Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
FIAÇÃO Bobinadeira
Blumenau
2003
FIAÇÃO
Bobinadeira
Antônio Demos
Diretor do CTV – Blumenau
FIAÇÃO Bobinadeira
Blumenau
2003
Organizador (a)
Silvio da Silva
Revisão 01
Janeiro/2003
S474f
SENAI/CTV
Fiação - Bobinadeira / Silvio da Silva (Org.) – Blumenau : SENAI/CTV, 2003.
21 p. : il.
CDU: 677.022
1. Tambor guia-fio aciona a bobina cruzada e distribui os fios por meio da sua ranhura
em enrolamentos cruzados sobre a bobina cruzada.
2. A armação da bobina guia a bobina cruzada durante a bobinagem sobre o tambor
guia-fio.
3. Guarda enrolamento do tambor para o fuso de bobinagem no ato de um fio enrolar
na ranhura do tambor.
4. A alavanca batente do braço aspirador mantém sempre a mesma distância entre o
braço aspirador e a bobina cruzada.
5. A aleta (mariposa) de comando para o carro atador, quando o fuso estiver em
posição de ruptura do fio.
6. A lâmpada vermelha acende quando o fuso de bobinagem está parado por parada
manual, parada por enrolamento de fio na tambor e por parada por controle de
funcionamento.
1.3 Embalagens
OBS: Para tingimento os mais usados são cônicos perfurados (3º 30’ e 4º 20’). Para
enrolamento de distribuição cruzada os mais usados são cônicos (5º 57’ e 9º 15’). Para fios
sintéticos são usados os cones 3º 30’.
• Multiplicidade de cores;
• Superfície isenta de poros;
• Boa recuperação nas deformações;
• Resistência relativamente boa;
• Não susceptíveis a danos pelo atrito devido ao acionamento por contato;
• Tolerância muito restrita no que concerne ao peso.
É sabido que quanto maior o número de espiras por curso, mais fechado e compacto é o
enrolamento e, portanto, menos permeável é a camada de fios.
A tensão é, portanto, responsável pela amarração das espiras, uma sobre as outras,
dando segurança e firmeza à formação da embalagem. É também, responsável pela densidade
que se vai obter. É bom lembrar ainda, que todas as qualidades levadas a formação da
embalagem pela tensão devem também ser debitadas à pressão de encostamento, pois estas
duas variáveis tem absoluta interligação.
Como é muito importante que a tensão do enrolamento seja constante, cada fuso é
provido de um sistema de alavancas, hastes e pesos, que processa a abertura gradativa do
tensor, à medida que a velocidade de enrolamento cresce. Com este alívio gradativo da
tensão, consegue-se, que ela fique mais ou menos constantes, do princípio ao fim da
embalagem. O mesmo acontece com a pressão de encostamento.
Como norma geral, aconselha-se maior pressão durante o enrolamento de fios mais
grossos do que nos fios mais finos.
1.10 Parafinagem
Tem como objetivo diminuir o coeficiente de atrito entre os fios, bem como entre os fios e
as peças pelas quais terá que passar durante o trabalho, tais como agulhas e ganchos
(malharia) ou iguais, olhais, liços, lamelas, puas do pente, etc. (tecidos planos).
A quantidade ideal sobre o fio está entre os limites de 1,8 a 2,2g por quilo de fio, isso,
porém dentro da gama de títulos convencionais.
• Tipo de fibra;
• Qualidade da fibra;
• Grossura do fio;
• Torção do fio;
• Conteúdo de umidade, entre outras.
Sistema de lubrificação
• Nó de pescador: É aplicado sempre que os fios forem muitos lisos, como no caso
de fios de filamento, ou formado por fibras muito escorregadias ou excessivamente
lubrificantes (lã).
• Sistema Splicer: A emenda feita através deste sistema, consiste na distorção das
pontas dos fios a serem emendados e no entrelaçamento das mesmas, por torção,
através de jatos de ar.
A passagem em velocidade de um nó por um sistema tensor seja qual for o tipo, provoca
um pico de tensão que poderá determinar distensão, alongamento e a abertura dos nós, ou a
ruptura do fio. O fio que possui fator de torção alto, ou num fio retorcido, o nó poderá se abrir.
Os nós dificultam as aberturas de calas e sua passagem pelas lamelas, liços e pentes.
Nos teares em que a inserção da trama é feita por jato de ar, o volume do nó e suas
pontas dificultam e travam a condução do fio através da cala, provocando paradas nas
máquinas de tecer.
Isto ocorrerá sempre que houver uma relação inteira entre os diâmetros do tambor
acionador e o da embalagem, com tendência ao enrolamento justaposto, formando “fitas”.
Como evitar?
• Fio cruzado na base ou na ponta do cone: Ocorre quando o fio é jogado além do
limite normal do curso, ultrapassando o extremo da base do cone. Provoca uma
série de problemas na alimentação nas urdideiras e outras máquinas, porém
provoca maiores dificuldades, ainda, na área de malharia. Este defeito poderá
determinar a simples ruptura do fio, como também pontos apertados na formação
do tecido de malha. Quando o defeito é na ponta do cone, durante o
desenrolamento do fio naquele ponto, ocorrerá uma queda de tensão, ou mesmo
um tensionametno irregular, ocasionando a formação de malhas mais abertas ou
irregularmente formadas.
Cone estufado
• Tensão excessiva sobre o fio: A parte central da embalagem é mais macia que a
base e a ponta. Nesta parte, a tensão do fio exerce maior aperto, o que dá origem
ao formato de sino. Uma pressão menor do que a aconselhável poderá facilitar a
formação do defeito. É quase impossível evitar que as partes centrais das
embalagens não sejam ligeiramente cintadas.
• Formação de cantos duros: Durante o enrolamento, o fio volta sempre dos
extremos do curso da embalagem. Este fato, face a sua freqüência, torna muito
compactos e duros os cantos das embalagens. Esses cantos duros vão dificultar,
no caso de embalagens para tingimento, a passagem dos banhos. Para minimizar a
Rupturas excessivas
A quantidade de limpeza a ser feita no fio depende do tecido a ser produzido. Verificar
para a ajustagem dos purgadores as orientações no catálogo do fabricante da bobinadeira.
t .p
Para sistemas indiretos de titulação: C=
K
k .p
Para sistemas diretos de titulação: C=
T
Onde:
• C = comprimento;
• K = constante;
• T = título;
• P = peso.
Exemplo: Qual o comprimento de fio enrolado numa roca de fio Ne 16/1, que pesou
2.180g?
16 .2180
C= = 59.118,6m
0,59