Sunteți pe pagina 1din 17

O Dízimo do Dízimo

Mary Schultze

Prefácio
Os pastores desta e de qualquer outra cidade vão querer me detonar por causa desta apostila que
preparei, a fim de esclarecer o povo de Deus a respeito do Dízimo. Sei que muitos vão nos condenar
e que estaremos sujeitos a todo tipo de controvérsia. Contudo, quem quer expor a verdade sempre
entra em controvérsia e somente os corajosos se dispõem a enfrentar a ira dos adversários. Que
fiquem contra nós... Contanto que falemos a verdade que liberta da mentira religiosa que tem
grassado dentro das igrejas “protestantes”, que há muito deixaram de protestar contra o erro
doutrinário, por amor à paz com os homens!
Vamos ler o que diz o escritor cristão Jay Adams, em seu livro “Preaching to the Heart”, página 17:
Em alguns círculos, o receio de controvérsia é tão grande que os pregadores e suas congregações
têm optado pela paz a qualquer preço, até mesmo ao preço da verdade divina [de Sua Palavra
Santa]. Sua idéia é que a paz é o mais importante. A paz é um ideal bíblico, segundo Romanos
12:18: “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens”. Mas o mesmo
deve acontecer à pureza. A paz na Igreja jamais pode ser negociada ao custo da pureza doutrinária.
Esse preço é alto demais!
E por que vocês acham que podemos prosseguir neste mundo ou nesse assunto, até mesmo na
Igreja, sem controvérsia alguma? Jesus não o fez. Paulo também não. Nenhum dos pregadores da
era apostólica, servindo fielmente ao Senhor, foi poupado de controvérsia. Quem somos nós, então,
para escapar da controvérsia, quando estes santos não o conseguiram?
A história do avanço da Igreja através do mundo Mediterrâneo – de Jerusalém até Roma - é uma
história repleta de controvérsia. Quando o Evangelho de Cristo é pregado com audácia, sempre
existe controvérsia. A vida de Paulo é feita de controvérsias. A tradição conta que todos os
apóstolos, exceto João, o qual fora exilado em Patmos, tiveram morte violenta”. Até aqui falou Jay
Adams.
A hora da separação entre o joio e o trigo se aproxima. Podemos imaginar quantos padres e
pastores, que dizem estar a serviço de Cristo, serão incinerados, quando o Senhor fizer a separação
e os deixar aqui neste mundo tenebroso, sujeitos aos desmandos do Anticristo, simplesmente
“Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus” (João 12:43).

Mary Schultze, julho 2003

Capítulo 1
O Dízimo do Dízimo
A maioria dos “pastores” que tem lido as várias traduções que tenho feito dos artigos sobre o
Dízimo, tem desejado me detonar da igreja ou até mesmo desta cidade. Isso é um bom sinal, pois se
eu fosse apenas uma velhinha setuagenária inofensiva, do tipo que se ocupa dos netos, da cozinha,
do crochê e da TV, eles estariam felizes da vida. Contudo, parafraseando o versículo de Isaías 50:4,
posso declarar: ”O Senhor DEUS me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo
uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para
que ouça, como aqueles que aprendem”.
Dedico este artigo ao crente cansado da exploração feita por certos padres e pastores ambiciosos,
que vivem regaladamente à custa dos semi-analfabetos bíblicos, os quais os alimentam e engordam,
aumentando assustadoramente a sua cota de colesterol. Sim, vocês já devem ter notado que 99 entre
100 pastores da ICR e da Igreja Evangélica são obesos, pois um dos seus pecados capitais é a
GULA!
Temos aqui mais uma tradução importante, do PhD Russell Kelly, sobre o Dízimo, do artigo
intitulado “Should the Church Teach Tithing?”. Vamos deixar que ele fale.
Malaquias 3:10 diz o seguinte: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu
não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar
suficiente para a recolherdes”.
Este é o texto bíblico do VT mais citado pelos pregadores do Dízimo no contexto do Novo
Testamento. Ao mesmo tempo é o texto mais prejudicial da Bíblia, sem falar que ele diz o contrário
do que os pregadores falam.
O que significa “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”... Durante mais de 40 anos senti que
havia algo errado com a interpretação comum desse texto, só que não conseguia atinar com o fato.
Embora, à primeira vista o pregador superficial, o estudante da Bíblia e o leigo, pensem que este
verso se explica por si mesmo, a verdade é que ele está muito longe disso.
A pura verdade é que, além deste simples verso, Deus JAMAIS ordenou a qualquer um que levasse
TODOS OS DÍZIMOS à “casa do tesouro” em Jerusalém. Vamos repetir: “TODOS OS DÍZIMOS à
“casa do tesouro” em Jerusalém. De fato, a verdade absoluta é exatamente o oposto. Vamos ler
cuidadosamente a Palavra de Deus.
Na verdade, havia três tipos diferentes de Dízimos exigidos no VT e apenas uma pequena parte do
primeiro tipo deveria ser entregue na “casa do tesouro”. Nesse caso, existe algo de sumamente
errado com a explanação dos pastores sobre Malaquias 3:10.
O PRIMEIRO DÍZIMO - O Dízimo dos levitas não devia ser entregue à “casa do tesouro” no
Templo. Deus ordenou que Israel levasse TODO o PRIMEIRO DÍZIMO aos levitas (não aos
sacerdotes), onde estes residiam, isto é, às cidades dos levitas – e Jerusalém não era uma cidade de
levitas. Os levitas não habitavam permanentemente na “casa do tesouro”, nem no Templo de
Jerusalém. Leiamos Números 18:21: “E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em
Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação”.
Agora vamos ler Neemias 10:37-b: “...e os dízimos da nossa terra aos levitas; e que os levitas
receberiam os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura”.
Ambos os textos deixam meridianamente claro que os levitas recebiam o Dízimo completo - TODO
O DÍZIMO - em suas cidades e não os sacerdotes que ministravam no Templo. Os levitas não eram
os sacerdotes que ministravam no altar, os que entravam nos locais sagrados. Eles eram
originalmente apenas servos, os quais supunha-se que realizavam todas as tarefas do santuário, mas
não os cultos. Após muitos séculos da execução dessas tarefas desagradáveis pelos levitas, eles
foram ilegalmente substituídos pelos descendentes dos servos de Salomão... os quais eram escravos
ou prisioneiros de guerra. Números 18:21 e Neemias 10:37-b mostram claramente que Malaquias
3:10 obviamente não significa TODOS os Dízimos, inclusive o que pertencia aos levitas.
O SEGUNDO DÍZIM0 - Também não era este – o Dízimo das festas – levado à “casa do tesouro”
no Templo. Podemos ler tudo sobre este Dízimo nos versos 6 e 7 de Deuteronômio 12 e em
Deuteronômio 14:23, principalmente: “E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e
os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias,
e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. E ali comereis perante o SENHOR vosso
Deus, e vos alegrareis em tudo em que puserdes a vossa mão, vós e as vossas casas, no que
abençoar o SENHOR vosso Deus.” (Dt 12:6-7).
“E, perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás
os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas
ovelhas; para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias”. (Dt 14:23).
Esse Dízimo das festas era trazido “ao local”, isto é, Jerusalém, como uma “oferta nacional de
alegria”. Visto como esse Dízimo era sempre de alimentos, ele deveria ser comido ou bebido por
todos, nas ruas, enquanto Israel celebrava o tempo de suas festas anuais. Então, o SEGUNDO
DÍZIMO também não era entregue na “casa do tesouro”.
O TERCEIRO DÍZIMO – o dízimo dos pobres, era levado ao Templo de Jerusalém. Podemos ler a
respeito deste em Deuteronômio 14:28-29 e 26:12-13. Ele era entregue a cada três anos e Deus
ordenava especificamente que ele deveria ser guardado “dentro dos portões” do pagador do dízimo
para o uso dos levitas e todas as demais necessidades. Então, o TERCEIRO DÍZIMO nem sequer
era entregue em Jerusalém e muito menos na “casa do tesouro”.
O verdadeiro significado de Malaquias 3:10 está revelado na expressão “casa do tesouro” e ao que
Deus ordenava que fosse entregue à “casa do tesouro”, em Jerusalém. Essa “casa do tesouro”
deveria ser apenas o local onde se guardavam os itens pertencentes aos sacerdotes e não aos seus
servos - os levitas.
Quem quiser conhecer exatamente o que Malaquias 3:10 significa com a expressão “Trazei todos os
dízimos à casa do tesouro”, precisa ler e estudar os textos seguintes. Neemias 10:35-38 e Números
18:9-32 dão a lista da porção das ofertas e doações destinadas a ser entregues à “casa do tesouro”.
Primeiro, Neemias 10:35 (repetindo Números 18:12-13) ordenava que as “primícias” da colheita da
terra deviam ser entregues à “CASA DO SENHOR”, anualmente.
Segundo, Neemias 10:36 (Repetindo Números 18:’5-18) ordenava que o “primogênito” dos animais
puros deveria ser entregue à “CASA DO SENHOR”.
Terceiro, Neemias 10:37 ordenava que “As primícias da nossa massa, as nossas ofertas alçadas, o
fruto de toda a árvore, o mosto e o azeite, traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso
Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; e que os levitas receberiam os dízimos em todas as
cidades, da nossa lavoura”.
Quarto, Neemias 10:37-b (repetindo Números 18:21-24) ordenava claramente que os dízimos
fossem levados - não à casa do tesouro – mas às cidades onde viviam os levitas, enquanto estes não
estivessem a serviço, “aguardando” como cantores ou porteiros do Templo. “e os dízimos da nossa
terra aos levitas... em todas as cidades da nossa lavoura”. Este fato revela o erro em que, fatalmente,
cai a interpretação comum e Malaquias 3:10.
Quinto – Neemias 10:38 (repetindo Números 18:26) ordenava que 1/10 (um décimo), ou seja, o
dízimo do dízimo fosse trazido “à casa do nosso Deus , às câmaras da casa do tesouro”. Não era o
dízimo integral, não era TODO o dízimo, mas somente a porção dos sacerdotes, isto é o dízimo do
dízimo. [Não seria, portanto, justo que os padres e pastores se contentassem apenas com 1% (um
centésimo) do nosso rendimento bruto, já que o governo em nosso país leva mais de 37% do que se
ganha, em forma de impostos vários? E nem a isso somos obrigados, pois estamos no contexto do
Novo Testamento - MS].
Agora ficou bem claro, quando se comparam os textos, que somente era ordenado que se entregasse
uma parte dos Dízimos à “casa do tesouro” no Templo, ou seja, o Dízimo dos dízimos, a porção
destinada aos sacerdotes. Neemias 12:44 e 12:47 adicionam pouca coisa aos textos supra citados,
sem contradizer Neemias 10:37-b. Leiamos: “Também no mesmo dia se nomearam homens sobre as
câmaras, dos tesouros, das ofertas alçadas, das primícias, dos dízimos, para ajuntarem nelas, dos
campos das cidades, as partes da lei para os sacerdotes e para os levitas; porque Judá estava alegre
por causa dos sacerdotes e dos levitas que assistiam ali”. ((Ne 12:44) “Por isso todo o Israel, já nos
dias de Zorobabel e nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos porteiros as porções de cada dia; e
santificavam as porções aos levitas, e os levitas as santificavam aos filhos de Arão” (Ne 12:47).
Em Neemias 10:35 lemos: “...Que também traríamos as primícias da nossa terra, e as primícias de
todos os frutos de todas as árvores, de ano em ano, à casa do SENHOR”. Exceto, é claro, o dízimo
dos dízimos destinado aos sacerdotes. Neemias 10:39 diz: “Porque àquelas câmaras os filhos de
Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas alçadas do grão, do mosto e do azeite; porquanto ali
estão os vasos do santuário, como também os sacerdotes que ministram, os porteiros e os cantores; e
que assim não desampararíamos a casa do nosso Deus”. Nos versos 12:44-47 ficamos sabendo
“como” e “quando” os sacerdotes e alguns cantores e porteiros trabalhavam no templo e deviam ser
sustentados.
Conquanto a maioria dos levitas guardasse 90% dos dízimos nas cidades em que moravam, para a
sua própria manutenção, o verso 12:47 diz que eles enviavam “diariamente” alimento àqueles que
estavam aguardando a sua rotação no Templo: “Por isso todo o Israel, já nos dias de Zorobabel e
nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos porteiros as porções de cada dia; e santificavam as
porções aos levitas, e os levitas as santificavam aos filhos de Arão”.
Isso quer dizer que o grosso da arrecadação, a porção maior do dízimo total ficava nas cidades dos
levitas. Russel Kelly, Phd/Mary Schultze, 2003.

Capítulo 2
Reflexões sobre o dízimo
Tenho recebido muitos e-mails de irmãos evangélicos, principalmente de pastores neopentecostais,
defendendo, com a maior garra, a obrigação do crente entregar o dízimo.
Em geral esses pastores – ávidos de lucro financeiro – procuram na Bíblia, obviamente no Velho
Testamento - versículos que mostram como o crente tem obrigação de entregar o dízimo pois, se
não o entregar, o “gafanhoto devorador” vai consumir tudo que ele conseguir ganhar na vida e
nenhuma bênção ele vai receber de Deus, simplesmente porque não obedeceu esse mandamento do
Velho Testamento e, desse modo, pode até perder a salvação. O que esses pobres iletrados bíblicos
ignoram é que o dízimo não é, de modo algum, uma doutrina do Novo Testamento. Ele é uma
doutrina do Velho Testamento. Jesus elogiou a viúva que “deu tudo o que tinha” porque Ele viera
para cumprir toda a lei e o Novo Testamento, que o próprio Jesus iria escrever com o seu sangue,
ainda não havia sido escrito. Além disso, nosso Senhor Jesus Cristo declarou que “a lei e os
profetas vigoraram até João”. Portanto, se um crente não entregar o dízimo, de modo algum vai
perder a salvação. Ele pode e deve entregar, se tiver condições para isso. O que não é decente é um
pastor arrancar 10% de um pai de família que ganha menos de 3 salários mínimos, para sustentar
uma família de 3 ou 4 pessoas, e ficar por aí exibindo carro do ano, morando em apartamento de
classe média ou luxo, enquanto os membros da igreja passam necessidade. Isso para mim é engodo
religioso e não posso aplaudir uma igreja que age desse modo.
A respeito do assunto estou traduzindo o trabalho de uma teóloga alemã, já falecida, cujo nome é
Margaret Burgon, a qual foi obrigada, durante toda a vida, a entregar o dízimo à sua Igreja, pois o
mesmo já vinha descontado em sua folha de pagamento, da qual o governo alemão deduzia (e
continua deduzindo, ainda hoje) 40% dos rendimentos, para os seguintes fins: 1. Igreja, 10%. 2.
Aposentadoria/Saúde, 10%. 3. Educação, 10% 4. IR, 10%. Ela ganhava cinco mil marcos alemães
como Médica Veterinária e só recebia 3 mil. Muitas vezes se privava de coisas necessárias, porque a
vida naquele país é cara. Margaret costumava (como eu) alimentar-se de legumes, carne de aves e
frutas. As frutas na Europa são artigo de luxo e ela deixava de comprar suas frutas preferidas para
poder sobreviver com as despesas de aluguel, aquecimento, roupa, lixo, etc.
Um dia ela resolveu estudar um meio de se livrar de uma daquelas deduções do seu salário e
começou a estudar a Bíblia e as leis do país. Foi aí que descobriu que o Estado é quem paga a Igreja
e que, mesmo que alguém seja ateu, tem de pagar esse dízimo, e se não declarar uma religião
oficial, esse dinheiro cairá nos cofres do Vaticano. A Alemanha, ao contrário do que todos
imaginam, já não é um país protestante, nem é mais o país da Reforma de Lutero, desde a II Guerra
Mundial, mas é hoje um país católico, pois a Igreja Católica é e sempre tem sido a dona desse país.
Quem fez a I Guerra Mundial, senão o Vaticano, para atirar a França contra a Rússia? (ele odiava a
República Francesa, desde que esta havia nascido, após a Revolução, no século 18). E quem fez a
II Guerra Mundial, senão o Vaticano, com o objetivo máximo de criar uma Nova Ordem Mundial?
Através de Hitler, Mussolini, Pavelic, Franco, Salazar e outros ditadores por ele colocados no poder
ele pretendia formar o Estado Corporativo Europeu (recém nascido com o nome de União
Européia), sob a sua égide, a fim de mobilizar o mundo inteiro contra o Comunismo, a Ortodoxia
Russa e o Protestantismo, os três grandes “inimigos” do Vaticano. E por que os judeus foram
massacrados em pelo menos seis milhões de vítimas, se o alvo era exterminar os comunistas e os
protestantes? Simplesmente porque os judeus como liberais e financistas, sempre foram uma pedra
de tropeço para o Vaticano e, desse modo, tinham de desaparecer, mesmo porque sem judeus vivos
seria bem mais fácil se apossar de Jerusalém e lá estabelecer o quartel general do Catolicismo
Romano, para governar o mundo religioso, pois lá foi iniciado o Cristianismo e lá Jesus Cristo
morreu e ressuscitou. Portanto seria a cidade mais importante para a Igreja de Roma provar sua
legitimidade como religião cristã.
Sou membro de uma Igreja Batista, que jamais me cobrou um centavo de dízimo e nem exibe um
“cofrinho sagrado”. Durante 20 anos – desde que me converti ao Evangelho do Senhor Jesus Cristo
– sempre entreguei 10% do que ganhava à minha igreja, de livre e espontânea vontade. Há 3 anos,
minha mãe, a quem eu dava também 10% dos meus ganhos, teve um derrame e ficou paralítica. Eu
teria de ajudá-la, agora, não com apenas 10% dos meus ganhos, mas com quase 30%. E foi então
que, estudando a Bíblia, li em Marcos 7:11-13, que Jesus colocou as necessidades dos pais, muito
antes das necessidades do templo, e isso quando ainda vigorava o Velho Testamento e suas leis
ultrapassadas, que não salvam e jamais podem salvar pessoa alguma. Quando minha mãe for para o
céu, voltarei a entregar o dízimo, porque esse dinheiro nunca me fez falta. Mas, enquanto ela estiver
viva e paralítica, continuarei usando-o para o seu conforto e bem estar.
Crente, leia a Bíblia numa edição séria, como a Almeida Corrigida Fiel, por exemplo. Freqüente
uma Igreja que não fique pedindo dinheiro e alegando que, se você não entregar o dízimo, não será
abençoado. Deus é dono de toda a prata e de todo o ouro do universo. Ele não precisa do seu
dízimo. Mas se você quiser ajudar o seu pastor a viver regiamente, dirigindo um carro do ano e
vestindo-se com o maior esmero, entregue o dízimo e mais que isso. Garanto que Deus vai abençoá-
lo, em razão do seu bom coração e generosidade. Talvez até mais do que o seu dízimo tem
“abençoado” o pastor de sua Igreja. Também garanto que 90% dos pastores da cidade vão se tornar
meus inimigos por causa deste artigo. Mas, quem disse que estou aqui para agradar a homens? Se
alguns iletrados bíblicos já me detestam porque ataco o espúrio Movimento G-12, não vou me
preocupar se mais alguns passarem a me chamar de “peste e promotora de sedições”, título que os
judeus já deram ao apóstolo Paulo, há quase dois mil anos!

Capítulo 3
Ainda sobre o Dízimo
Meu artigo sobre o dízimo, que nem cheguei a ler no jornal, foi motivo de alguns telefonemas e
causou o maior espanto entre os pastores “pedintes” do dízimo e os crentes “entregadores” do
mesmo. Uma coisa é certa. O dízimo não é uma doutrina do Novo Testamento. É doutrina do Velho
Testamento, e Jesus disse que a Lei e os profetas vigoraram até João. Paulo nos aconselha, em
Gálatas 5:1: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-
vos debaixo do jugo da servidão”. Isso quer dizer que nenhum cristão deve ficar sob o jugo de coisa
alguma, nem mesmo da Igreja, pois é livre para fazer o bem. Deve praticar boas obras, dar o
dízimo, SE QUISER, mas somente a uma coisa ele está obrigado - é a amar o próximo, conforme
declaração do mesmo Paulo, em Gálatas 5:14: “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta:
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
Os pastores neopentecostais são sempre os mais ávidos cobradores do dízimo. Isso porque, além de
serem tremendamente utilitaristas, eles são arminianos. Crêem piamente e ensinam aos pobres
membros de suas igrejas que “o crente pode cair da graça” e perder a salvação. Ora, Cristo é o
Senhor eterno e absoluto dos céus e da terra. Ele morreu pelos nossos pecados, ressuscitou
gloriosamente e, através da fé que depositamos em Seu sacrifício, Ele nos dá a salvação eterna.
Então, que “salvação eterna” é essa, que pode ser perdida pelo crente, se ele cometer pecados... se
deixar de entregar o dízimo? Isso é balela católica assimilada pelo neopentecostalismo. CRENTE
NENHUM JAMAIS PODE PERDER A SALVAÇÃO, isto é, se realmente passou pelo novo
nascimento. Desse modo, não ficarei admirada se, qualquer dia desses, os pastores neopentecostais
começarem a pregar também a doutrina do purgatório e a pedir dinheiro aos membros de suas
igrejas, a fim de retirar de lá os parentes falecidos.
Há poucos dias, um pastor da cidade, falando diante do esquife de um membro de sua Igreja, fez
esta espantosa declaração: “Era um membro fiel e digno de imitação... entregava pontualmente o
dízimo, etc.” Pelo visto, esse pastor acredita piamente na salvação pelas obras, pois essa ovelha que
estava sob o seu cajado, tendo entregado pontualmente o dízimo, é “digna de imitação” e, portanto,
da salvação. Não é de admirar que esse pastor seja tão fanático pelo Billy Graham (o qual abraçou
de corpo e alma as doutrinas da Igreja de Roma), visto como ele mesmo está abraçando a mais
católica de todas elas: a salvação pelas boas obras.
Conheço uma porção de gente que foi excluída da Igreja, do Rio Grande do Sul até o Amazonas,
por não ter aderido ao espúrio Movimento G-12. (D. Mariquinha foi considerada “persona non
grata” no CAPETA, onde se reúnem os pastores desta cidade, porque escreveu contra o G-12). Só
que, por trás da exclusão dessas pessoas que, por ignorância, optaram por essas igrejas arminianas,
havia um fator interessante: algumas não eram dizimistas. Por isso os pastores “castellanos”
aproveitaram a desculpa, a fim de excluir esses membros de suas Igrejas, pelo crime de não adesão
a um movimento ocultista, perigoso e “rachador” de igrejas evangélicas. Estou de olho nesses
pastores “católicos pentecostais” e vou começar a vasculhar a vida de todos eles...
Infelizmente, um dos confiáveis pastores da cidade, que não costuma entrar nesses conluios
arminianos e anticristãos, tanto tem se aborrecido com certas "mutretagens", que até sofreu um
grave problema de saúde e, provavelmente, vai ficar uns seis meses em repouso, perdendo o
precioso tempo que poderia dedicar à causa de Cristo, a Quem tem servido fielmente. O pecado é
como um polvo, que estende os seus tentáculos, atingindo, ao mesmo tempo, os pecadores e os
inocentes. É como lama podre atirada ao ventilador da comunidade religiosa.
Não foi à toa que Jesus chorou diante do túmulo de Lázaro. Ele é o autor da vida e detesta todo tipo
de pecado porque o pecado gera a morte. Imaginem se Ele tivesse chegado diante do túmulo de
Lázaro, em Betânia, e tivesse gritado: ”Lázaro, já que você foi um judeu exemplar, que sempre
entregou fielmente o dízimo, eu ordeno: levante-se dessa laje sepulcral e venha para fora!”
Não seria esse o nosso Grande Deus e Salvador, Jesus Cristo, o Criador e Sustentador do universo.
Seria o “outro Jesus”, o Jesus do Arminianismo, o “deus” dos Mórmons, das TJs, dos Católicos e
dos que recebem uma corrompida interpretação de Sua Santa Palavra. Seria o Jesus que precisa da
senhora mãe dele para colaborar na salvação dos pecadores. Seria o Jesus que deixou um homem
pecador e corrupto como o Seu vigário na terra, dirigindo uma igreja que mente, mata e destrói em
Seu Nome, vendendo salvação aos tolos que não sabem manejar bem a Palavra de Verdade. Seria,
enfim, um Jesus exigente do dízimo, que não iria andar sobre uma cria de jumento, mas num “Rolls
Royce”, igual ao da Rainha Elizabeth II.

Capítulo 4
Voltando ao dízimo
Há poucos dias encontrei na Av. Lúcio Meira uma senhora que trabalha como vendedora numa loja
da cidade. Ela me parou para saber o que havia acontecido com o meu rosto, ao ver as marcas do
acidente. Depois que lhe expliquei o desastre sofrido, ela me contou que estava de férias e que o seu
patrão lhe havia dado um cheque pré-datado no valor das mesmas. Acrescentou que estava com
sérias dificuldades porque o pastor (baixo pentecostal) da igreja da qual ela é membro lhe havia
exigido, antecipadamente, o dízimo das férias e ela ficara praticamente sem dinheiro para a
alimentação dela e dos filhos.
Expliquei-lhe que o dízimo não é doutrina do Novo Testamento e que ela fizera mal em dar o
mesmo antecipadamente ao tal pastor e que deveria antes ter consultado a Bíblia para saber se ele
estava agindo corretamente.
O teólogo batista Júlio Carrancho, de Joanesburgo, fala bem sobre o assunto:
Muitos grupos entre as igrejas protestantes insistem que o membro é (ou deve ser) forçado a dar o
dízimo, o qual, ensinam eles, faz parte dos mandamentos de Deus para a igreja. Nada mais errado!
Já explicamos várias vezes o que o dízimo é, mas resumamos aqui o assunto.
1. O dízimo era um sistema de contribuição ordenado por Deus, a fim de sustentar, a tribo dos
Levitas na nação de Israel, a qual fora encarregada de operar o Tabernáculo em todas as suas
funções, e não recebeu qualquer herança de terras.
2. O Senhor Deus ordenou que o dízimo fosse apenas 10% do total das colheitas e dos rebanhos
criados anualmente.
3. O Israelita ficaria, portanto, na posse dos 90% restantes para seu uso pessoal.
4. Pregar sermões sobre o dízimo é totalmente contra as Escrituras. A pregação deve concentrar-se
unicamente sobre a simplicidade do evangelho, excluindo tudo o mais, seja dízimos, finanças,
política e outras matérias prejudiciais.
5. Levantar a oferta durante o culto é um erro gravíssimo na igreja protestante, especialmente
quando é feito antes do sermão, levando o crente a imaginar que ele tem a obrigação de sustentar o
sermão com dinheiro!
6. No caso de estar presente no culto um convidado, ao qual é pedido (discretamente, claro) para
contribuir com oferta para um grupo ao qual nem sequer pertence, isso é uma gravíssima falta de
consideração e de boas maneiras. Infelizmente as igrejas protestantes de hoje estão reduzidas a essa
indesculpável falta de educação.
7. O dízimo não faz parte do Novo Testamento, nem foi sancionado pela igreja, visto como a igreja
não é Israel. Paulo dedica o capítulo 9 da II Coríntios ao assunto das ofertas e nunca menciona o
dízimo. O mesmo acontece em Filipenses 4:10-19. A igreja primitiva afastou-se do princípio
dizimista por razões obvias: era um sistema que tinha morrido com a Dispersão de Israel, devido à
desobediência aos outros mandamentos mais importantes, tais como repudiar a idolatria. Os judeus
que ocupavam a Palestina ao tempo de Jesus já pagavam um pesado tributo a Roma, o que os
deixava com menos de 90% estabelecido para a nação de Israel. Embora dessem o dízimo de tudo,
Deus já não apreciava tal ritual.
8. O mesmo acontece hoje. O cristão é obrigado a contribuir, para o estado onde vive, com muito
mais que os 10% que era a norma em Israel [Na Alemanha, por exemplo, o desconto para o estado
chega a 40% dos vencimentos do trabalhador] Assim, o cristão jamais pode obedecer a norma dos
10%, pois também os 90% não lhe estão garantidos ou reservados. Daí, o sistema cair em desuso
por ser impossível praticá-lo. Deus foi justo com DEZ POR CENTO, assim como foi justo com os
NOVENTA POR CENTO que ficavam! Mas a igreja de hoje é desonesta nessa matéria!
9. O princípio cristão encontra-se determinado em 2 Coríntios 9:7. “Deus ama ao que dá com
alegria”. Ora, dar 10% do salário grosso, antes de lhe ser retirada pelo menos a fatia dos 30% para o
estado, não é bíblico. Alguns grupos vão ao extremo (como os Nazarenos, que conheço bem) de
insistir que o membro tem a obrigação de contribuir com 10% do grosso! Tal absurdo é o que leva
muitos observadores a rejeitar grupos de igrejas e acusá-los (justamente) de mentirosos.
10. Usar Mateus 22:21 para defender o dízimo é um absurdo teológico, mas, infelizmente, as igrejas
que o defendem não poupam esforços para justificar passagens como esta. A palavra DÍZIMO não
aparece no versículo e Jesus não estava a instruir a igreja que ainda não existia. César, de fato, levou
para Roma tudo o que lhe pertencia como conquistador, conforme Jesus avisou, destruindo o templo
e rapinando toda a sua riqueza e glória.
11. Usar Malaquias 3:10 é outra heresia praticada por quase todas as denominações. A passagem
nada tem a ver com a igreja, e lendo cuidadosamente o contexto, a razão da exclamação de Deus
salta à vista! Que horrível heresia e falta de educação do ministro ir a ponto de acusar a
congregação de roubar a Deus quando, muitas vezes, o grupo desperdiça milhares em vaidades
humanas e, até, o ministro não passa de um mercenário que não ama as ovelhas do seu rebanho,
antes as maltrata!
12. Leia Deuteronômio 14:28-29 e imagine a impossibilidade de praticar o dízimo no presente, fora
da nação de Israel do passado.
13. Como grande parte das heresias, forçar a igreja a pagar o dízimo foi ressuscitado na seita de
Roma [ICR] no tempo do Sínodo de Macon – 585 DC. O católico foi instruído a pagar o dízimo sob
pena de excomunhão, o que aterrorizava o povo simples e iletrado do Catolicismo. “O amor ao
dinheiro é a raiz de todos os males”, 1 Timóteo 6:10. Mais tarde, o confessionário iria reforçar
aquela obrigação fiscal à diabólica seita do papa, com ameaças de grave pecado, caso não fosse
obedecido. Pelo tempo de Carlos Magno (século 8), as nações católicas eram forçadas a contribuir
com o dízimo para os cofres de Roma. O “Sacro Império Romano” praticou por séculos o assalto à
bolsa e à propriedade dos seus cidadãos. A Inquisição aumentou em muito o patrimônio papal, à
custa de suas expropriações, Indulgências e ROUBOS, em nome do papa. A partir do século 16, os
Anabatistas começaram a pregar contra o sistema fiscal dos papas e, após a Reforma, esse abuso
diminuiu nos países libertados de Roma. O Concilio de Trento (século 16) decretou que era crime
reter o dízimo. A Revolução Francesa acabou com o “Sacro Império Romano” e o sistema
fraudulento de cobrança de dízimos acabou por aí.
14. Reter o dízimo não é pecado nenhum! Dar meio por cento, 10% ou mais fica a critério de cada
um, segundo 2 Coríntios 9:7 (não dar nada também não é pecado! Muitas vezes o sermão não vale
mais que ¼ da moeda que se colocou no prato da oferta!). Ameaçar os crentes com o dízimo (ou
com Malaquias 3:10) é um PECADO GRAVÍSSIMO e extremamente reprovável das igrejas
protestantes! Alem de ser falta de amor, respeito e educação por parte daqueles que insistem nessa
heresia! A maior parte do dinheiro coletado hoje é para usar mal e/ou enterrar em propriedade ou
outras vaidades das igrejas. Alguns grupos (os Nazarenos, por exemplo) têm tantas propriedades
que se os membros deixassem de dar oferta, a venda dessas propriedades manteria a inútil liderança
por várias décadas. As igrejas protestantes seguem de perto a vaidade dos papas com as suas
catedrais e outros monumentos, até chegar “César” e destruir tudo [O que deve acontecer em breve,
com o novo governante mundial da União Européia, o Estado Católico Mundial do Vaticano]. Os
grupos carismáticos, os neopentecostais e outros, além de ofenderem/roubarem os seus membros
com pregações acerca de dinheiro, contribuem para a desonra do evangelho e é necessário
repreendê-los por tal ofensa."
Como vemos, Júlio entende do assunto e estou transmitindo suas palavras aos amigos e irmãos em
Cristo, a fim de que consultem a Bíblia e tomem sua decisão, quando forem importunados por
algum pastor malandro, que, muitas vezes, até ganha da autoridade central de sua denominação
uma comissão sobre o que consegue extorquir dos seus membros.
Sou membro de uma igreja batista desta cidade, há mais de seis anos, e não me lembro de ter
ouvido qualquer dos três pastores da mesma ter ido ao púlpito falar sobre o dízimo. Conhecemos
uma denominação séria pelo que ela exige, materialmente, dos seus membros. Se ela vive exigindo
dinheiro, é duvidosa. Se prega, simplesmente, o legítimo evangelho da salvação, é séria. A escolha
fica a critério dos leitores.

Capítulo 5
Abraão e o Dízimo
Não sou e jamais fui contra a entrega de dízimos e ofertas à igreja, pois quem tem dinheiro
sobrando, em vez de ir gastar nos shoppings da cidade, deve entregar o dízimo à sua denominação –
caso esta não tenha um pastor ambicioso, com salário de magnata, carro do ano e filhos estudando
em colégios (jesuítas) de luxo, como já testemunhei algumas vezes, o que não é, que eu saiba, o
caso do pastor da igreja que eu freqüento. Entreguei pontualmente o dízimo durante 20 anos, até
que minha mãe teve um AVC, ficou paralítica e passei a mandar esse dinheiro e mais o que já lhe
dava, em vez de o dar à minha igreja.
Garanto ainda, em o Nome do Senhor Jesus, que jamais fui tão abençoada, como depois de ter
tomado essa decisão. E enquanto minha mãe não for para o céu, esse dinheiro ser-lhe-á enviado,
todos os meses. (Leiam Mateus 15:1-9 e Marcos 7:10-13)
Sou contra a exploração dos pastores “malaquianos”, que nunca pregam a Palavra Santa, usando o
tempo em que ficam lá em cima, no púlpito, fazendo “comercial” em favor do dízimo e das ofertas,
falando que o crente tem obrigação de dar o que tem, e até mesmo o que não tem, deixando de
pagar o aluguel e as prestações que os brasileiros das classes média e pobre têm aos montes,
obrigando-os, por medo de serem amaldiçoados, a dar 10% do seu ganho mensal à igreja. Como
esclarece o teólogo Júlio Carrancho, vejamos o caso de Abraão.
Segundo Abraão, basta dar o dízimo UMA VEZ e está o caso resolvido para a vida inteira! ...
Abraão não deu o dizimo à igreja! Nem era salvo tão-pouco! Não deu o dízimo em “cash”, nem do
que tinha antes, apenas dos despojos da guerra. (Você, por acaso, já foi a alguma guerra aqui no
Brasil, em favor de um parente ambicioso, como era o sobrinho de Abraão?]
Se Abraão aparecesse na igreja hoje iria ficar psicologicamente alterado por fazerem tanta “história”
da única vez que ele [cuidadoso com o seu patrimônio, como a maioria dos judeus] dividiu alguma
coisa com alguém! [Ele era tão rico que não tinha mais lugar para tanto gado, ouro e prata,
podendo, desse modo, dispensar os despojos de guerra, com a maior generosidade!]
Provavelmente, ao ver as igrejas de hoje (até mesmo as batistas, que estão entre as melhores e mais
sérias e para as quais tenho encaminhado os descontentes com as igrejas ceifeiras, Abrão diria:
“Mas... o que é isso meu Deus!”. Também, se ele soubesse o que se faz hoje com os dízimos e as
ofertas, ele teria dado o dízimo a Melquisedeque, mas... às escondidas!
Sábado passado, chegaram aqui 3 obreiros de uma igreja “malaquiana” do Rio. Estavam muito
angustiados, citando Malaquias 3:8-10 o tempo inteiro. Os pastores dessa denominação têm exigido
cada vez mais a entrega dos dízimos e das ofertas, além da participação nas campanhas de
“bênção”, o que lhes tem trazido sérios apertos financeiros.
Expliquei-lhes a situação dizendo:
Que Malaquias 3 foi escrito para os judeus (e não para os gentios), num contexto completamente
diferente do nosso, quando havia apenas esse imposto, enquanto hoje temos mais de 50 impostos
diferentes a pagar e somos obrigados a contribuir com pelo menos 37% do que ganhamos, mesmo
que seja para sustentar os políticos ladrões do nosso país, etc.
Que as igrejas que exigem dízimos e ofertas são dirigidas por pastores ambiciosos, muitas vezes
sem um curso teológico, os quais começam com uma igrejinha de fundo de quintal e cinco anos
depois já possuem um belo templo, carro de luxo, casa bonita e se vestem com ternos de marca,
uma coisa que meu marido (um químico alemão), depois de 38 anos no Brasil, trabalhando mais de
10 horas por dia, jamais pôde comprar.
Que sendo Deus o dono de toda a prata e de todo o ouro do universo (Ageu 2:8), Ele não precisa do
dinheiro de ninguém.
Vamos ajudar os missionários que estão gastando suas vidas nos países insalubres, ganhando almas
para Cristo. Vamos ajudar os irmãos carentes, que ganham salário mínimo para sustentar uma
família e na maioria das vezes até estão desempregados ou sem aposentadoria.
Quando se fizer tudo isso, se ainda sobrar algum dinheiro, que se dê o dízimo à igreja, que se dêem
ofertas para ser construído um novo templo e que se dêem até presentes caros ao pastor, porque
“mais bem aventurado é dar que receber! (Atos 20:35).

Capítulo 6
Quem está roubando quem?
Tenho pesquisado bastante o assunto do Dízimo, o qual os pastores vivem cobrando dos membros
de suas igrejas. Converti-me há 26 anos e durante 20 anos entreguei pontualmente 10% do meu
rendimento bruto à denominação que freqüentava. Depois deixei de entregar, a fim de poder ajudar
no sustento de minha mãe enferma, conforme a ordem do Senhor Jesus Cristo, em Mateus 15:1-9 e
Marcos 7:10-13.
Vamos calcular quanto eu entreguei à igreja, nesses 20 anos de contribuição, na base de 12 salários
anuais (ao valor de hoje), sem mencionar as ofertas que, muitas vezes, eram até bastante generosas.
Em 20 anos, temos 240 salários, que ao valor atual dariam uma soma de R$57.600,00.
Trabalhei durante 36 anos – de 1958 a 1994 – para no final de todo esse tempo possuir somente um
galpão no valor de R$31.000 e um apartamento no valor de R$45.000, ou seja, consegui adquirir
dois bens imóveis no valor total de R$76.000, em todos esses anos de luta constante.
Se em 20 anos entreguei 240 salários de dízimo, isto é, R$57.600, isso quer dizer que a igreja levou,
proporcionalmente, muito mais do que consegui juntar para garantir a minha velhice. Se em 36
anos só consegui economizar R$2.110 anualmente, a fim de garantir a velhice e, por outro lado,
entreguei à igreja uma média de R$2.880 anuais, isso quer dizer que dei mais do que deveria ter
dado!
Para convencer os crentes de que Deus somente abençoa a quem entrega o Dízimo, os pastores
costumam usar três versos do VT – Malaquias 3:8-10 – os quais nada têm a ver com o crente
remido no sangue do Senhor Jesus Cristo. Malaquias é um livro do VT e os crentes vivem no
contexto do NT. O Dízimo é obra e Jesus disse: “A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele
enviou.” (João 6:29). O Dízimo é sacrifício e em Hebreus 13:15, lemos “Portanto, ofereçamos
sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome”.
Isto sem falar que Malaquias 3:8-10 se refere ao Dízimo do Dízimo dos levitas (entregue em forma
de mantimentos) e não a 10% do que os judeus ganhavam (Vejam o capítulo 1).
Se os pastores fossem mais honestos e cobrassem, digamos (mesmo que indevidamente), 3% do que
os membros de suas igrejas ganham, isto até seria aceitável.
Primeiro, porque os crentes já pagam cerca de 37% ao governo, na forma de vários impostos. Se
derem mais 10% à igreja, vão ficar sem um mínimo de economia para a velhice, num país onde os
aposentados vivem quase a pão e água. Ou então vão passar fome, antes de chegarem à velhice.
Segundo, porque na base de 3% todos poderiam contribuir (e não apenas os mais fanáticos) e a
igreja poderia prosperar mais do que extorquindo 10% do bruto de uma minoria (cerca de 1/3)
desavisada, que imagina ter um Deus quitandeiro, desejando abençoá-la, com algumas cenouras e
repolhos de bênçãos, contanto que ele faça uma troca...
Terceiro, mesmo que o Dízimo fosse uma doutrina constitucionalmente correta do NT, entregá-lo
não nos acarretaria bênção alguma, além das que já recebemos quando nos tornamos filhos de Deus,
através da conversão ao Senhor Jesus Cristo. Efésios 1:3 diz o seguinte: “Bendito o Deus e Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares
celestiais em Cristo.”
Vocês vão dizer que o dízimo é imprescindível, pois sem ele a igreja não poderia se manter. Ora, se
uma igreja média, com 1.000 membros ganhando uma média de 3 salários cada um, recebesse 3%
desses R$720 de cada um, teríamos uma renda bruta de R$ 720.000 e 3% desse valor daria
R$21.600 mensais. Se o pastor ganhasse um salário menos nababesco, se as igrejas fossem menos
suntuosas e se os crentes tivessem boa vontade (quem não é obrigado a coisa alguma sempre tem
boa vontade), estes poderiam contribuir com outro tanto em ofertas para as despesas da igreja.
Mesmo porque os crentes sempre trabalham de graça nas igrejas, exceto o pastor... Então, porque
ele também não arranja um empreguinho lá fora, já que tem tempo de sobra para trabalhar? Por que
somente os membros são obrigados a trabalhar de graça?
Só é abençoado quem entrega o Dízimo? Que lorota boa!
Se Deus Pai já nos abençoou com todas as bênçãos espirituais através do Seu Filho amado, do que
mais precisamos neste mundo? Para conseguirmos bênçãos materiais, devemos trabalhar
arduamente, pois quando trabalhamos sempre conseguimos progredir, de um modo ou de outro. O
crente sincero que não bebe, não fuma e nem gasta com outros vícios, obviamente vai prosperar
mais do que um incrédulo que se permite todo tipo de vício, alguns achando que na hora da morte
vão receber a “Extrema Unção” de um padre qualquer, ficando garantidos, para uma boa temporada
no purgatório. Outros achando que vão reencarnar e, finalmente, outros que acham que não existe
Deus nem inferno e, portanto, podem pintar e bordar, pois tudo acaba na hora da morte, etc. Os
crentes cometem dois graves pecados, que deveriam ser evitados: comer demais e comprar mais do
que podem pagar.
O Dr. Paulo Breda, Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, certa vez me
contou uma história interessante. Ele viajara entre o RJ e Fortaleza com Edson Queiroz, o homem
mais rico do Ceará. Pregou o evangelho e Edson já ia aceitar Jesus, pois dizia ter a certeza de Sua
divindade, quando se lembrou de perguntar: “Reverendo, se eu me tornar protestante, serei
obrigado a dar 10% dos meus ganhos à igreja?” O Dr. Paulo confirmou, o homem desistiu e algum
tempo depois pereceu num acidente de avião. Não deu o Dízimo, mas deixou uma excelente
universidade para os jovens cearenses. Será que isso não vale mais do que o Dízimo que ele poderia
ter entregado à igreja? Será que ele foi para o inferno, mesmo crendo na divindade do Senhor Jesus
Cristo (verdade em que a maioria dos pastores modernos não crê)?
Meu irmão, os pastores inventaram a lorota de que nós, os crentes, somos o “Israel de Deus” e,
portanto, temos algumas das obrigações da Lei de Moisés. Isso não é bíblico. Já perceberam como
esses pastores quase nunca usam as Cartas de Paulo, preferindo os livros do VT? Nós somos a
“Igreja do Senhor” e não o “Israel de Deus”. Com Israel Ele voltará a tratar na futura dispensação
da Fé mais obras (após o arrebatamento dos crentes), enquanto agora vivemos na dispensação da
graça da fé em Cristo Jesus e não temos obrigação nenhuma com a Lei, devendo apenas crer em
Jesus Cristo como o nosso grande Deus e Salvador, o qual nos remiu pelo Seu sangue precioso. (Por
que os pastores nunca pregam Atos 16:30-31, hem?)
Quem crê realmente no Senhor Jesus, lê a Sua Palavra diariamente e leva uma vida reta diante de
Deus e dos homens, não precisa ficar tentando COMPRAR bênçãos nem favores de Deus, porque
Ele já nos abençoou com todas as bênçãos espirituais em Cristo! E seremos julgados pela Palavra
(João 12:48), não pelas obras que fizermos em benefício de organizações eclesiásticas.
No culto matinal de hoje – numa cidade da África do Norte - um pastor queria que os pobres negros
dessem tudo que haviam ganho na semana... em troca de bênçãos. E os infelizes, que já passam a
mingau de farinha, água e sal, foram dando o que tinham e o que não tinham. Isso é justo? Ele citou
Mateus 16:21, dizendo que o “jovem rico” se perdeu porque não deu tudo que tinha a Jesus. Ele
errou em dois pontos:
1. Jesus não disse que o jovem se perdeu, mas que “ele se tornaria perfeito” se vendesse o que tinha
e desse...
2. “aos pobres”... Não a uma igreja arquimilionária em dólares, cujo líder tem apartamentos e casas
de luxo nos centros mais sofisticados do planeta.
A viúva pobre (Lucas 21:2-4) foi elogiada por Jesus porque deu tudo o que tinha ao templo como o
Dízimo trienal que os judeus costumavam dar.
Quem pesquisa a Palavra Santa nunca se deixa enredar nas malhas dos pastores mencionados na 1
Timóteo 6:10, os quais, infelizmente, são maioria!
Uma igreja séria jamais fala em dinheiro durante o culto e se precisa fazê-lo, que seja durante uma
reunião de líderes, os quais podem transmitir as “novidades” financeiras aos membros. Igreja que
explora os membros é apenas uma entidade “financeira”, coisa muito comum entre as chamadas
“igrejas neopentecostais”, onde a base de tudo é a cobrança de dízimos e ofertas. Vejamos dois
capítulos sobre esse tipo de “igreja”.

Capítulo 7
Igrejas Ocultistas
Minha amiga S.B.P. deixou de freqüentar uma dessas igrejas neopentecostais, cujos pastores
costumam “ceifar” os crentes pelos “quatro ângulos”, porque ficou revoltada com a ganância dos
pastores da mesma. Ela me enviou uma apostila (cheia de erros de português) em que um desses
“pastores” cita sempre determinados versículos do Velho Testamento, a fim de convencer os
membros de sua igreja a dar, não apenas os dízimos, mas ainda o que ele chama de “as primícias”,
extorquindo dos pobres analfabetos bíblicos tudo que eles têm de valor, isto é, imóveis, carros,
relógios, jóias, dinheiro, etc. Os versículos preferidos são: Êxodo 34:26; Levítico 23:10; Números
18:28-32; Deuteronômio 18:3-4 e 26:1-4,10; 1 Samuel 2:30; 2 Crônicas 31:5; Neemias 10:35-37 e
13:11-14,31. Isto para citar apenas alguns. O Novo Testamento nunca é mencionado. Isso porque a
doutrina do dízimo pertence ao Velho Testamento e esses “pastores” são todos corruptamente
arminianos, pregando a salvação pelas boas obras.
Vou citar algumas frases da carta de S.B.P., pois fiquei simplesmente chocada com a
COMERCIALIZAÇÃO do evangelho do Senhor Jesus Cristo, que disse aos apóstolos: “De graça
recebestes, de graça daí.” (Mateus 10:8-b). Vejamos algumas das informações de S.B.P.:
1. Esses “pastores” citam todos os versículos bíblicos que falam em primícias, doação de bens,
dízimos, tudo que signifique “dar” para a obra deles, porém jamais citam pelo menos um versículo
da Bíblia dizendo que o serviço na Casa de Deus era feito com transferência, isto é, que o dinheiro
era empregado para auxiliar órfãos e viúvas desamparados, e que se prestavam contas de tudo que
era recebido nas igrejas primitivas, o que não acontece nas igrejas atuais.
2. Certa vez a pastora de uma delas me disse, quando eu era tesoureira, e insisti em que deveríamos
prestar contas do dinheiro aos membros: “Nesta denominação não existe isso. Tudo tem que ser
trazido à Casa de Deus, sem questionar o pastor!” Por isso entreguei o cargo. Não creio que Deus
se agrade de trapaça, embuste, ou qualquer tipo de mentira, principalmente em Sua Casa.
3. Uma parcela insignificante, aliás mínima, é empregada na igreja, visto como tudo tem que ser
doado pelos membros, inclusive o vinho da Santa Ceia. Os pastores fazem campanha para tudo:
material de limpeza, pintura do templo, água, luz, etc.
4. O dinheiro arrecadado vai, quase todo, para os bolsos dos “pastores”, a fim de manter o conforto
destes, enquanto o povo continua sendo cada vez mais explorado. Os filhos adolescentes desses
pastores estudam em bons colégios, não prestam qualquer serviço à igreja e ainda ficam se
divertindo à custa dos pobres crentes que são ludibriados pelas pregações antibíblicas desses “filhos
de Eli”.
S.B.P. continua dizendo:
Quero falar ainda de outra igreja em que o “pastor”, vindo de Belo Horizonte, criou a chamada
“Campanha da Revolta”. Ele iniciava os cultos gritando e incitando os membros a gritar: “Estou
revoltado!”, ao mesmo tempo em que esmurravam três vezes o ar, ritual (ocultista pagão) que se
repetia várias vezes durante o “culto”. Os membros da “igreja” ganhavam um lencinho ungido, em
cada culto, no qual deveriam ser escritos todos os seus problemas. No final da campanha, cada
lenço era queimado, enquanto as cinzas, depois de ungidas novamente, eram sopradas para dentro
de suas casas, a fim de que todos os problemas fossem solucionados (isso é catolicismo da pior
espécie, muito pior do que paganismo romano! Lutero morreria de vergonha desses seus “colegas”).
Além da história do lenço, havia ainda aquela “experiência” de chamar as pessoas à frente, soprar
fortemente sobre as mesmas, a fim de que fossem forçadas a “cair para trás”, o que era explicado
como a “posse do Espírito Santo” nessas pessoas. Para tanto, um diácono já ficava atrás de cada
“vítima” do tombo, aguardando, a fim de ampará-la quando caísse “pelo poder”.
Outra manobra usada com freqüência era o pastor apontar certas pessoas no auditório, dizendo que
Deus estava revelando algo a respeito delas. Geralmente essas pessoas já haviam conversado antes
com algum obreiro, relatando os seus problemas, o que facilitava grandemente as “revelações” do
referido pastor.
No final dos “cultos”, frases como: “Não aceito... Eu declaro... Eu determino... Estou revoltado...”
continuavam a ser repetidas aos berros, a fim de despertar o “deus” surdo dessas “igrejas”, porque
ele poderia estar dormindo, viajando ou, até mesmo, no banheiro e, portanto, os pastores e membros
da igreja tinham de gritar bem alto, a fim de chamar a atenção dele (1 Reis 18:17-38).
Esses pastores gostam muito de citar Deuteronômio 29:29: “As coisas encobertas pertencem ao
Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para
que cumpramos todas as palavras da lei”, cuja significação desconhecem totalmente.
Outro expediente (muito usado numa “igreja” de Juiz de Fora, MG) foi a venda de “tapetes
ungidos”, sobre os quais o crente deveria orar fervorosamente pelos problemas familiares, para que
estes fossem depressa resolvidos. (Vejam que belo exemplo de simonia!)
Como vemos, minha amiga S.B.P. teve de sair correndo desse tipo de igreja ocultista, onde não é o
Espírito Santo quem age, no sentido de louvar e glorificar o Nome de Jesus (mas o “espírito
profano”, aquele que jamais convence pessoa alguma do pecado, da justiça e do juízo, dando
respaldo a esses pastores que atacam pelos quatro ângulos) Esses pastores malaquianos terão de
enfrentar o julgamento do Senhor Jesus Cristo, de cujo Nome têm abusado iniqüamente. Nessa
hora, sem dúvida alguma, eles irão escutar do nosso Senhor Jesus esta sentença eterna: “...Nunca
vos conheci, apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mateus 7:23).
Nota: Segundo informação colhida na Internet, esta denominação foi fundada por Aimée
McPherson, uma americana que morreu de overdose de drogas... Pelos frutos conhecereis a árvore...

Capítulo 8
As Igrejas Ceifeiras
(Sátira evangélica)
D. Mariquinha foi convidada por uma jovem simpática para ir a um culto na “igreja” que ela
freqüenta. Essa é uma das igrejas “ceifeiras”, entre as dezenas de outras que existem nesta cidade.
Mal o culto começou, depois de uma oração decorada e feita em voz altíssima, a fim de
impressionar os analfabetos bíblicos que ali se encontravam, o pastor da “igreja”, um “afro” gordo
e suado, foi gritando:
“Quem quiser ficar rico, venha congregar nesta igreja porque aqui Deus é mais generoso do que em
qualquer outra dessas que existem por aí...”
A maioria dos presentes estava, de um certo modo, acreditando nos méritos daquele pastor, diante
de Deus. O homem orava em voz alta, pedindo que o Senhor abençoasse todos os que ali estavam e,
principalmente, os que fossem “generosos”, dando o que podiam e até o que não podiam dar.
Curioso é que ele falou que Deus é o “dono de todo o ouro e de toda a prata do universo” e que é
um absurdo o seu povo não usufruir plenamente desse tesouro. Ele só esqueceu de acrescentar que,
como Deus é dono de toda a riqueza do universo, Ele não precisa do dinheiro dos crentes e,
portanto, ninguém deve fazer sacrifício financeiro para agradar a Deus. Quem quiser pode ler em
Hebreus 13:15 que “o sacrifício de louvor a Deus é o dos lábios que confessam o seu nome”. Aqui
não se lê que o crente precisa dar sequer um centavo para agradar a Deus.
Quando ele disse que a miséria é obra do diabo, até que não mentiu tanto. Realmente, o diabo (da
cobiça) é quem promove no coração dos políticos e dos empresários a desmedida ambição de
lucros, impedindo-os de serem honestos nas Casas do governo e nas empresas que pagam mal os
seus empregados. Para afastar o poder do diabo, o pastor conclamou os presentes a formar um
“túnel de fogo”. Imediatamente, os obreiros de ambos os sexos, vestidos a caráter, dispuseram-se
em duas filas, uma de frente para a outra, entrelaçando as mãos, como numa quadrilha junina. Os
crédulos presentes, na esperança de dias melhores, começaram a atravessar o túnel de fogo,
enquanto o pastor, acompanhado por um órgão eletrônico, gritava, na maior exaltação: "Senhor,
manda logo uma resposta. Lembra que nós não estamos invocando Baal aqui, não! Estamos Te
invocando para receber saúde e prosperidade para essa gente boa, que está dando o seu último Real
pra tua glória!”
Aqui ele esqueceu que esse dinheiro não será empregado para a glória de Deus, mas na conta dele,
pois as obras de sua mansão, num bairro de luxo da cidade, estão inacabadas e ele está precisando
ainda de uns 100 mil Reais para o acabamento final.
“Senhor, tu tens obrigação de dar tudo que a gente pedir porque Tu és Deus e Deus pode tudo!”
Aqui ele esqueceu que Deus não tem obrigação de dar-nos coisa alguma. Ele já nos deu o maior
presente do universo, que é a salvação em Cristo. O resto a gente tem de fazer por onde conseguir.
Quem leva uma vida reta diante de Deus e da comunidade, claro que prospera mais do que quem
anda gastando dinheiro com futilidades. Quem não bebe, não fuma e nem freqüenta discotecas e
outros antros de perdição, não gasta o dinheiro da comida com os vícios e, por isso, prospera,
mesmo que seja em câmera lenta.
Após a “dança macabra” dentro do túnel, os crédulos presentes foram comandados a escrever
setenta vezes o próprio nome numa folha de papel. Depois os obreiros passaram pelos bancos,
“ungindo” a testa de cada membro da “igreja” com óleo de soja barato. O pastor garante que esse
óleo é de oliva, é ungido e veio diretamente de Jerusalém. A “festa” de baboseiras prosseguiu com
o pastor gritando:
“Quando vocês passarem em frente a uma casa bonita, olhem para ela e digam: Deus vai me dar
uma casa melhor do que essa!”
Em seguida, para convencer os presentes, ele contou uma história mais melosa dos que as histórias
de santos católicos, tipo a de Sta. Tereza, que conversava com Deus, quando estava em êxtase, etc.
Só que ele não sabe, ou faz que não sabe, que crente nenhum pode entrar em êxtase, pois isso é
doutrina do ocultismo e a Bíblia proíbe totalmente qualquer envolvimento com o mesmo.
Uma coisa é certa. Pode ser que os pobres membros daquela “igreja” não tenham conseguido
melhorar de vida... Mas o pastor da “igreja”, sim. Apurou uma nota preta, naquela noite, e comprou
logo uma cozinha americana na loja de material mais próxima de sua casa. E ficou pensando:
“Como Deus é bom! Há cinco anos eu não tinha onde cair morto. Hoje tenho um carro de luxo, um
apartamento de dois quartos, uma boa grana no banco e agora estou quase terminando uma casa
maravilhosa, pois um pastor não pode viver na pobreza, senão desabona o nome de Deus!”
O próximo passo desse pastor vigarista vai ser uma viagem a Miami, pois pastor que nunca foi a
Miami não é muito respeitado pelos “confrades”. De Miami poderá trazer umas torneiras de inox
douradas, iguais àquelas de outros pastores (estes abriram suas “igrejas” há mais de vinte anos), que
vivem no maior luxo na Flórida, à custa dos analfabetos bíblicos, que acreditam mais em lorotas de
pastor “evangélico” do que nas verdades bíblicas. Eles pensam ingenuamente: “Ora, se o pastor
falou então é porque Deus disse. A Bíblia é muito complicada. Melhor a gente não ler para não se
confundir”.
Essa tem sido a maneira pela qual, durante dezesseis séculos, a Igreja de Roma engana o seu povo.
Ela ensina que somente a hierarquia romana pode interpretar a Palavra de Deus. Por isso os seus
hierarcas deitam e rolam sobre as verdades divinas, acrescentando, subtraindo, “interpretando” e
fazendo tudo que for proveitoso para explicar os seus dogmas fraudulentos. Os papas romanos são,
de fato, infalíveis na disseminação da mentira religiosa. Por outro lado, os tais “evangelhos” da fé e
da prosperidade são um vômito aos olhos de Deus e é provável que, brevemente, Ele dê um basta
na exploração que esses “legionários” estão fazendo em o Seu Santo Nome!
(Inspirado em artigo da revista “Veja”, edição 1.794, de 19/03/03

Capítulo 9
Igrejas “Malaquianas”
Ontem à noite resolvi visitar uma dessas igrejas “malaquianas”, em vez de ir escutar os belos hinos
clássicos e a pregação do pastor da minha PIB, o qual, mesmo tendo me comparado a um dos
diabinhos do livro “Cartas do Inferno” de C.S. Lewis, continua sendo considerado por mim como o
melhor pregador da cidade.
Dirigi-me a uma dessas igrejas “malaquianas”, que costumam ceifar os bolsos e as bolsas dos
crentes, cujos pastores se engajam em movimentos celulares espúrios, fazendo lavagem cerebral nas
pobres ovelhas bem intencionadas, porém semi-analfabetas em Bíblia, as quais para ali se dirigem
em busca de salvação, prosperidade e gozo emocional.
Quando lá cheguei, estava orando uma pastora, a qual levou uns 10 minutos intercedendo pelos
presentes, numa oração até bem formulada. Em seguida um jovem diácono ocupou o púlpito e falou
15 minutos sobre o movimento de células, convidando os membros a se inscreverem no próximo
congresso, ou coisa parecida, a fim de se habilitarem a um cargo no Movimento G-12. Essa igreja é
a mais engajada da cidade no tal movimento gerado, em 4a. dimensão, pelo evangelho cristão-
budista de Paul Young Cho, o qual foi plagiado pelo Caçalhamas, um “vidente” colombiano
espertíssimo!
Lá pelas 8,30 hs. da noite, o pastor da igreja assumiu o púlpito. Ele é um moreno chocolate, na
casa dos 30 anos, o qual chamaremos de H3AsO4, pois não conseguimos gravar o seu nome, o qual
é mais ou menos parecido com essa fórmula química.
Ele saudou os presentes e mandou que todos abrissem as suas Bíblias... Imaginem onde? Em
Malaquias 3:1-12, com ênfase no verso 8, tendo lido e “explicado” a leitura dentro de sua
conveniência, no que levou cerca de meia hora. Em seguida, todo mundo começou a cantar e dançar
uma canção bem moderninha, falando da obrigação de entregar os dízimos e as ofertas, que
H3As04 havia dito que deveriam ser MAIORES que o dízimo. Chamou seis membros da igreja
para darem testemunho de como, após terem dado o seu último centavo, logo conseguiram que suas
dívidas bancárias fossem zeradas, enquanto outros logo conseguiram um ótimo emprego, etc.
Todos eles receberam uma chuva de palmas, tornando-se estrelas naquele show religioso!
Depois H3AsO4 convocou todos os presentes a fazerem uma fila no corredor central, devendo estes
depositar os seus valores e em seguida saírem pelas laterais. Fiquei observando as centenas – muitas
centenas – de pessoas que iam entregar o seu dinheiro. A moça à minha direita, além do envelope do
dízimo semanal (fechado), separou 20 Reais, como oferta. A jovem à esquerda, que me parecia ser
uma diaconisa, separou uma fábula de dinheiro e foi também entregar. E quando viu que eu não me
mexia, ficou me observando com suspeita e mais tarde até me deu uma lição de moral. Essa morena
gorda, usando calças e blusão brancos bem justos, sapatos de salto altíssimo e meias finíssimas,
parecia ser uma das mais abastadas do harém religioso...
Depois da coleta gigantesca, uma pastora orou em favor dos “inocentes” doadores, pedindo a Deus
que o dinheiro fosse bem empregado, etc. Eu já estava cansada de tanto show malaquiano, quando,
de repente, após algumas canções (de agradecimento pelas doações feitas), que as centenas de
pessoas gritavam a todo pulmão, dançando freneticamente, como num show de Chitãozinho e
Chororó, o pastor começou a ler a Bíblia, novamente. Dessa vez, ele usou Gênesis 6:9, dizendo que
“Noé era homem justo e perfeito.. e andava com Deus”. A partir daí, mesmo com os erros de
concordância e de linguagem (por exemplo: havia muitas pessoas...), o pastor “desabrochou” numa
boa pregação, citando algumas passagens do NT, como a 2 Ts 3:11, 1 João 5:20, 2 João 7 e outras,
comprovando a divindade do Senhor e criticando as seitas falsas, tipo TJ e Mormonismo. Houve
uma hora em que ele garantiu que “todos os crentes que ali se encontravam iriam ficar à direita do
Rei, no Julgamento Final”, deletando, sem piedade, o Arrebatamento e a 2 Coríntios 5:10.
(Imaginem se o Dr. Peter Ruckman, teólogo americano com seis graus de doutorado em Teologia,
estivesse ali presente, hem? Ach, Du Mein Gott!)
Também, o tempo inteiro, durante a pregação, H3AsO4 fazia algumas pausas, comandando a igreja
inteira a repetir - várias vezes - certas frases construídas por ele, numa espécie de lavagem cerebral
dos membros. No final da pregação, ele citou de cor alguns versos bíblicos do VT, coroando, assim,
a sua mensagem malaquiana.
Para ser justa e franca, a pregação do homem não foi tão ruim! Eu quase me “converti” à igreja
dele! Só que, após ter concluído a mesma, após 40 minutos, ele mandou que os membros dessem
um “grito de guerra”, com toda a força dos pulmões, quando ele contasse até 3. O barulho foi tão
ensurdecedor, que a tenda da congregação quase desabou e meus tímpanos não suportaram a
avalanche de decibéis. Logo comecei a sentir náuseas, tonturas, e não mais consegui me levantar da
cadeira, embriagada... de som!
Aproveitei uma pausa no barulho “guerreiro” e pedi que um jovem diácono entregasse a H3AsO4 a
apostila de 40 ps., que o Júlio Carrancho e eu preparamos sobre o Dízimo. Saí apressadamente,
ainda meio tonta, e tive de tomar um comprimido para dor de cabeça, quando cheguei em casa.
Mesmo assim, não consegui dormir antes das 5hs. da manhã e vim escrever.
Uma coisa é certa. Ali as pessoas se alegraram muito, dançaram à beça, se abraçaram, se beijaram,
todas elas tomadas de incontrolável emoção. O Espírito Santo era invocado aos gritos, de tal
maneira que, mesmo que Ele fosse surdo, iria escutar as invocações daqueles crentes cheios de
“poder”.
Dezenas de pessoas foram à frente, aceitando Jesus como Salvador. Isso quer dizer que, mesmo
pregando um evangelho espúrio, o pastor H3AsO4 não é dos piores, como eu sempre havia
imaginado. Ele é carismático, prega relativamente bem, é amado e respeitado pelas suas ovelhas e
tem conseguido arrecadar uma fábula em Reais, sob a sua tenda milagrosa! Só não sei se ele o
conseguiu na Europa Oriental e na Argentina, lugares que ele se gabou de ter visitado, esclarecendo
que não sabe falar Inglês...
Obviamente, é bem melhor fazer parte de uma Igreja malaquiana, que prega Jesus como Deus e
Salvador, do que ser um TJ ou Mórmon, ou viver metido em discotecas e boates, fumando,
ingerindo álcool e drogas, fazendo sexo ilícito e espalhando AIDS pela cidade. Por isso, se não
posso dar uma nota DEZ ao H3AsO4, pelo menos vou dar-lhe nota SETE, pois ele não foi
totalmente reprovado no teste de pesquisa religiosa, que fiz nesse domingo 20/07/2003.

Capítulo 10
Igrejas Malaquianas II
Igrejas malaquianas são as que sempre usam Malaquias 3:1-10 para convencer os iletrados
membros a entregar o Dízimo do seu rendimento bruto. Os pastores sabem que Malaquias é um
livro do Velho Testamento, quando havia apenas um imposto a ser pago, numa nação teocrática
(Hoje temos mais de 50 impostos a pagar). A partir do Pentecostes, entramos na Dispensação da
Graça, no Novo Testamento. Portanto, toda a lei e os profetas, como Jesus falou, vigoraram até João
Batista, e já não somos obrigados a coisa alguma, além de crer em Jesus como o nosso Grande Deus
e Salvador, confiando no Seu Sacrifício Vicário na cruz, para sermos salvos. O que disso passar é
Catolicismo barato. Quando um pastor afirma que “se o crente não der o Dízimo ele não será
abençoado”, está chamando Deus de quitandeiro, o qual só entrega as frutas e verduras se o
pagamento for garantido.
Conforme Efésios 1:3, “Deus já nos abençoou com TODAS as bênçãos espirituais... em Cristo”.
Quem quiser ser abençoado na parte material, deve trabalhar arduamente e levar uma vida reta, sem
vícios e sem “cheque especial” estourado por causa da inadimplência. Leia Romanos 13:8-a.
Quando você entrar numa igreja e o pastor citar Malaquias, dê o fora. Vá para casa ver o Fantástico,
onde o Cid Moreira e o seu companheiro de apresentação não ficam pedindo dinheiro algum e,
portanto, são mais sérios. Ou vá para uma Igreja Batista. Se o pastor ali começar a pedir dinheiro,
desista da igreja!
Quem desejar saber TUDO sobre o Dízimo, num estudo de 50 ps. de apostila, pode me telefonar
(2643-3904). Com apenas um capítulo, embasada na Bíblia, eu poderia provar que o Dízimo é
ILEGAL, mas como o assunto é delicado, resolvi preparar essas 50 ps. Ofício A-4, a fim de não
deixar dúvida alguma. Dos 16 artigos, dez são meus e seis, do teólogo Júlio Carrancho
(Joanesburgo), grande erudito na Bíblia King James e em leis eclesiásticas.
A princípio eu estava apenas traduzindo os artigos para o site do Júlio. Aí me animei, comecei a
escrever os meus e o resultado tem sido uma BOMBA! Claro que TODOS os padres e pastores da
cidade me detestam... Mas não tenho medo de coisa alguma, pois não estou falando heresias contra
a Palavra Santa, o que eles costumam fazer, quando exigem o Dízimo. Dar oferta, sim. Como e
quando pudermos, mas o Dízimo, NÃO! Que se dêem quilos e mais quilos para ajudar os irmãos
carentes. Que se dêem ofertas e mais ofertas para ajudar os missionários, mas o Dízimo, NÃO!
Vamos acabar com a vida fácil desses pastores espertos, os quais, em apenas cinco anos de carreira
em suas igrejas malaquianas, faturam milhões, à custa dos pais e mães de família, que trabalham
para manter os seus lares. Deus não abençoa quem dá o Dízimo. Ele abençoa quem crê firmemente
em Jesus Cristo. Quem lê a Bíblia, quem trabalha, quem anda na linha. Que adianta entregar o
Dízimo e ainda entregar “o que tem e o que não tem”, e viver em pecado? A maioria dos pastores
(alguns vivendo em pecado) garante que se o crente der o Dízimo, vai ser abençoado de qualquer
maneira. Esses homens estão corrompendo vocês. Cuidado com eles. Creiam na Palavra Santa, que
prega Jesus como único Salvador e Senhor. Andem na linha, sejam bons pais e mães de família,
evitem dívidas impagáveis e nunca, nunca se deixem engodar nessa onda de experiência ocultista
que tem entrado nas igrejas malaquianas. Porque Deus não é de confusão e nem vende coisa
alguma...

Capítulo 11
A igreja malaquiana e o meu guarda-chuva
Ontem, domingo 27/07/2003, assisti ao culto matinal em minha PIB, onde pregou o Pr. Daniel, o
qual se saiu muito bem, com uma mensagem de bom conteúdo bíblico, entregue em excelente
vernáculo.
À noite fui com o meu neto Mário assistir ao culto vespertino, na mesma igreja malaquiana onde
estive no domingo passado. Queria saber o que o Pr. H3As04 iria falar, na hora da cobrança dos
dízimos e ofertas, após ter lido a minha apostila de 42 ps. sobre o assunto.
Sua maneira de falar em dinheiro foi bem mais moderada. Só que, antes de pedir que os
congregados abrissem as suas Bíblias em Malaquias 3:6-10, ele fez uma observação interessante:
“Meus irmãos, vamos abrir nossas Bíblias em Malaquias, capítulo 3, versos 6-10. O Diabo odeia
esse trecho da Bíblia porque ele não quer que os crentes colaborem com a obra de Deus, nem que
eles sejam abençoados”. Depois ele repetiu essa observação, naturalmente para o caso do Diabo
estar ali presente, o que, realmente, acontecia, pois o Diabo, nesse caso, era eu!
Meu neto gostou do culto. As pessoas que estavam ao nosso lado mostravam-se curiosas porque não
batíamos palmas, não gritávamos, não pulávamos e nem repetíamos as frases que H3As04 mandava
repetir e nem contribuíamos. Contudo, enquanto nós, diligentemente, consultávamos a Bíblia, a
maioria ficava parada, pois não sabia manejar a mesma. Claro que o pastor só mandava que se
lessem versos do VT, pois esses ministros malaquianos são fanáticos pela velha dispensação. Eles
acham que os seus congregados são judeus e, portanto, estão obrigados a cumprir toda a lei e os
profetas.
Quando fomos à tal igreja malaquiana, tive o cuidado de não levar dinheiro nem jóias, a fim de que
os cobradores de dízimos e ofertas não pusessem os olhos em cima de mim e me deixassem
constrangida. Infelizmente, porém, estava chovendo e tivemos de levar dois guarda-chuvas – um
nacional (o mais caro) e um do tipo chinês (mais barato). Meu guarda-chuva nacional, na cor vinho,
novo e lindo, não teve muita sorte. Um simpático diácono chamado Eliandro (ou será Heliandro?)
pediu-o emprestado para ajudar as pessoas que iam chegando de carro no pátio da igreja, debaixo
de chuva. Claro que emprestei minha linda peça protetora, só que, na hora da saída, o diácono havia
desaparecido e... onde estava o meu guarda-chuva? Finalmente, Eliandro reapareceu, todo
sorridente, cheio de mesuras e desculpas, e me devolveu o guarda-chuva, esquecendo de agradecer
o empréstimo. Como a chuva havia passado, Mário e eu viemos para casa e só mais tarde, quando
fui abrir o guarda-chuva para evitar que mofasse, notei que o dito estava quebrado!!! Ach, Du Mein
Gott! Não dei Dízimo nem oferta, mas perdi meu guarda-chuva, pois o conserto é tão caro que é
melhor comprar um novo.
Cabe aqui uma pergunta ao H3As04: Por que uma igreja tão rica e próspera, coletora de tanto
dinheiro em cada culto dominical, não compra um guarda-chuva para ajudar os contribuintes que
chegam debaixo de chuva? Contudo, Romanos 8:28! O prejuízo me valeu este artigo, o qual deve
sair no “O Diário”, a fim de alegrar alguns amigos leitores!!!

Capítulo 12

S-ar putea să vă placă și