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FORMAS DE RESPONSABILIDADE NA ESTRUTURA SOCIETÁRIA BRASILEIRA

Dependendo do tipo societário escolhido no ato da constituição da sociedade, a


responsabilidade pelo pagamento das dívidas pode ser classificada em subsidiária ou solidária
e limitada ou ilimitada.
A responsabilidade subsidiária dos sócios, decorrente do art. 1.024 do Novo Código (10) , é
definida como a possibilidade de afetação patrimonial dos sócios por dívidas da sociedade
somente quando verificado que os bens desta não são capazes de suportar o débito. Mesmo
quando os sócios são responsáveis pelos débitos da sociedade tal responsabilização somente
pode ser exercida depois de exauridos os bens sociais.
É em vista da personalidade jurídica de que se envolvem as sociedades devidamente
constituídas, que seu patrimônio social responde pelos débitos a ela referentes.
A responsabilidade solidária entre os sócios é caracterizada pela possibilidade do credor,
depois de cumpridas as exigências do art. 1.024 do Novo Código, exigir de qualquer dos
sócios ou de todos eles, o adimplemento do total do débito. Tendo em vista que a
solidariedade não se presume, sendo originária da lei ou da vontade das partes, a
responsabilidade solidária pelo remanescente do débito somente pode ser conferida mediante
prévia estipulação contratual a respeito, ao teor do que se verifica do art. 1.023 do Novo
Código (11) , ou expressa determinação legal.
A responsabilidade limitada é caracterizada pela possibilidade de afetação apenas do
patrimônio disposto pelo sócio para a formação do capital social da sociedade, ou seja, o risco
assumido no negócio compreende exatamente aquele quinhão com que o sócio contribuiu
para a formação do patrimônio social. Nesse caso, para que se assegure que a obrigação será
cumprida, cabe ao credor examinar os balanços e atos constitutivos da empresa para que,
antes de firmado o negócio, verifique a idoneidade financeira e o grau de comprometimento
do patrimônio social daquele com que esta contratando.
Temos ainda a responsabilidade ilimitada. Tal responsabilidade é caracterizada pela
possibilidade de afetação de todos os bens dos sócios quando os bens sociais não foram
suficientes para adimplir com os débitos da sociedade. Nesse caso excetuam-se os bens
impenhoráveis tais como os bens de família. Não obstante seja a forma de responsabilidade
que mais respalda o direito do credor, exatamente pelo grau de risco de comprometimento
do patrimônio do sócio que os tipos societários com essa característica estão quase que em
absoluto desuso.
Como fora mencionado, esses tipos de responsabilidade decorrem essencialmente do tipo
societário adotado para a constituição da sociedade.

Responsabilidade dos Sócios

Os sócios têm, pelas obrigações, responsabilidade subsidiária. A solidariedade, no Direito


Societário brasileiro, quando existe, verifica-se entre os sócios, e nunca entre sócio e
sociedade.

Isto é, enquanto não exaurido o patrimônio social, não se pode cogitar de comprometimento
do patrimônio do sócio para a satisfação de dívida da sociedade. A única exceção está na
responsabilização do sócio que atua como representante legal de sociedade
irregular, não registrada na Junta Comercial. Para ele, prevê a lei a
responsabilidade direta.
Há no entanto o instituto da desconsideração da personildiade jurídica, previsto em vários
diplomas brasileiros (art. 50 do Código Civil; art. 28 do [Código de Defesa do Consumidor][1];
Lei 8.884/1994; Lei 6.938/81 etc), que parece dar a entender seja possível a
responsabilização do sócio mesmo sem exaurir o patrimônio social da empresa.

Vejamos 2 artigos:

Art. 50 do CC 2002: Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de


finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do
Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e
determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos
administradores ou sócios da pessoa jurídica.

Art. 28 do Cód. Defesa do Consumidor: O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica


da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de
poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A
desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência,
encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. (grifo
nosso)

§ 1° (Vetado).

§ 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são


subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações


decorrentes deste código.

§ 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.

§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for,
de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. A
responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais, além de subsidiária, pode ser limitada
(quando o limite é relacionado ao valor do investimento que se propuseram a realizar) ou
ilimitada (arcam com o valor integral da dívida).

O sócio também responde ilimitadamente se não realizar a integralização do capital. Assim,


quando os sócios constituem uma sociedade, esta recebe, deles sócios, valores
correspondentes a bens ou serviços. No entanto há possibilidade de não se fazer essa
integralização de imediato. Desse modo, o sócio ou os sócios prometem realizar essa
integralização em determinado período, e enquanto não o fazem respondem ilimitadamente
(com o patrimônio pessoal).
[editar]Sociedades de Responsabilidade Ilimitada

Todos os sócios respondem pela obrigações sociais ilimitadamente


[editar]Sociedades de Responsabilidade Mista

Apenas parte dos sócios responde de forma ilimitada (sociedade em comandita simples ou
por ações).
[editar]Sociedade de Responsabilidade Limitada

Todos os sócios respondem de forma limitada pelas obrigações sociais (sociedades por quotas
de responsabilidade e anônimas).

É simples também a explicação no Direito Comercial, quando alguém garante


outrem em alguma operação. Se o devedor principal não pagar é chamado a pagar
o responsável subsidiário, isto é, o garantidor. Como exemplo, temos a fiança.
No caso do aval, a responsabilidade é solidária, ou seja, o credor pode chamar a
pagar tanto o devedor principal como o garantidor, sendo desnecessário chamar
primeiro o devedor principal para depois acionar o garantidor.
No popular, a responsabilidade subsidiária seria esclarecida no seguinte diálogo:
"pode fazer o negócio com ele, pois se ele não pagar eu pago...". Veja-se que,
primeiro, serão esgotadas as ações para receber do devedor principal, para depois
se cobrar do garantidor. Na responsabilidade solidária, não há benefício de ordem,
pois inicia-se a cobrança naquele que o credor achar conveniente, ou que tiver
melhores condições para pagar.

Sócios de responsabilidade solidária: a solidariedade passiva, aqui, consiste na possibilidade


de se exigir o total da dívida de um, ou de todos os integrantes da sociedade pelas dívidas
sociais. (sociedade em comum todos os Sócios; Sociedade em conta de participação o Sócio
Ostensivo; Sociedade em Nome Coletivo todos os Sócios; Sociedade em Comandita Simples
Sócios Comanditados; Sociedade Limitada todos os Sócios até o valor que faltar para
integralização do Capital social; Sociedade Anônima os Diretores da Sociedade; Sociedade em
Comandita por Ações os Acionistas Diretores; Sociedade Simples todos os Sócios.)

Também dita como obrigação solidária é espécie de obrigação múltipla, configurando-se esta
pela presença de mais de um indivíduo em um ou em ambos os polos da relação obrigacional.
Ocorre, portanto, quando concorrem vários credores e/ou devedores.

Originário do latim subsidiarius (que é de reserva, que é de reforço), o verbete subsidiário


designa o que é "secundário, auxiliar ou supletivo", pressupondo o principal, a que vem
suplementar ou reforçar. Dessa forma, responsabilidade subsidiária é a que vem "reforçar a
responsabilidade principal, desde que não seja esta suficiente para atender os imperativos da
obrigação assumida".

Seria o caso da responsabilidade solidária dos sócios, que configurar-se-ia numa


responsabilidade subsidiária, porquanto, somente em não possuindo a sociedade haveres
suficientes para cumprir suas obrigações, viriam os sócios, subsidiariamente, cumprí-las com
seus bens particulares (Silva, 1967, p. 1486).

Representa a responsabilidade subsidiária uma modalidade de responsabilidade solidária. Os


três elementos caracterizadores desta última também estão presentes naquela, mas com
algumas variações, senão vejamos: a) a multiplicidade de credores e/ou de devedores da
solidariedade transmuda-se para multiplicidade só de devedores, já que o sujeito coletivo
encontra-se no polo passivo, ou, mais restritamente, pluralidade de responsáveis, a se adotar
a tese de que o devedor principal deve e responde – presentes o debitum e a obligatio – mas
o subsidiário (responsável, e não devedor) somente responde – presente apenas a obligatio
(Feliciano, set. 1998, p. 1208); b) a unidade da prestação é nota comum a ambas; c) a
corresponsabilidade dos interessados diferencia-se porque na solidariedade as
responsabilidades situam-se no mesmo plano, igualando-se horizontalmente, enquanto que
na subsidiariedade há uma estratificação vertical, que implica no chamamento sucessivo dos
responsáveis: primeiro o principal, depois o subsidiário. É o chamado benefício de ordem.

Ε Responsabilidade dos Sócios: em razão da personalização das sociedades empresárias, os


sócios têm, pelas obrigações sociais, responsabilidade subsidiária. Isto é, enquanto não
exaurido o patrimônio social, não se pode cogitar de comprometimento do patrimônio do
sócio para a satisfação de dívida da sociedade. A regra da subsidiariedade encontrava-se já
no Código Comercial de 1850 e é reproduzida na legislação processual (CPC, art. 596) e civil
(CC/2002, art. 1.024). Não existe no direito brasileiro nenhuma regra geral de solidariedade
entre sócios e sociedade (simples ou empresária), podendo aqueles sempre se valer do
benefício de ordem, pela indicação de bens sociais livres e desembaraçados, sobre os quais
pode recair a execução da obrigação societária. Ressalte-se que o obrigado solidário não
pode invocar o benefício de ordem, devendo arcar com o total da dívida perante o credor e,
posteriormente, demandar o outro obrigado, em regresso, pela quota-parte da obrigação. A
solidariedade, no direito societário brasileiro, quando existe, verifica-se entre os sócios, pela
formação do capital social, e nunca entre sócio e sociedade. A única exceção à regra geral da
subsidiariedade está na responsabilização do sócio que atua como representante legal de
sociedade irregular, não registrada na Junta Comercial; para ele, prevê a lei a
responsabilidade direta, não subsidiária (CC/2002, art. 990), não tendo ele direito ao benefício
de ordem, pois devido a confusão patrimonial, não há como diferenciar patrimônio da
sociedade de patrimônio dos sócios.

A regra, no direito societário brasileiro, é a da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios


pelas obrigações sociais. Apenas na sociedade em comum o sócio que atuar como
representante legal responde diretamente.

A responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais, além de subsidiária, pode ser limitada
ou ilimitada. Em determinadas condições, os sócios respondem sem qualquer limitação,
arcando com o valor integral da dívida da sociedade. Em outras, eles respondem pelas
obrigações sociais dentro de um limite, relacionado ao valor do investimento que se
propuseram a realizar. Justifica-se a sistemática de submeter as perdas dos sócios ao limite
do investimento, transferindo o prejuízo para os credores da sociedade, na medida em que ao
direito positivo cabe, por meio do controle dos riscos, motivar os empreendedores na busca
de novos negócios. Se todo o patrimônio particular dos sócios pudesse ser comprometido, em
razão do insucesso da sociedade empresária, naturalmente os empreendedores adotariam
posturas de cautela, e o resultante poderia ser a redução de novas empresas, especialmente
as mais arriscadas.

Pelo terceiro critério de classificação das sociedades, estas podem ser de três categorias: a) a
de responsabilidade ilimitada, se todos os sócios respondem pelas obrigações sociais
ilimitadamente (sociedade em nome coletivo); b) as de responsabilidade mista, quando
apenas parte dos sócios responde de forma ilimitada (sociedades em comandita simples ou
por ações); c) as de responsabilidade limitada, em que todos os sócios respondem de forma
limitada pelas obrigações sociais (sociedades por quotas de responsabilidade limitada e
anônima).

Em razão da natureza subsidiária da responsabilidade dos sócios, nas sociedades em geral, e


da decorrente exaustão do patrimônio social como pressuposto da responsabilização,
normalmente ela se torna efetiva no processo de falência da sociedade. Quer dizer, em geral
apenas depois de decretada a quebra da sociedade empresária será possível executar bens
do patrimônio particular dos sócios, para garantia de obrigação social. Note-se que estou
cogitando, aqui, das situações em que o princípio da autonomia da pessoa jurídica ainda é
prestigiado, ou seja, basicamente no campo de regência do direito comercial. Naquelas
situações em que o direito tem desprestigiado, ultimamente, esse princípio, para tutelar
interesses de trabalhadores, consumidores e do estado, claro que o comprometimento de
patrimônio de sócio por dívida de sociedade não observa a regra da subsidiariedade.
As sociedades se classificam, em relação do tipo de responsabilidade dos sócios pelas
obrigações, em três grupos. ilimitadas (nome coletivo). mistas (comanditas) e limitadas
(sociedade limitada e anônima).
Em outros termos, quando a responsabilização dos sócios por dívida da sociedade é feita com
respeito à sua natureza subsidiária, prescrita no direito comercial, ela tem lugar no processo
de falência da sociedade, porque pressupõe o prévio exaurimento do patrimônio social.

6) A responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada, dependendo do que


declararem no contrato social. Se, nos termos do inciso VIII do artigo 997 da lei nº 10.406/02,
mencionarem que não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais, a
responsabilidade deles será limitada. Caso contrário, em indicando que respondem
subsidiariamente pelas obrigações sociais, terão responsabilidade ilimitada, podendo-se
afirmar que o regime da responsabilidade dos sócios, na sociedade simples pura, é uma
prerrogativa daqueles, a ser definida no contrato social, não sendo obrigatória a adoção da
responsabilidade subsidiária e, muito menos, em nenhuma situação, a menos que desejem,
da responsabilidade solidária, diferentemente do que ocorre em relação à sociedade limitada
(vide artigo 1.052 e o parágrafo 1º do artigo 1.055, CC/02);

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