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CPMF, IOF, CSS... Quando você se depara com essas siglas, você entende o significado,
a relação entre elas e qual o impacto de suas cobranças no bolso dos brasileiros?
CPMF
Ela foi aprovada em 1993 e passou a vigorar no ano seguinte com o nome de IPMF
(Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira) - à época, a alíquota era de 0,25% e
durou até dezembro de 1994 quando, como já estava previsto, foi extinto.
Em 1996, o governo voltou a discutir o assunto, e então foi criada a CPMF, que passou a
vigorar em 1997 com alíquota de 0,2%.
IOF
Operações de crédito pessoa física: o IOF tem incidência diária de 0,0082%, limitado a
um total de 3%, o que equivale ao período de um ano. Dessa forma, se o consumidor
optou por um financiamento com prazo mais longo, de 400 dias, por exemplo, a cobrança
será feita pelo relativo a, no máximo, 365 dias. Além da alíquota diária, existe uma
cobrança-extra de 0,38% sobre o valor total. O custo efetivo, portanto, é de 3,38%.
Seguros: a alíquota varia de acordo com o produto, sendo que o imposto é cobrado
sobre o valor do contrato. No caso dos convênios médicos, ela é de 2,38%, subindo para
7,38% nas demais apólices, como a de carros. O Dpvat (seguro obrigatório para
veículos), operações de resseguro, entre outros, são onerados em 0,38%.
Investimentos: nas aplicações em renda fixa, o IOF é pago sobre os ganhos obtidos com
a aplicação e incide de forma regressiva até o 29º dia de aplicação, depois deste período,
há isenção. A alíquota diminui à medida que aumenta o prazo de aplicação. Neste
contexto, variam de 96%, para aplicações por 1 dia, até 3% para aplicações por 29 dias.
Dessa forma, quanto menor o tempo de aplicação, maior a mordida do imposto. Também
há incidência sobre os fundos de ações, swaps e commodities.
CSS
Aprovado na Câmara dos Deputados, o substitutivo que cria a CSS (Contribuição Social
para a Saúde) só será votado no Senado depois das eleições municipais, que acontecem
no segundo semestre deste ano.