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SANTIDADE E JUSTIÇA

R.C. Sproul
“E falou Moisés a Arão: Isto é o que o SENHOR disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei
glorificado diante de todo o povo. Porém Arão se calou”. (Lv.10:1-3)

Talvez uma crença comum, mas não dita, de muitas pessoas é que o Deus do Antigo Testamento é diferente
do apresentado no Novo. Alguns não vêem nenhum amor ou misericórdia no Senhor descrito na Lei ou
pelos Profetas; ao invés disto, eles vêem uma divindade caprichosa e irracional. Ao longo da história houve
homens, como o mestre gnóstico Marcion, que alegavam não ter nenhuma relação com o Velho Testamento.

Nós realmente vemos muitos momentos da ira de Deus no Velho Testamento. Entretanto, nós não
compreendemos a natureza do Senhor se pensamos que estas demonstrações são inconsistentes com o Seu
caráter. Se Deus é como as Escrituras ensinam, Sua justiça demanda condenação aos impenitentes.

A passagem de hoje é um bom exemplo deste principio. Nadabe e Abiúde, dois dos filhos de Arão, se
aproximaram do Criador para realizarem seus deveres sacerdotais, mas eles o fizeram de uma maneira não
autorizada por Deus. Assim, Deus os consome à morte (Lv. 10:1-2). A fim de que Arão na se queixasse,
Moisés o lembra que o Senhor havia comandado aos seus sacerdotes que o santificassem apenas da maneira
que Ele havia prescrito. Ao perceber que a ira de Deus contra seus filhos foi completamente justa, Arão se
calou (v.3).

Considere também a história de Uzá, que foi abatido depois de ter tentando evitar que a arca da aliança
caísse de um carro de bois (2Sm. 6:5-11). Sua falta de respeito pelo Senhor é evidente, pois a arca estava
sendo carregada em um carro e não nos ombros dos sacerdotes, que deveriam utilizar as argolas aos lados da
arca para o transporte deste elemento sagrado (Ex. 37:1-5; 1Cr. 15:1-15). Além disso, enquanto as
motivações de Uzá foram provavelmente “boas” (ele provavelmente não queria que a arca se sujasse), ele,
de forma tola, presumiu que as suas mãos pecadoras fossem mais limpas do que o chão.

O mistério não é que Deus derrama sua ira sobre pecadores. O mistério é que o nosso santo Pai tolera os
transgressores. É uma maravilha que o Senhor é tão longânimo, pois desde a Adão ele prometeu ira (Gn.
2:16-17). Deus não pode, e não irá, comprometer Sua santidade, mas ele pode, misericordiosamente,
substituir as transgressões de Seu povo pela justiça de Cristo, a qual este povo desesperadamente precisa.
Que nós nunca venhamos a crer que o nosso Santo Deus deve esta graça (Rm. 9:15), pois se nós fossemos
receber o que merecemos, Sua ira cairia imediatamente sobre nossas cabeças.

CORAM DEO
Ao impedir a morte eterna de Adão depois que ele pecou e ao demonstrar graça a igreja hoje, nosso Pai
deixa claro que ele concede misericórdia aos indignos. Mas nós nunca devemos usar esta graça como uma
licença para pecar, ou crer que a merecemos, pois se fizermos isto, deixaremos de entender o que
misericórdia verdadeiramente é. Se você se encontra preso em algum pecado que está subjulgando você,
encontre ajuda para superá-lo. Se não, ajude a manter um outro responsável, o lembrando que a paciência de
Deus é para o nosso arrependimento (Rm. 2:4).

Passagens para estudos posteriores


1Reis 18:1-40; Num. 12; At. 5:1-11; 12; 2Pe 3:9
Traduzido por Robson Junior para o Ressurgência Brasil

Ressurgência Brasil

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