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Suponhamos que det(A) 6= 0 e det(C) 6= 0, então ambas as matrizes possuem inversa, e a matriz D pode ser
reescrita como o produto:
A BC −1 I A−1 BC −1
A B I 0 A 0 I 0
D= = . = . .
0 C 0 I 0 C 0 I 0 I 0 C
Podemos então aplicar o determinante a esse último produto:
I A−1 BC −1
A 0 I 0
det(D) = det . .
0 I 0 I 0 C
usando agora a propriedade do determinante do produto, temos:
I A−1 BC −1
A 0 I 0
det(D) = det . det . det
0 I 0 I 0 C
Observe agora que o termo do meio da segunda parte da igualdade é uma matriz triangular superior, com todos os
elementos da diagonal iguais a 1, logo:
I A−1 BC −1
det =1
0 I
e nosso cálculo resume-se a:
A 0 I 0
det(D) = det . det
0 I 0 C
Usemos agora a definição por permutações:
X
A 0
det = sgn(σ).a1σ(1) .a2σ(2) . . . . .arσ(r) . . . . .anσ(n)
0 I
σ
Veja agora que A é uma matriz r x r e os termos do somatório para i > r são iguais a 1, se i = j, e iguais a zero
se i 6= j, de acordo com a definição de matriz identidade.
Portanto o somatório resume-se a:
X
sgn(σ).a1σ(1) .a2σ(2) . . . . .arσ(r) = det(A)
σ
1
logo:
A 0
det = det(A)
0 I
De forma completamente análoga, podemos mostrar que;
I 0
det = det(C)
0 C
Finalmente temos:
A B A 0 I 0
det = det . det = det(A). det(C) = det(D)
0 C 0 I 0 C
e está concluída a demonstração.
Demonstração: Tomemos a matriz B como sendo obtida a partir da multiplicação de cada linha da matriz A pelo
escalar α = −1, é fácil ver que B = −A, vemos também que
n vezes
z }| {
det(B) = −1. − 1. . . . . − 1 . det(A) = −1n . det(A)
det(−A) = − det(A)
det(At ) = − det(A)
det(A) = − det(A)
2. det(A) = 0
det(A) = 0