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Relatório:

Visita dos alunos do 1º período de fisioterapia da faculdade sudamérica ao


PSF da Granjaria, PSF do Leonardo e ao Hospital de Cataguases.

Aluno: Ílha Gonçalves Fernandes


1º período de Fisioterapia

Cataguases, junho de 2010


1. INTRODUÇÃO

A visita ao PSF da Granjaria teve por objetivo conhecer o funcionamento de um


PSF. Consta de uma entrevista com o fisioterapeuta Ilton Cidy, entrevista esta que os
pontos principais serão descritos no de correr do relatório.
Já na visita realizada ao PSF do Leonardo demos um outro enfoque.
Acompanhamos a fisioterapeuta Ellen, professora da faculdade sudamérica, nos
atendimentos domiciliares.
Na visita ao Hospital de Cataguases presenciamos o atendimento da fisioterapeuta
Sandra a alguns pacientes.
Serão descritos neste relatório alguns atendimentos que aconteceram no PSF e no
Hospital separadamente, assim como o estado clínico dos pacientes e as técnicas
utilizadas pelas fisioterapeutas.

2. PSF DA GRANJARIA

Na entrevista feita com o fisioterapeuta Ilton Cidy, ele esclarece que “no PSF o
atendimento fisioterápico é principalmente em acamados, porque quem tem condições
de se locomover vai para a clínica do SUS que é na policlínica ou no Hospital. A
fisioterapia do PSF é uma fisioterapia domiciliar”.
Quando perguntamos sobre as doenças mais comuns em pacientes que procuram o
fisioterapeuta do PSF, Ilton Cidy diz que “são as seqüelas de isquemia, DPOCs,
traumatismo, fraturas, luxações, tendinite, bursite, diversas patologias respiratórias,
ortopédicas e neurológicas” e que “essas doenças geralmente acometem a população
da 3º idade”.
Questionamos sobre a especialidade que o fisioterapeuta deve ter para trabalhar no
PSF, ele nos responde que “no PSF a especialidade que você tem que estar mais por
dentro é a parte de neurologia. O paciente não consegue sair de casa por quê? Porque
está acamado, acamado por quê? Porque teve uma seqüela de isquemia ou AVE”. De
acordo com Ilton Cidy, “as seqüelas neurológicas são as mais difíceis de tratar, porque
as ortopédicas, fazendo umas 10 sessões você já vai estar se mexendo. O paciente da
isquemia demora mais tempo para se recuperar”.
Indagamos ao fisioterapeuta quanto à fila de espera, segundo ele “ficam muitos
pacientes a espera do atendimento do fisioterapeuta, a media é de uma isquemia por
semana, com isso tem sempre um paciente novo”.
Solicitamos informação sobre os materiais e equipamentos utilizados, Ilton Cidy
explica que “geralmente o recurso terapêutico é manual, cinesioterapia, nem todos os
PSFs tem os aparelhos, pois a prefeitura não os fornece”. O PSF da Granjaria tem
alguns equipamentos como o ondas curtas, o infravermelho e o tendes que são do
próprio fisioterapeuta.
Buscando esclarecimento perguntamos sobre o mercado de trabalho e a
remuneração do fisioterapeuta, ele afirma que “a região Sudeste já saturou em tudo”, e
quanto ao salário, declara que “o fisioterapeuta fica abaixo do médico, do enfermeiro e
do dentista”, do ponto de vista dele isso ocorre porque “a fisioterapia é nova, enquanto
a medicina é milenar. A fisioterapia tem entre 40 e 50 anos, e é agora que a sociedade
e o governo estão identificando e vendo a força e a importância da fisioterapia. Agora
a tendência é melhora”.
3. PSF DO LEONARDO

Esta visita teve outro enfoque, não adotamos a entrevista como metodologia. Nosso
objetivo foi o de acompanhar a fisioterapeuta Ellen nos atendimentos domiciliares,
como o intuito de sentir como é o dia-a-dia do fisioterapeuta do PSF. Observamos as
patologias apresentadas pelos pacientes e as técnicas fisioterápicas utilizadas pela
fisioterapeuta. Segue abaixo alguns casos que presenciamos.

• 1º Atendimento – Este paciente apresenta fratura na bacia e no rádio.


Para se recuperar o médico que o atendeu o encaminhou para a
fisioterapia e recomendou 120 dias de repouso absoluto. Porém, ele
insistia em se levar, o que poderia agravar ainda mais o seu quadro
clínico. A Dr. Ellen se viu na obrigação de reforçar a recomendação do
médico e relembrar que o repouso é absoluto, não podendo o paciente
realizar nenhum tipo de esforço. A fisioterapeuta iniciou o atendimento
fazendo alongamento dos dedos do paciente e para terminar uma
mobilização do pulso.

• 2º Atendimento – Ao chegar a esta casa, presenciamos o atendimento de


um senhor que se apresentava magro, sem força e um tanto desanimado.
A cinco meses ele passou por uma cirurgia para remoção de um tumor no
pâncreas, e desde a operação permanece acamado. Ainda em
recuperação, estava na sua 2º sessão de quimioterapia. Antes de começar
o atendimento a fisioterapeuta verificou a condição física e aferiu a
pressão do paciente, ao constatar que estava um pouco alta, optou por
realizarem uma pequena caminha. Ao retornar o paciente sentiu um
pouco de tontura, contudo a Dr. Ellen esclareceu que a tontura é natural,
pois ele havia permanecido muito tempo deitado. Por fim a
fisioterapeuta percebeu a necessidade de estabelecer uma dieta mais
apropriada e recomendou a visita de um nutricionista.

Visitamos ainda outros pacientes nesta manhã, mas para não prolongar
demasiadamente este relatório, me senti livre para não descrever estes casos. Sendo os
dois casos narrados os que mais me chamaram a atenção, exigindo da fisioterapeuta
uma maior habilidade e perspicácia.

4. HOSPITAL DE CATAGUASES

Ao visitar o Hospital acompanhamos a fisioterapeuta Sandra em alguns


atendimentos. Observamos as condições físicas dos pacientes e as técnicas utilizadas. O
que nos motivou a esta visita é o fato de podermos comparar as patologias apresentas
por estes pacientes com as apresentadas pelos pacientes que são atendidos pelos
fisioterapeutas do PSF. Dos vários atendimentos presenciados serão descritos os dois
que a meu ver foram os mais complexos.

• 1º Atendimento – Assistimos o atendimento de um bebê de sete meses de


idade, que por causa de um desvio no pescoço faz fisioterapia já a três
meses. O bebê apresenta alguns músculos da região cervical encurtados.
Neste caso é necessário uma fisioterapia intensiva de alongamento do
músculo lesado. O procedimento utilizado foi uma bola sobre a qual o
bebê foi colocado em decúbito dorsal, para estimular o alongamento dos
músculos lesionados.

• 2º Atendimento – Presenciamos a seção de uma senhora que sofre de


ciatalgia, dor que ocorre no trajeto do nervo ciático. Como este é o maior
nervo do corpo, iniciando-se nas 4º e 5º vértebras lombares e seguindo
até os pés, a dor geralmente afeta um lado do corpo. Foi o que aconteceu
com esta senhora, ela teve o lado esquerdo afetado. A fisioterapeuta
iniciou o tratamento com a paciente em decúbito ventral, fez aplicação de
eletrodos para amenizar a dor. E utilizou o infravermelho na coluna e em
alguns pontos do glúteo.

5. CONCLUSÃO

Acompanhando os atendimentos no PSF e no Hospital podemos confirmar a fala do


fisioterapeuta Ilton Cidy quando afirmou que a fisioterapia do PSF é uma fisioterapia
domiciliar, atendendo a pacientes acamados. Este fato foi constatado nos atendimentos
que presenciamos com a fisioterapeuta Ellen. Ilton Cidy afirmou ainda que os pacientes
que conseguem se locomover são direcionados à clínica do SUS, que é no Hospital.
Essa segunda fala foi confirmada nos atendimentos que presenciamos com a
fisioterapeuta Sandra.
Novamente os fatos comprovam a fala do Ilton Cidy quando disse que o
fisioterapeuta do PSF utiliza a cinesioterapia, pela falta de equipamentos e pela
dificuldade de transporte. Já no Hospital o fisioterapeuta dispõe de maiores condições
de trabalho, dispondo dos materiais e equipamentos que são necessários. Além de
usufruir de um ambiente limpo e totalmente higienizado, o que nem sempre ocorre com
o fisioterapeuta do PSF. Concluímos que as condições de trabalho do fisioterapeuta do
PSF são mais precárias do que a do fisioterapeuta do Hospital.
No entanto o fisioterapeuta do PSF por ir até o paciente, visitando-o em sua casa,
consegue quebrar um pouco da distância que existe entre “o Dr.” e o paciente. Tem-se
então uma relação mais estreita entre fisioterapeuta e paciente. Não desmerecendo de
forma alguma o trabalho do fisioterapeuta do Hospital, sem ele muitos pacientes
ficariam sem atendimento.
Em fim concluímos que ambos, o fisioterapeuta do PSF e o fisioterapeuta do
Hospital são vitais para a saúde pública, uma vez que a grande maioria da população
não apresenta condições de pagar por um atendimento em uma clínica.

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