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Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Ouvido, o Ministério das Comunicações manifestou-se pelo veto aos seguintes dispositivos:
o o o o
Parágrafos 2 , 3 e 4 do art. 1
o
“Art. 1 ......................................................................
...........................................................................................
o
§ 2 O exercício a que se refere o caput deste artigo consiste na prestação da atividade de
atendimento e venda de produtos e atividades auxiliares ou acessórias aos serviços disponibilizados pela
ECT a clientes, públicos e privados, dos segmentos de varejo e comercial.
o o
§3 A ECT deverá delimitar, previamente, os produtos de que trata o § 2 deste artigo.
“As normas em comento têm caráter contrário ao interesse público. Se o intuito da nova lei, com a
regulamentação das franquias postais, é, justamente, 'suprir a carência de recursos para investimento no
setor', incoerente se mostra a manutenção de dispositivos que, por meio de uma interpretação extensiva,
poderiam resultar em redução de receita da ECT, por ampliação do escopo dos contratos de franquia,
vulnerando, inclusive, o monopólio postal. De outra parte, o Poder Executivo, ao regulamentar a lei ora
sancionada, poderá dispor, de forma mais precisa do que os dispositivos que ora propomos vetar, sobre
os produtos e serviços alcançados pelo contrato de franquia postal, de forma compatível com seu objeto
e os limites constitucionais.”
Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar os dispositivos acima mencionados do projeto em causa, as
quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.