Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
(A) deixando o falecido apenas uma avó materna, uma avó paterna e um avô paterno, a herança
será dividida em três partes iguais.
(B) descendentes, ascendentes e cônjuge do falecido têm direito à parte legítima da herança, por serem
herdeiros necessários.
(C) com a morte do seu marido existe a possibilidade de a viúva concorrer na herança com filhos do
falecido, ainda que não sejam descendentes dela.
(D) na sucessão colateral, cada irmão bilateral herda o dobro do que cada irmão unilateral.
Sobre a sucessão legítima, é correto afirmar que, na falta de descendentes e ascendentes, sendo casado o
falecido,
(A) o cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro necessário.
(B) herdarão os irmãos do falecido.
(C) a sucessão será inteiramente deferida ao cônjuge, ainda que o casamento tenha sido na
separação convencional.
(D) o cônjuge terá direito apenas à meação, enquanto que os demais parentes do falecido terão direito à
sucessão.
7. Questão dissertativa.
Caso já tenha apresentado o trabalho em classe faça um resumo da aula apresentada assim como um
breve resumo da aula anterior à sua.
Caso não tenha apresentado ainda o seu trabalho explique como a lei brasileira cuida da sucessão nos
casos onde o hereditando vivia em UNIÃO ESTÁVEL. Respondendo às seguintes indagações: 1. Defina
companheiro. 2. Existe igualdade de tratamento entre o cônjuge e o companheiro? 3. Companheiro é
herdeiro necessário ? 4. Morto o companheiro o que ocorre ?
Lembro que companheiro é aquele que vive em união estável, sem impedimento para se casar, então não
confundam com o concubinato (1.727).
O CC trata dessa questão no art. 1.790, dispositivo que está deslocado no CC, pois deveria estar perto do
1.829, dentro da sucessão legítima.
O companheiro não vai herdar como o cônjuge casado, apesar do art. 1.725, face à redação expressa do
art. 1.790.
Companheiro não é herdeiro necessário, só o cônjuge. Por essa proteção maior, o casamento é uma
instituição sempre forte na nossa sociedade.
Morto o companheiro, o sobrevivente tem a meação mais a herança apenas sobre os bens adquiridos
onerosamente durante a união estável, não se beneficiando dos bens adquiridos gratuitamente (ex:
doação ou herança do “sogro”).
Concorrendo com ascendentes ou colaterais até o 4º grau, o sobrevivente recebe a meação dos bens
adquiridos onerosamente durante a união estável, e mais um terço da outra metade, ficando os parentes
com os dois terços dessa metade, e mais todos os bens adquiridos fora da união, e os bens gratuitos
adquiridos dentro ou fora da união (1.790, III).
Se não houver nenhum parente, o companheiro não herda tudo, mas apenas os bens adquiridos
onerosamente (vide caput do 1.790), indo para o Município o restante dos bens gratuitos e os onerosos
de fora da união estável. Essa redação lamentável da lei exclui uma pessoa de laços afetivos com o
extinto em beneficio do poder publico...
Consultem também as leis 8.971/94 e 9.278/96 que fazem referência à sucessão do companheiro.