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PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA
XX CONGRESSO
PAN-AMERICANO DE FARMÁCIAXIV
XIV/ CONGRESSO
/ CONGRESSODA
DAFEDERAÇÃO
XX CONGRESSO
FEDERAÇÃO
FARMACÊUTICA
FARMACÊUTICASULSULAMERICANA
PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA
AMERICANA
XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO
FARMACÊUTICA SUL AMERICANA
ANÁLISE DE RISCO NA
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA:
SEGURANÇA AO PACIENTE
Arlete Klafke
Farmacêutica Industrial
Professora UNISC
Consultora para Indústria Farmacêutica
MEDICAMENTO
Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou
elaborado, com finalidade profilática, curativa,
paliativa ou para fins de diagnóstico. É uma
forma farmacêutica terminada que contém o
fármaco, geralmente em associação com
adjuvantes farmacotécnicos.
Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973
Lei n.º 6.360, de 23 de setembro de 1976
Decreto n.º 79.094, de 5 de janeiro de 1977
Decreto nº 74.170, de 10 de junho de 1974
Resolução n.º 328, de 22 de julho de 1999
Portaria nº 3.916/MS/GM, de 30 de outubro de 1998
Resolução - RDC nº 84, de 19 de março de 2002
Resolução - RDC nº 135, de 29 de maio de 2003
O que é um perigo?
Fonte potencial do dano. (ISO/IEC 51)
O que é um risco?
O que é um dano?
É uma sequência de práticas inadequadas de
fabricação que podem levar à:
perda ou falta de eficácia
perda de absorção
efeitos tóxicos
reações adversas
morte
MEDICAMENTO
Pesquisa
Fase
Pré Clínica
End of
Fase Clínica life cycle
Lançamento
Fabricação
& Distribuição
Segurança
BPPC
BPL Eficácia
BPF
BPD/BPT Qualidade
Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 6
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Riscos em medicamentos
– Risco no seu uso – Risco na fabricação
Inerente à sua natureza; Contaminação cruzada/
Riscos em medicamentos
Papel do Agente Produtor: Papel do Estado: política
avaliação e gerenciamento do estratégica:
risco sanitário: • acesso;
– controle de qualidade em • uso racional;
toda a cadeia; • avaliação e gerenciamento
– observância da política do risco sanitário.
estratégica;
– atendimento as o Sistema Nacional de
regulamentações sanitárias Vigilância Sanitária.
vigentes.
Riscos em Medicamentos
– Sistema de avaliação de riscos e eficácia – Registro.
– Sistema de Vigilância do medicamento – Farmácias
Notificadoras, NOTIVISA, Farmacovigilância.
– Controle nos sistemas institucionalizados – Controle
de Qualidade, Estudos de estabilidade.
e o Gerenciamento dos riscos ???
ICH Q9
Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 10
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Análise de
Risco:
Desenvolvimento
Farmacêutico - ICH Q8 (11/2008)
• Qualidade e desempenho do produto assegurado
pelo desenvolvimento consistente.
• Escolha da formulação justificada para o uso que se
pretende e pelo conhecimento do processo.
•Especificações do produto baseadas no conhecimento
do impacto da formulação e do processo sobre o
produto.
• Componentes do produto e processo de fabricação
avaliados quanto ao impacto em atributos de
qualidade.
Gerenciamento de
Riscos – ICH Q9 (11/2005)
Gerenciamento do risco ao paciente,
baseado na ciência.
- Entendimento do processo, do produto e das
utilidades;
- Robustez do Sistema de Gestão da Qualidade;
- Definição de áreas de risco;
- Controles relevantes para o conhecimento e
redução dos riscos.
Sistema de Qualidade
ICH Q10 (06/2008)
• Que garanta a realização do produto com
qualidade;
• Estabeleça e mantenha o status de
controle;
• Facilite a melhoria continua durante o seu
ciclo de vida.
Gerenciamento do risco
avaliando o impacto na
qualidade. Q9
Projeto
Processo
Materiais Fabricação
Área física
Distribuição
Q8 Q10 Paciente
Foco no paciente
Desenvolvimento (Q8)
Passado: transfere dados/resultados variávei.s
Mudança de Presente:transfere conhecimento/baseado na
paradigma ciência/ resultados consistentes.
Gerenciamento de
Riscos
É um processo sistemático que permite
acessar, controlar, comunicar e revisar os
riscos para a qualidade de medicamentos
durante seu prazo de validade.
(ICH Q9 - 2005)
Métodos!!
Inclui reduzir a probabilidade de ocorrer eventos
negativos e maximizar a probabilidade de eventos
positivos.
Gerenciamento de
Riscos
Dois princípios básicos:
1. A avaliação deve ser embasada em
conhecimento científico: é o último ponto de
proteção ao paciente;
2. O nível de esforços, formalidade e
documentação do processo de gerenciamento
de riscos deve ser adequado ao grau do risco.
Benefícios do
Gerenciamento de Risco
Estabelecimento de um método de decisão
sistemático, bem informado e que tem grande
transparência e previsibilidade;
Aumenta o conhecimento da exposição ao risco;
Melhora a tomada de decisão, reduz a
subjetividade;
Prioriza o uso de recursos a partir do
conhecimento dos riscos;
Continuo crescimento e construção da qualidade;
Relação de confiança com órgãos regulatórios.
Gerenciando Riscos …
EMPRESA
Company
Riscos Estratégicos
Strategic risks Riscos Operacionais
Operational risks Riscos Financeiros
Financial risks Riscos Regulatórios
Ambiente
Environmental
Regulatório
Regulatory filing
Competitor Company Shareholder Patient
Vantagem Viabilidade Perdas Danos ao
advantage viability harm harm Qualidade/GMP
Quality / GMP
Competitiva Empresarial Financeiras Paciente
Segurança
Safety & Efficacy
Eficácia
Gerenciamento
de riscos
Monitoramento e revisão
Identificação do risco
Comunicação
Acesso ao risco
Análise do risco
Avaliação do risco
Tratamento do risco
Monitoramento e revisão
Conhecimento do Risco
3 estágios:
Identificação Quais são os riscos?
Análise riscos associados com a
identificação dos perigos.
Avaliação comparação dos riscos
identificados e analisados com critérios
pré-estabelecidos.
Pesagem
Metodos de limpeza
Avaliação de Risco
Avaliação de risco
Controle de Riscos
Decisão:
Controle de Riscos
Riscos nunca são completamente eliminados:
o objetivo é monitorá-los.
Análise Qualitativa
Risco
Alto
Risco
Médio
Risco
Baixo
Estimativa qualitativa
dos riscos
Saúde Probabilidade de ocorrência
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Estimativa
Quantitativa dos riscos
• Ocorrência (O): I – Qual a probabilidade de
ocorrência de uma falha, defeito ou erro?
• Severidade (S) II – Qual o nível de severidade do
funcionamento inadequado do produto, sistema
ou parte dele?
• Detecção (D) III – Qual a probabilidade de
detecção da falha, defeito ou erro?
A multiplicação de I por II e por III produz o
“número de prioridade do risco (NPR)”.
NPR = O X S X D (I x II x III)
Tam Particula
Materia prima
Operações Unitárias
Dissolução
Desintegração
Dureza
Teor
Uniformidade
Degradação
Degradação
Estabilidade
Estabilidade
Aparência
Aparência
Identificação
Identificação
Água
Água
Microbiológico
Microbiológico
FBD
Processo de secagem
Processo Modo de falha potencial Causa potencial S P D RPN
Operador sem luvas 3 5 8 120
SET UP Contaminação Limpeza insuficiente do equipamento 7 2 8 112
Contaminação Defeito na entrada do ar 7 3 6 126
INICIO DA SECAGEM Degradação do produto Defeito no termometro 7 3 3 63
Tempo longo de secagem Volume de suprimento de ar instavel 2 4 5 40
MANUTENÇÃO DA LOD alto Mau funcionamento do timer 2 2 2 8
TEMPERATURA LOD baixo Alto ponto de umidade 3 3 3 27
LOD não uniforme Distribuição de temperatura não uniforme 3 5 3 45
Ferramentas para
análise do risco
Métodos Básicos de gerenciamento (fluxogramas)
Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP).
Failure Mode Effects Analysis (FMEA).
Arvore de análise de falhas (FTA).
Hazard Operability Analysis (HAZOP).
Classificação de Risco.
Ferramentas estatísticas: CEP, cartas de controle; Paretto
Ferramentas para
análise do risco (cont.)
PAT: medidas em tempo real (condutivímetro, IR,
TOC, umidade relativa e temperatura, células de
carga, termopares, travas de segurança).
Capabilidade de processo (Cpk).
Análise de causa raiz.
Brainstrom.
Benchmarking.
Princípios do HCCP
1. Listar todos os perigos potenciais associados com cada
etapa, conduzir a análise de perigos e estabelecer as
medidas de controle dos perigos identificados.
2. Determinação dos pontos críticos de controle (PCC).
3. Estabelecimento de limites críticos para cada PCC.
4. Estabelecimento de um sistema de monitorização para cada
PCC.
5. Ações corretivas para perda do controle do limites
estabelecidos para o PCC.
6. Estabelecimento de procedimento de verificação.
7. Estabelecimento da documentação e da guarda de registros
– POP e Registros dos controles e ações.
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Baseada em
Tipo de produto/potencial de perigo
Histórico de inspeções
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Inspeção por
análise de risco (cont.)
Como os problemas foram resolvidos?
Quais as medidas corretivas e preventivas que foram
adotadas?
Como as decisões foram tomadas?
O risco foi bem definido/ as respostas atendidas?
O desempenho do processo atende aos limite de
riscos estabelecido?
Os documentos estão bem estabelecidos para cobrir os
riscos?
A decisão foi baseada no conhecimento científico?
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Referências
• ISO/IEC Guide 73: 2002 - Risk Management -
Vocabulary - Guidelines for use in Standards
• ISO/IEC Guide 51:1999 - Safety Aspects -
Guideline for their inclusion in standards
• WHO Technical Report Series No 908, 2003 Annex 7 Application of
Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) methodology to
pharmaceuticals
• GAMP Good Practice Guide ISPE, 2005
A risk-based approach to compliant electronic records and signatures
• ISO 14971:2000 - Application of Risk Management to Medical Devices
• Eudralex V4 Annex 20: GMP Guidelines for Quality Risk Management ,
2005.
• ICH Q9, on Quality Risk Management, Current Step 4 version 2005
• ISPE - A White Paper on Risk-Based Qualification for the 21st Century,
ISPE’s Qualification Task Team Steering Committee, 2005.