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PROJETO DE CONTROLE DADEGRADACAO AMBIENTAL DECORRENTE DA SUINOCULTURA EM SANTA CATARINA CARTILHA DE COMPOSTAGEM DE CARCAGAS E RESIDUOS DAS CRIACOES NA PROPRIEDADE RURAL Ministério do Meio Ambiente S - Secretaria Executiva a Programa Nacional do Meio Ambiente - PNMAI] Repablica Federativa do Brasil Presidente: Lulz Indcio Lula da Siva ‘Vice-President: José Alencar Gomes da Silva Minjstérlo do Melo Ambiente PROJETO DE CONTROLE Ministra: Marina Siva DA DEGRADACAO AMBIENTAL ‘Secrotirio-Executivo: Claudio Roberto Langone ] Eee ENR aar tear niet ‘Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentavel do Estado de Santa Catarina EM SANTA CATARINA Secrotirio de Estado: Sérgio Siva de Souza Fundagao do Melo Ambiente - FATMA/SC Ditetor Geral: Janio Wagner Constante Embrapa Suinos © Aves Chole-Goral Elsio Antonio Pereira de Figueiredo -Adjunto de Comunicagao e Negocios: Clauclo Bellaver CChofe-Adjunto do Pesquisa © Desenvolvimento: Terezinfia Marisa Bertol CChofe-Aajunto de Administracdo: Drceu Bene Programa Naclonal do Melo Ambiento- PMA CARTILHA DE Coordenagso Geral do Programa Nacional do Melo Ambiente ~ PNMA i torene Basie Lage: Coordenadora Geral COMPOSTAGEM DE CARCACAS Componente Desenvolvimento Instituclonal ~PNMA I ‘Wilma de Couto Santos Cruz - Coordenadora E RESiDUOS DAS CRIAGOES Componente Gestio Integrada de Ativos Ambientals ‘atana Mara Wagalhdes de Moura -Coordonadera NA PROPRIEDADE RURAL ‘Coordonago Estadual do Programa Nacional do Meio Ambiente - PNMA I Coordenaco Estadual do Projeto de Licenciamento Ambiental Santa Catarina Berenice Martins da Silva -Fundagio do Molo Ambiente — FATMA/SC. Coordenagso Estadual do Componente Integrada de Gestio Integrada de Ativos ‘Ambientais - PNMA I CCinthya Monica da Silva Zanuzzi: Fundagao do Meio Ambiente - FATMAISC ‘Coordonador Técnico do Projeto Suinocultura Santa Catarina Paulo Armando Vietria de Ollvaira: Embrapa Suinas e Aves ‘Agradecimentos especie: Ministério do Meio Ambiente Regina Guslda ~ Coordenadora Geral do PNMA I de 2000 a 2008 uit Marcy Marino ~ Coordenadora do Componente Gestéo Integrada de Avos Ambientais Programa Nacional do Meio Ambiente - PNMAIL do PNMA Il (2000 a 2003). Concérdia, Santa Catarina, 2006 Darci Oveira de Souza: (Coordenadora do Componente Gestao integrada de Ativos ‘Ambientais do PNMA II- 2002 a 2002), ‘Adroaldo Pagani da Siva: Coordenador Operacional do Projeto Suinocultura Santa Catarina (2002 - 2004) ry oy TUES Exemplares desta publieagae podem ser adquirdos na: Embrapa Suinos e Aves Caixa Postal 21 - CEP 89,700-000, Concértla, SC Telefone: (49) 9441-0400 Fax: (40) 3442-2650 bttpuww cnpsa.embrapa br ‘sac@enpsa.embrapa.br Coordenaeae Editorial: Tania Maria Biavati Colant Ezlitoragao EletrOnica: Simone Colombo Reviedo Téniea: Airfon Kunz, Cicero J. Montcel, Martha M. Higarashi Normalizagio bibliagréfiea: Irene Zanatta Pacheco Camera Fotos e Figuras: Doraice Pecraso-de-Paiva, Guilherme José de Paiva. ‘edigéo 1 impressiio: 2006 - Tiragem: 1000 unidades Todos 0s direitos reservados. A reprodugée nac-autorizada desta publicagdo, ‘no todo ou em parte, constitul violagéo dos direitos autorals (Lei n® 8.610). Carina de campostagon de carcapas e residuos ‘das fiogios na propredade rural / Doralice Suinos ves, 2006, — 359. 240m Programa Nacional do Molo Ambiente — PMA I; Projet de Controle da. Degrasacso ‘Amblertal Decorrete da Sulnocultura_ om SaniaCatarina 4. Gastto ambiental - Santa Catarina. 2 Recidies de. carcaga ~ mangjo. 3. Residuos de carcaga ~ tratamenio. 4. Composiagem. | Pedrose-e-Pana,D. cop 6287 @ Embrapa 2006 INSTITUIGOES PARTICIPANTES PROJETO SUINOCULTURA ‘SANTA CATARINA, Unidade de Coordenagio Estadual PNMA IL ‘Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentavel — SDS Unidade de Coordenagio Estadual do Componente Gesto Integrada de Ativos Ambiental Fundagao do Melo Ambiente - FATMA Unidade Executora Embrapa Suinos @ Aves Unidades Co-Executoras Fundagao do Meio Ambiente ~ FATMA ‘Secretaria de Estado da Agricultura e Poltica Rural~ SAR Empresa de Pesquisa Agropecudria © Extonséo Rural de SC - EPAGAI Parcelros ACCBISUL ~ Associagao Catarinense dos Criadores de Bovinos de Santa Catarina ACCSISUL - Associagdo Catarinense dos Criadoras de Suins de Santa Catarina CINCAES — Contro Integrado de Ciéncias da Regiao Sul de Santa Catarina Coléglo Espace Lida Coperdia - Cooverativa de Producdo @ Consumo Concérda Lida EAPC - Escola Agrotéeniea Federal de Conedtdia 20! GEREI — Geréncia Regional de Educagao de Bago do Norte SC GEASC — Grupo Ecoldgica Atvisia Sul Catarinonse. Prefeltura Municipal de Brago do Norte Prefeitura Municipal de Conoéraia aravés da FUNDEMA — Fundaco Municipal de Defesa do Melo Ambiente Sadia S.A, STREN - Sindicato dos Trabalhadores Ruralis de Braco do Norte SC ‘SRBN ~ Sindicato Rural de Braco do Norte UnG = Universidade do Contestado UNOESG - Universidade do Oeste de Santa Catarina UNISUL - Universidade do Sul de Sania Catarina UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina Material usado para compostagem ‘Como fazer a compostagem na avicultura (© que acontece na compostagem. Referéncias Bibliogréfica: Doralice Pedroso-de-Paiva ‘Médica Velerinéria-Pesquisadora Embrapa Suinos e Aves ‘As carcagas de animais, restos de parigéo, restos de abatedouros @ de pequenos incubatérios e classificadoras de ‘vos podem disseminar doengas, produzir mau cheiro e, também, criar moscas. Uma alterativa para 0 aproveltamento adequado desses residuos é a compostagem, processo sem agressdo a0 meio ambiente, quando feito de forma correta e cujo subproduto ‘gerado pode ser aproveltado como adubo. Uma dificuldade observada na aceitagéo dessa alternativa é 0 preconceito da populagao, de que carcagas exalam mau cheiro € atraem moscas. A compostagem ¢ uma tarefa complexa, mas simplifica muito a destinagao de carcagas que eram eliminadas em fossas ou queimadas ou enterradas, exigindo maior trabalho do produtor, quando ndo eram simplesmente abandonadas, ai sim, ‘com producao de mau cheiro € nao sé atragao, mas criagao de grande quantidade de moscas varejeiras. ‘A compostagem descrita no inicio desta publicagéo é destinada ao uso na mortalidade normal que ocorre em uma ‘fiagao. Nao serve para mortalidade catastrética, resultante de perdas por doengas, calor excessivo, problemas com. instalagdes, etc, Em casos de alta mortalidade deve-se montar uma estrutura em separado, emergencial, apresentada ao final (© que 6 compoetagem. Compostagem @ 0 proceso natural de fermentagao que ‘ocorre na presenga de ar e umidade, fazendo com que as carcagas e os restos de animais sejam decompostos pela acao de organismos microscépicos como as bactérias e os fungos. Os caros, tesourinhas, cascudinhos e outros insetos, presentes na ‘compostagem, também ajudam na decomposigao das carcacas. Mas, a compostagem nao 6 automdtica. Nao basta simplesmente amontoar caroagas e residuos de qualquer jeito, no meio de um monte de um material qualquer, como a maravalha ‘ou a cama de avidrio, para que ela acontega. Trata-se de um processo biolégico, que é afetado por fatores, como o nivel de Umidade e de entrada de ar, que influenciam a atividade dos forganismos microscépicos que ajudam na decomposicao da carcaca. Esses fatores devern ser controlados @ toma-se necessario dar e manter as condigdes do meio para que essa atividade ocorra com eficiéncia. E, assim como 0s outros métodos de destinagao de carcagas {enterro em vala ou em fossa e a queima em incinerador), também na compostagem haverd necessidade de se preparar 0 local, transportar as carcacas para esse local escolhido e utilizar no processo alguns equipamentos e mao de obra, como sera apresentado adiante. 1. Composteira - Construgao em alvenaria de tijolos ou em madeira, ambas com piso cimentado. Fig. 1 - Composteira em alvenaria de tolos DDetathes da composteira (veje os niimeros na Fig. 1): 1) Bata! lege, imedin ttiment a entrada de agua da 2). Piso cimantado, com eve incinagdo para a part de trento {do cada compartimento, permtindo © escomimento de ‘chorume, se este vier a Ser formado 3). Pate intra som rovestimonto, 4) Parte extorna somente rovestida com chaplsco 3) Paredes com 1,60m do altura 9) Aberturas superiores, em todos os lados, permitindo completa ventlaeso, Essas aberturas podom ser toladas fevilando a entrada de moscas e passaros 7). Parte frontal fechada com tébuas sobropostas, faciitando 4 sua 1emogso (Fig. 2) me Material aerador e fonte de carbono (maravalha, serragem, cepilho, cama de avirio, cama de porca, palhada de arroz ‘outras culturas, capim, etc.); todos devem estar secos e, no caso de palhada e capim, devem ser picados em pedagos de 4,5até 3,0cm, TIL Agua: instalar tomeira préximo & composteira, para facilitar 0 trabalho. IV. Termémetro de 08C até 1008 ou barra de ferro (vergalhéo) do 1,0m de comprimento, para avaliar a temperatura, V. Faca afiada (Fig.2). VL. PA de concha, com ponta arredondada (Fig 2). VII. Regador ou balde (Fig.2). \VIILEquipamentos de protecdo individual (EPI); luva de borracha, mascara para poeiras. IL Fig. 2 - Equipamentos utlizados na compostagem: pa de concha com ponta aredondada, egador e faca afiada. As flechas indicam as ‘abuas utlizadas para o fechamento da parte dafrente, Estes materials devem ficar para uso exclusive na composteira evitando-se a disperséo de qualquer agente causador de doenga, Para protegao da satide do operador, é indispensavel 0 uso da méscara_no manuseio da composteira (colocagao e remogao do material), considerando a formacao de poeiras, principalmente quando se usa cama de aviério como fonte de carbono. Ha que se levar em conta que a cama de aviario é um composto de fezes, restos de ragéo, écaros, fungos, bactérias, virus, insetos @ material absorvente (maravalha, palhada, etc.) que, a0 ser manejada levanta poeiras, possibiltando que esses agentes possam atingir os pulmdes do operador. Da mesma forma, para proteger os animais da criagao, 0 trabalho na composteira deverd ser realizado ao final do trabalho nos galp6es. O operador s6 devera voltar ao contato com os animais aps tomar banho e trocar de roupae calcado. Passo 1 Colocar uma camada de 15 a 20cm de material aerador e fonte de carbono. Passo2 Preparar os residuos para o processo de compostagem: * Leitées até 30kg: abrir a barrigada @ perfurar as visceras. Fig. 4 - Preparando um leitéo para compostagem, perfurando as visceras, © Animais com mais de 30kg: esquartejar e cortar em falias grossas as massas musculares malores. a Passo 3 Sobre a camada de material aerador colocar as carcagas proparadas, mantendo uma distancia de cerca de 15 cm das parodés e da porta da cémara e entre as pecas, ‘garantindo a presenga de ar. + Animais até 80kg (ex. letées), colocar as carcagas de lado ou rebater os membros para os lados facilitando a Ccobertura . Quando colocados com as patas para cima ha necessidade de uma camada maior de material aerador para cobrir, pois mesmo as pontas dos cascos devem ficar com cobertura de 20cm de material aerador. '* Animais esquartejados: colocar as pegas delxando ‘espagos de 10 a 15cm entre uma pega e outra. © Placentas: _colocar uma ao lado da outra, sem amontoar. Os leitées nascidos mortos podem ser colocados sobre as placentas. Fig. 6 — Placenta com natimorto colocado em ‘composiagem. ad TE Passo 4 Rodear as carcagas com material aerador em camada suficiente para ainda se enxergar as carcacas. Fig. 7— Rodeando a carcaca com cama, Passo 5 Acrescentar égua em quantidade correspondente a UM TERCO do peso dos animais mortos (ex.: animal de 30ka colocar 10 litros de agua) em regides frias e dmidas. + Para placentas e natimortos néo acrescentar égua (esses materiais jd tém gua suficiente) ‘+ A quantidade de Agua varia conforme a regido, desta forma, em locals mais quentes e secos, deve-se aumentar a quantidade de agua para até metade do peso dos animais mortos. Se houver parada no proceso de fermentacao, observado no momento da retirada do material da composteira, pela presenga de pecas nao decompostas, deve-se recolocar essas pecas em nova pilha acrescentando um pouco mais de agua. Cobrir com mais uma camada de 15cm de material aerador. i Pe sy Fig. 8 Colocando agua. Observacao A partir da segunda camada em diante, para evitar a Saeco. os ontonga Com Carne. compactagéo da pilha,utlizar uma tébua para pisar sobre 0 ran material jé colocado em compostagem. Continuar colecando 0s animais_mortos, na_mesma seqdénola (carcaga, material aerador, gua - se néo for placenta e natimort), material aerador, até atingir um metro ‘meio de altura. ae r Paseo Ao atingir a altura maxima (1,5m) cobrir com uma camada final mais espessa (200m) de material aerador. Passo 9. Apés 0 fechamento final deixar fermentar por: ‘+ 10 dias para placentas e leitées recém nascidos. + 30 dias para leitdes. ‘* 120 dias no caso de suinos com mais de 30 quilos, Fig. 9 ~ Utllzando uma t4bua para nao compa ctagiaipiha dafoomaoetauerns ‘+ Mais de 120 dias para animais adultos tratados com, antibiéticos antes da morte. ay ‘ Fig. 11 ~ Restos das carcagas de suino adulto compostadas por 30 120dias. Passo 10 © composto formado pode ser reutiizado como material aerador por duas ou trés vezes, ou mais, dependendo do tipo de material. Ao final de trés a quatro reutilzacdes, separar 08 ossos que ainda restem @ colocar junto com as carcagas da nova pilha. Acompanhamento da temperatura * Com termémetro: Usar um pedago de cano ge pve (1/2" x 1,2Um), instalado na pilha para faciltar a introdugdo do termémetro. Para leitura, amarrar o termémetro em um barbante e deixé-lo descer pelo cano até 0 meio da pila. + Com barra de ferro: Deixar uma barra de ferro instalada na ‘compostagem. Para leitura, ao retirar a barra e tocar ‘com a palma da mao com luva de borracha pode-se sentir a temperatura. Estando a temperatura entre 40 @ 65 °C, significa que esté ocorrendo fermentacdo. Se estiver “fra” - ou seja igual a temperatur do esté havendo fermentagao. Se pasado os 120 dias recomendados & por que parou 0 processo de fermentagao, Isto pode ocorrer por falta de umidade e seré necessario acrescentar Aqua na mesma quantidade utlizada na montagem da ultima camada, cobrindo a parte molhada com maravalha ou palhada nova. Utilizacdo do composto Utilizar para adubagdo de reflorestamentos, Arvores de frutas_e em_ cereals, de acordo com a orientagdo ‘agronémica. Nao usar para hortaligas e frutas rastelras (ex.: ‘morango). a Passo 1 Colocar uma camada de 15 a 20cm de material aerador & fonte de carbono. Passo2 Preparar os residuos para o processo de compostagem: © Frangos e galinhas: sao colocados intelros em ‘compostagem, nao havendo necessidade de abrir as aves para expor as visceras. + _Residuos de inoubatério: a tentativa de compostagem desse material integro, da forma que sai do incubatrio, apresenta os seguintes problemas: os ovos nao eclodidos demoram muito para se decompor (mais de trés meses) ¢, ainda assim, pode-se encontrar ovos inteiros, com contetido putrefato e que explodem ao serem tocados. Desta forma, recomenda-se que o material seja triturado, tormando-se mais apropriado para compostagem. Colocar uma camada de maravalha no fundo dos recipientes que seréo utiizados para transportar os residuos, permitindo que estes absorvam 08 lquidos da trituragao. Lubrificar a rosca do triturador ‘90m Agua no inicio do processo e lavé-la no final com gua suficiente s6 para remover os residuos, de forma a nao acrescentar excess de agua no mesmo. Terminar de lavar o triturador destinando a agua para recipiente separado ou diretamente na rede de esgoto (acoplada a sistema de tratamento). Passo 3 Sobre a camada de material aerador colocar as carcacas mantendo uma distancia de cerca de 15om das paredes © da porta da cémara e entre as pecas, garantindo a presenca dear. AT aR aI Frangos e galinhas: colocar a carcaga de lado, uma proxima & outra (10cm) , sem amontoar. Cuidar para que as patas no fiquem para cima pois aumenta muito a camada de material a ser colocada. Mesmo as patas das aves devem ser cobertas com camada de 20cm de material aerador. Fig. 12 — Aves colocadas uma ao lado da outra para compostagem. Restos de abate de aves @ outros animais: fazer montes de até 30kg de material, um ao lado do outro e proceder como ser fosse uma carcaga. a Fig. 13 - Formagéio dos montes de restos de abatedouro, ‘+ Restos de classificadora de ovos ou de incubatério: fazer montes de até 30kg do material misturado & maravalna do fundo do recipiente utilizado para transporte, ou em Iairas ca 10.2 150m da larguira a am camarias de cerca de 10cm de espessura. Passo 4 Rodear as carcagas com material aerador em camada suficiente para ainda se enxergar as carcagas. Os montes de restos de abate de aves @ as leiras de residuos de incubat6rio e classificadora de ovos devem ser rodeados e cobertos com material aerador pois ndo receberéo acréscimo de agua. Fig. 14 ~ Rodeando as carcagas com cama. Passo 5 Acrescentar dgua em quantidade correspondents a UM TERGO do peso dos animais mortos (ex.: colocando-se 5 carcagas de aves de cerca de 2kg cada, perfazendo um total de 10kg de carcagas, colocar 3 ltros de égua). a + Para compostagem de restos de abatedouro, restos de incubadora de ovos e de classificadora de ovos, como jd foi visto, nao ha necessidade de acrescentar 4gua, pois esses residuos ja vém com agua suficiente para promover a fermentacao. Passo 6 Cobrir com mais uma camada de 15cm de material aerador, Fig. 16 — Cobrindo com cama. Passo 7 Continuar colocando os animals mortos, na mesma sequéncia (carcaga, rodear com material aerador, colocar gua - se ndo forem restos de abate ou de incubatorio e abrir com materi aerado), até atngr um metro @ melo de altura. A partir da segunda camada em diante, para evitar a ‘compactacao da pilha, utilizar uma tébua para pisar sobre 0 material ja colocado em compostagem. Passo 8 Ao atingir a altura maxima, cobrir com uma camada final ‘mais espessa (de 20cm) de material aerador. Passo9 ‘Apés 0 fechamento final deixar fermentar por: + Frangos de corte: dois periodos de 10 dias. Desmontar a pilha apés os primeiros 10 dias, remontar acrescentando gua e deixar outros 10 dias, se quiser apressar 0 processo de fermentagao. Este, por vezes, péra por falta de Agua, dai a vantagem da derrubada da pilha remontagem com acréscimo de agua. No periodo de Inverno aumentar esse tempo para 2 perfodos de 15 clas. © Galinhas de postura e matrizes: trinta a sessenta dias. Fig.17 ~ Carcaga apés 20 dias de ‘compostagem. ‘+ Restos de incubatério: 10 dias para decomposi¢ao dos residuos moles. As cascas permanecem sem alteracao esse tempo. Apés 15 dias restam identificéveis somente os fragmentos de cascas. Cada camada, no entanto, pode se transformar em uma crosta ‘compactada. Misturando os residuos de incubagao com maravalha seca, na proporgao de 20kg de maravalha para cada 100kg de residuo, obtém-se uma mistura com ‘cerca de 45% de umidade, C/N de 11:1, que completa a fermentagao em 15 dias, baixando a temperatura de 53,9 (média) para 93,5 (média), parando a fermentagao por falta de agua, podendo-se acrescentar agua e movimentar a pilha. Passo 10 © composto formado pode ser reutilizado como material aerador por duas ou trés vezes, ou mais, dependendo do tipo de material. Ao final de trés a quatro reutiizagdes, separar 0s assos que ainda restem para serem colocados juntos a carcagas da nova pitha. Acompanhamento da temperatura ‘* Com termémetro: Usar um pedaco de cano de pve (1/2" x 1,20m), instalado na para faciitar a introdugao do termémetro. Para leitura, amarrar o termémetro em um barbante © deixé-lo descer pelo cano até o meio da pilha. © Com barra de ferro: Deixar uma barra de ferro instalada na pilha de ‘compostagem. Para leitura, ao retirar a barra e tocar com a palma da mao com luva de borracha pode-se sentir a temperatura, Estando a temperatura entre 40 e 65 *C, significa que esta ocorrendo fermentagao. Se estiver “fria" — ou seja igual a temperatura ambiente — nao esté havendo fermentacdo, Se ainda nao tiver passado 0 tempo recomendado & por que parou o rocesso de fermentagao. Isto pode ocorrer por falta de umidade ¢ sera necessario acrescentar Agua na mesma quantidade utiizada na montagem da ultima camada, cobrindo a parte molhada com maravalha ou palhada nova. Utilizagao do composto Utilizar para adubacao de reflorestamentos, arvores: frutas e em cereais, de acordo com a orient agronomica, Nao usar para hortaligas e frutas rasteiras ( morango). a“ Caso ocorra mortalidade muito alta, por excesso de ‘calor ou por doenea, neste caso diagnosticada por Médico Veterindrio, destinar as carcacas para um proceso de ‘compostagem em leira, a campo (Fig. 18 € 19). Passo 1 Preparar os residuos para o processo de compostagem, lembrando que os cuidados com a preparaedo das carcacas so 0s mesmos utilizados quando se monla uma compostagem em estrutura de alvenaria ou madeira (composteira). Passo 2 Fazer um leito de material aerador (palhada ou maravalha nova) de 30 a 40cm de altura, com largura de 3 a 5m @ ‘comprimento adequado para conter todo 0 material a ser compostado, podendo chegar até 100m. Quando a quantidade de material for muito grande, pode-se apressar 0 processo de compostagem com o uso de aeracao passiva. Para isso instalar, na camada inicial de material aerador, tubos de PVC de 100mm de diametro, ‘com as pontas abertas, nos quais foram feitas duas fileiras de furos, de 1m de diametro, na parte que deverd ficar para ‘cima e de comprimento até um metro maior do que a larguta da pilha, para que sobre 0,50m de cada lado. Os tubos sero instalados a 30 ou 45cm de distancia um do outro, a contar do centro de cada um. Isto permitira a circulagao do ar, pois 0 ar frio entra pelas aberturas dos tubos @ ¢ sugado para o interior da pilha, pelo efeito chaminé criado pelo ar quente, que sobe do material em fermentacao (Fig. 20). il Colocar as carcagas com os mesmos cuidados da composteira, quanto a distancia entre as pegas @ as laterais. Passo 4 Acrescentar dgua (1/3 do peso total das aves colocadas nessa camada ). Passo 5 Cobrir com camada de 15 a 20cm de material aerador (cama de aviério, palhada ou maravalha nova). Passo6 Fazer novas camadas tomando o cuidado de diminuir a largura para dar estabilidade 4 pilha (angulo méximo de 45°). Passo 7 Ao atingir cerca de 1,5m de altura, cobrir a pilha formada com camada grossa de material aerador seco ou composto Jé estabilizado (caso seja usada cama de aviério seca mas indo estabiizada, serd necessario cobrir com lona plastica, ois @ cama, ao ser moihada pela chuva, permitiré a criagao de moseas).. Passo 8 Observa-se a modificagéo do formato inicial da pilha pela decomposigéo das carcacas (Fig. 19). O tempo de compostagem seré o mesmo daquele indicado para 0 tipo de carcaga, podendo ser reduzido quando se ulizar aeracao passiva. Fig. 18 - Compostagem de carcacas de aves em leira- dia 1. ‘Composto Estabiizado ‘ou Maravalha ‘cands a Iniclal Tubo com 2 fileas de furos de 1,0cm de digmetro e 3,0cm de espaco entre as felras. *¥30,0cm Espaco entre os furos e Fig. 20 - Compostagem om leira com aeracao passiva, (Rynk, 1992, modificada). em cada uma das fileras A temperatura chega a subir até 60 ou 70°C (avaliar semanalmente). Uma barra de ferro introduzida na compostagem, 0 ser tocada com a palma da mao, da idéla da temperatura. Esta temperatura vai diminuindo a medida que o material vai torminando 0 processo de formontagéo. Vantagem: as altas temperaturas eliminam a maioria dos agentes causadores de doenca (baciérias, ovos de parasitos, virus, etc.) Se a temperatura baixar antes dos prazos definidos para os diferentes tipos de carcagas e elas nao foram totalmente decompostas, pode ser por falta de Agua. Solugdio: remover a camada superior do material aerador, ‘acrescentar agua e voltar a cobrir com o mesmo material. Se ocorrer: Mau cheiro Causa: pode ser por falta de aerago com pa processo fermentativo inicio do processo de putrefat {apodrecimento). Ocorre por falta de ar no material d exeesso de égua ou amontoamento de residuos. Solugdo: revirar toda a pilha deixando as peg mas das outras (15cm) e se for por excesso de ‘orescentar mais material aerador ¢ revirar a pilha que estiver muito molhada. Presenga de moscas Causa: camada superior molhada por por ter sido colocada camada muito fina de Solugio: se for por excesso de agua, ‘mais material aerador revolvendo-o par eamada muito fina: 56 acre © trabalho com a compostagem requer pouco tempo por dia, ‘mas 6 necessério seguir criteriosamente os passos da operacéo, pols 0 seu manejo errado poderd realmente resultar na produgao. de odores desagradaveis ¢ na atragéo de moscas. ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. Residuos S6lidos: classificacao. Rio de Janeiro: ABNT, 1967 (NBR 10 004/1987). BLEY JUNIOR, ©. A gestio de residuos sélidos organicos: ‘ompostagem. Disponivel em: . ‘Acesso em: 01 mar. 2001 BLEY, C.J. Destruigéo de patégenos © compostagem de bios- ‘s6lidos, 1998. Disponivel em: . ‘Aogsso em: 23 nov, 2002, DAI PRA, M. A. Compostagem de placentas, natimortos © carcagas de suinos, [Sl]: Perdigao Agroindustrial, 1999. Servigo Pural — Fegional RS. (Publicagao Interna Perdigdo Agroindustrial S, A.). DAI PRA, M. A; MIOLA, V. 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CATARINA ‘COORDENAGAO ESTADUAL ecw de Ete 1 Destine ee used ana EXECUTORA. nist de iar, Prowirae Atasecreri

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