digestão feita por certas enzimas
(nucleases), acoplar com
certos sítios receptores na superfície da célula hospedeira e penetrar na sua membrana ou, em
alguns casos, injetar o ácido

nucléico infeccioso no interior da célula. Muitos vírus possuem, ainda, uma membrana
lipoproteíca envolvendo o cápside;

esta membrana é chamada de envelope. O envelope facilita a interação do vírus com a


membrana citoplasmática e aumenta

a proteção do vírus contra o sistema de defesa do organismo.

Reprodução dos Vírus

Para a formação de novos vírus, deve ocorrer a duplicação do ácido nucléico viral e a síntese
das proteínas que formam o

capsídeo. Os vírus dispõem de diferentes mecanismos que utilizam para utilizar as células
hospedeiras, desviando o

metabolismo celular para o seu benefício. Num ciclo lítico o vírus se fixa na superfície da
célula, libera enzimas para

enfraquecer a parede celular (no caso de vírus que atacam células bacterianas, de protozoários
ou de vegetais, que possuam

parede celular) e o material genético do vírus é inoculado dentro da célula. O material


genético viral desencadeia uma

profunda desorganização do metabolismo celular, passando a dominá-lo, fazendo com que o


mecanismo de síntese de

macromoléculas da célula seja desviado para a produção de cópias do material genético e das
proteínas virais, ocorrendo a

formação de centenas de cópias do vírus. A seguir a célula se rompe.

No ciclo lítico ocorre lise celular, com liberação de novos vírus produzidos no interior da célula.
No ciclo lisogênico o

ácido nucléico viral associa-se ao DNA da célula hospedeira e ali permanece na forma de pró-
vírus, fazendo parte do

cromossomo celular e sendo transmitido para as células filhas durante a divisão celular.

A forma de reprodução dos vírus dentro de uma bactéria dá-se o nome de reprodução por
montagem

Alguma doenças causadas por vírus

Os vírus podem causar doenças em plantas e animais. As principais doenças causadas por vírus
que atingem o homem são:
a. Hidrofobia (Raiva): saliva introduzida pela mordida de animais infectados (o cão, por
exemplo). Infecção: o vírus

penetra pelo ferimento e instala-se no sistema nervoso. Controle: vacinação de animais


domésticos e aplicação de soro e

vacina em pessoas mordidas. Sintomas e características: febre, mal-estar, delírios, convulsões,


paralisia dos músculos

respiratórios (é doença mortal).

b. Hepatite Infecciosa: transmissão: gotículas de muco e saliva; contaminação fecal de água e


objetos. Infecção: o vírus

instala-se no fígado onde se multiplica, destruindo células. Controle: injeção de gamaglobulina


em pessoas que entram em

contato com o doente; saneamento, cuidados com alimentos ingeridos. Sintomas e


características: febre, anorexia, náuseas,

mal-estar, icterícia (pode ser fatal).

c. Caxumba: transmissão: contato direto; objetos contaminados; gotículas de saliva. Infecção:


o vírus multiplica-se nas

glândulas parótidas; eventualmente localiza-se em outros órgãos, como ovários e testículos.


Controle: vacinação. Sintomas

e características: parotidite (infecção das parótidas), com inchaço abaixo e em frente das
orelhas (pode tornar a pessoa

estéril se atingir os testículos ou os ovários).

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06

REINO MONERA

São unicelulares e estão entre os menores seres vivos conhecidos. São formados por uma
célula procarionte (desprovida

de membrana nuclear). Por não apresentar o envoltório protetor do núcleo, o material


genético (cromatina), constituído por

uma única molécula de DNA (ácido desoxirribonucléico), encontra-se disperso no citoplasma.


O material genético

constitui-se de uma longa molécula de DNA, dobrada em forma de anel, circular, sendo
chamado de nucleóide (do
latim nucleu, caroço, amêndoa + o sufixo grego. eidos, semelhante).

Não possuem organelas membranosas; na verdade, apresentam apenas ribossomos (síntese


protéica) como organelas.

Observa-se uma dobra do plasmalema (membrana plasmática) na região mediana da célula


bacteriana, que forma uma

estrutura relacionada com a respiração celular (possui enzimas respiratárias), o mesossomo


(do grego mesos, meio,

intermediário e soma, corpo). O mesossomo também sustenta o cromossomo bacteriano. A


membrana plasmática é

recoberta e protegida pela parede celular, de consistência gelatinosa. Externamente à


membrana plasmática, as bactérias

possuem a parede celular. Encontramos dois tipos básicos de parede celular: composta por
várias camadas de

proteoglicanas (proteínas associadas a carboidratos) ou composta poruma camada


lipoprotéica e lipopolissacarídica, com

uma fina camada de proteoglicanas. A parede da célula bacteriana pode ser constituída de
uma substância química

exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico). Algumas espécies
de bactérias possuem,

externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula.


É o caso dos pneumococos

(bactérias causadoras da pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias


reside na cápsula: em um

experimento, ratos infectados com pneumococos sem cápsula tiveram a doença, porém não
morreram, enquanto os com

cápsulas causaram pneumonia letal.

Podem viver isolados ou formar colônias. Provavelmente são os organismos mais abundantes
do planeta sendo

encontrados em praticamente todos os ambientes. Quanto a nutrição, podem ser autótrofas


ou heterótrofas. As autótrofas

podem sintetizar seu próprio alimento através da fotossíntese ou da quimiossíntese. Algumas


bactérias possuem uma

proteína, conhecida como bacterioclorofila, que capta a energia da luz para a síntese
(fabricação) de glicose, são as
bactérias fotossintetizantes:

6 CO2 + 12 H2S + energia da luz -> C6H12O6 + 6 H2O + 12 S

Outras bactérias obtém a energia para a síntese de glicose a partir de reações químicas, nesse
caso, dizemos que são

quimiossintetizantes:

2 NO-2 + O2 -> 2NO-3 + energia (a bactéria oxida o nitrato e obtém energia)

6 CO2 + 12H + energia -> C6H12O6 + 6H2O (a energia é usada na síntese da glicose)

As heterótrofas podem ser saprófitas, simbióticas ou parasitas.

Quanto a forma as bactérias podem ser classificadas: cocos, bacilos, espirilos e vibriões.

Cocos - bactérias de forma arredondada.

Bacilos - bactérias alongadas em forma de bastonetes.

Espirilos - são bactérias espiraladas.

Vibriões - são bactérias em forma de vírgulas.

O oxigênio pode ser indispensável, letal ou inócuo para as bactérias, o que permite classificá-
las em:

Aeróbias estritas: exigem a presença de oxigênio, como as do gênero Acinetobacter.-


microaerófilas: necessitam de

baixos teores de oxigênio, como o Campylobacter jejuni.

Facultativas: apresentam mecanismos que as capacitam a utilizar o oxigênio quando


disponível, mas desenvolver-se

também em sua ausência. Escherichia coli e várias bactérias entéricas tem esta característica.

Anaeróbias estritas: não toleram o oxigênio. Ex.: Clostridium tetani, bactéria produtora de
potente toxina que só se

desenvolve em tecidos necrosados carentes de oxigênio.

As bactérias têm alta capacidade de reprodução. A principal forma de reprodução é a


assexuada por divisão binária,

bipartição ou cissiparidade. Neste caso um indivíduo se divide originando dois outros


idênticos. Em uma célula inicial,

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9
ocorre a duplicação do material hereditário, que está ligado ao mesossomo (reentrância da
membrana plasmática). A célula

começa a crescer e os mesossomos afastam-se, levando consigo um cromossomo. Logo após, a


célula se divide, dando

origem a duas células-filhas com a mesma bagagem hereditária da célula-mãe. O processo


dura aproximadamente 20

minutos.

Reprodução sexuada: Conjugação bacteriana. Na conjugação bacteriana duas bactérias unem-


se temporariamente através

de uma ponte citoplasmática. Em uma das células, denominada "doadora" ou "macho", ocorre
a duplicação de parte do

cromossomo. Essa parte duplicada separa-se e, através da ponte citoplasmática, passa para
outra célula, denominada

"receptora" ou fêmea", unindo-se ao cromossomo dessa célula receptora. Esta ficará, então,
com constituição genética

diferente daquela das duas células iniciais. Essa bactéria "recombinante" pode apresentar
divisão binária, dando origem a

outras células iguais a ela. Como regra geral, em qualquer mecanismo de recombinação gênica
nas bactérias, somente uma

fração do cromossomo da bactéria doadora é transferida para a bactéria receptora. A fração


doada corresponde a uma

porção duplicada do cromossomo.

Transformação: Griffith (pneumococos) = de pedaços de DNA de ͞bactéria estranha͟,


dispersos no meio, algum é

incorporado, em condições especiais e a bactéria passa a exibir o fenótipo (característica) da


͞doadora͟. Os cientistas têm

utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de
diferentes espécies em

células bacterianas (bactérias transgênicas).

Transdução: transferência de material genético de uma bactéria para outra, através de vírus
bacteriófagos ou fago (=

vetor).

Importância das bactérias.


Algumas bactérias podem ser úteis ao homem e são utilizadas na agricultura e na indústria
(produção de iogurte, queijos,

vinhos).

1.Na indústria, são bastante conhecidas as bactérias do gênero Acetobacter, que oxidam o
álcool etílico transformando-o

em ácido acético; essa relação constitui a base da fabricação do vinagre.

2. As do gênero Lactobacillus e Lactococcus promovem a conversão de lactose (açúcar do leite)


em ácido láctico; o leite

torna-se então azedo, e a redução do pH determina a precipitação de suas proteínas, com a


conseqüente formação do

͞coalho͟. Essas bactérias, portanto, têm participação marcante no processo de fabricação de


coalhada, iogurte

(Streptococcus thermophilus), queijo (Streptococcus spp) e ͞ kefir͟ (Streptococcus lactis).

3. Outras bactérias de grande importância são as que produzem como produto final ácido
butírico, acetona e butanol, além

das formadoras de endósporos que são de grande valência para a indústria alimentícia e
farmacêutica devido à resistência

destes ao calor e a uma grande variedade de químicos. 4. Na indústria farmacêutica, bactérias


do gênero Bacillus são

utilizadas na produção de antibióticos, tirotricina e a bacitracina.

5. O processo de Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN) possibilitou que se reduzisse, na última


safra, o uso de

fertilizantes nitrogenados nas lavouras brasileiras, resultando numa economia de U$ 1,5


bilhão. Essa tecnologia consiste

na associação de bactérias da família Rhizobiacea com plantas da família Leguminosae (soja e


feijão, por exemplo),

formando nódulos nas suas raízes. Dentro desses nódulos, pela ação da enzima nitrogenase,
essas bactérias são capazes de

quebrar a tripla ligação que une os dois átomos de nitrogênio atmosférico (N2),
transformando-o em amônia e,

posteriormente, em nitratos. Se o mutualismo for eficiente, o N sintetizado nos nódulos pode


suprir todas as necessidades
da planta, dispensando o uso de fertilizantes nitrogenados. A fixação do nitrogênio
(transformação de nitrogênio gasoso -

N2 em amônia - NH4) é exclusiva das bactérias dos gêneros Rhizobium e Bradirhizobium e é a


única fonte de nitrogênio

absorvível para todos os outros seres vivos. Todos os organismos vivos têm necessidade de
nitrogênio para formação de

componentes de biomoléculas, como a moléculas de DNA e proteínas.

Pesquisas da Embrapa são orientadas para identificar um tipo dessa bactéria capaz de
processar a FBN em níveis

eficientes sob as condições de estresse do ambiente inclusive semi-árido, com seu clima
quente e seco. Estas bactérias

podem aumentar a produção de feijão inclusive em áreas secas do nordeste .

6. As bactérias, como inseticidas biológicos, são também utilizadas no combate a espécies


nocivas à agricultura. Um

exemplo é o Bacillus thuringensis, que infesta somente a larva de determinados insetos


(parasita específico a organismos

de pH alto). Essa bactéria produz cristais protéicos que se dissolvem no intestino da larva; a
proteína dissolvida promove a

ruptura da parede intestinal, permitindo a invasão dos tecidos por parte das bactérias, o que
provoca a morte da larva.

7. São também muito importantes ao meio ambiente na decomposição de matéria orgânica,


garantindo a reciclagem da

matéria, pois desdobram restos de animais e plantas. Os ciclos biogeoquímicos representam o


movimento e a conversão da

matéria por atividades bioquímicas dentro da ecosfera e são responsáveis pelo equilíbrio
dinâmico entre as várias formas

Prof. Juarez

10

de matéria ciclada; isto garante a trajetória circular da matéria e sua contínua reutilização. Este
equilíbrio é fundamental

para a diversidade fisiológica dos seres vivos.

Algumas doenças Causadas por Bactérias


Anthrax, Antraz ou Carbúnculo :O Bacillus anthracis é uma bactéria que causa uma doença
mortal. Ela costuma

infectar o gado e pode permanecer no solo por muitos anos. Os seres humanos podem ser
contaminados ao manusear

produtos de origem animal infectados , inalar os esporos ou ingerir produtos de origem animal
contaminados . A

transmissão ou contágio pessoa-pessoa não é provável . A pessoa afetada tem sintomas


parecidos com os da gripe, os quais

evoluem freqüentemente para problemas respiratórios e pode levar a morte em um ou dois


dias (de 80 a 90% dos casos são

fatais). Em francês a doença causada pelo Bacillus anthracis é denominada charbon, sendo o
nome anthrax utilizado para

os casos de furunculose multifocal. Nos países anglofônicos, pelo contrário, a furunculose


multifocal é dita carbuncle,

muitos dicionários ingleses aceitam anthrax e carbuncle como nomes aplicáveis igualmente às
duas doenças. No Brasil, a

palavra "carbúnculo" tem sido usada por muitos autores para designar a furunculose
multifocal devida ao Staphylococcus

aureus. Por inalação, forma respiratória (doença dos cortadores de lã), desencadeia uma
pneumonia extensa que evolui

para septicemia e morte. A forma gastrointestinal, por consumo de carne contaminada, é


caracterizada por uma aguda

inflamação do trato intestinal, com náuseas, perda do apetite, febre,vômitos com sangue,
severa diarréia e dor abdominal e

morte de 25 a 60% dos casos. A forma meningo-encefálica, muito rara, também tem evolução
para o óbito.

Tuberculose: é causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis, ataca geralmente os


pulmões. Há tosse persistente,

emagrecimento, febre, fadiga e, nos casos mais avançados, hemoptise. O tratamento é feito
com antibióticos e as medidas

preventivas incluem vacinação das crianças - a vacina é a BCG (Bacilo de Calmet-Guérin) -


radiografias e melhorias

dos padrões de vida das populações mas pobres.


Hanseníase (lepra): transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae), causa lesões
na pele, nas mucosas e nos

nervos. O doente fica com falta de sensibilidade na pele. Quando o tratamento é feito a
tempo, a recuperação é total.

Difteria (crupe): muitas vezes fatal, é causada pelo bacilo diftérico, atacando principalmente
crianças. Produz uma

membrana na garganta acompanhada de dor e febre, dificuldade de falar e engolir. O


tratamento deve ser feito o mais

rápido possível. A vacina antidiftérica está associada à antitetânica e à antipertussis (essa


última preventiva contra a

coqueluche) na forma de vacina tríplice.

07

REINO FUNGI

Os fungos são um grande grupo de organismos que vivem como parasitas, alimentando-se de
outros organismos vivos,

ou como saprófitas, alimentando-se de matéria morta. Nesta última forma, juntamente com
os seus parentes próximos, as

bactérias, são muito importantes na decomposição da matéria orgânica formando compostos


mais simples, inorgânicos; de

outro modo, o mundo ficaria coberto com os restos de animais e plantas mortas que não
seriam reciclados. Alguns anos

atrás, os cientistas consideravam os fungos como plantas não verdes dentro do Reino Vegetal.
Entretanto, apresentam uma

parede celular rica em quitina, substância presente no exoesqueleto dos artrópodos, e


acumulam glicogênio como

substância de reserva, duas características típicamente animais. Atualmente este grupo é


classificado num Reino separado,

o Reino Fungi.

Os fungos não possuem o pigmento clorofila necessária à fotossíntese. O corpo do fungo


consiste em delicadas estruturas

filamentosas chamadas hifas, as quais, quando em conjunto compacto, se dá o nome de


micélio. Alguns fungos não

produzem um micélio e consistem numa única célula (leveduras) ou grupos de células.


Os fungos podem-se reproduzir assexuadamente a partir de fragmentos do micélio ou através
de estruturas microscópicas

chamadas esporos, cuja função é equivalente à das sementes nas plantas superiores. Existem
várias maneiras para que os

esporos sejam libertados para o exterior quando atingem a maturidade; devido ao seu
tamanho ser muito pequeno, eles são

facilmente transportados por correntes de ar. O seu tamanho, forma e ornamentação são
extremamente variadas e estão

certamente relacionados com o seu método de distribuição. Os fungos também podem


reproduzir-se sexuadamente

através da formação de células sexuais especiais chamadas gametas. Nos fungos inferiores, os
esporos e gametas possuem

freqüentemente flagelos, o que lhes permite deslocar-se dentro de água; neste aspecto
assemelham-se às algas, das quais se

pensa terem sido originados. Os esporos e a maneira como estes são formados são usados
como a base principal para a

classificação dos fungos.

Distinguimos dois filos no reino Fungo: Eumycota (fungos verdadeiros) e Mixomycota (fungos
gelatinosos), hoje

incluídos no Reino Protista ou Protoctista.

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11

O filo Eumycota apresenta maior variedade de espécies, aproximadamente 100 mil,


distribuídas em quatro classes:

Phycomycetes (ficomicetos), Ascomycetes (ascomicetos), Basidiomycetes (basidiomicetos) e


Deuteromycetes

(deuteromicetos).

Filo Eumycota

Phycomycetes

Exemplares típicos: Rhizopus spp.; Mucor spp (Bolor negro do pão). Usualmente saprófitos.
Corpo tipicamente miceliano,

sem septos, e haplóide. Parede celular com quitina + citosanas. Talo geralmente sifonado.
Têm o talo unicelular nas
formas mais primitivas, formado de filamentos (chamados hifas) tubulares, multinucleados,
não septados, ramificados, nas

mais adiantadas. Guardam analogia com as algas verdes com respeito á estrutura e a sua
reprodução. A esta classe

pertencem os mofos, como o mofo pão e outros que atacam os tecidos em ambiente úmido.
São saprófitos. Alguns são

parasitas de plantas. Os mofos produzem tal quantidade de esporos, que sempre existem
alguns deles no ar. Como

exemplos de ficomicetes, pode-se citar: Plasmodiophora brassicae, causador da "hérnia da


couve"; Rhizopus nigricans, o

mofo preto do pão; Saprolegnia, que é um gênero de ficomicetes aquáticos vivendo sobre
detritos e peixes; e Empusa

muscae, que prolifera sobre as moscas, matando-as à maneira de uma epidemia. A


importância desse grupo advém de seu

significado econômico, porquanto atacam especialmente, plantas e animais (peixes), causando


perda de alimentos e

desperdício de esforços. Exemplo significativo da obra destruidora destes fungos é a doença


denominada "podridão" ou

"míldio da batateira", causadora da destruição das plantações de batata na Irlanda, em 1845-


46, que matou de fome

milhares de pessoas. O agente ocasionador deste míldio é o ficomicete Phytophtora infestans,


que passa o inverno nos

tubérculos doentes e desenvolve-se na primavera, matando os jovens. Contribuem, por outro


lado, de modo benéfico para

os processos de mineralização da matéria orgânica que restituem aos solos substâncias


molecularmente pouco complicadas

e que ajudam a conservar-lhes a fertilidade. Produzem esporos sempre imóveis em número


indefinido. A reprodução

assexuada é assegurada pela diferenciação de esporângios pedunculados. Os esporângios são


esféricos e suportados por

hifas eretas ou esporangióforos. A porção central do esporângio torna-se altamente


vacuolizada, constituindo a columela.

A zona periférica é a zona do esporângio que suporta os esporos. No interior do esporângio o


citoplasma fragmenta-se em
porções em regra plurinucleadas, os esporos. Quando os esporos atingem a maturidade dá-se
a ruptura da parede do

esporângio e a libertação dos esporos.

A reprodução sexuada é assegurada por pares de filamentos sexuais de sexos opostos. Quando
as hifas de sexos opostos +

e - entram em contato há dilatação das suas extremidades, diferenciando-se os


progametângios. Seguidamente há a

formação de um septo perto da extremidade do progametângio separando-se duas células: o


gametângio terminal e o

suspensor. Quando os gametângios entram em contato, as paredes dissolvem-se e os


conteúdos plurinucleares dos

gametângios fundem-se num zigoto por cistogamia. Inicialmente, o zigoto fica com pares de
núcleos de sexos opostos. Os

núcleos que não emparelham degeneram. Os núcleos emparelhados fundem-se por


cistogamia mas a seguir todos os

núcleos diplóides degeneram à exceção de um que depois se divide no momento da


germinação, por meiose, degenerando

3 dos 4 núcleos resultantes. Entretanto, a nova célula resultante da cistogamia aumenta de


tamanho, aumenta a espessura

da parede e esta torna-se ornamentada. A esta célula dá-se o nome de zigósporo. A


germinação do zigósporo ocorre

quando as condições se tornam favoráveis e processa-se em regra por diferenciação de um


tubo germinativo com aspecto

de hifa, formando um esporângio pediculado no qual se formam esporos haplóides que


germinam num novo gametófito

haplóide.

Deuteromycetes

Exemplares: Aspergillus spp.; Penicilium spp. Estes Fungos, também chamados Fungos
Imperfeitos, não possuem (porque

não se conhece) reprodução sexuada. A sua única forma de se reproduzirem é a forma


assexuada (produção de esporos

exógenos).
Algumas das espécies pertencentes a esta sub-divisão têm uma grande importância a nível da
indústria da produção do

vinagre (Aspergillus nigra) e na indústria farmacêutica, na produção de antibióticos (Penicilium


notatum e P.

crysogenum).

Esporângios de um Penicilium. O gênero Penicillium (fungo azul-verde) é utilizado na


manufatura de queijos, na produção

de antibióticos, e na produção de enzimas.

Ascomycetes

Exemplares típicos: Peziza spp.; Talaromyces spp.; Sordaria spp. Não produzem zoóides.
Geralmente filamentosos (são

exceção as leveduras). Hifas septadas com septos perfurados. Células uni ou multinucleadas.
Parede celular quitinosopéctica sem celulose. Reprodução assexuada geralmente por conídios
enquanto que a sexuada envolve a formação de

ascos.

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12

A gamia destes fungos origina em regra um aparelho esporífero (ascocarpo) no qual se


formam esporos em número

definido (4-8). Este aparelho esporífero designa-se de ascocarpo e é produtor de ascósporos


(esporos endógenos). Os

ascósporos são produzidos por meiose no interior de um esporângio especial, o asco. Neste o
núcleo divide-se por

meiose seguida de mitoses. A conjugação é, nas formas mais evoluídas, uma tricogamia ou
somatogamia. Na tricogamia o

ascogônio (em regra plurinucleado) é fecundado pelos núcleos masculinos do anterídeo. Os


núcleos masculinos e

femininos emparelham não havendo cariogamia (só plasmogamia ) e constituem o dicarion. A


partir do ascogônio

fecundado desenvolvem-se hifas constituídas por células providas de um dicarion; são as hifas
dicarióticas ou ascogênicas

(cujo crescimento resulta de divisões simultâneas e conjugadas dos dicarions), visto que é na
sua extremidade que se vão
diferenciar os ascos. Assim, nas células terminais das hifas dicarióticas os núcleos fundem-se e
essa célula é a célula mãe

dos ascos que aumenta de tamanho, alongando-se. À cariogamia segue-se a meiose seguida de
mitose. Formam-se 8

núcleos que ficam rodeados por uma porção de citoplasma que depois segregam uma parede,
não havendo formação de

septos, e formam-se assim 8 ascósporos haplóides. Os ascos são geralmente formados em


aparelhos esporíferos ou corpos

frutíferos chamados de ascocarpos que podem tomar formas diversas: apotécio, com forma de
taça (Peziza), cleistotécio,

fechado e esférico (Talaromyces) e peritécio, com forma de frasco (Sordaria).

Basidiomycetes

Não produzem zoóides. Diferenciam um tipo especial de esporos (basidiósporos) que são
meióticos ou sexuados e de

natureza externa. Micélio septado, podendo passar por três fases. Os fungos deste grupo
incluem os cogumelos (Homo) e

as ferrugens (Hetero).

Sub-Classe Homobasidiomycetidae - Exemplar típico:

Agaricus spp.

Produzem basidiocarpos. Quase todos os fungos comestíveis conhecidos e também inúmeros


fungos venenosos pertencem

a essa subclasse. Entre os primeiros, podemos citar o tão apreciado champignon (Agaricus sp.)
e o parasol (Macrolepiota

procera), entre os venenosos as espécies de Amanita ou Inocybe patoullardi. Psilocybe


mexicana produz os alucinógenos

psilocibina e psilocina, usados em rituais religiosos indígenas. Além destes, as orelhas-de-pau,


muitos fungos de micorriza

(associados a raízes) e importantes fungos de madeira, muitos dos quais causam enormes
prejuízos econômicos. Basídios

sem septos em forma de clava. Produzem 4 basidiósporos sobre projeções do basidio (os
esterigmas). O talo é um micélio

constituído por células uninucleadas (micélio primário ou unicariótico) que constitui a geração
gametofítica com um
desenvolvimento reduzido. Este micélio pode multiplicar-se por formação de conídios ou
oídios.

A reprodução sexuada ocorre por somatogamia ou espermatização e assim se formam células


com um par de núcleos de

sexos opostos (dicarion). A partir destes e por divisões conjugadas dos núcleos do dicarion
diferenciam-se as hifas

dicarióticas que constituem o micélio secundário que corresponde à geração esporofítica pois
irá produzir os basídios com

basidiósporos. Esta geração é muito mais desenvolvida que a gametofítica e todo o corpo
frutífero (basidiocarpo) é

constituído por hifas dicarióticas. Durante a divisão das células do micélio secundário ocorre a
diferenciação de ansas de

anastomose. Uma célula prestes a dividir-se emite uma curta saliência lateral encurvada para a
base. Um dos núcleos

migra para essa saliência e o outro mantém-se na célula inicial. Dividem-se simultaneamente.
Um dos núcleos fica na

saliência e isola-se por um septo. Diferencia-se outro com 2 núcleos de sexos opostos. Por
fusão das 2 células

uninucleadas, o núcleo que estava na saliência migra para a célula subterminal que fica
binucleada. O micélio secundário

ou dicariótico irá produzir o corpo frutífero ou basidiocarpo em regra macroscópico (micélio


terciário). Neste, e na

extremidade de algumas hifas dicarióticas diferenciam-se os basídios.

A célula terminal da hifa aumenta de tamanho e os 2 núcleos fundem-se. O núcleo diplóide


resultante migra para a

extremidade do basidio. Aí divide-se por meiose. No ápice do basidio desenvolvem-se 4 finas


ramificações, os

esterigmas. Estes dilatam-se na extremidade e cada núcleo haplóide migra para cada uma
dessas dilatações. Forma-se

depois um septo na sua base e a célula assim formada é um basidiósporo. Este germina num
micélio primário. Os

basídios, em regra, dispõem-se em paliçada constituindo o himênio.

O grupo tem grande importância econômica. Os basidiomicetes superiores se separam em dois


grupos; de um lado os
himenomicetes, com membrana esporófora exposta, e de outro os gasteromicetes, com
membrana esporófora inclusa.

Entre os primeiros estão os mais importantes fungos comestíveis e venenosos conhecidos.


Também aí figuram os fungos

destruidores de madeira. Psalliota campestris é o cogumelo de campo, ou cogumelo cultivado


(champignon do comércio).

Entre os venenosos ou repugnantes ao paladar podem ser citados Amanita phalloides, o mais
tóxico de todos, capaz de

causar acidentes mortais, Russula emetica, de sabor picante, os Dictyophora, de cheiro e gosto
desagradáveis.

Sub-Classe Heterobasidiomycetidae - Exemplar típico: Puccinia spp. Basidios septados.

Compreende espécies causadoras de sérias doenças em plantas cultivadas, como sejam as


ferrugens e os carvões.

Ustilago maydis produz o carvão do milho. Puccinia graminis é a ferrugem do trigo.

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Muitos não formam basidiocarpos (produzem esporos em grupos - os soros). Ciclos de vida
complexos envolvendo

freqüentemente mais do que um hospedeiro (no caso dos parasitas) e a produção de diversos
tipos especializados de

esporos.

A "ferrugem" do trigo, uma linhagem de Puccinia graminis, cresce parasiticamente nas folhas e
caules do trigo (outras

linhagens ocorrem em outros cereais), absorvendo materiais do protoplasma do hospedeiro.


Na maturidade, as hifas de P.

graminis irrompem em lesões localizadas nas folhas e caules do hospedeiro, produzindo um


grande número de esporos

ferrugíneos (uredósporos) que repetem o ciclo, infectando assim muitas novas plantas. Pelo
menos quatro tipos adicionais

de células reprodutoras são produzidos no ciclo de vida deste fungo.

Alguns Fungos produzem substâncias tóxicas e alucinógenos.

08
REINO PLANTAE

Na classificação que estamos utilizando, baseada nos três domínios (Eukarya, Bacteria e
Archaea), as algas eucariontes,

tanto unicelulares quanto pluricelulares, foram incluídas no reino Protoctista.

Os organismos classificados no Reino Plantae têm as seguintes características: organismos


eucariontes, multicelulares,

autótrofos, que realizam fotossíntese. Para a conquista do meio terrestre o reino Plantae
especializou diferentes partes do

corpo à realização de funções determinadas e um dos passos evolutivos mais importantes foi o
surgimento dos vasos de

condução, o xilema para o transporte da seiva bruta e o floema para o transporte da seiva
elaborada, nas

Pteridófitas, e depois nas demais traqueófitas, as Fanerógamas, divididas em Gimnospermas e


Angiospermas. Por isto,

um dos critérios utilizados para classificar os Metáfitas (plantas) refere-se ao sistema de


transporte de líquidos dentro do

corpo. Segundo esse critério, destacam-se as Briófitas, pequenas plantas sem vasos
condutores por isso chamadas de

avasculares. Em oposição, todas as outras plantas terrestres são chamadas traqueófitas ou


vasculares (dotadas de vasos

condutores).

Todos os Metáfitas (:vegetais) se reproduzem sexuadamente e assexuadamente, numa


alternância de gerações.

O ciclo de gerações alternantes vai diferir, de um grupo para outro, quanto ao tamanho,
tempo de vida e autonomia das

fases gametofítica e esporofítica. A fase gametofítica (haplóide e sexuada) predomina, é o


vegetal visível, nas plantas

avasculares. A fase esporofítica (diplóide e assexuada) é o vegetal que vemos nas plantas
vasculares. Assim, a árvore que

vemos é um esporófito.

Briófitas são vegetais, na maioria terrestres, apresentando características que as separam das
algas e das plantas
vasculares. Seus gametófitos são pluricelulares, com uma camada estéril (epiderme) que
protege as células sexuais da

dessecação, sendo esta uma adaptação à vida no ambiente terrestre. Com a briófitas
(Bryophyta) ʹ hepáticas, antóceros e

musgos ʹ vemos a importante passagem evolutiva da água para o ambiente terrestre. Nessa
passagem surgiu a solução para

uma variedade de problemas ʹ o mais crucial dos quais foi como evitar a dessecação. Os
gametas das briófitas são

encerrados em estruturas protetoras multicelulares ʹ um anterídio envolve os anterozóides


(gametas masculinos) e um

arquegônio envolve a oosfera (gameta feminino). Mas um vestígio de seus ancestrais


aquáticos (algas) persiste, no

sentido de que o anterozóide ainda precisa nadar num meio aquoso para alcançar a oosfera. O
vegetal mais visível

corresponde ao gametófito haplóide (n), sendo que o esporófito diplóide (2n) cresce sobre
este e tem vida efêmera. São

vegetais relativamente pequenos, com alguns representantes em águas doces. Crescem em


uma variedade de substratos,

naturais ou artificiais, sob diversas condições microclimáticas. Abrigam vasta comunidade


biótica, como pequenos

animais, algas, fungos, mixomicetos, cianobactérias e protozoários. Propiciam condições, em


muitos ambientes, para o

desenvolvimento de plantas vasculares devido à capacidade de reter umidade.

Características básicas:

ͻ Possuem clorofila a e b;

ͻ Possuem amido como polissacarídeo de reserva;

ͻ As células possuem parede (composta por celulose);

ͻ Presença de cutícula;

ͻ O esporófito parcial ou completamente dependente do gametófito; o gametófito dos


musgos é fixado ao substrato pelos

rizóides, estruturas análogas das raízes das plantas superiores. Os rizóides são conectados aos
filóides (pequenas "folhas"
dispostas em espiral) pelo caulóide, estrutura semelhante ao caule de uma planta vascular.
Apesar de não possuírem tecido

condutor, alguns musgos têm no interior do caulóide um canal semelhante a uma veia, que
auxilia no transporte de

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nutrientes.

ͻ Esporófito não ramificado, com um único esporângio terminal;

ͻ Gametângio e esporângios envolvidos por camada de células estéreis.

ͻ Rizóides, que apenas têm a função de aderência ao substrato, pois a absorção de água e sais
minerais ocorre diretamente

através das células aéreas. Este fato é explicado pela ausência de verdadeiros vasos
condutores de água e açúcares nos

musgos;

ͻ Caulóide que consiste numa epiderme, parênquima e uma zona central com células
alongadas, mas sem espessamentos,

com função de ajudar no transporte de água e nutrientes. A falta de células espessadas no


caulóide é outro dos motivos

porque os musgos não atingem grandes tamanhos;

ͻ Filóides fotossintéticos, com apenas uma célula de espessura, com exceção da ͞nervura͟
central ʹ costa - que é um pouco

mais espessa. Os primeiros filóides que se formam são sobrepostos, mas os seguintes formam
uma espiral, em torno do

caulóide. Nas partes aéreas, os musgos podem apresentar estomas.

Ocorrência: As briófitas são características de ambientes terrestres úmidos, embora algumas


apresentem adaptações que

permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em
ambientes totalmente aquáticos,

como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo
de rochas nuas ou mesmo ao

congelamento em regiões polares. Apresentam-se, entretanto, sempre dependentes da água,


ao menos para o deslocamento
do anterozóide flagelado até a oosfera. Esta Divisão não possui representante marinho.

Morfologia: As briófitas apresentam alternância de gerações entre gametófito ramificado,


fotossintetizante e independente

e esporófito não ramificado e ao menos parcialmente dependente do gametófito. A partir da


meiose ocorrida em estruturas

especiais do esporófito surgem os esporos que ao germinarem originam os gametófitos. Os


esporos podem originar

diretamente a planta que produzirá as estruturas reprodutivas, normalmente eretas ou


originar primeiro uma fase

filamentosa, com filamento unisseriado, ramificado, com paredes transversais oblíquas ao eixo
longitudinal (protonema),

que dará origem a parte ereta. Os gametófitos podem ser divididos em rizóides, filóides e
caulóides. Os mais simples não

apresentam diferenciação entre filóides e caulóide e geralmente são prostrados, sendo


denominados talosos, enquanto

aqueles onde se distinguem essas estruturas, normalmente eretas, são denominados folhosos.
No ápice dos gametófitos

surgem estruturas de reprodução características, denominados arquegônios, onde se


diferencia o gameta feminino (oosfera)

e anterídios, onde se diferenciam os gametas masculinos (anterozóides). Nas briófitas o zigoto


germina sobre a planta mãe

e o esporófito resultante permanece ligado a ela durante toda a sua vida, apresentando
dependência parcial ou total. Os

Esporófitos nunca são ramificados e apresenta diferentes graus de complexidade segundo o


grupo a que pertencem,

podendo ser divididos em pé, seta e cápsula. O pé apresenta-se imerso no tecido do


gametófito e é responsável pela

absorção de substâncias. Sustentado pela seta encontra-se o esporângio terminal,


denominado cápsula, apresentando um

envoltório de tecido externo com função de proteção, sendo os esporos diferenciados por
meiose a partir de camadas

internas (tecido esporógeno). Em certos casos, quando a cápsula apresenta deiscência


transversal, observa-se um opérculo
que se destaca para permitir a passagem dos esporos. A cápsula pode estar parcial ou
totalmente coberta pela caliptra que

é formada por restos do tecido do arquegônio transportados durante o desenvolvimento do


esporófito, e fornece uma

proteção adicional. O esporófito, embora sempre dependente do gametófito pode, em certas


classes de Bryophyta

(Anthocerotae e Musci), realizar fotossíntese, ao menos durante o início do seu


desenvolvimento. O pé apresenta-se imerso

no tecido do gametófito e é responsável pela absorção de substâncias.

Ciclo de vida de um musgo: No gametófito masculino há gametângios masculinos haplóides


chamados anterídios onde

são produzidos, por mitose, os anterozóides (gametas haplóides). No gametófito feminino há


gametângios femininos

haplóides chamados arquegônios onde são produzidos, por mitose, as oosferas (gametas
haplóides). - Os anterozóides

nadam até à oosfera que fica no interior do arquegônio (os anterozóides deixam o gametófito
masculino e são transferidos

ao feminino pela água da chuva ou orvalho). - Da fecundação, isto é, união entre um


anterozóide (n) e uma oosfera (n),

surge um zigoto (2n) - O zigoto (2n) evolui para um embrião (2n) que se desenvolve e origina o
esporófito (2n). - O

esporófito é constituído por um pé (2n) ou base ou haustório; uma haste (2n) ou seta e uma
cápsula ou esporângio (2n)

recoberto por uma tampa chamada opérculo. Sobre a cápsula há uma caliptra (n) que fazia
parte do arquegônio(n). - No

interior da cápsula há células-mãe-de-esporos que, por meiose (R!), originam esporos (n) os
quais serão posteriormente

libertados para o ambiente (a caliptra e o opérculo caem permitindo que os esporos saiam da
cápsula). - Cada esporo que

germina forma um protonema, o qual emite ramificações no solo; surgem rizóides e outras
ramificações que formam

novos gametófitos de mesmo sexo e constituição genética . Assim, um determinado esporo


forma um protonema que
produz apenas gametófitos masculinos e outro esporo forma um protonema que origina
somente gametófitos femininos.

Com isso, o ciclo de vida dos musgos se fecha.

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Reprodução: As briófitas podem apresentar três tipos de reprodução:

1. Gamética: em condições adequadas de umidade, os anterozóides pequenos e biflagelados


são liberados pelo

rompimento da parede do anterídio, enquanto as células do canal do arquegônio rompem-se,


liberando um fluido que

direciona os anterozóides até a oosfera, havendo então a fecundação;

2. Espórica: a liberação dos esporos ocorre através de movimentos higroscópicos dos dentes
do peristômio. Esses

movimentos são devidos a variação da umidade do ar;

3. Vegetativa: é subdividida em 4 formas de reprodução:

ͻ Fragmentação: desenvolvimento de fragmentos do talo em outro indivíduo.

ͻ Gemas (ou propágulos): estruturas especialmente diferenciadas, com forma definida, que
darão origem a um novo

indivíduo. As gemas são produzidas dentro de estruturas em forma de taça denominadas


conceptáculos.

ͻ Aposporia: desenvolvimento do esporófito em gametófito sem que ocorra meiose.


Normalmente ocorre a partir de um

fragmento da seta cuja regeneração origina um gametófito. Pode resultar na formação de


organismos poliplóides.

ͻ Apogamia: desenvolvimento do gametófito em esporófito sem que haja fecundação. Pode


ocorrer não apenas a partir de

gametas, mas também de filídios ou do próprio protonema.

Classificação: Na Antigüidade, o termo "muscus" era utilizado por estudiosos gregos e romanos
englobando, além das

briófitas propriamente ditas, os liquens e algumas algas, plantas vasculares e mesmo


invertebrados. Embora na Renascença
alguns autores tenham estudado gêneros de interesse médico, Dillenius (1741) em sua obra
"Historia Muscarum" foi o

primeiro autor a estudar esses organismos de forma mais compreensiva. No entanto, o


trabalho interpreta erroneamente a

cápsula (esporângio) como antera e os esporos como grãos de pólen. Em função disso,
Linnaeus (1753) em "Species

Plantarum" classifica as briófitas como próximas a angiospermas. A interpretação correta das


estruturas encontradas

nesses vegetais, não apenas referentes ao esporófito, mas também ao ciclo de vida, a função
de anterídios e arquegônios

foi dada por Hedwig (1801), permitindo o estabelecimento de bases mais corretas para sua
classificação. Atualmente

briófitas são separadas pela maioria dos autores em 3 classes, Hepaticae, Anthocerotae e
Musci (Schofield, 1985). Outros

autores tratam essas 3 classes como Divisões.

ͻClasse Hepaticae: é composta por aproximadamente 10.000 espécies distribuídas em 3.000


gêneros. "Hepaticae" significa

͞semelhante a um fígado", nome escolhido por causa da forma de fígado do gametófito de


certas espécies.

ͻClasse Anthocerotae: anthos (do grego, significa flor); constituída por apenas quatro gêneros
e 300 espécies. O gametófito

dos antóceros é taloso, pequeno (normalmente 1 a 2 centímetros de comprimento). O


esporófito dos antóceros é duradouro

e cresce constantemente durante a vida da planta, ocorrência exclusiva a esta classe de


plantas. Isto ocorre devido a um

grupo de células próximas a base que nunca param de se multiplicar. Nenhum outro tipo de
planta possui esta

característica.

ͻClasse Musci: muscus (do latim, significa musgo); é constituída por cerca de 700 gêneros e
14.000 espécies. A classe

Musci (musgos) é a maior classe de briófitas. Metade das espécies de musgos são monóicas,
ou seja, possuem ambas as

estruturas sexuais na mesma planta. As da outra metade são dióicas (um tipo de estrutura em
cada planta). Como as outras
plantas realizam fotossíntese, produzindo matéria orgânica e oxigênio. Muitas briófitas
apresentam importância ecológica

pois pelo entrelaçamento dos rizóides retém a terra, ajudando a evitar o desbarrancamento de
encostas. Existem espécies

de musgos que formam as turfeiras; solos misturados às turfas tendem a ser mais úmidos, pois
os musgos de turfa têm

grande capacidade de absorver água do meio. Em determinados locais, a turfa seca é utilizada
como combustível. As

briófitas produzem várias substâncias biologicamente ativas, inclusive podendo ser usadas
como fontes de antibióticos.

Servem, portanto, para controlar a erosão do solo, conter inundações, indicar a presença de
poluentes e de depósitos

minerais. Têm sido utilizadas como indicadores de poluição atmosférica e aquática e da


qualidade do solo em florestas.

Podem ser usadas com fins medicinais, em decorações, como aditivo do solo e meio de cultura
para orquídeas, como

embalagem. Um outro emprego é na alimentação para mamíferos, pássaros e peixes.

São os primeiros vegetais que apresentaram vasos de condução (traqueófitas). A palavra


pteridófita origina-se do

grego pteris, ͞dedo", phyton, "planta", e é utilizada para designar plantas com raiz, caule e
folhas (cormófitos), vasculares,

com xilema e floema, sem flores e sementes (criptógamos), que se reproduzem por alternância
de gerações. Os primeiros

representantes das pteridófitas se originaram já no Devoniano e foram as primeiras plantas a


conquistarem o ambiente

terrestre, no período Siluriano (há aproximadamente 420 milhões de anos). Há 300 milhões de
anos, uma caminhada

através de uma floresta, revelaria uma variedade grande de "árvores", que não eram coníferas
ou as plantas com flores de

hoje. Destacavam-se entre as árvores daquele tempo as Sphenophytas, identificadas por seus
troncos retos com folhas

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arranjadas de modo regular. Algumas esfenófitas paleozóicas cresceram até trinta metros de
altura. Hoje, as esfenófitas

consistem em um único gênero, Equisetum, com as aproximadamente trinta espécies vivas


conhecidas. O Equisetum é

conhecido como cavalinha. Algumas destas plantas são consideradas hoje ervas daninhas e
outras são tóxicas. Elas

dominaram os ecossistemas da Terra até o final do período Carbonífero, durante o qual as


maiores espécies formavam

florestas imensas.

As pteridófitas fossilizadas formaram o carvão mineral, até hoje utilizado como combustível e
importante fonte de

hidrocarbonetos. As pteridófitas (samambaias e plantas afins) constituem hoje um grupo de


plantas relativamente

importantes, estimando-se o total de espécies no mundo como sendo 9.000 (há quem estime
10.000 a 12.000 espécies), das

quais cerca de 3.250 ocorrem nas Américas. Destas, cerca de 30% podem ser encontradas no
território brasileiro.

Possuem alternância de gerações obrigatória onde, ao contrário das Briófitas, a fase perene e
mais desenvolvida é o

esporófito, formado por raízes, caules e folhas; a fase gametofítica (protalo) é pequena e tem
vida curta. A fecundação

ocorre sempre com a participação da água. O protalo é uma estrutura, geralmente pequena,
verde e em forma de lâmina

vivendo acima do solo.

O protalo, alguns casos, pode ser saprófito e ser encontrado dentro do solo, sendo neste caso
incolor. Não importando sua

forma ele tem um período de vida curto não ultrapassando algumas semanas (em situações
especiais caso não haja a

fecundação o protalo pode viver durante anos).

As pteridófitas são encontradas nos mais variados ambientes desde ambientes desérticos até
ambientes aquáticos, podendo

ser, também, epífitas. Seu tamanho pode variar bastante podendo ser pequenas como a
aquática Salvinia até espécies
arborescentes como a samambaiaçu, Cyathea, com mais de 5m. Seus representantes atuais
mais relevantes se encontram

nas seguintes classes: Lycopsida (licopodium e selaginela), Equisetaceae (composta apenas


pelo gênero Equisetum), e

Filicatae ou Filicíneas (fetos arborescentes, salvinia, samambaias). Apresentam diferenciação


em raiz, caule e folhas

(cormófitos). Organização do corpo da planta em sistemas de revestimento, vascular e


fundamental; presença de epiderme

revestida por cutícula, tricomas, escamas e presença de estômatos. Têm tecidos condutores
para o transporte de água e

substâncias minerais e orgânicas, pelo que se denominam plantas vasculares. O corpo da


planta é na sua maior parte

constituído pela geração esporofítica (2n).

A classe Filicinae é composta por aproximadamente 12000 espécies. Estes vegetais,


conhecidos como samambaias, fetos e

xaxim, podem apresentar várias formas e tamanhos, e são conhecidas pelo esporófito visível
que utilizamos em decoração

ou para fazermos vasos para o plantio de outros vegetais; o gametófito tem menos de um
milímetro e não é conhecido pela

população em geral.

As raízes se formam na porção inferior de um caule aéreo ou na superfície inferior do rizoma,


caule subterrâneo paralelo

ao solo; as folhas (megáfilos) compostas são chamadas de fronde (a) e apresentam pecíolo e
limbo, que pode ser inteiro

ou pinado, geralmente dividido em folíolos, em cujo dorso encontraremos os soros, que são
conjuntos de esporângios.

As frondes jovens são chamadas de báculos e expandem - se por desenrolamento; as folhas de


samambaia são recurvadas

nas pontas pois a parte de fora cresce mais rápido que a de dentro. Este aspecto é mais
pronunciado nas folhas jovens, o

que sugeriu o nome de báculo, por lembrar o cajado dos bispos.

Nos esporângios, por meiose espórica, formam-se os esporos (n). Os esporos caem
diretamente no chão úmido, onde se
desenvolvem. Algumas espécies de samambaias produzem esporos com formações aladas
denominadas elatérios, que

permitem a disseminação pelo vento. Estes, em condições normais, germinam e desenvolvem-


se formando o protalo (n),

que é a geração gametofítica.

Os gametófitos (protalos), sempre haplóides, podem ser monóicos ou dióicos. Aqui também o
gameta masculino

(anterozóide) precisa de uma gota de água para nadar até o gameta feminino.

O gametófito (n) ou protalo que é avascular, independente, clorofilado, fotossintetizante e


sexuado (produz gametas por

mitose). O protalo das samambaias tem cerca de 1cm, formato de coração e é monóico
(hermafrodita), com anterídio e

arquegônio na mesma planta. Nos anterídios formam-se os anterozóides, e em cada


arquegônio forma-se uma oosfera.

Quando maduros, os anterídios libertam os anterozóides. Após uma chuva ou garoa, eles
nadam sobre a superfície

umedecida do protalo até o arquegônio, onde um deles fecunda a oosfera. O zigoto se


desenvolve no interior do

arquegônio, originando uma pequena planta diplóide, o esporófito, que dará origem a uma
nova samambaia adulta. Está

formará esporos haplóides, repetindo o ciclo.

Algumas espécies possuem importância médica ou econômica, além do uso decorativo e


ornamental, e além da

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importância ecológica:

- Feto-Macho (Dryopteris filis-mas)

- Família das Polipodiáceas. Seu rizoma contém substâncias usadas no combate a tênias e
lombrigas. Erva-silvina

(Polypodium vaccinnifolium). Muito comum nos troncos de mangueiras. Possui propriedades


adstringentes, muito

empregado no tratamento das hemoptises dos tuberculosos. Capilária (Adiantum capillus-


veneris). Avenca nativa do
Canadá e EUA. Suas folhas encerram uma substância com propriedades adstringentes,
receitada contra falta de ar e tosse.

Licopódio (Lycopodium clavatum) é uma erva cujos esporos constituem um pó amarelo que
contém açúcar, uma cera e um

óleo graxo, antigamente era usado como veículo na confecção de pílulas.

- Família Equissetáceas. Cavalinha, Rabo de cavalo, cauda de cavalo, erva carnuda ou equisseto
(Equisetum arvense).

Medicinal. Por conter grande quantidade de silício, é uma excelente mineralizante, sendo boa
para problemas nos ossos,

como osteoporose; é conhecida também como erva da terceira idade, pois além dos ossos,
protege também quem tem

problemas de próstata. Diurética e antiúrica, a cavalinha é usada popularmente para tratar de


retenção e irritação das vias

urinárias (rins e bexiga), anemias, hemorróidas, hemorragias nasais, inflamações de útero,


fraturas e descalcificação de

dentes e ossos, sob forma de infusão (2 a 3 xícaras/dia), auxilia no tratamento de hemorragias


( sob forma de vapor ou

compressas).

- Outras podem destacar-se como "ervas-daninhas", como a Trapoeraba (Commelina


benghalensis, Commelinaceae) -

Planta originária da Ásia e disseminada na Índia, Austrália, África e Brasil. Cada vez mais
freqüente nas lavouras de soja

do sul do Brasil.

Gimnospermas

Fanerógamas de óvulos nus, desprovidas de um perianto (cálice e corola) e de ovário por não
haver enrolamento dos

macrosporófilos durante o seu desenvolvimento. Apresentam as seguintes inovações


evolutivas: formação de grãos de

pólen, de óvulos formados sobre macrosporófilos ou estruturas análogas e produção de


sementes.

As flores (em conjuntos, por isto chamados estróbilos) são formadas apenas de
microsporófilos (folhas modificadas que
originarão esporos que ao germinarem originarão estruturas masculinas) ou estames reunidos
em inflorescências ou

estróbilos (:amentos) e de macrosporófilos (folhas modificadas que originarão esporos que ao


germinarem originarão

estruturas femininas) ou carpelos (:cones), também em geral agrupados entre si, mas nunca
microsporófilos e

macrosporófilos no mesmo estróbilo. Os esporângios femininos localizam-se nos CONES,


freqüentemente recobertos por

escamas endurecidas (carpelos). As escamas encaixam-se perfeitamente umas nas outras e só


se abrem depois da

fecundação, para liberar a semente. Não esquecer que os cones são estróbilos com as flores
femininas.

Os esporângios masculinos encontram-se nos órgãos chamados cones masculinos, amentos ou


amentilhos, bastante

semelhantes às pinhas, mas com escamas menos duras e menores (estames).

Os estróbilos masculinos são estruturas muito mais frágeis, que se abrem para liberar os grãos
de pólen. Ocorrida a

fecundação originam-se pinhas que são conjuntos de sementes popularmente denominadas


pinhões. Nas Coníferas, os

gametas desnudos situam-se acima de escamas consideradas como as folhas modificadas da


flor, formando cones. Os

cones masculinos são amarelos, formados por numerosas escamas, com bolsas cheias de
pólen, os cones femininos são

verdosos formados por escamas nas quais existem óvulos descobertos. Em sua maturação os
cones masculinos ou amentos

liberam ao vento milhões de grãos de pólen, que transportados pelo vento caem nos cones
femininos, fecundando aos

óvulos. Fecundado, o cone feminino fecha-se formando a pinha, no interior da qual


encontram-se os pinhões, produto dos

óvulos fecundados. Ao final de um ano, aproximadamente, a pinha abre-se e deixa cair os


pinhões que se dispersam ao

vento até caírem num lugar propício para sua germinação.

No pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia) os esporófilos masculinos e femininos


encontram-se em indivíduos
separados e os estróbilos são diferentes entre si.

a. Cone (estróbilo feminino) com óvulos

b. Uma escama (macrosporófilos) com óvulos

c. Amento produtor de pólen (estróbilo masculino)

c. Ovocélula

d. Corte através de um microsporângio

e. Grão de pólen (:micrósporo)

f. Zigoto

g. Semente madura (:pinhão) na escama do cone

h. Plântula (esporófito em início de desenvolvimento)

i. Esporófito maduro

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Os micrósporos (:grãos de pólen) ainda dentro dos microsporângios iniciam a formação do


gametófito masculino que é

formado pela célula do tubo e a célula geradora.

parede do micrósporo desenvolve duas projeções em forma de asa que permitem que ele seja
levado pelo vento. Quando

ele desenvolve estas projeções passa a ser chamado propriamente de grão de pólen. Estas
projeções aladas foram o fator

decisivo para a conquista da terra pelas gimnospermas pois elas não dependem da água para
se reproduzir como os

criptógamos.

Os macrosporófilos possuem dois ou mais macrosporângios ou óvulos que dão origem às


sementes. Os óvulos possuem

um tegumento, uma abertura, uma câmara polínica que recebe os grãos de pólen, um ou mais
arquegônios que repousam

sobre um protalo ou endosperma primário. Este é haplóide, pois se origina de um macrósporo


do tecido do óvulo, sendo

que os três restantes degeneram e são absorvidos.


Então os grãos de pólen se espalham pelo vento e chegam ao óvulo por meio de tubos
polínicos e então a oosfera é

fecundada por um gameta masculino.

Depois da fecundação, os zigotos dividiram-se por mitose dando o embrião, que é formado de
radícula, caulículo, gêmula

e cotilédones, transformando-se o protalo no endosperma secundário que é um parênquima


de reserva, e o tegumento do

óvulo no tegumento da semente. Em geral formam-se muitos embriões, mas só um se


desenvolve. A semente ("pinhão")

de gimnosperma é formada de:

1) Embrião: esporófito embrionário diplóide;

2) Endosperma: tecido nutritivo, que corresponde ao gametófito, haplóide, no qual está


imerso o embrião;

3) Parede do megásporo e megasporângio: estruturas diplóides que protegem o embrião e o


endosperma;

4) Casca: estrutura diplóide formada pelo endurecimento do tegumento do óvulo.

Angiospermas

Angiospermas são vegetais cujos óvulos estão encerrados no interior do ovário e que,
conseqüentemente tem suas

sementes encerradas no interior dos frutos (angios=vasos e sperma=semente). O fruto


contribui para a dispersão da

semente, o que explica o sucesso do grupo das angiospermas.

São plantas de portes variados, encontradas em praticamente todos os ambientes. Os


principais representantes são

terrestres embora existam espécies dulcícolas e marinhas (emersas ou submersas). São


Cormófitos, ou seja, possuem

órgãos vegetativos (Raiz, caule e folhas) bem definidos. São Vasculares ou Traqueófitas
possuindo canais ou vasos

condutores de água e nutrientes orgânicos ou inorgânicos (seivas). São Fanerógamos por


possuírem flores e espermáfitos

por produzirem sementes. São Embriófitos, ou seja, formam embriões. 0 ovário, após a
fecundação, desenvolve-se num

envoltório de proteção e dispersão: o fruto.


São plantas extremamente importantes, principais produtores dos ecossistemas terrestres,
servindo para alimentação

(cenoura, alface, mamão, feijão), aplicações industriais (jacarandá, algodão), ornamentação


(orquídea) e fabricação de

produtos farmacêuticos (camomila).

O processo reprodutivo das angiospermas é algo mais elaborado do que o das coníferas. A
planta adulta representa a

geração esporofítica. A flor contém pistilo e estames, que produzem os esporos que,
germinando, originarão aos

gametófitos masculinos e femininos. O esporo que originará ao gametófito masculino é


produzido na antera, que fica na

extremidade superior do estame. Este esporo desenvolve-se formando o grão de pólen. O


pistilo é composto de três

partes: o estigma (extremidade superior), estilo ou estilete e o ovário. No interior do ovário


localizam-se os óvulos que

abrigam a oosfera.

A flor, portanto, é um conjunto de esporófilos, isto é, de folhas diferenciadas que elaboram


esporos. É formada de:

ͻ Pedúnculo ou haste

ͻ Perianto é formado pelos verticilos de proteção :

o Cálice ʹ formado de sépalas.

a Corola ʹ formada de pétalas.

ͻ Androceu ʹ formado por estames ou microsporófilos.

ͻ Gineceu ou pistilo ʹ formado por carpelos ou macrosporófilos.

As sépalas em geral são verdes, apresentando a mesma estrutura das folhas. As pétalas
apresentam cores variadas, de

acordo com a natureza de seus pigmentos e comumente elaboram matérias açucaradas (o


néctar), que atraem insetos e

pássaros, indispensáveis a polinização. Lembrando que quando as pétalas nãose diferenciam


das sépalas as chamamos de

tépalas e utilizamos para o conjunto de cálice e corola o nome de perigônio, calicíneo se for
verde e corolíneo, se a cor
única for diferente do verde.

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19

As angiospermas podem ser divididas nestes dois grupos dependendo de quantos cotilédones
suas sementes apresentam.

Para um cotilédone, monocotiledônea. Para dois, dicotiledônea. Estes dois grupos se


diferenciam por:

Monocotiledôneas

Os principais exemplos são os cereais (trigo, milho, centeio, cevada, etc), vegetais cujo fruto é
um grão ou cariopse,

panificável. Cada grão apresenta uma única semente aderida em toda a sua extensão a um
pericarpo reduzido e,

geralmente, transparente. Os grãos formam infrutescências, as espigas.

- Um cotilédone na semente

- Feixes vasculares espalhados pelo caule

- Raiz fasciculada

- Nervuras das folhas paralelas

- Folhas invaginantes

- Flores trímeras

- Frutos com 3 lojas (ou múltiplos)

Dicotiledôneas

Os principais exemplos pertencem ao grupo das leguminosas (feijão, soja, amendoim, ervilha,
etc.), plantas cujo fruto é

um legume ou vagem. Este fruto é deiscente, abre-se naturalmente, deixando cair as várias
sementes que apresenta no seu

interior.

- Dois cotilédones em cada semente

- Feixes vasculares dispostos em torno de um cilindro central

- Raiz pivotante ou axial

- Nervuras das folhas reticuladas


- Folhas pecioladas

- Flores dímeras, tetrâmeras ou pentâmeras.

- Frutos com 2 ou 5 lojas (ou múltiplos.

Reprodução

A reprodução da uma angiosperma obedece ao seguinte ciclo: nas anteras, parte do androceu,
ocorre a

microsporanogênese ou seja, formação de micrósporos e no ovário, parte do gineceu ocorre a


macrosporanogênese,

formação de macrospóros. Após a polinização que pode ocorrer pelo vento ou pelos animais o
grão de pólen atinge o

estigma da flor.

Então o pólen germina e forma-se o tubo polínico que cresce e penetra no estilete em direção
ao ovário. Por este tubo

polínico o núcleo da célula vegetativa e os núcleos espermáticos ou anterozóides (originados


da célula geradora presente

dentro do grão de pólen) são transportados até o óvulo. Ocorre então a dupla fecundação que
dará origem a um núcleo

diplóide e um triplóide. O primeiro dará origem ao embrião e o segundo ao endosperma ou


albúmem.

Com o desenvolvimento do embrião os tecidos do óvulo desidratam e os envoltórios do óvulo


tornam-se impermeáveis, a

partir deste ponto a estrutura toda passa a ser chamada de semente. Dependendo de quando
o embrião digere o endosperma

as sementes podem ser divididas em: com ou sem albúmem.

A principal característica das angiospermas é a presença de uma série de peças, não raro
muito vistosas, que compõem

a corola e o cálice (o chamado perianto) e circundam os órgãos reprodutores propriamente


ditos. Além disso, os óvulos

ou células femininas não se encontram a descoberto, tal como ocorre nas coníferas e demais
gimnospermas, mas

acham-se protegidos pelos chamados carpelos, folhas modificadas que se fecham sobre si
mesmas para guardar as células
incumbidas da reprodução. As angiospermas compreendem grande diversidade de árvores,
arbustos e espécies herbáceas,

rasteiras e aquáticas. Distribuem-se por todo o mundo e ocupam os habitats mais distintos, do
Ártico aos trópicos,

passando por matas, desertos, estepes, montanhas, ilhas, águas continentais e oceânicas. Sua
importância econômica é

fundamental, já que as angiospermas incluem a maioria das espécies arbóreas utilizadas pelo
homem, todas as plantas

hortícolas, as ervas produtoras de essências, especiarias e extratos medicinais, as flores, os


cereais e uma grande

quantidade de espécies das quais são obtidos numerosos produtos de interesse industrial.

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09

ORGANOGRAFIA VEGETAL

Folha

Expansão laminar do caule das pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, a folha funciona


como central de

transformação, para captar a energia solar e transformar em substâncias orgânicas a água e os


sais minerais absorvidos do

solo, e o gás carbônico retirado do ar, e assim realizar a fotossíntese. Pelas folhas também se
processa a liberação da água

restante, ou por evapo-transpiração ou por gutação. As briófitas e as algas, nas quais não
existem vasos e a seiva circula

diretamente de célula em célula, não têm folhas, mas órgãos análogos, os filóides.

Seu surgimento foi decisivo para a evolução do reino Vegetal, aumentando a superfície
exposta ao Sol e intensificando a

fotossíntese, além de otimizarem as trocas gasosas e a temperatura.

Normalmente as folhas de dicotiledôneas possuem uma porção expandida, laminar, a lâmina


ou limbo, e uma parte que

liga o limbo ao caule denominada pecíolo. Independentemente da forma da sua forma e


estrutura, as folhas estão
envolvidas nos processos da fotossíntese e da transpiração.

Em qualquer destes processos os estômatos desempenham um papel muito importante.


Normalmente o número de

estômatos é maior na página inferior, dorsal, que na página superior, ventral, das folhas. A
face superior ou ventral

apresenta um brilho e um verde mais intensos pela espessura maior da cutícula que a reveste
e, por transparência da

epiderme, pelo maior número de cloroplastos no parênquima clorofílico ou clorofiliano


paliçádico.

As folhas de dicotiledôneas apresentam dois tipos de parênquima clorofiliano. Abaixo da


página superior, abaixo da

cutícula e epiderme que são transparentes, surge-nos um parênquima clorofiliano em


paliçada. A página inferior da folha

apresenta parênquima clorofiliano lacunoso. A folha apresenta muitos feixes vasculares, com
uma nervura principal com

crescimento secundário e inúmeras nervuras laterais (retinérveas), com crescimento primário.

O mesófilo da folha é percorrido pelo floema e pelo xilema, que, conjuntamente com os
tecidos de suporte,

fundamentalmente colênquima, constituem as nervuras. As nervação das monocotiledôneas é


paralelinérvea.

Folha simples.

Quando o limbo apresenta-se inteiro ou recortado, mas não subdividido. Pode ser subdividida
em regiões:

lâmina: parte expandida da folha; o mesmo que limbo. A lâmina foliar caracteriza-se por ser
achatada e larga. Tal forma

otimiza a captação de luz e gás carbônico.

pecíolo: parte da folha que prende o limbo (lâmina) ao caule, diretamente ou por meio da
bainha.

estípulas: são formações laminares, em forma de folha ou de escama, na base do pecíolo de


algumas plantas; em geral, há

duas em cada folha, mas elas podem concrescer formando uma só peça. Pode haver também
concrescimento de estípulas
de folhas vizinhas. Protege os tecidos meristemáticos primários presentes na axila da folha e
estes proporcionam um futuro

crescimento.

bainha: parte basal e achatada da folha que a prende ao caule envolvendo-o total ou
parcialmente. Folha invaginante é a

que têm bainha grande para aumentar sua fixação.

ócrea: formação com aspecto de bainha que envolve o caule, em certas plantas, resultado do
concrescimento de estípulas

axilares, em ambos os bordos.

Folha composta:

Folha cujo limbo é formado por várias unidades (um ou mais folíolos) e contém, na base do
pecíolo comum, gemas de

crescimento, estípulas ou bainha.

Folíolo: cada uma das partes laminares de uma folha composta, o mesmo que pina.

Raque: (ou ráquis ou ainda pecíolo comum) é o eixo principal de uma folha composta ou de
uma inflorescência.Podem

ser:

bifolioladas: no jatobá são compostas de dois folíolos, lisos, brilhantes, 6- 14 cm.

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21

trifoliolada (ou ternada): com 3 folíolos

penadas: com folíolos saindo dos dois lados em toda a extensão do pecíolo principal ou ráquis.

paripenadas: folhas terminando em um par de folíolos

imparipenadas: folhas terminando em um folíolo terminal

palmadas: com 3 ou mais folíolos saindo do ápice do pecíolo principal ou ráquis.

bipinadas (ou recompostas): folhas duplamente compostas, acontece quando os folíolos são
tambem compostos,

subdivididos em pínulas.

Folhas modificadas:
São folhas que têm funções especiais e, por isso mesmo, suas formas se adaptam a essas
especializações. São exemplos:

Espinho: folha modificada para economia de água. Espinhos foliares são comuns nas xerófitas,
como o cactus.

Escama: folha geralmente subterrânea modificada que protege brotos, como, por exemplo, no
lírio.

Catáfila: folha subterrânea modificada que protege o broto nos bulbos tunicados, como na
cebola.

Gavinha: folha modificada para permitir a fixação dos caules sarmentosos.

Bráctea: folha modificada que acompanha as flores com função de proteção ou atração ou
folha modificada,

freqüentemente fazendo parte de uma flor, e cujo aspecto pode ser o de uma folha ou de uma
pétala; é por vezes muito

colorida e duradoura.

Espata: bráctea especial que protege as inflorescências do copo-de-leite e do antúrio que são
denominadas de espádices.

Carnívora ou insetívora: folha adaptada para atrair, capturar e digerir pequenos animais que
vão ser utilizados como

fonte de nutrientes, geralmente compostos com nitrogênio, que estão ausentes ou em


pequena quantidade no solo.

Caule.

O Caule é a orgão vegetal que sustenta e origina as folhas, flores e frutos, podendo ramificar-
se. Os pontos de inserção e

origem dos ramos chamam-se nós e os espaços entre os nós são denominado entrenós,
internós ou entrenódios. O caule

apresenta também gemas que são depósitos de meristemas de onde surgirão os novos ramos
(gemas caulinares), novas

folhas (gemas foliares) ou flores (gemas florais).

Através do caule circula a seiva bruta (água e minerais), absorvida pela raiz e enviada às folhas
pelo xilema, e a seiva

elaborada (água e glicídios) produzida nos parênquimas clorofílicos das folhas e que deve ser
distribuída a todas as partes

do vegetal pelo floema.


Os caules se originam do caulículo e da gêmula encontradas no embrião das sementes.

Quanto à consistência:

Caule herbáceo: geralmente verdes e flexíveis, caracterizam as ervas;

Caule sublenhoso: são lignificados apenas na parte mais velha, junto à raiz, e ocorrem em
muitos arbustos e ervas;

Caule lenhoso: amplamente lignificado, rígido e, em geral, de porte avantajado, forma, por
exemplo, os troncos das

árvores.

Considerando-se o meio:

Caules Aéreos:

Haste: caule verde, flexível e não lenhoso, ereto, da maioria das ervas e arbustos novos.

Tronco: lenhoso, rígido e ramificado, de delgado a muito robusto, da maioria das árvores e
arbustos. Dele partem novos

ramos, verdes e flexíveis e destes novas folhas. As partes rígidas, revestidas pelo súber, com
notável crescimento em

diâmetro, terão mais de um ano de vida e as regiões verdes e flexíveis, menos de um ano de
vida.

Estipe ou Estípite: cilíndrico, não ramificado, com uma conjunto de grandes folhas no ápice.
Típico das palmeiras (as

únicas monocotiledôneas que podemos considerar como árvores).

Colmo: apresenta nós e entrenós bem marcados. Presente nas monocotiledôneas, podendo
apresentar entrenós ocos

(bambu) ou cheios (cana-de-açúcar).

Volúvel: que se enrola a um suporte. Trepadeiras e cipós.

Sarmentoso: que se agarra por gavinhas; prostrado, preso ao solo com raízes apenas em um
ponto. Ex.: abóbora,

maracujá.

Caule rastejante estolonífero: com eixos caulinares rastejantes que emitem raízes nos nós,
fixando-se ao solo em mais de

um ponto.É o caso do morangueiro. O rizoma rasteiro do morangueiro, que está dentro do


solo, vai emitindo para fora do
solo as folhas e as pequenas hastes em cuja ponta estão as flores. O rizoma emite pequenos
conjuntos de folhas que

rastejam sobre o solo e, em seus nós, ele emite raízes adventícias que se multiplicam e assim a
planta também se reproduz

por via vegetativa. O segmento entre dois nós com suas raízes adventícias denomina-se
estolão.

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22

Cladódio: caule típico das xerófitas, plantas de solos secos, que assume a função
fotossintetizante das folhas que estão

transformadas em espinhos, com redução da transpiração; capaz de acumular amido em


leucoplastos e água em grandes

vacúolos. Ex.: cactus, carqueja, fita-de-moça (filocládio).

Rizóforo: eixo caulinar com crescimento geotrópico positivo, portador de raízes adventícias
que podem auxiliar na

sustentação ou estabilização da planta. Ex.: Rhizophora.

3. Caules subterrâneos

Rizoma: caule subterrâneo dotado de nós e entrenós com folhas reduzidas a escamas. Pode
dispor-se no subsolo na

direção vertical ou oblíqua mas geralmente é paralelo à superfície . Ex: copo-de-leite,


bananeiras e samambaias;

Tubérculo: caule subterrâneo com crescimento limitado, falta de raízes ,com duração limitada
a um ou dois períodos

vegetativos subseqüentes e nítidas gemas na sua superfície. Ex: rabanete, batata-inglesa;

Bulbo: caule subterrâneo que geralmente contêm substâncias de reserva, revestido por folhas
modificadas denominadas

catáfilas que revestem ao prato onde encontramos a gema que originará às raízes e as folhas
aéreas. Ex: cebola, alho,

tulipa e narcisos.

A Raiz.

A Raiz é um órgão das plantas superiores, quase sempre subterrâneo, que desempenha várias
funções, entre elas, absorver
e conduzir água e minerais dissolvidos, acumular nutrientes e fixar a planta ao solo.

Diferencia-se do caule por sua estrutura, pelo modo como se forma e pela falta de apêndices,
como gemas (meristemas

externos) e folhas. Em muitas plantas, gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas, a raiz


primária é chamada de

pivotante ou axial, é muito maior que as secundárias e alcança maior profundidade no solo;
nas angiospermas

monocotiledôneas as raízes são fasciculadas e nelas não distinguimos um eixo principal.

Apresentam geralmente um geotropismo positivo, crescendo na direção do centro da terra e


podemos subdividi-las em

regiões a partir do caule.

O colo é a zona de transição entre raiz e caule. A zona suberosa caracteriza-se pelas
ramificações, a zona pilífera apresenta

expansões de células da epiderme com a função de absorção, a zona lisa ou de crescimento


apresenta meristemas primários

que alongam a raiz (crescimento subterminal) e a coifa é rígida, conseqëntemente morta, e


protege aos meristemas, como

um "dedal", contra o atrito e a ação de microorganismos; a coifa estará ausente nas raízes
sugadoras ou haustórios.

Classificação das raízes segundo o meio em que se encontram:

Raízes terrestres:

Raiz Axial: raiz subterrânea que apresenta um eixo principal de onde partem ramificações
secundárias. Exemplo: Pinheiro

do Paraná (Araucaria angustifolia);

Raiz Fasciculada: raiz em forma de cabeleira, sem a formação de um eixo principal. Occorre em
monocotiledôneas como

o milho (Zea mays).

Raízes Aéreas:

Raiz Adventícia: pode surgir em qualquer parte do sistema caulicular da planta ou mesmo das
folhas (begônias), servindo

às mais diversas finalidades


Raiz Suporte: brota adventiciamente do caule, fixa-se no solo e, sofrendo espessamento,
auxilia na sustentação das partes

aéreas.

Raiz Estrangulante: raiz que se enrola nas árvores que lhe serve de suporte provocando
posteriormente o estrangulamento

delas. São exemplos os cipós-mata-pau (Ficus sp.).

Raiz Tabular: tem o aspecto de tábuas ou pranchas verticais dispostas radialmente em torno
da base do caule.

Raizes sugadoras ou haustórios: presentes em hemiparasitas e holoparasitas, perfuram o caule


do hospedeiro em busca se

seiva bruta ou elaborada.

Velame: raiz com tecidos especializados em absorver e reter água diretamente do ar


atmosférico, característica

fundamental para as epífitas, plantas inquilinas que vivem sobre outras plantas, geralmente
em busca de um ótimo em

luminosidade. Ocorre nas raízes das orquídeas.

Raízes respiratórias ou pneumatóforos: ramificações com geotropismo negativo que buscam


oxigênio cujo teor reduziuse num solo alagado. É o caso das raízes secundárias da Rizophora
mangle.

Classificação das raízes que armazenam reservas: tuberosas

Axiais tuberosas: armazenam reservas somente no eixo principal, como na cenoura e na


beterraba.

Fasciculadas tuberosas: armazenam reservas nas ramificações, não se distinguindo um eixo


principal, como ocorre na

batata doce.

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Estômatos

Estômatos são pequenas estruturas epidérmicas existentes principalmente nas folhas, mas
podem ser encontrados em
frutos, flores e caules jovens, formadas por duas células estomáticas (células guardas), que
delimitam uma fenda (ostíolo),

duas ou mais células anexas (acessórias ou subsidiárias) adjacentes e uma câmara sub-
estomática, a qual está em conexão

com os espaços intercelulares.

Nas folhas são encontrados principalmente na face dorsal, voltada para o solo, pois isto é uma
característica de áreas

mais úmidas onde encontramos as maiores populações e a maior biomassa vegetal.

Funções:

Através dos estômatos há uma comunicação direta do interior da planta com o ambiente. As
trocas como o gás carbônico,

o oxigênio e o vapor de água, entre os tecidos vegetais e a atmosfera ocorrem principalmente


através dos estômatos. O

mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos está diretamente ligado aos processos
de transpiração, fotossíntese e

respiração, pois a intensidade desses processos depende, principalmente, do grau de abertura


dos estômatos.

Tipos de transpiração:

As plantas perdem água em forma de vapor principalmente através das folhas. Existem dois
tipos de transpiração:

Transpiração cuticular: através da cutícula (camada impermeabilizante de cutina que recobre a


epiderme). Esse tipo de

transpiração não pode ser controlado pela folha.

Transpiração estomática: através dos estômatos (especializados nas trocas gasosas entre a
folha e o ambiente). Esse tipo

de transpiração pode ser controlado a partir da abertura e fechamento dos estômatos.

Através dos estômatos há uma comunicação direta do interior da planta com o ambiente.

Processos de abertura e fechamento dos estômatos:

Processo hidroativo:

Abertura: muita água na planta ---> células-guarda túrgidas ---> ostíolos se abrem (células-
guarda se separam) --->

aumento da transpiração.
Fechamento: pouca água na planta ---> células-guarda perdem água ---> ostíolos se fecham
(células-guarda se

aproximam) > diminuição da transpiração.

Processo fotoativo:

Abertura: luminosidade ---> fotossíntese nas células-guarda ---> maior concentração de glicose
---> osmose (célulasguarda túrgidas e ostíolos se abrem) ---> aumento da transpiração.

Fechamento: pouca luminosidade ---> menor concentração de glicose ---> osmose(células-


guarda perdem água e ostíolos

de fecham) ---> diminuição da transpiração.

As células estomáticas, ao contrário do que normalmente acontece com as outras células


epidérmicas, possuem

cloroplastos sendo capazes de fazer fotossíntese. As células guardas possuem a parede celular
mais espessada em pontos

estratégicos e as microfibrilas de celulose são dispostas no sentido radial em relação ao


ostíolo. Os movimentos

estomáticos são devidos, em última análise, às variações de turgescência (yp) sofridas pelas
células estomáticas. As

variações de yp provocam a abertura ou fechamento do ostíolo devido a peculiaridades nas


paredes das células guardas.

No caso das dicotiledôneas, a espessura desigual das paredes (mais grossa internamente e
mais delgadas externamente),

das células estomáticas e também um arranjamento das microfibrilas de celulose provocam o


afastamento das células

estomáticas (quando túrgidas) aumentando a abertura dos ostíolos.

As plantas vivem um dilema: precisam abrir os estômatos para absorver CO2 e assim fazer
fotossíntese, mas também

necessitam fechá-los para evitar a perda de água. A solução funcional para o dilema é a
regulação temporal da abertura

estomática. De noite quando não há fotossíntese, e portanto não há demanda por CO2 dentro
da folha, a abertura

estomática fica pequena. Nas manhãs ensolaradas e com suprimento de água abundante e
quando a radiação solar
incidente na folha favorece altas taxas de fotossíntese, a demanda por CO2 dentro da folha é
alta e por isso o poro

estomático permanece amplamente aberto.

O movimento de abertura e fechamento dos estômatos é induzido por variações de


turgescência das células estomáticas. Se

as células guardas absorvem água, porque a sua fotossíntese aumentou a concentração do


soluto glicose, tornando-se

túrgidas, os estômatos abrem-se; se há perda de água, pela redução da concentração do


soluto glicose, diminuindo a

turgidez delas, os estômatos fecham-se.

Observações recentes levam a crer que tanto o K+ quanto a sacarose são responsáveis pelo
movimento estomático. Uma

confirmação de que os dois solutos são importantes vem da observação do conteúdo de K+ e


sacarose nas células guarda

ao longo do dia. Apesar do conteúdo de K+ das células guardas aumentar em paralelo com a
abertura estomática durante a

manhã, e decresce no começo da tarde em condições em que a abertura estomática continua


a aumentar. As células guarda

que delimitam então este orifício é que regulam o tamanho da abertura dos estômatos. A
parede das células guardas

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voltada para o interior do orifício é mais espessa que o resto da parede da célula. Quando
células guardas absorvem íons

potássio, a água entra nas células tornando-as túrgidas e como conseqüência os estômatos se
abrem. Quando os íons

potássio saem da célula guarda a água também sai tornando a célula plasmolisada e, como
conseqüência, o estômato se

fecha. Por outro lado, o conteúdo de sacarose das células guardas aumenta vagarosamente
durante a manhã, mas torna-se o
soluto dominante no começo da tarde e o fechamento estomático no final da tarde coincide
com um decréscimo no nível

de sacarose. A partir dessas observações pode se concluir que a abertura dos estômatos no
início da manhã está associada

com a entrada de K+ e o fechamento no final da tarde está relacionado com o decréscimo no


conteúdo de sacarose.

Número, tamanho e distribuição dos estômatos.

I. O número de estômatos nas folhas varia entre 1000 e 100.000 por centímetro quadrado (em
cactáceas e em algumas

plantas decíduas, folhas caducas, respectivamente).

II. O tamanho médio dos estômatos varia de 3 a 12 milimicrômetros de largura por 7 a 40


milimicrômetros de

comprimento e quando abertos 100 milimicrômetros quadrados de área. Os estômatos


ocupam em uma folha cerca de 1 a

2% da área foliar total.

III. A localização dos estômatos nas duas faces das folhas (superior e inferior) pode variar
dependendo da espécie. Assim,

nas folhas anfiestomáticas eles ocorrem em ambas epidermes (em espécies de regiões mais
áridas), nas folhas

hipoestomáticas ocorrem principalmente na face inferior (em espécies de regiões úmidas), e


nas folhas epiestomáticas

aparecem mais na epiderme superior (em folhas flutuantes de espécies aquáticas).

Gutação e hidatódios

Como foi relatado, a maior proporção da perda de água de um vegetal, é na forma de vapor de
água, por transpiração, e na

forma estomática. Mas existem casos de perdas de água na forma líquida, denominadas de
perdas por gutação. Esse

processo fisiológico pode ser visualizado facilmente em gramíneas e dicotiledôneas arbustivas,


pela manhã, se o solo

contém bastante água. É comum o aparecimento de gotas de água nas margens ou noápice
das folhas. A eliminação dessas

gotículas se dá através dos hidatódios, que constam de um poro, localizado perto de um


conjunto de células
parenquimatosas de paredes finas e largos espaços intercelulares (epitema). Próximo do
epitema existe um terminal de

vasos de xilema. A gutação ocorre quando as condições são favoráveis à absorção de água
(solo bastante úmido) e

desfavoráveis à transpiração (por exemplo, à noite

______________________________________________

EXERCÍCIOS

ORGANÓIDES CITOPLASMÁTICOS

1. São cavidades mergulhadas no citoplasma e envolvidas por um tonoplasto:

a) Vacúolos

b) Mitocôndrios

c) Lisossomos

d) Centrossomos

e) Plastos

2. (UFRGS) Considere os seguintes fenômenos:

I - Síntese protéica

II - Síntese de carboidratos

III - Ciclo de Krebs

IV - Armazenamento de proteínas

V - Digestão celular

Assinale a alternativa que indica de maneira correta os fenômenos que ocorrem,


respectivamente, em mitocôndrias,

lisossomos, complexo de Golgi e ribossomos.

a) IV - V - II - I

b) III - II - I - V

c) V - III - IV - II

d) III - V - IV - I

e) V - III - II - I

3. (UNISC) Os centríolos são organóides citoplasmáticos relacionados com:


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a) A produção de ATP através do chamado ciclo de Krebs

b) A síntese de proteínas

c) A fotossíntese

d) A divisão celular e coordenação dos movimentos flagelares dos espermatozóides

e) A síntese de muco polissacarídeos, a formação do acrossomo do espermatozóide e secreção

4. O vacúolo digestivo é a bolsa resultante da união do fagossomo ou pinossomo com:

a) Ribossomo

b) Cloroplastos

c) Amiloplastos

d) Lisossomos

e) Mitocôndrias

5. Capacidade de eliminação de substâncias processadas no interior da célula, através de


vesículas que se aproximam da

membrana plasmática e se abrem expurgando seu conteúdo para o exterior, chama-se:

a) Osmose

b) Clasmocitose

c) Transporte ativo

d) Endomitose

e) Fagocitose

6. Os lisossomos participam de processos intracelulares que podem ser resumidos da seguinte


maneira:

I - Partícula proveniente do meio externo, incluidas em fagossomos, são desdobradas em


substâncias utilizáveis pelas

células.

II - Na ausência de nutrição adequada, algumas estruturas como as mitocôndrias e os


componentes do retículo
endoplasmático, são digeridas e seu material aproveitado em outras funções essencialmente
vitais.

III - Pelo estímulo de substâncias ou ações lesivas, os lisossomos podem ser rompidos, havendo
destruição e morte celular.

Os três processos acima descritos são denominados, respectivamente:

a) fagocitose, autofagia e autólise.

b) fagocitose, digestão intracelular e autofagia.

c) autofagia necrose e autólise.

d) autólise, autofagia e hidrólise.

e) digestão intracelular, necrose e digestão extracelular.

7. Retirando-se uma Amoeba de seu ambiente natural e colocando-se em água com um


conteúdo de sais mais alto do que o

interno, observa-se a formação de:

a) Um vacúolo contrátil maior, que descarrega mais frequentemente do que antes.

b) Um vacúolo contrátil menor, que descarrega mais frequentemente do que antes.

c) Um vacúolo contrátil maior, que descarrega menos frequentemente do que antes.

d) Um vacúolo contrátil menor, que descarrega menos frequentemente do que antes.

e) Vários vacúolos contráteis, que descarregam mais frequentemente do que antes.

8. A origem dos cílios e flagelos relaciona-os diretamente com o:

a) Complexo de Golgi

b) Vacúolo

c) Centríolo

d) Retículo Endoplasmático Liso

e) Retículo Endoplasmático Rugoso

9. (UFSC) Os lisossomos são organóides membranosos, com formato esférico, que contêm
enzimas digestivas. Em relação

a essa estrutura citoplasmática, assinale a (s) proposição (ões) CORRETA(S).

01. Os lisossomos desempenham, entre outras, funções de defesa celular.


02. As enzimas lisossômicas são fabricadas no retículo endoplasmático liso, passando em
seguida para o sistema de Golgi,

que as ͞empacota͟ e as libera sob a forma de lisossomos secundários.

04. A função heterofágica dos lisossomos refere-se à digestão de substâncias que são
absorvidas pela célula por fagocitose

ou pinocitose.

08. O lisossomo secundário é formado pela fusão do vacúolo alimentar, que contém o
alimento englobado por pinocitose

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26

ou fagocitose, com o lisossomo primário, que contém as enzimas digestivas.

16. Juntamente com as mitocôndrias, os lisossomos são responsáveis por uma reciclagem de
moléculas e organóides

inativos.

32. Em girinos, o fenômeno de reabsorção da cauda é comparado a um ͞suicídio celular͟ já


que, com o rompimento dos

lisossomos, ocorre uma autodigestão das moléculas e dos organóides que constituem as
células daquela estrutura.

Soma:_____

Mitose

1. (ETUFPR 2003/2004) Considerando as células somáticas e as reprodutoras, quais são os


tipos de divisões celulares que

as mesmas sofrem, respectivamente?

a) Mitose e intérfase.

b) Metáfase e anáfase.

c) Mitose e meiose.

d) Meiose e mitose.

e) Intérfase e metáfase.

2. (ETUFPR 2003/2004) Os eucariontes unicelulares, ao se dividirem em dois, por mitose, estão


apresentando um tipo de

reprodução assexuada denominado:


a) Bipartição.

b) Autofecundação.

c) Brotamento.

d) Partenogênese.

e) Gemiparidade.

3. (ETUFPR 2003/2004) Sua função parece estar ligada ao processo de divisão celular e à
formação de cílios e flagelos.

Estamos falando dos:

a) Ribossomos.

b) Peroxissomos.

c) Glioxissomos.

d) Centríolos.

e) Lisossomos.

4. (UFRGS 1999) Considere as seguintes afirmações sobre a divisão celular.

I - Na prófase, ocorre a replicação do DNA.

II - Na interfase, os cromossomos apresentam-se finos e desdobrados, enquanto, no início

da prófase, se tornam progressivamente espiralados e distintos.

III - A mitose é um dos mecanismos básicos do processo de desenvolvimento orgânico.

Quais estão corretas?

(A) Apenas I.

(B) Apenas II.

(C) Apenas I e II.

(D) Apenas I e III.

(E) Apenas II e III.

5. (UNIFESP- Escola Paulista de Medicina- 2004/1) Leia as quatro afirmações seguintes sobre a
divisão de uma célula

somática em um animal adulto.

I. Após a citocinese, o núcleo de uma das células resultantes apresenta sobrecarga de


atividade, pois deve produzir
novamente todas as organelas citoplasmáticas, uma vez que elas ficaram no citoplasma da
outra célula formada.

II. Caso não haja formação de actina e de miosina pela célula, tanto a mitose quanto a
citocinese serão comprometidas.

III. Não apenas o DNA nuclear é replicado na interfase. O mesmo acontece com o DNA das
mitocôndrias, que sofrerão

um processo de divisão muito semelhante ao que ocorre nas bactérias.

IV. As membranas nucleares das duas células resultantes provêm de partes da membrana
plasmática que se rompem

durante a citocinese e envolvem os dois conjuntos de cromossomos.

Estão corretas somente

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27

(A) I e II.

(B) I e IV.

(C) II e III.

(D) II e IV.

(E) III e IV.

6. (UFSM 2001) Analise as afirmativas a seguir

I. No fim da meiose as células-filhas são idênticas à célula-mãe, pois possuem o mesmo


número cromossômico.

II. Na interfase, ocorre a duplicação do material genético.

III. A mitose é o processo polo qual células originam células haplóides para a formação dos

gametas.

Está(ão) corretas

a) apenas I.

b) apenas II.

c) apenas I e II.

d) apenas I e lll.
e) apenas II e lll.

7. (UFSM 2000) Chama-se citoesqueleto a rede de proteínas filamentosas envolvidas em dar


forma e movimento à célula.

NÃO estão relacionados com o citoesqueleto:

a) microtúbulos e microfilamentos.

b) cílios e flagelos.

c) ciclose e movimentos amebóides.

d) peroxissomos e mitocôndrias.

e) desmossomos e centríolos.

8. (UFRGS 2002) Em relação ao processo de divisão celular, assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas

da afirmação abaixo.

No decorrer da ..................... , os cromossomos se condensam, deixando de produzir


.................... Isto está associado ao

desaparecimento dos................ .

(A) interfase - RNA ribossômico - centríolos

(B) mitose - RNA ribossômico - nucléolos

(C) interfase - RNA ribossômico - nucléolos

(D) mitose - RNA transportador - centríolos

(E) interfase - RNA transportador - centríolos

9. (FCMMG- Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais- 2003) ͞O citoesqueleto,


mobilizado pelas proteínas

motoras, promovem os principais deslocamentos que ocorrem nas células͟... Dos exemplos
abaixo citados, é exclusivo das

células vegetais:

A) Ciclose

B) Formação de pseudópodes

C) Eliminação de vesículas excretoras

D) Migração cromossômica durante a divisão celular


10. (SEE) INSTRUÇÃO: Os esquemas representam vários momentos, não necessariamente em
uma seqüência temporal,

de uma célula que está se dividindo. Analise-os para responder às questões de números 11 e
12.

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28

Para identificar corretamente as representações, pode-se afirmar que se trata de uma célula

(A) animal, 2n=4, que está em divisão mitótica.

(B) animal, 2n=8, que está em divisão mitótica.

(C) animal, n=8, que está na segunda divisão meiótica.

(D) vegetal, 2n=8, que está em divisão mitótica.

(E) vegetal, n=4, que está na segunda divisão meiótica.

Meiose

1. (UFRGS 1997) Em uma comparação sob o ponto de vista de favorecimento evolutivo e


adaptação, a reprodução

sexuada é mais importante que a assexuada. Qual das alternativas abaixo, com relação à
reprodução sexuada, melhor

justifica esta afirmativa?

(A) Sempre se processa após meiose que produz gametas.

(B) É exclusiva de formas de vida mais evoluída.

(C) Dá origem a um maior número de descendentes.

(D) Permite uma maior constância no genoma dos descendentes.

(E) Promove uma maior variabilidade genética na população.

2. (UFRGS 1998) Com relação ao processo conhecido como crossing-over, podemos afirmar
que o mesmo

(A) diminui a variabilidade genética.

(B) separa cromátides homólogas.

(C) corrige a recombinação genética.

(D) aumenta a variabilidade genética.


(E) troca cromossomos entre genes homólogos.

3. (UFSM 2001) Analise as afirmativas a seguir

I. No fim da meiose as células-filhas são idênticas à célula-mãe, pois possuem o mesmo


número cromossômico.

II. Na interfase, ocorre a duplicação do material genético.

III. A mitose é o processo polo qual células originam células haplóides para a formação dos

gametas.

Está(ão) corretas

a) apenas I.

b) apenas II.

c) apenas I e II.

d) apenas I e lll.

e) apenas II e lll.

5. (UFSM 2000) Os fatores evolutivos responsáveis pelo aumento da variabilidade genética das
populações são

a) seleção natural e deriva gênica.

b) mutação e recombinação.

c) seleção e mutação.

d) seleção e recombinação.

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29

e) deriva e recombinação.

6. (UCS 2004/1) O ciclo celular eucariótico somático divide-se em quatro fases ou estágios. Os
dois eventos mais

dramáticos acontecem com a divisão do núcleo (processo denominado __________) e com a


divisão da célula (processo

denominado __________). Esses dois processos compõem a fase M do ciclo celular.

O período entre uma fase M e a seguinte é denominado _________, o qual, por sua vez,
compreende três fases: as fases
__________ e __________, que, juntas, proporcionam um período adicional para a célula
crescer e duplicar suas

organelas; e a fase __________, na qual a célula replica o DNA nuclear.

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas acima.

a) mitose ʹ citocinese ʹ interfase ʹ G1 ʹ G2 ʹ S

b) meiose ʹ telófase ʹ prófase ʹ M ʹ S ʹ G1

c) mitose ʹ anáfase ʹ interfase ʹ S ʹ G1 ʹ M

d) meiose ʹ citocinese ʹ anáfase ʹ M ʹ S ʹ G2

e) mitose ʹ interfase ʹ divisão ʹ G1 ʹ G2 ʹ S

7. (UFRGS 2000) A Primeira Lei de Mendel ou Lei da Segregação dos Genes pode ser
relacionada a uma das fases do

processo meiótico. Assinale a alternativa que apresenta a fase referida.

(A) Prófase I

(B) Metáfase I

(C) Anáfase I

(D) Metáfase II

(E) Telófase II

8. (UFV 2001) Os processos de formação dos gametas masculinos e femininos são


denominados espermatogênese e

ovogênese, respectivamente. Sobre estes processos é INCORRETO afirmar que:

a) a espermiogênese é o processo de transformação das espermátides em espermatozóides.

b) na fase de crescimento, as ovogônias aumentam em número por sucessivas divisões


meióticas.

c) o número de gametas viáveis resultantes da espermatogênese é maior que o da ovogênese.

d) durante a gametogênese ocorre um processo reducional do número de cromossomos.

e) as espermatogônias e os espermatócitos primários possuem o mesmo número de


cromossomos.

9. (UFV 2003) Considere a ovulogênese de uma mulher normal para analisar o conteúdo
cromossômico e de DNA nas

células durante a divisão e assinale a afirmativa CORRETA:


a) A ovogônia tem a metade do conteúdo de DNA do ovócito I.

b) Os ovócitos I e II têm o mesmo número de cromátides.

c) O ovócito II e o óvulo têm o mesmo número de cromossomos.

d) O corpúsculo polar I não difere na quantidade de DNA do ovócito I.

e) O gameta tem valor correspondente à 4C e a ovogônia a 1C.

11. (Pases- UFV 2001_2003) Na reprodução sexuada um homem e uma mulher podem gerar
um novo ser humano. As

letras do esquema abaixo indicam o número de cromossomos de cada indivíduo ou estrutura


neste processo de reprodução.

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(http://www.novapdf.com)Apostila de Biologia ʹ Vol. 2

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30

Qual das alternativas, no quadro abaixo, mostra a seqüência CORRETA do número de


cromossomos representado pelas

letras?

12. (Unioeste 2003) Os gráficos abaixo correlacionam a quantidade de DNA por núcleo com as
fases do ciclo celular, em

uma espécie com 2n = 2x = 4 cromossomos.

Interprete os gráficos acima e assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

(01) Em ambos os gráficos, na fase 1a cada cromossomo apresenta 2 cromátides.

(02) Em ambos os gráficos, ao final da fase 5 cada célula formada apresenta 4 cromossomos.

(04) Em 3 no gráfico 1 e em 7 no gráfico 2, os cromossomos homólogos encontram-se


pareados.

(08) A intercinese ocorre entre as fases 5 e 6 do gráfico 2.

(16) Paquíteno e diacinese ocorrem na fase 6 do gráfico 2.

(32) Em 4 no gráfico 1 e em 8 no gráfico 2, as cromátides irmãs são arrastadas para pólos


opostos.

(64) Ao final da fase 9 no gráfico 2, são formadas 4 células com 4 cromossomos em cada célula.

A soma das afirmativas corretas é ...40


Vírus

1. (UFF 1999) Relativamente aos vírus afirma-se, corretamente, que:

(A) No caso dos retrovírus, que causam diversos tipos de infecções, a enzima transcriptase
reversa catalisará a

transformação do DNA viral em RNA mensageiro.

(B) Em qualquer infecção viral, o ácido nucléico do vírus tem a capacidade de se combinar
quimicamente com substâncias

presentes na superfície das células, o que permite ao vírus reconhecer e atacar o tipo de célula
adequado a hospedá-lo.

(C) No caso dos vírus que têm como material genético o DNA, este será transcrito em RNA
mensageiro, que comandará a

síntese de proteínas virais.

(D) Em qualquer infecção viral, é indispensável que o capsídeo permaneça intacto para que o
ácido nucléico do vírus seja

transcrito.

(E) Em todos os vírus que têm como material genético o RNA, este será capaz de se duplicar
sem a necessidade de se

transformar em DNA, originando várias cópias na célula hospedeira.

Prof. Juarez

31

2. (PUC RIO 2004) Com relação ao tamanho dos seres microscópios, é correto afirmar que:

(A) os vírus são menores que os protozoários.

(B) a maioria das bactérias é maior que as leveduras.

(C) a maioria dos vírus é maior que as bactérias.

(D) bactérias e protozoários têm o mesmo tamanho.

(E) protozoários são geralmente menores que as bactérias.

3. (PUC RIO 2002)

I) Os ácidos nucléicos estão presentes em todos os seres vivos.

II) A reprodução é um dos processos que caracteriza a vida.

III) Os vírus são organismos unicelulares.


Indique a opção que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s).

(A) I e II.

(B) II e III.

(C) I e III.

(D) apenas a III.

(E) I, II e III.

Reino Fungi

01. Leia atentamente o texto a seguir.

͞O homem está à beira de perder a guerra contra as bactérias que se tornam mais e mais

resistentes... Os antibióticos, que salvaram milhões de vidas desde 1928 quando o


bacteriologista escocês Alexander

Fleming descobriu a penicilina, não funcionam mais.͟Globo Ciência, 17.05.1995.

Tendo em vista o texto apresentado, é correto dizer, EXCETO:

a) Na relação bactéria patogênica e homem, pode ocorrer produção de toxinas prejudiciais ao


homem.

b) Os antibióticos estão cada vez mais enfraquecidos pelas mutações ocorridas com os
usuários.

c) O uso indiscriminado de antibióticos favorece a disseminação da resistência.

d) O desenvolvimento da resistência em bactérias relaciona-se à seleção natural e à


adaptação.

02. A parte comestível do cogumelo ("champignon") corresponde ao:

a) micélio monocariótico do Ascomiceto.

b) corpo de frutificação do Ascomiceto.

c) micélio monocariótico do Basidiomiceto.

d) corpo de frutificação do Basidiomiceto.

e) sorédio do fungo.

03. Todas as alternativas apresentam atividades que alguns fungos podem realizar, EXCETO:

a) Produzir álcool na indústria.

b) Produzir antibióticos para controle de doenças.


c) Produzir enzimas para controle biológico.

d) Produzir glicose para obtenção de energia.

e) Promover decomposição de matéria orgânica.

04. Assinale a alternativa INCORRETA a respeito dos fungos:

a) Há fungos que vivem em associação harmoniosa com plantas.

b) Há fungos que vivem em associação desarmoniosa com plantas.

c) Há fungos autótrofos, ou seja, que realizam a fotossíntese.

d) No fungo há tanto reprodução sexuada como reprodução assexuada.

e) O primeiro antibiótico que o homem obteve, a penicilina, foi extraída de um fungo


ascomiceto.

05. Relacione os gêneros de fungos da coluna 1 com as características da coluna 2.

Coluna 1

I ʹ Saccharomyces

II ʹ Penicillium

III ʹ Mucor

Prof. Juarez

32

IV ʹ Agaricus

V - Amanita

Coluna 2

( ) mofo escuro do pão

( ) comestível

( ) antibiótico

( ) fermentação alcoólica

( ) tóxico

Assinale a alternativa com a seqüência correta.

a) I, II, III, IV e V

b) III, I, II, IV e V
c) III, IV, II, I e V

d) II, III, V, I e IV

e) II, V, IV, III e I

06. (Fuvest-2000) Decorridos mais de 50 anos do uso dos antibióticos, a tuberculose figura,
neste final de século, como

uma das doenças mais letais; isso se deve ao fato de os bacilos terem se tornado resistentesao
antibiótico usado para

combatê-los. Considerando que a resistência de uma população de bactérias a um antibiótico


é resultado de mutação ao

acaso e que a taxa de mutação espontânea é muito baixa, foi proposto o uso simultâneode
diferentes antibióticos para o

tratamento de doentes com tuberculose. Com relação a esse procedimento, foram levantados
os seguintes argumentos:

I. O tratamento não será efetivo para o paciente, uma vez que a resistência ao

antibiótico não é reversível.

II. O tratamento terá alta chance de ser efetivo para o paciente, pois a

probabilidade de que uma bactéria seja resistente a dois ou mais antibióticos

é extremamente baixa.

III. O tratamento poderá apresentar riscos para a população, pois poderá selecionar linhagens
bacterianas altamente

resistentes a antibióticos.

Analisando as informações contidas no texto, pode-se concluir que apenas

a) o argumento I é válido.

b) o argumento II é válido.

c) o argumento III é válido.

d) os argumentos I e III são válidos.

e) os argumentos II e III são válidos.

07.(Fuvest)Uma pequena quantidade da levedura Saccharomyces cerevisae foi inoculada em


um tubo de ensaio, contendo

meio apropriado. O desenvolvimento dessa cultura apresentou inicialmente grande


crescimento e depois uma queda brusca
:Para explicar o comportamento da população de leveduras, após o tempo T, foram levantadas
três hipóteses .

1- A cultura foi contaminada por outro tipo de microorganismo originando competição, pois o
esperado seria o

crescimento contínuo da população de leveduras.

2- O aumento no número de indivíduos provocou diminuição do alimento disponível, afetando


a sobrevivência.

3- O acúmulo dos produtos excretados alterou a composição química do meio, causando a


morte das leveduras.

Entre as três hipóteses, podemos considerar plausível(eis) apenas

a) 1.

b) 2.

c) 3.

d) 1 e 2.

e) 2 e 3.

Reino Plantae

1. (UFRGS 1999) Os itens abaixo referem-se a características de um determinado organismo.

I - Ausência de membrana nuclear

II - Capacidade de produzir o próprio alimento a partir de substâncias inorgânicas

III - Reprodução assexuada por divisão binária

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33

IV - Formação de colônias

O organismo dotado de todas as características elencadas acima é

(A) a cianofícea.

(B) o porífero.

(C) o fungo.

(D) a ameba.

(E) o vírus.
2. (UFRGS 2003) Em relação aos grupos vegetais, analise as características citadas abaixo.

I - Ocorrência de formas unicelulares e pluricelulares que vivem isoladas ou em colônias.

II - Possibilidade de reprodução por conjugação.

III- Presença de adaptações morfológicas e fisiológicas para evitar a dessecação.

IV- Ausência de tecidos vasculares.

V - Ocorrência de endosperma.

VI- Presença de crescimento secundário.

Assinale a alternativa que apresenta a correspondência correta entre o grupo vegetal e suas
características.

(A) Pteridófitas - II e IV.

(B) Algas - I e V.

(c) Angiospermas - II e V.

(D) Briófitas - III e IV.

(E) Gimnospermas - I e VI.

03. (UFRGS 1999) Considere as afirmações abaixo sobre o grupo das Pteridófitas.

I - Xaxins, samambaias e musgos são representantes desse grupo.

II - Esse grupo é constituído por plantas vasculares.

III - As plantas desse grupo desenvolvem-se muito bem em climas quentes e secos.

Quais estão corretas?

(A) Apenas I.

(B) Apenas II.

(C) Apenas III.

(D) Apenas l e II.

(E) Apenas II e III.

04. (UFSM 2002) Analise a citação: "O nadar dos anterozóides é substituído pelo crescer do
tubo polínico". Em que grupo

vegetal esse fenômeno de substituição se processou, pela primeira vez?

a) Briófitas.
b) Pteridófitas.

c) Gimnospermas.

d) Angiospermas - Monocotiledôneas.

e) Angiospermas - Dicotiledôneas.

05. (UFRGS 1997) Os espermatófitos compreendem as plantas vasculares que se reproduzem


sexualmente através de

sementes. Fazem parte deste grupo

(A) samambaias, palmeiras e pinheiros.

(B) samambaias, gramíneas e leguminosas.

(C) samambaias, algas macroscópicas e leguminosas.

(D) palmeiras, musgos e leguminosas.

(E) palmeiras, gramíneas e pinheiros.

06. (UFSM 2000) As plantas que, ao atingirem a maturidade sexual, formam ramos
reprodutivos chamados estróbilos

masculinos e estróbilos femininos pertencem ao grupo das

a) Angiospermas apenas.

b) Gimnospermas apenas.

c) Briófitas.

d) Pteridófitas.

Prof. Juarez

34

e) Angiospermas e Gimnospermas.

07. (UCS 2004/1) Utilizado por mais de 40 anos para a produção de papel e madeira no sul do
Brasil, o pinheiro é uma

espécie exótica (não-nativa) da classe __________, originária dos EUA. Sua introdução na
Região Sul criou um sério

problema, devido ao fato de a polinização e a dispersão dessa espécie caracterizarem-se como


___________.

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas acima.


a) Angiosperma ʹ anemófilas

b) Gimnosperma ʹ anemófilas

c) Angiosperma ʹ entomófilas

d) Gimnosperma ʹ entomófilas

e) Monocotiledônea ʹ anemófilas

08. (UFRGS 1999) As Angiospermas constituem o grupo de plantas que obtiveram maior
sucesso na conquista de

diferentes ambientes. Considere os itens abaixo, que sugerem possíveis explicações para o
sucesso das Angiospermas.

I - Sementes protegidas por frutos

II - Mecanismos que impedem a fecundação cruzada

III - Estruturas que atraem polinizadores

Quais estão corretos?

(A) Apenas I.

(B) Apenas I e II.

(C) Apenas I e III.

(D) Apenas II e III.

(E) I, II e III.

09. (UFSC 2004) Atualmente a Terra é dominada pelo grupo vegetal das Angiospermas, com
cerca de 250.000 espécies

espalhadas por todo o mundo. A maior parte dos alimentos de origem vegetal é derivada de
plantas desse grupo. Com

respeito às Angiospermas é CORRETO afirmar que:

01. Alguns de seus frutos são comestíveis; como por exemplo, o chuchu e o tomate.

02. Suas flores podem ser polinizadas por algumas aves, mamíferos e insetos.

04. Suas flores originam estruturas chamadas frutos que auxiliam na dispersão de suas
sementes.

08. Em algumas espécies, o fruto pode se desenvolver sem que ocorra o processo de
fecundação, originando os chamados

frutos partenocárpicos.
16. As monocotiledôneas são uma divisão deste grupo, cujos representantes apresentam raiz
axial ou pivotante, flores

tetrâmeras, sementes com dois cotilédones e crescimento acentuado em espessura.

32. São os únicos vegetais que produzem sementes.

A soma das afirmativas corretas é ... 15

10. (UFRGS 1997) Durante o processo reprodutivo das angiospermas, o transporte do grão de
pólen da antera ao estigma

da flor e a função do núcleo vegetativo denominam-se, respectivamente,

(A) formação do tubo polínico e polinização.

(B) formação do tubo polínico e fecundação.

(C) polinização e formação do tubo polínico.

(D) fecundação e polinização.

(E) polinização e fecundação.

11. (UFRGS 1998) Considere as afirmativas abaixo, relacionadas às angiospermas.

I- Diversas espécies de angiospermas são utilizadas como plantas ornamentais, mas nenhuma
faz parte da alimentação

humana.

II- As características da flor são de fundamental importância para a classificação sistemática


das espécies de angiospermas.

III- Todas as árvores que produzem sementes sem frutos pertencem à classe das
angiospermas.

Quais estão corretas?

(A) Apenas I

(B) Apenas II

(C) Apenas III

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35

(D) Apenas I e II

(E) I, II e III
12. (UFRGS 2004) Indique a alternativa que preenche corretamente as lacunas do parágrafo
abaixo, na ordem em que elas

aparecem.

Nas angiospermas, a parte interna da semente é formada pelo embrião e pelo endosperma
secundário. Este último é um

tecido de reserva que se origina da união de ... núcleo(s) polar(es) do óvulo, com ...... núcleo(s)
espermático(s) do grão de

pólen, constituindo-se em um exemplo de tecido ...... .

(A) um - um - diplóide

(B) dois - um - triplóide

(C) dois - nenhum - diplóide

(D) dois - dois - tetraplóide

(E) um - nenhum - haplóide

13. (UFSM 2002) Ao relacionar cada característica expressa nas alternativas a seguir com a vida
vegetal, pode-se dizer

que uma típica angiosperma aquática, crescendo totalmente submersa, apresenta,


provavelmente,

a) cutícula espessa nas folhas.

b) grande número de estômatos na face inferior.

c) ausência de tecidos condutores.

d) grande quantidade de pêlos absorventes na raiz.

e) pouco desenvolvimento dos tecidos de sustentação.

14. (UFRGS 1997) Monocotiledôneas e dicotiledôneas podem geralmente ser diferenciadas

I - pelo tipo de clima no qual se desenvolvem.

II - pelas características das folhas, dos caules e das raízes.

III - pelas estruturas das sementes.

Quais estão corretas?

(A) Apenas I

(B) Apenas II
(C) Apenas III

(D) Apenas II e III

(E)l, II e III

15. (UFRGS 1998) Árvores adultas geralmente apresentam dificuldades para serem
transplantadas de um lugar para outro.

As palmeiras, pertencentes às monocotiledôneas, suportam melhor essa operação, devido ao


seu sistema radicular, que é

do tipo

(A) pivotante.

(B) Fasciculado.

(C) Escora.

(D) Tabular.

(E) Axial.

Botânica

1.(PUCRS)Um beija-flor alimenta-se de néctar de uma espécie de planta em uma relação


interespecífica benéfica a ambos,

uma vez que o beija-flor supre suas necessidades nutricionais e a planta é polinizada. A planta
a que se refere a frase

pertence ao grupo das

A) pteridófitas.

B) gimnospermas.

C) angiospermas.

D) briófitas.

E) cianofitas.

2.(PUCRS) Se as plantas angiospermas evoluíram a partir de gimnospermas ancestrais apenas


no início do período

Cretáceo, há aproximadamente 144 milhões de anos, então os dinossauros dos períodos


Triássico e Jurássico NÃO

poderiam ter apresentado hábito alimentar


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Prof. Juarez

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A) frugívoro.

B) carnívoro.

C) coprófago.

D) onívoro.

E) detritívoro.

3.(UFRGS) A pitangueira (Eugenia uniflora), árvore nativa de Porto Alegre, tem grande
importância ecológica, pois seus

frutos servem de alimento para a avifaunia. Assinale a alternativa que apresenta


representantes do mesmo grupo vegetal da

pitangueira.

(A) pinheiro e palmeira

(B) goiabeira e xaxim

(C) laranjeira e feijoeiro

(D) avenca e macieira

(E) tomateiro e cipreste

4.(UFRGS) O que Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas têm em comum?

(A) O aparecimento de sementes protegidas por frutos.

(B) A presença de um sistema vascular.

(C) A ausência de um sistema radicular.

(D) A presença de flores como estruturas reprodutivas.

(E) A predominância da geração gametofítica.

5.(UFRGS 2002) As afirmações abaixo se referem aos processos que envolvem a reprodução
nas Angiospermas. Assinale

com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.


(V) Algumas plantas desenvolveram estratégias para evitar a autofecundação, como, por
exemplo, o amadurecimento dos

estames e dos carpelos em tempos diferentes.

(F ) Uma vantagem da autopolinização de algumas espécies é a dependência em relação aos


vetores, principalmente em

relação aos animais.

( V) A união de um núcleo espermático com a oosfera e de outro núcleo espermático com os


núcleos polares é denominada

duplafecundação.

( V) Os grãos de pólen podem ser uma fonte muito nutritiva de alimento para animais.

A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

(A) V - F - V - F.

(B) V - F - F - V.

(C) F - V - V - F.

(D) V - F - V - V.

(E) F - V - F - V.

6. Escolha, entre as alternativas, o processo de polinização mais adequado para uma flor
pequena, sem perfume, sem

néctar e de coloração discreta. Nessa flor, as anteras são leves e pendentes e produzem
grandes quantidades de grãos de

pólen. Seus estigmas são longos, às vezes ramificados e apresentam-se cobertos por uma
substância viscosa adequada para

prender os grãos de pólen.

A) Zoofilia.

B) Anemofilia.

C) Entomofilia.

D) Ornitofilia.

E) Artificial

7.Assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente. Nas samambaias, os esporos


que germinam crescem,
formando (I), em que se veêm os anterídios e os arquegônios, responsáveis pelo surgimento
dos anterozóides e das

oosferas. Da união de um anterozóide com uma oosfera surgir· (II) que, por mitose, formar·
(III), que é a fase dominante.

A) I- esporângio, II- célula ovo, III- protalo.

B) I- esporófito, II- zigoto, III- gametófito.

C) I- protalo, II- célula ovo, III- esporângio.

D) I- gametófito, II- zigoto, III- esporófito

E) ) I- esporângio, II- zigoto, III- protalo

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37

8. Atividade fotossintética, condução da seiva elaborada e sustentação mecânica relacionam-


se, respectivamente, com os

seguintes tecidos vegetais:

(A) parênquima lacunoso, xilema, esclerênquima.

(B) parênquima cortical, xilema, colênquima.

(C) parênquima lacunoso, floema, parênquima medular.

(D) parênquima paliçádico, floema, esclerênquima.

(E) parênquima paliçádico, floema, parênquima cortical.

9. Faça a correlação da primeira coluna com a segunda, considerando a fisiologia vegetal.

I ʹ Xilema a ʹ Seiva elaborada

II ʹ Floema b ʹ Seiva bruta

III ʹ AIA (ácido indolil ʹ acético) c ʹ Amadurecimento

IV ʹ Giberelinas d ʹ Germinação

V ʹ Etileno e ʹ Crescimento

Assinale a alternativa que associa corretamente as colunas .

(A) I ʹ b; II ʹ a; III ʹ c; IV ʹ e; V ʹ d.

(B) I ʹ b; II ʹ a; III ʹ d; IV ʹ c; V ʹ e.

(C) I ʹ b; II ʹ a; III ʹ e; IV ʹ d; V ʹ c.
(D) III ʹ e; IV ʹ c; V ʹ d; II ʹ a; I ʹ b.

(E) III ʹ e; IV ʹ c; V ʹ d; I ʹ b; II ʹ a.

10. Alimentos como carnes, legumes, vegetais verdes, fígado e gema de ovo contribuem para
aumentar, principalmente, o

teor de

(A) cálcio dos ossos.

(B) fósforo do cérebro.

(C) flúor dos dentes.

(D) magnésio dos nervos.

(E) ferro do sangue.

11. Considere os seguintes organismos:

I. algas

II. briófitas

III. pteridófitas

IV. angiospermas

Gametas masculinos flagelados, que necessitam de água para encontrar os gametas femininos,
são encontrados

SOMENTE em

(A) I e II

(B) III e IV

(C) I, II e III

(D) I, III e IV

(E) II, III e IV

Estômatos

1. (UNICAMP 2001) A transpiração é importante para o vegetal por auxiliar no movimento de


ascensão da água através

do caule. A transpiração nas folhas cria uma força de sucção sobre a coluna contínua de água
do xilema: à medida que esta

se eleva, mais água é fornecida à planta.


a) Indique a estrutura que permite a transpiração na folha e a que permite a entrada de água
na raiz.

b) Mencione duas maneiras pelas quais as plantas evitam a transpiração.

c) Se a transpiração é importante, por que a planta apresenta mecanismos para evitá-la?

Respostas:

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a)

b)

c)

2. (UNIFESP 2003) Um botânico tomou dois vasos, A e B, de uma determinada planta. O vaso A
permaneceu como

controle e no vaso B foi aplicada uma substância que induziu a planta a ficar com os estômatos
permanentemente

fechados. Após alguns dias, a planta do vaso A permaneceu igual e a do vaso B apresentou
sinais de grande debilidade,

embora ambas tenham ficado no mesmo local e com água em abundância. Foram levantadas
três possibilidades para a

debilidade da planta B:

I. A água que ia sendo absorvida pelas raízes não pôde ser perdida pela transpiração,
acumulando- se em grande

quantidade nos tecidos da planta.

II. A planta não pôde realizar fotossíntese, porque o fechamento dos estômatos impediu a
entrada de luz para o parênquima

clorofiliano das folhas.

III. A principal via de captação de CO2 para o interior da planta foi fechada, comprometendo a
fotossíntese.

A explicação correta corresponde a

a) I.

b) II.

c) III.
d) I e II.

e) II e III.

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