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A Criança

Aquisição Do Controle Dos Esfincteres

Ao longo do seu processo de desenvolvimento a criança vai passando por varias fases e
nessas fases vai adquirindo novos conhecimentos e capacidades. O controlo esfincteriano é uma
dessas capacidades que a criança vai desenvolvendo. De forma a compreendermos o
desenvolvimento dessa capacidade devemos ter em conta três factores que têm influenciam
nesse processo. São esses factores de nível nerofisiológico, de nível cultural e relacional.
O factor neurofisiologico destaca a importância da maturação fisiológica, o cultural, a
influência dos modelos culturais no processo pedagógico conducentes a essa aquisição e a
expectativa social que se tem da pessoa e o factor relacional destaca a importância da díade
mãe-bébé.

• Factor Neurofisiológico

Este factor é caracterizado pela passagem de um comportamento reflexo, isto é, um


comportamento meramente automático, para um comportamento voluntário, ou seja, controlado.
É por volta dos 3 anos de idade que a criança adquire o controlo voluntário uretral.
Como ocorre esse processo de maturação que lhe permite adquirir esse controlo por
volta dos 3 anos é o que explicaremos a seguir.
AJURIAGUERRA e MARCELLI (1981) afirmam que esse processo ocorre em quatro
estágios que são: 1-automatismo infantil; 2-início da inibição, ate aos dois anos; 3- possibilidade
da inibição completa, aos três anos; 4- curva do tipo adulto depois dos três anos.
O controlo voluntário só é possível no último estágio.
MUELLNER (1969, citado por DOLEYS, 1979) afirma que o processo de aquisição do
controlo esfincteriano ocorre em quatro fases também, mas são eles: 1- a capacidade de
reconhecer a necessidade de esvaziar a bexiga, entre o primeiro e o segundo ano de vida; 2- a
capacidade de reter a urina, por meio dos músculos ani e pubococígeos, aos três anos; 3- a
possibilidade de interromper o fluxo de urina durante a micção 1, aos quatro anos; 4- a
capacidade de iniciar e terminar o fluxo em qualquer fase do enchimento da bexiga.
É necessário realçar que o desenvolvimento fisiológico varia de indivíduo para
indivíduo o que interfere nos factores da aquisição do controlo dos esfíncteres.

• Factor Psico-Afectica e Cognitiva

Para Piaget a vida afectiva organiza-se por intermédio da intelectualização, ou seja, o


desenvolvimento da inteligência e do conhecimento determina as formas de afectividade, ao
contrário de Muchielli que diz que a existir uma relação seria ao contrário.
Para Muchielli o desenvolvimento normal da inteligência não se processaria se a relação
afectiva não tivesse sido satisfatória. A afectividade tem influencia na estruturação intelectual a
nível da percepção e na medida em que os determinantes afectivo colocam facilmente o seu
1
serviço a disposição da inteligência.
Micçao – Processso por meio do qual a bexiga se esvazia quando esta cheia (GUYTON, 1977,
Segundo Piaget há um paralelismo entre o desenvolvimento da afectividade e as
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funções intelectuais. Nunca há uma acção meramente intelectual ou meramente afectiva.
Logo após o nascimento a criança entra num sistema interpessoal de relações em que os
familiares desempenham um papel importante especialmente a relação com a mãe. A
organização do mundo do bebé dependerá da qualidade das relações existentes nesta idade, não
só caracterizado pelo investimento feito pela mãe no bebé, mas também a forma como a própria
criança vai-se motivando e estimulando a mãe, e isso foi provado por pesquisas feitas em
etologia humana em especial os estudos de D.Stern e por Brazelton. As ligações que se criam
entre a mãe e o bebé através dos cuidados que ela dispensa e a sua indiferenciação afectiva. O
resultado dessa interacção entre eles que o bebé vai-se coordenando, lentamente, a suas
experiencias com os dos outros colocando-se aberto ao mundo social.
A diferenciação do psiquismo do bébé é resulta dessa dependência.
A aquisição do controlo dos esfíncteres é resultado do prazer associado numa primeira
fase à explusao, depois à retenção e ao binómio retenção/expulsão.
A aquisição do controlo depende e muito da relação mãe/filho.
O processo de aprendizagem permite a experienciação e consubstanciação dos
movimentos que o bébé iniciada aos dezoito meses, e a aquisição do controlo funciona como
paradigma de submissão do corpo ao psiquismo. O controlo dos esfíncteres tem um papel de
charneira no desenvolvimento da criança.

• Pergunta e Resposta

Como é do teu conhecimento existem factores que influenciam a aquisição do controlo


dos esfíncteres. Identifique esses factores e explique-os?

Os factores que influenciam a aquisição do controlo dos esfíncteres são três. O factor
neurofisiológico, cultural e relacional. O factor neurofisiológico tem em conta a maturação
fisiológica, o cultural destaca os modelos culturais no processo pedagógico qe se segue a essa
aquisição sem deixar de fora a expectativa social. Por fim o factor relacional tem em conta as
relações que se estabelecem logo após o nascimento do bebé e em especial a relação entre a mãe
e o bebé. O factor neurofisiologico e fundamentalmente caracterizado pela passagem de um
comportamento reflexo para um comportamento voluntário, controlado. A criança apenas
apresenta o controlo voluntario dos esfíncteres após os três anos de vida e influencia desses
factores varia de pessoa para pessoa pelo que a aquisição do controlo também varia, ou seja,
nem todas as crianças adquirem essa capacidade na mesma altura. A forma o desenvolvimento
se processa é explicado por Ajuriaguerra e Marcelli, que defendem uma perspectiva e Muellner,
que defende outra.
Ajuriaguerra e Marcelli (1981) afirmam que o desenvolvimento se processo de acordo
com quatro estágios, automatismo infantil, inicio da inibição, possibilidade de inibição completa
e curva do tipo adulto, enquanto que Muellner afirma que esse desenvolvimento decorre dos
seguintes estágios, capacidade de reconhecer a sensação da necessidade de esvaziar a bexiga,
capacidade de reter a urina, possibilidade de interromper o fluxo de urina durante a micção (que
segundo Guyton, é o processo por meio do qual a bexiga se esvazia quando está cheia) e a
capacidade de iniciar e terminar o fluxo em qualquer fase de enchimento da bexiga
voluntariamente.

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