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1.

INTRODUÇÃO

Moçambique vive num Estado social. E, como Estado social, encontra-se ao serviço dos seus
cidadãos, procurando proporcionar-lhes uma vida condigna, em igualdade de condições e
oportunidades. E por isso, um Estado com obrigações.

Hoje em dia, a população exige e recorre ao Estado para enfrentar grande parte das suas
necessidades primárias, entre as quais a saúde, a educação, a segurança, entre outras. Para
satisfazer essas exigências e solicitações, o Estado tem de procurar receitas, sendo que os
impostos constituem a sua principal base de financiamento. É atravês dos impostos que o Estado
arrecada a receita e ao mesmo tempo, consegue fazer uma redistribuição da riqueza gerada pelo
país. Constitui isto a essência de um Estado social, daí que acabou por surgir necessariamente
associado ao Estado fiscal.

O Estado moçambicano é um Estado fiscal, ou seja, um Estado que tem por suporte financeiro
dominante os impostos e um estado cujo nível de fiscalidade é reclamado pelo Estado social
recortado na Constituição. E com objectivo de atingir o máximo da eficiência, arrecadando o
máximo possível de receitas atravês dos impostos, o Estado procura os melhores e mais eficazes
mecanismos para tributar os seus cidadãos que tanto são visto como utilizadores dos serviços
como contribuintes para os mesmos, consoante a escala e o patamar em que observamos.
2. CARACTERIZAÇÃO DAS SOCIEDADES DE TRANSPARÈNCIA FISCAL

A principal característica das Sociedades de Transparência Fiscal é a da “neutralidade fiscal”, a


qual pressupõe a não tributação (isenção em IRPC) da sociedade, pois são os sócios/membros
que a compõem que são tributados na respectiva cédula (IRPC no caso das pessoas colectivas e
IRPS no caso de pessoas singulares). Ou seja, os lucros/prejuízos fiscais ou a matéria colectável
são imputados, para efeitos de tributação, aos respectivos sócios/membros independentemente
dos resultados (lucros/prejuízos) contabilísticos distribuídos.
Assim, o que releva para efeitos de tributação em sede de IRPS ou IRPC, conforme a estrutura
da sociedade e independentemente da sua forma jurídica (sociedades por quotas, sociedades
anónimas), é, por assim dizer, o “resultado fiscal” (lucro/prejuízo fiscal ou matéria colectável) e
não o resultado contabilístico.
A este propósito Brás Carlos refere: “É da essência da transparência fiscal, que a sociedade
funcione, no final do exercício, como um mero ente imputador de resultados. Esta é a verdadeira
natureza das sociedades sujeitas ao regime de transparência.”. Afinal o que se pretende é tributar
os sócios/membros da STF como se esta não existisse, daí o art.º 12.º do CIRC prever a
respectiva isenção, em 50%.

2.1 OBJECTIVOS DA TRANSPARÊNCIA FISCAL

• O objectivo da neutralidade fiscal implica que na tributação não seja tida em conta a
forma jurídica adoptada pelos sujeitos passivos, sendo tributados os respectivos sócios ou
membros como se exercessem directamente a actividade prosseguida pela sociedade.
Procura-se assim atender tão só à capacidade contributiva daqueles sócios ou membros,
manifestada indirectamente através dos rendimentos obtidos pela sociedade ou entidade
transparente.

• O objectivo do combate à evasão fiscal está igualmente presente na adopção do regime


de transparência fiscal, na medida em que se procura obviar, com tal adopção, a que
sejam constituídas sociedades apenas com a finalidade de fuga aos impostos.

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Há casos, com efeito, em que a prossecução da mesma actividade económica poderia ser feita
directamente pelos respectivos sócios, aparecendo a forma societária como um mero subterfúgio
que se interpõe entre eles o Fisco, para assim se alcançar uma diminuição ou dilação da carga
tributária.
A transparência fiscal, propugnando uma imputação directa dos resultados obtidos pela
sociedade, independentemente da sua distribuição, obvia a esta situação.

• O último objectivo é o da eliminação da dupla tributação dos lucros distribuídos aos


sócios, sendo o único que, quiçá, é plenamente atingindo pelo regime de transparência
fiscal.
Com efeito, na medida em que se afasta da tributação em sede de IRPC, as sociedades e outras
entidades abrangidas por esse regime, obsta-se a que o resultado por elas apurado seja
duplamente tributado: na esfera da própria sociedade ou entidade transparente e na esfera dos
respectivos sócios ou membros.

O CIRPC prevê, a par da transparência fiscal, outros mecanismos tendentes à eliminação ou


atenuação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos, como sejam:
− a exclusão da base tributável do IRPC de rendimentos já tributados neste imposto
(artigo 45.º);
− a tributação pelo lucro consolidado (artigo 59.º)9;
− o método do crédito de imposto (artigo 64.º).
Este último mecanismo actua por dedução à colecta e visa atenuar a dupla tributação económica
dos lucros que sejam distribuídos aos sócios.
Os sócios de uma sociedade transparente, porém, não terão direito a este crédito de imposto
relativamente aos lucros distribuídos pela sociedade uma vez que o regime de transparência
elimina totalmente aquela dupla tributação económica, mas, se a própria sociedade transparente
tiver recebido dividendos provenientes da sua participação noutras sociedades, os respectivos
sócios poderão deduzir à sua colecta de IRPS ou de IRPC consoante o caso (vide
respectivamente artigo 80.º, n.º 3 do CIRPS e artigo 71.º do CIRPC), o crédito de impostos
correspondente á parte dos resultados imputados relativamente àqueles dividendos.

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2.2ÂMBITO SUBJECTIVO DE APLICAÇÃO DA TRANSPARÊNCIA FISCAL

Para analisarmos quais as entidades a que se aplica o regime de transparência fiscal, convém,
antes de mais, atentar no que vem estipulado no nº 1 e nº 2 do artigo 6 do CIRPC sob a epígrafe
Transparência Fiscal. Prevê o referido artigo:
1. É imputada aos sócios, integrando-se nos termos da legislação que for aplicavél, no seu
rendimento tributável para efeitos de IRPS ou IRPC consoante o caso, a matéria
colectável determinada nos termos deste código, das sociedades a seguir indicadas com
sede ou direcção efectiva em território moçambicano, ainda que não tenha havido
distribuição de lucros:
o Sociedades civis não constituidas sob forma comercial;
o Sociedades profissionais;
o Sociedades de simples administração de bens, cuja maioria do capital social
pertença directa ou indirectamente, durante mais de 183 dias de exercício social, a
um grupo familiar, ou cujo capital social pertença, emqualquer dia do exercício
social a um número de sócios não superior a cinco e nenhum deles seja pessoa
colectiva de direitos público.
2. Os lucros ou prejuizos do exercício, apurados nos termos deste artigo, dos agrupamentos
complementares de empresas de interesse económico.

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CONCLUSÃO
Concluindo, o objectivo principal do trabalho é a busca da resposta para os quais
são os pontos fundamentais para o regime de transparência fiscal, convém, antes de mais,
atentar no que vem estipulado no epígrafe Transparência Fiscal.
Portanto se imputada aos sócios, integrando-se nos termos da legislação em vigor que for
aplicavél, no seu rendimento tributável para efeitos de IRPS ou IRPC consoante o caso, a matéria
colectável determinada nos termos deste código, das sociedades a seguir indicadas com sede ou
direcção efectiva em território moçambicano, ainda que não tenha havido distribuição de lucros:
Sociedades civis não constituidas sob forma comercial; Sociedades profissionais; Sociedades de
simples administração de bens.
Nisso os lucros ou prejuizos do exercício, apurados, dos agrupamentos complementares de
empresas de interesse económico.
Por fim o regime de transparência fiscal que se aplica ao rendimento de determinadas sociedades
e entidades, com efeitos nos seus sócios e membros, verificados certos condiconalismos. É esse
regime de transparência fiscal que nos propomos estudar neste trabalho ciente das dificuldades
que teremos.

1. Caracteristicas do IVA

• O IVA é um imposto sobre consumo: quem suporta é o consumidor embora que


são as empresas que tem a obrigação de o entregar ao estado.

• Plurifásico: incide sobre todas fases do circuito económico

• Proporcional: o IVA pago varia proporcionalmente com o preço do produto,


portanto, os produtos mais carros sofrem impostos elevados e vice-versa.

• Tributado no país de consumo ou destino- todas as exportações não sofrem IVA,


somente são tributados no país importador.

• Os pagamentos são fraccionais- o IVA é cobrável em cada fase do circuito


económico.

• A empresa desempenha um papel de colectora do IVA, não é a empresa que


suporta o imposto.

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Vantagens do IVA

• Consiste em generalização a todos sectores que se situam desde a produção ao consumo e


a prestação de Serviços, portanto conseguiu-se eliminar um complexo conjunto de
tributações de toda a ordem, criando assim uma simplificação do sistema tributário no
que respeita aos impostos sobre as despesas acompanhada de maior facilidade de
fiscalização.

• Maximização da receita geral do Estado, demodo a satisfazer as necessidades colectivas.

Desvantagens do IVA

• A administração do IVA se torna complexa principalmente pela consideração da


existência de um elevado número de sujeitos Passivos

• Regularidade do IVA na Economia

A incidência subjectiva real do IVA relaciona-se pela tributação geral do consumo de


mercadoria e de prestação de Serviços e que a sua aplicação faz-se em todas fases do circuito
económico

O IVA pode-se considerar um imposto proporcional, porque varia proporcionalmente com o


preço de produto, isto é os produtos mais caros sofrem impostos elevados e vice e Versa.

Diferença entre Fiscalidade e Direito Fiscal é Fiscalidade é uma actividade Financeira do


Estado regulado pelo Direito Fiscal que consiste na arrecadação de receitas, meios económicos
com a presença da satisfação das necessidades públicas.

O IVA não é um imposto cumulativo porque em cada fase do circuito económico incide apenas
sobre o valor acrescentado.

Os benefícios fiscais são criados pelo estado, de modo a atrair mais investimentos para o país,
ferindo assim os princípios de igualdade e de justiça Fiscal.

A dupla tributação económica é aplicável apenas quando na matéria colectável tenham sido
incluidos rendimentos obtidos no estrangeiro.

Os mecanismos de tributação de dividendos:

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1º por retenção na fonte: a efectuar no momento em que são colocados a disposição dos seus
titulares, nos termos do artigo 57 nº2 alínea a) do CIRPs e o Art.67 nº1 alínea c) do CIRPC;

2º Por via da opçao de englobamento com os restantes rendimentos da pessoa singular, em sede
do IRPS, conforme o disposto no art.26 do CIRPS

3º por via do lucro tributável em Sede do IRPC de acordo com artigo 4 CIPC

Objectivos da transparência fiscal

1º Objectivo da neutralidade fiscal que implica que a tributação não seja tida em conta a forma
jurídica adoptada pelos Sujeitos Passivos, mas sim aos Sócios que exercem directamente a
actividade da Sociedade

2º Objectivo de combate a evasão fiscal

3ºObjectivo da eliminação da dupla tributação dos lucros distribuidos aos Sócios, como único
que é plenamente atingido pelo regime de Transparência Fiscal

Fiscalidade moçambicana

Actualmente a fiscalidade Moçambicana, tende a melhorar, tanto no alargamento da base


tributária, abrangendo assim mais contribuintes, na maximização da receita colectada para os
cofres do estado, pese embora, haver fragilidades na sua máquina Administrativa, pela falta de
fiscalização das leis, formação dos seus quadros, fuga ao fisco, corrupção envolvendo os agentes
fiscalizadores tributários, reduzindo assim os esforços cometidos pelo Governo na geração da
receita para a satisfação das necessidades colectivas

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