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POTENCIÓMETROS:
É uma resistência com um contacto móvel deslizante ou giratório:
ρ ρ Onde:
R= L (1 − α ) = (L − x ) x
A A α=
L
O comportamento descrito pela equação anterior é equivalente a dizer que a resistência
é proporcional à distância percorrida pelo cursor.
O contacto do cursor dá uma resistência contínua, não dá saltos, e que portanto, tem
uma resolução infinita;
CÉLULAS EXTENSIOMÉTRICAS:
As células extensiométricas são dispositivos utilizados para medir forças. Baseiam-se na
variação da resistência de um condutor ou semi-condutor quando é submetido a um
esforço mecânico.
L
R=ρ
A
Lei de Hooke
F dL
σ= =ε E = E
A L
L ρ L
dρ + dL − ρ 2 dA
dR A A A dρ dL dA
= = + −
R ρ
L ρ L A
A
NOTA:
Com o efeito da força:
• o diâmetro diminui;
• o comprimento aumenta.
dD
ν =− D (coeficiente de Poisson)
dL
L
2π D dD
π D2 dA 4 2 dD dA dL
A= ⇒ = = então = −2ν
4 A πD 2
D A L
4
Isto quer dizer, que o incremento do comprimento e o incremento das áreas são
proporcionais.
dρ dV
=C , onde C é denominada constante de Bridgman.
ρ V
π L D2 π D2 2π L D
V = dV = dL + dD
4 4 4
π D 2
2π L D
dL + dD
dV 4 4 dL 2 dD
= = +
V π LD 2
L D
4
dρ ⎛ dL 2 dD ⎞ ⎛ dL dL ⎞
⎟ = C (1 − 2 ν )
dL
=C⎜ + ⎟=C⎜ − 2ν
ρ ⎝ L D ⎠ ⎝ L L ⎠ L
Assim:
Onde:
R = R0 (1 + x ) x=k ε ;
R0 = resistência em repouso.
Se for conhecida a relação entre a deformação e o esforço que a provoca, a partir das
variações de resistência podem-se determinar os esforços aplicados.
Legenda:
1- Largura do suporte;
2- Largura da célula;
3- Comprimento da célula;
4- Ligação dos extensómetros;
5- Comprimento activo;
6- Comprimento total da célula;
7- Marcas para alinhamento
.
O esforço aplicado não deve levar o extensómetro para além do limite elástico;
A medição de um esforço só será correcta se a deformação for transmitida totalmente ao
sensor. (isto é feito através de uma cola elástica, que seja estável com o tempo e a
temperatura);
R = R0 (1 + α T )
R2 − R1
α=
(T2 − T1 ) R1
Em todo o caso é o fabricante do sensor que proporciona o valor do coeficiente α.
ΔT
PDISSIPADA = = δ ΔT
Rt
TERMISTORES
Os termistores são resistências variáveis com a temperatura, mas não estão baseados em
condutores como as RTD, mas em materiais semi-condutores.
⎛B⎞ ⎛ B ⎞
⎜ ⎟ ⎜− ⎟
⎜ T ⎟
RT = A e ⎝T ⎠
onde A = R0 e ⎝ 0 ⎠
Por analogia com as RTD pode-se definir o coeficiente de temperatura (ou sensibilidade
relativa) α:
dRT
dT −B
α= ⇒ α=
RT T2
ln⎛⎜ ⎞= A+ B + C + D
RT
⎝ R 25 ⎟⎠ T T2 T3
PTC
As PTC baseadas em silício dopado apresentam uma variação mais suave com e
temperatura. Normalmente usam-se em aplicações de medida.
Linearização
R RT dR P R2 dRT
RP = =
R + RT dT (R + RT ) dT
2
Ainda que RP continua sem ser linear, a sua variação com a temperatura é menor que
antes ao estar dRT/dT multiplicado pelo factor R2/(RT+R)2 , que é menor que 1.
Ganha-se em linearidade à custa da sensibilidade.
RT 2 (RT 1 + RT 3 ) − 2 RT 1 RT 3
R=
RT 1 + RT 3 − 2 RT 2
B − 2 TC
R = RTC
B + 2 TC
Existem modelos de NTC “lineares” num intervalo de temperatura, que incorporam uma
ou várias resistências em combinações série e paralelo com um ou vários termistores,
segundo os critérios descritos anteriormente.