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MUNDO EGEU

Mar
Egeu Ásia
Grécia Menor
Continental
Ilhas
Cíclades
Creta

• Civilização Cicládica

• Civilização Minoica (Creta)

• Civilização Micénica (Heládica) – continente grego

Influências Recebidas:

Grécia
Arcaica
Mesopotâmia

Egipto

Apesar de todas estas influências, a arte destas civilizações possui uma obsessiva

beleza original.
1. ARTE CICLÁDICA 2600 - 1100 A.C.

- Arte produzida pelo povo que habitou as Ilhas Cíclades entre 2600 e 1100 a. C.

- Contemporâneos da cultura creto-micénica

- Espólio constituído essencialmente por estatuetas que deixaram nos seus túmulos

- A singularidade destes ídolos reside no seu esquematismo formal, na simplicidade de

linhas e grande qualidade plástica.

- Trata-se de figuras de mulher nua, construídas por sobreposição de figuras

geométricas, de mármore, de pé, com os braços cruzados sobre o peito.

- Apresentam uma configuração peculiar :

• Cabeça esquematizada, redonda ou alargada, em cima de um largo colo

(pescoço forte)

• O rosto oval de traços reduzidos ao longo nariz aquilino (tipo estreitamente

definido, e estável)

• O corpo aplanado e cuneiforme ou trapezoidal sobre o qual se cruzam os

braços.

• Ancas nem sempre largas e pernas estritamente paralelas.

• Formas e dimensões muito variáveis (desde alguns centímetros até ao tamanho

natural)

• Caracterizadas pela elegância e sofisticação.

• Recordam as qualidades angulosas e abstractas da escultura primitiva das

deusas-mãe, mas sem os volumes esferoidais das corpulentas Vénus do

Paleolítico

• São os mais antigos nus femininos em tamanho natural até meados do séc. IV

a.C. quando surge a representação de Afrodite exactamente nas ilhas do Mar

Egeu e costas da Ásia Menor.

• Existem algumas figuras de homem tocando harpa ou flauta.


Cabeça Trafforo de Amorgos 2600 a. C.
Esta cabeça de ídolo cicládico procedente de Amorgos
destaca-se pela esquematização das linhas. Estes ídolos
eram todos femininos, pelo que a esta cabeça
corresponderia também um corpo de mulher cuja
simbologia estaria ligada a uma deusa da fertilidade.

Ídolo Cicládico de Siros


figura de mármore feminina
(62,68 cm)

Ídolo de Paros 2700-2300 a.C.


Os traços desse ídolo cicládico são
esquemáticos e os braços estão
cruzados sobre o peito;
o abdomem um tanto proeminente
pode ser uma indicação de gravidez.

Ídolo Cicládico
2400 2600-a. C.

(62,79 cm)

Flautista de Keros 2000 a.C.


Os ídolos cicládicos evoluíram até estes célebres músicos que se
mantêm em pé. A abstracção e o geometrismo continuam a ser as
características que melhor definem estas figuras.
2. ARTE MINÓICA (CRETENSE)

- Trata-se do mais remoto ascendente da cultura grega

- Creta – centro do Mediterrâneo oriental

- Sociedade independente e pacífica dotada de apurado sentido estético

- Civilização comercial assente em importantes trocas por mar – desenvolvem uma

Talassocracia – poder assentye no domínio dos mares.

- Desenvolvimento de uma cultura com elevado nível de vida

- Dispunham de sistemas de escrita não alfabética: Linear A (2000 a.C.) e Linear B

(1400 a.C.)

Características da arte cretense – alegre, jocosa, plena de dinamismo

2.1 ARQUITECTURA

- A arquitectura minóica não se centraliza nem nos túmulos nem nos templos, mas sim

no PALÁCIO Cnossos (Palácio de Minos), Faistós, Mália

(Edifícios destruídos e reconstruídos posteriormente

• Grandes estruturas arquitectónicas

• Formavam um conjunto orgânico que integrava funções religiosas, económicas e

políticas (compostos por armazéns, escritórios, pequenas capelas). Seriam

moradas régias e centros administrativos e comerciais.

• Organização semelhante aos palácios-templo mesopotâmicos

• Planta em torno de um pátio central com a agregação de sucessivos espaços –

pórticos, escadarias e pátios que produziam jogos de luz

• Materiais usados: tijolo e madeira

• Elementos arquitectónicos: colunas de madeira com forma tronco-cónica


Exemplo: Palàcio de Cnossos ou de Minos

A- Reconstituição do Palácio de Cnossos B- Planta do Palácio de Cnossos

- Erguido sobre as ruínas de um antigo palácio destruído cerca de 1700 a.C.

- Era o mais ambicioso

- Cobria uma vasta área com cerca de 1 há2

- Composto de inúmeros aposentos labirínticos – aposentos, santuários, armazéns,

oficinas e adegas organizados em torno de um grande pátio central (B)

- Não houve preocupação de uma unidade monumental, resultou de sucessivas

ampliações, de um crescimento gradual, orgânico e expontâneo

- Os diversos elementos são pequenos e os tectos baixos

- Constituído por numerosos pórticos, escadarias e pátios que lhe dariam um aspecto

aberto e arejado, com vários andares (A)

- possuía telhados em terraço, divisões arejadas e vistas sobre a paisagem.

- A sua concepção de espaços parece orientada para o bem estar, assentando no

aproveitamento da luz natural e enriquecida por uma requintada decoração de frescos

- Alguns interiores, com as paredes ricamente decoradas, ainda hoje conservam a sua

atmosfera de íntima elegância (C e D)


C- Aposentos da rainha D- Ambiente interior

E- Alçado do corredor das procissões

F- O Mégaron da rainha

- A construção é de alvenaria

- as colunas eram de madeira

de fuste liso adelgaçado na parte

inferior

rematado em cima por um largo capitel de

coxim redondo e ábaco quadrado


2.2. ESCULTURA

- O repertório artístico nesta área é muito pobre, resume-se a

algumas estatuetas em terracota femininas.

- A vida religiosa decorreria em grutas e bosques (não tinham

templos)

- A sua divindade principal era feminina, aparentada às deusas

da maternidade e da fecundidade

G- Deusa das serpentes


Estatueta em terracota – 29,5 cm

H- Deusa das serpentes


Estatueta em terracota. Alt. 34 cm
1600 a.C., Cnossos

- Figura de mulher com três serpentes envolvendo-lhe os

braços, o tronco e o toucado

(o significado destes animais costuma estar associado, nas

religiões antigas, às divindades da terra e à fecundidade

masculina).

- A mulher apresenta os seios nus que sugerem a

fecundidade feminina.
2.3. PINTURA

- Grandes realizações efectuadas nas paredes (frescos) e cerâmicas

Fresco do toureiro, palácio de Cnossos, Creta, c. 1500 a.C.


Esta cena representa o rito do salto sobre o touro, muito importante
na vida religiosa minóica, cujas cerimónias decorriam num pátio no
interior do palácio

- Características inovadoras

• Perda da rigidez hierática e da estilização

• Liberdade de execução

• Figuras com mais alegria

• Composições coloridas – preferência pelo jogo gratuito das cores à

verdade das cores reais.

• Preferência pelos movimentos à verdade anatómica – as suas personagens

não são mais do que silhuetas de movimentos livres e vivos.

• Tentativa de representação do esforço e da perspectiva

• Temas variados: Representação de homens e mulheres com os seus

atributos pessoais; interesse pela descrição da vida e do quotidiano;

representação da natureza; recriação de cenas da vida vegetal ou animal;

vida na corte; rituais de uma religião muito ligada aos jogos e ao ar livre
Fresco dos golfinhos, palácio de
Cnossos A vida marinha foi um dos
temas predilectos da arte minóica.
Aqui salienta-se o dinamismo, a
animação e efeito vibrante das
transparências

Fresco de Cnossos: Príncipe-sacerdote,


relevo em estuque pintado

Portadores de oferendas
Fresco de Cnossos

Damas de Cnossos 1500 a.C.


Fresco
3. ARTE MICÉNICA (1600 – 1100 a.C.)

- Cultura micénica constituída por núcleos populacionais semelhantes aos da Creta minóica:

Micenas, Tirinte, Tróia

3.1. A Arquitectura

- A arquitectura de Micenas é muito diferente da Minóica: Os palácios do

continente eram fortalezas erigidas sobre colinas, rodeadas de muralhas

defensivas, de enormes blocos de pedra – muralhas antigas, maciças, gigantescas e

rudes , cuja construção a mitologia atribuia aos ciclopes (gigantes de um só olho).

Planta da cidade amuralhada


de Micenas

“Porta dos Leões”

- O mais importante vestígio dessas

construções maciças é a “Porta dos Leões” –

grande relevo em pedra constituído por duas

feras, ladeando uma coluna cretense simbólica.

Os leões possuem uma magestade severa e

heráldica parecendo de influência cretense. Pela

função de guardiões da porta, pelos corpos

tensos e musculosos e pela simetria do traçado,

sugerem uma influência do Próximo Oriente


- O centro do Palácio era a sala de audiências ou Mégaron (antepassado do traçado do

templo grego).

Era constituída por uma sala

grande rectangular, com


uma lareira redonda ao centro
e quatro colunas onde

assentavam as traves do telhado.

Dava-lhe acesso uma antecâmara, antecedida pelo pórtico de duas colunas

3.2. Os túmulos

Os Tholos ou túmulos de cortiço

- Túmulos destinados às famílias reais

- Constituídos por um longo corredor executado em grandes blocos de pedra que

conduzia a uma câmara cónica de grandes dimensões, formadas por fiadas

concêntricas de blocos de pedra talhados com grande precisão.

- Tinha uma sala anexa que devia servir de ossário.

- O acesso efectuava-se por uma porta

monumental, de forma rectangular e com ombreiras

e lintel formados igualmente por blocos de pedra

talhados com grande regularidade.

- O Tesouro de Atreu situa-se na encosta da colina

adjacente à acrópole de Micenas.

Interiormente tem um diâmetro de 14,5 m e a sua

altura máxima é superior a 13 metros. A decoração


da cúpula consistia numa série de rosetas de bronze cravadas imitando o céu cheio

de estrelas.

- Estes túmulos encerravam algumas riquezas constituídas por máscaras de ouro ou

prata. Havia também numerosos objectyos pessoais – vasos para beber, jóias,

armas: Ex: vaso de ouro com cabeça de Leão (talvez de influência cretense) ou as

duas taças de ouro do túmulo de Vaphio

Máscara mortuária em ouro Túmulo do círculo A, Micenas, c.1500 a.C.

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