Soldadura Fio Fluxado

Processos de Soldadura
Processo de Soldadura
Fios Fluxados – 114/136
FCAW
Direcção de Formação
Italo Fernandes
Temas a tratar neste módulo
Processos de Soldadura
¾ Fio Fluxado Auto-Protegido – 114
¾ Fio Fluxado com Protecção Gasosa Activa – 136
¾ Fio Fluxado com Protecção Gasosa Activa de Alma

Metálica - 138
Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 2 / 112

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
1
Objectivos
9 Princípio de Funcionamento
9 Equipamentos e Acessórios
9 Parâmetros (variáveis essenciais) de Soldadura
9 Consumíveis – Tipos e Cuidados
9 Imperfeições Típicas

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
Princípio de
Funcionamento

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
2
Processo Fios Fluxados – 114/136
Princípio de Funcionamento
¾ Processo de Soldadura por Fusão.
¾ A Fusão do material de adição e do material de base é

obtida através do calor desenvolvido por um arco eléctrico.
¾ O Material de Adição é obtido através da utilização de um

consumível do tipo Fio Fluxado Continuo.
¾ Tipo de Corrente Eléctrica, Continua: DC(+)/DCEP ou
DC(-)/DCEN
IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Princípio de Funcionamento
¾ A Protecção do banho em fusão, das gotas de material de
adição é obtida através:
¾ De uma protecção gasosa activa ou Inerte (CO2 e
misturas Ar + CO2 ou Ar)
¾ Da decomposição de um Fluxo (unicamente ou como
apoio ao gás de protecção).
¾ A Protecção do cordão de soldadura durante o
arrefecimento é obtida através da Escória criada devido à
decomposição do Fluxo.
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
3
Tipos de Processos
¾Dependendo do tipo de fio consumível utilizado podem existir
dois processos de soldadura, que são:
Fios Fluxados Autoprotegidos – 114
Fios Fluxados Com Protecção Gasosa Activa

Fluxados tipo Básico ou Rutílico - 136
Fluxados tipo Alma Metálica -138

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Aplicações Típicas
¾Fios Fluxados Autoprotegidos –
114
Soldaduras ao “Ar Livre”

(em estaleiro)
Soldadura de Aços Não
Ligados
Soldadura de Estruturas,
Tubos e Painéis
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4
Fios Fluxados
Autoprotegidos

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Aplicações Típicas (1 de 2)
¾Fios Fluxados com Protecção
Gasosa Activa – 136/138
Soldaduras em Oficina
Soldadura de todo o Tipo de
Aços (incluindo inox)
Aplica-se em todo o tipo de
Construção Soldada
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5
Aplicações Típicas (2 de 2)
¾Fios Fluxados com Protecção Gasosa
Activa – 136/138
Alma Metálica permitem grande

rentabilidade, aplicações robotizadas
(escória quase inexistente), só devem
ser utilizados na posição ao Baixo
Básicos e Rutílicos para aplicações
de maior nível de “exigência” e
soldam em todas as posições
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Fios Fluxados com
Protecção Gasosa Activa

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
6
Aplicações Típicas

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Aplicações
Típicas

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7
Vantagens:
¾ Controlo da Penetração Razoável
¾ Usa DC
¾ Solda em Todas as Posições
¾ Factor de Marcha cerca de 60%
¾ Automatização
¾ Permite soldar ao Ar livre - 114
¾ Elevada Taxa de Depósito de 1,5 a
2,5 Kg/h
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Desvantagens:
¾ Acessibilidade e Mobilidade
¾ Escória
¾ Níveis de Hidrogénio
¾ Risco de Inclusões
¾ Boas Competências do Soldador
¾ Custos dos Gases de Protecção
¾ Custo dos Consumíveis
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8
Fonte de Energia
Alimentador de Fio
Tocha de Soldadura
Garrafa de Gás
Cabo de Energia e Retorno
Alicate/Grampo de Massa
Sistema de Refrigeração
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IF/Rev. 0 (2003-11-15)
9
Fontes de Energia:
Tipo Estático:
Convencionais, Inversores ou com Controlo por
CPU
Rectificadores debitam corrente DC
Tipo Rotativo:
Geradores debitam corrente DC
Factor de Marcha de 60%
Curva Estática Tipo Plano ou Tensão constante

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Fontes Controladas por CPU

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
10
Acessórios Instalados nas Fontes

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Curva Característica Estática - Tensão Constante ou Plana

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
11
Controlo da Estabilidade do Arco-Eléctrico
¾ Obtido através do Efeito de Auto-Regulação ou da
Tensão do Arco
¾ Efeito de Auto-Regulação deve-se a:
¾ Alimentador de Velocidade “Fixa”
¾ Tipo de curva característica Estática da Fonte,
Tensão constante
¾ Processo em que o efeito da densidade de energia é
relevante
¾ Efeito de Joule não desprezável na fusão do fio

IF/Rev. 0 (2003-11-15) W = α .I + β .l.I 2
Controlo do Arco – Através da Tensão do Arco
¾ Controlo pela Tensão do Arco deve-se a:

¾ Alimentador de Velocidade “Variável”
¾ Tipo de curva característica Estática da Fonte,
Intensidade Constante
¾ “Dispositivo” electrónico, que mede a tensão do
Arco e compara com um valor padrão

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
12
Tochas de Soldadura (1 de 2)

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Tochas de Soldadura (2 de 2)

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
13
Alicates de Massa e Massas Rotativas:
Adequados à Intensidade máxima a utilizar

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Cabos de Energia, de Retorno e Ligações Rápidas:
Escolha da Secção mínima de Cabo:
Intensidade Máxima a utilizar (diâmetro de eléctrodo
e/ou espessura do material a soldar)
Distância máxima entre a fonte e o local de trabalho
Factor de Marcha utilizado

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
14
Cabos de Energia e de Retorno – Considerando
distâncias de 4,5 m (normal de uma bainha):

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

In te n sid a d e C o m p rim e n to m á x im o d o s C a b o s d e so ld a d u ra (m )
M á x im a 15 25 30 40 50 60 70 80 90 100
(A )
S e c ç ã o m ín im a d o s c a b o s (m m 2 )
100 25 25 35 35 35 35 50 50 50 50
150 35 35 50 50 50 50 70 70
200 35 50 50 70 70 70
250 35 50 70 70 70
300 50 70 95 95
350 50 70 95
400 50 70 95 Cabos de Energia e de
450 70 95
Retorno considerando
500 70 95
550 95
factor de Marcha a 60%:
600 95
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
15
Cabos de Energia, de Retorno e Ligações Rápidas:

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Cabos de Alimentação de Energia:

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
16
Cuidados Gerais:
n As Linhas de Distribuição da energia devem estar

balanceadas
o A Massa deve estar bem fixa, dimensionada e ter bom
contacto
p Verificar os apertos, evitar os Pontos Quentes
q Garantir os Isolamentos eléctricos
r A Terra por segurança deve existir sempre
IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Bicos ou Tubos de Contacto

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
17
Bicos ou Tubos
de Contacto

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Bocal

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
18
Bainha

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Alimentador

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
19
Sistemas de
Roletes e Guias

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Roletes

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
20
Sistemas de Alimentação de Fio (1 de 3)
Sistema de “Puxa/Empurra”
Sistema de “Puxa”
Sistema de “Empurra”
IF/Rev. 0 (2003-11-15)


IF/Rev. 0 (2003-11-15)
21

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Refrigeração

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
22
Parâmetros de Soldadura (variáveis essenciais):
n Intensidade de Soldadura (corrente) / Velocidade
Alimentação de Fio
o Tensão Arco Eléctrico (voltagem) /Altura do Arco
p Velocidade de Soldadura
q Tipo de Eléctrodo e seu Diâmetro
r Tipo de Protecção e Caudal
s Extensão Livre do Eléctrodo
t Inductância
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
Parâmetros
de
Soldadura
(variáveis
essenciais),
influência
na
morfologia
do cordão
de
soldadura

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
23
Terminologia:
Extensão livre do
Eléctrodo
Stick Out

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Extensão livre do Eléctrodo
Influência no cordão e taxa de depósito

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
24
Extensão livre do Eléctrodo
Influência no cordão e protecção gasosa

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
Extensão livre do
Eléctrodo
Fios:
Autoprotegidos
Com Protecção

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
25
A Inductância como Parâmetro de Soldadura

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Consumíveis:
Gases de Protecção
Fios Fluxados
Escolha do tipo de consumível

depende:
Tipo de material a soldar
Espessura a soldar

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
26
Gases de Protecção Classificação dos
Gases: EN 439
M1; M2; M3 –
Misturas Activas -
CO2+O2+Ar / O2+Ar;
CO2+Ar / CO2+H2+Ar
C – CO2 ou CO2+O2

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Gases de Protecção - Aplicações
¾ M1; M2; M3 e C – Misturas Activas e só Activa
¾ Aços em geral: 82% Ar + 18% CO2
¾ Inox: CO2 ou Ar + CO2
¾ A escolha do gás de protecção faz-se em função do tipo

de fio e sua aplicação, a definição é feita pelo
fabricante do fio
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
27
Gases de Protecção - Morfologia dos Cordões

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Gases de Protecção - Salpicos

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
28
Gases de Protecção - Distribuição/Regulação
¾ Sistemas centralizados
¾ Garrafas (150 e 300 bar para Ar)
¾ Caudalimetros
¾ “Relógio”
¾ Coluna

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Fios
Consumíveis

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
29
Fios Consumíveis
O efeito da Secção
Condutora na
capacidade de
penetração

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
Fios Consumíveis:
Tipos de fluxos e de
Escórias
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
30
Fios Consumíveis - Tipos de fluxos (NP EN 758)
Tipo R
São caracterizados por uma transferência do metal “em
chuveiro ou spray”, por reduzidas perdas por salpicos e por
uma escória de base rutílica cobrindo completamente o cordão
de soldadura.
Concebidos para as soldaduras de mono passe e multi-passe,
nas posições ao baixo topo-a-topo e em ângulo ao baixo e na
horizontal.
São concebidos para utilização com o CO2. Podem ser também
utilizados com misturas de Ar+CO2, para melhorar a
transferência no arco e para reduzir as projecções.
IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Tipo P
Os tipo P são similares aos do tipo R mas a sua escória de base
rutílica é concebida para evidenciar características de
arrefecimento rápido, que permitam a soldadura em todas as
posições.
De um modo geral, estes fios eléctrodos são produzidos nos
diâmetros mais baixos e, quando utilizados com CO2,
apresentam uma transferência “em chuveiro ou spray”.
Quando recomendado pelo fabricante, a utilização das
misturas de Ar+CO2 podem melhorar as características
operatórias do fio eléctrodo, diminuindo os salpicos.
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
31
Tipo B
São caracterizados por uma transferência de metal “gota a
gota”, com passes de uma forma ligeiramente convexa e por
uma escória que pode cobrir ou não a superfície da soldadura.
Estes fios eléctrodos podem ser utilizados em todas as posições
e em soldadura multi-passe.
Com protecção gasosa de CO2 ou de misturas Ar+CO2.
A composição da escória consiste em fluoretos e óxidos
metálicos alcalinos.
Os depósitos destes fios eléctrodos fluxados evidenciam
excelentes resistências ao impacto (tenacidade/resiliência)e boa
resistência à fissuração em termos gerais.
IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Tipo M
São caracterizados por uma transferência “em chuveiro ou
spray”, de gotas muito finas e por uma espessura mínima de
escória.
A composição do fluxo interior destes fios consiste em ligas
metálicas e pó de ferro, permitem elevadas velocidades de
fusão sem o perigo do aparecimento de faltas de fusão.
Estes fios são utilizados, com protecção gasosa de CO2 ou
Ar+CO2,
Usados principalmente nas posições de soldadura ao baixo em
topo-a-topo e ao baixo e na horizontal em ângulo, em
condições de mono passe.
São os fios com a pior condição de penetração.
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
32
Tipo V (1 de 2)
São utilizados sem protecção gasosa e permitem uma
transferência do metal que vai da ligeiramente globular à
efectuada por pulverização.
A escória produzida por estes fios eléctrodos caracteriza-se por
uma gama de solidificações desde o lento ao rápido.
Os fios com uma escória que arrefeça lentamente, são
utilizados em todas as posições nas soldaduras de passe único
dos aços galvanizados e dos aços com alumínio ou com outros
revestimentos.
IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Tipo W
São utilizados sem gás de protecção e permitem uma
transferência do metal entre, a globular e um modo muito
próximo da pulverização.
As suas escórias básicas com fluoretos foram concebidas por
forma a permitirem elevadas taxas de deposição.
Alguns fios têm adição de pó de ferro aos seus fluxos interiores
proporcionam boas características operatórias.
Os fios deste tipo são utilizados nas soldaduras de mono passe
e multi passe nas posições topo-a-topo ao baixo e de ângulo ao
baixo e na horizontal, com alguns destes fios é possível a
soldadura na posição vertical descendente.
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
33
Tipo Y
São utilizados sem gás de protecção e permitem uma
transferência de metal quase “em chuveiro ou spray”.
As suas escórias básicas com fluoretos foram concebidas por
forma a permitirem soldaduras mono passe e multi passe, em
todas as posições.
Proporcionam boas resistências à fissuração e boas resiliências
a baixas temperaturas.
Tipo Z
Classificam-se neste tipo todos os não cobertos pelos tipos
atrás descritos.
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
Tipos
de
Fluxos
(NP EN
758)

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
34
Classificação dos Consumíveis
Norma AWS A5.20 - Aços não Ligados e Baixa Liga
E– 7 0 T - 10
Eléctrodo/ Fio TipodeGás,
TensãoRotura Utilização, Performance
x10.000psi
Posiçãode Soldadura
FioFluxado
0 –Be H/ 1- Todas
IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Fio Impacto Gás Corrente Mono/ Aplicações
Classificação ft/lb (ºF) Multi-passe
E-70T-1 20 CO2 DCEP Multi Aplicações gerais, baixo e horizontal
E-70T-2 ---- CO2 DCEP Mono Mono-passes, superfícies oxidadas,
contaminadas, vazados, geral
E-70T-3 ---- Auto DCEP Mono Automatizações, alta velocidade,
chapa fina
E-70T-4 ---- Auto DCEP Multi -----------
E-70T-5 20 (-20) CO2 DCEP Multi Escória básica, boas propriedades de
impacto, baixo hidrogénio, baixa
sensibilidade à fissuração
E-70T-6 20 (-20) Auto DCEP Multi ------------
E-70T-7 ---- Auto DCEN Multi ------------
E-70T-10 ---- Auto DCEN Multi ------------
E-70T-G ---- d) d) d) -------------

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
35
Fio Impacto Gás Corrente Mono/ Aplicações
Classificação ft/lb (ºF) Multi-passe
E-71T-1 20 (0) CO2 DCEP Multi Aplicações gerais, todas as posições,
usar baixos valores de corrente (150 a
200A) para folgas grandes, corrente
mais elevada para maior penetração
E-71T-5 20 (-20) CO2 DCEP Multi ---------------
E-71T-7 ---- Auto DCEN Multi ---------------
E-71T-8 20 (-20) Auto DCEN Multi ---------------
E-71T-11 ---- Auto DCEN Multi Chapa fina, Aços de construção para
estruturas
E-71T-GS ---- c) d) d) -------------

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Código de Identificação-Aço não ligado/Grão Fino (1 de 2)
EN 758 – T 46 3 1Ni B M 4 H5
¾ EN 758 – Define a norma aplicável ao consumível
¾ T – Define que é um Fio Fluxado
¾ 46 – Código que define as propriedades mecânicas
do metal depositado pelo material de adição (ver
tabela atenção mono passe e multi passe)
¾ 3 – Código que define a temperatura à qual se
obtém 47 Joules de energia de impacto (ver tabela)
¾ 1Ni – Código que identifica a composição química
do metal depositado (ver tabela)
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
36
Código de Identificação - Aço não ligado/Grão Fino (2 de 2)
EN 758 – T 46 3 1Ni B M 4 H5
¾ B – Código que define o tipo fluxo que se encontra no
interior (ver tabela)
¾ M – Código que identifica o tipo de gás de protecção
com que se obteu a composição química – M para
misturas tipo M2, C para C1 ou N para
Autoprotegidos.
¾ 4 – Posição de Soldadura (ver tabela) – Não
Obrigatório
¾ H5 – Teor em H2 no metal depositado (ver tabela) –
Não Obrigatório
IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Regras Básicas para a Escolha do Fio Consumível
¾ O material depositado deve ser o adequado à
soldadura, isto é, compatível com o material base
(metalurgicamente, características físicas e químicas)
¾ Ser adequado às propriedades mecânicas (e outras)
definidas na especificação de construção
¾ Em função da Espessura (Intensidade de Soldadura)
¾ Em função da posição de Soldadura (Intensidade de
Soldadura)

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
37
Após a Escolha do Fio

Consumível
¾ Utilizar o gás de protecção
definido pelo fabricante
¾ Utilizar a polaridade definida
pelo fabricante

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Armazenagem e Secagem
dos Fios Consumíveis
¾ Armazém Geral:
¾ Temperatura a cerca
de 10ºC acima da
Temperatura
Ambiente
¾ Húmidade Relativa
entre 40 a 60%
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
38
Armazenagem e
Secagem dos Fios
Consumíveis

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Modos de Transferência
Factores que influenciam:
Tipo de Gás
Tipo de Fluxo usado no Fio
Forças que actuam no destacamento das gotas:
Gravidade
Tensão Superficial
Jacto de Plasma
Electromagnéticas / Efeito de Pitch
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
39
Fios Rutílicos - Modos de
Transferência
Chuveiro ou spray
Características - Principais
Aplicações
Construção em Geral
Facilidade Operatória
Escória de fácil remoção
Boas Morfologias
IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Fios Básico - Modos de Transferência
Gota a Gota
Características - Principais Aplicações
Construção com exigências de
impacto
Alguma dificuldade em afinação de
parâmetros e operatória
Escória de difícil remoção
Baixo Hidrogénio
Morfologias mais convexas
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
40
Fios Alma Metálica - Modos de
Transferência
Chuveiro (gotas finas)
Características - Principais Aplicações
Alto rendimento e velocidade de execução,
construção geral, só aplicações me PA e PB
Atenção à penetração muito susceptível ao
ângulo da tocha e seu posicionamento
Escória de fácil remoção ou inexistente
Boas Morfologias
IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Fios Alma Metálica - Modos de
Transferência
De globular a Spray, alguns fios
em Chuveiro
Características - Principais
Aplicações
Todo o tipo de aplicações, só no
exterior
Alguma dificuldade operatória e de
regulação de parâmetros
Escória de fácil a difícil remoção
Boas Morfologias
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
41
Dimensão da
gota em
função da
Intensidade

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Automatizações

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
42
Chanfros / Juntas

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Chanfros / Juntas

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
43
Chanfros / Juntas – Comparação com o MAG - 135

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Técnicas Operatórias

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
44

IF/Rev. 0 (2003-11-15)


IF/Rev. 0 (2003-11-15)
45
Geral Alma Metálica

IF/Rev. 0 (2003-11-15)


IF/Rev. 0 (2003-11-15)
46
Imperfeições Típicas:
¾ Faltas de Fusão (Colagens)/Penetração – Preparação,

Parâmetros
¾ Porosidade – Gorduras, Falta de Protecção, Controlo de
Altura de Arco
¾ Inclusões de Escória – Limpeza, Parâmetros
¾ Bordos Queimados – Parâmetros, Técnica Operatória
¾ Fissuração Frio/Quente – Problemas Metalurgicos
IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Imperfeições Típicas – Cordão Adequado

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
47
Imperfeições Típicas – Sobre-espessura

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Imperfeições Típicas – Falta de Enchimento

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
48
Imperfeições Típicas – Raíz Faltas de Fusão e
Sobreespessura

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Imperfeições Típicas – Raíz Falta de Penetração

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
49
Imperfeições Típicas –
Raíz Falta de
Penetração
IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Imperfeições Típicas – Desalinhamento

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
50
Imperfeições Típicas – Poros (RX)

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Prevenção
Tensão Ê
Imperfeições Intensidade È
Típicas – Poros Ext. Eléctrodo È
Velo. Sold. Ê

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
51
Imperfeições
Típicas – Poros

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Imperfeições Típicas – Inclusões (RX)

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
52
Imperfeições Típicas – Salpicos
Prevenção
Tensão È
Intensidade Ê
Ext. Eléctrodo Ê
Velo. Sold. Ê
Verificar
inclinação Tocha

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Imperfeições Típicas – Bordos Queimados
Prevenção
Tensão Ê
Intensidade Ê
Velo. Sold. Ê
Verificar inclinação
IF/Rev. 0 (2003-11-15)
Tocha
53
Imperfeições Típicas – Colagens / Faltas de Fusão

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Imperfeições Típicas – Colagens / Faltas de Fusão

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
54
Imperfeições Típicas – Fissuração a Quente

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Imperfeições Típicas – Fissuração por Efeito W/D

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
55
Imperfeições Típicas – Fissuração a Frio

IF/Rev. 0 (2003-11-15)

Imperfeições Típicas – Arcos Parasitas

IF/Rev. 0 (2003-11-15)
56

Soldadura Fio Fluxado

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Processos de Soldadura

Temas a tratar neste módulo

¾ Fio Fluxado Auto-Protegido – 114

¾ Fio Fluxado com Protecção Gasosa Activa – 136

¾ Fio Fluxado com Protecção Gasosa Activa de Alma

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 2 / 112

9 Parâmetros (variáveis essenciais) de Soldadura

9 Consumíveis – Tipos e Cuidados

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 3 / 112

Temas a tratar neste módulo

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 4 / 112

¾ A Fusão do material de adição e do material de base é

¾ O Material de Adição é obtido através da utilização de um

Processo Fios Fluxados – 114/136

 Fios Fluxados Autoprotegidos – 114

 Fios Fluxados Com Protecção Gasosa Activa

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 7 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

 Soldaduras ao “Ar Livre”

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 9 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

Alma Metálica permitem grande

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 12 / 112

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 13 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 14 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

 Cabo de Energia e Retorno

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 18 / 112

 Factor de Marcha de 60%

 Curva Estática Tipo Plano ou Tensão constante

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 20 / 112

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 21 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 22 / 112

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 23 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

Controlo do Arco – Através da Tensão do Arco

¾ Controlo pela Tensão do Arco deve-se a:

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 24 / 112

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 25 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 26 / 112

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 27 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 28 / 112

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 29 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 31 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 32 / 112

n As Linhas de Distribuição da energia devem estar

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 34 / 112

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 35 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 36 / 112

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 37 / 112

Processo Fios Fluxados – 114/136

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 38 / 112

Processo de Soldadura Fios Fluxados – Engenharia – 39 / 112

Fios Fluxados Autoprotegidos – 114

Fios Fluxados Com Protecção Gasosa Activa

Soldaduras ao “Ar Livre”

Alma Metálica permitem grande

Cabo de Energia e Retorno

Factor de Marcha de 60%

Curva Estática Tipo Plano ou Tensão constante

Escolha do tipo de consumível