Sunteți pe pagina 1din 35

Universidade Estadual Paulista- Unesp

Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

Laboratório de Eletrônica Industrial


Prof. Adjunto Carlos Alberto Canesin

unesp - FEIS

Laboratório de
Eletrônica de Potência
Introdução
Conversores Estáticos: Controle do fluxo de energia entre dois ou mais sistemas
elétricos com características distintas.
Área de Estudo: Eletrônica de Potência
Sub-áreas: Principais Aplicações
♦ Eletrônica de Potência Básica
• Comutação Natural, tensões ≤ 2 kV, correntes ≤ 1kA e E1 ( v 1 , f1 )
Retificador
freqüências ≤ 1 kHz.
♦ Elevadas correntes
• Aplicações com correntes > 1 kA
=
Conversor
♦ Elevadas tensões Indireto de
• Aplicações com tensões > 2 kV Freqüência Conversor
♦ Elevadas Freqüências Chopper Direto de
Conversor Freqüência
• Aplicações com freqüências > 1 kHz
Indireto de
♦ Elevadas Potências Tensão
• Aplicações com tensões > 2 kV e correntes > 1 kA
♦ Comutação forçada
• Inversores de tensão autônomos à SCR.
♦ Técnicas Especiais de Controle e Filtragem. E2
= Inversor
(v 2 , f 2 )
♦ Fontes de alimentação, Controle de máquinas elétricas,
Aquecimento indutivo, Alimentação de segurança e emergência,
Transmissão em corrente contínua, Interligação de sistemas com
freqüências diferentes, Carregadores de baterias, Retificadores em
geral, etc...

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 1


Princípio Básico da Conversão Estática

Ação dos dispositivos de processamento de energia ⇒ INTERRUPTORES


I S

V
INTERRUPTOR IDEAL (S)
• Tempos de comutação nulos (entrada em condução e bloqueio instantâneo);
• Resistência nula em condução;
• Resistência infinita quando bloqueado.

EVOLUÇÃO DOS DISPOSITIVOS INTERRUPTORES


• Relés ⇒ • Contatores ⇒ • Reatores com núcleos saturáveis ⇒ • Retificadores à arco ⇒
• Válvulas Tiraton ⇒ • SCR (anos 60 pela General Electric e Bell Telephone Laboratory),
etc...
• Conversão Estática: Revolução no processamento de energia elétrica, possibilitando:
⇒ Redução de peso, volume e custos;
⇒ Redução das perdas e aumento da densidade de potência;
⇒ Operação com freqüências maiores;
⇒ Aumento do rendimento.
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 2
Características de Atuação para os Interruptores
Processamento Estático de Energia: Requer em diversas aplicações, ações diferentes de
controle para os dispositivos interruptores.

Operações Básicas Desejadas

I I
Operação em dois quadrantes
Operação em um quadrante com corrente bidirecional
♦ Diodos (bloqueio reverso) ♦ MOSFET
♦ SCR (bloqueio direto) ♦ SCR + diodo em anti- V
V
♦ Transistor Bipolar paralelo
♦ IGBT ♦ IGBT + diodo em anti-
paralelo
♦ Transistor Bipolar + diodo
em anti-paralelo
I I
Operação em dois quadrantes
com tensão bidirecional Operação em quatro
quadrantes
♦ SCR (bloqueio direto e
reverso) V ♦ Arranjo de diodos com V
♦ Transistor Bipolar + diodo transistores bipolares
em série

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 3


Interruptor para Operação em Quatro Quadrantes

Implementações:

1 1
1
i i ii
11 l + +

+ i
(-)
(-)
v v v
v

(+)
(+) - - -

0 0 0 0

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 4


Área de Atuação (Potência x Freqüência) - 1998

Potência 5
Controlável 10
[kVA]
SCR
10 4 SCR : Silicon Controlled Rectifier
GTO GTO : Gate Turn-off Thyristor
MCT : MOS Controlled Thyristor
MCT SI Thy SI Thy : Static Induction Thyristor
10 3
BPT : Bipolar Power Transistor
IGBT : Insulated Gate Bipolar
IGBT Transistor
10 2
MOSFET : MOS Field-Effect
Transistor
BPT
10 1
MOSFET

10-1
10 -1 10
0
10 1 10
2
10 4 10 5 10 6
Freqüência de Operação [kHz]

• Observa-se que as dificuldades do processamento estático de


energia aumentam com a potência processada
e freqüência de operação dos interruptores.
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 5
Características Gerais dos Principais
Dispositivos Interruptores

Principais interruptores em Análise das características básicas de


Eletrônica de Potência funcionamento, para os seguintes
interruptores:

• Diodos de Potência (Diodo)


• Transistores Bipolares de Potência (BPT)
• MOSFETs de Potência (MOSFET)
• Transistores tipo IGBT (IGBT)
• Tiristores (Diodo PNPN, SCR, TRIAC, DIAC e GTO)
Obs: Os tiristores MCT e SIThy não são
analisados nesta introdução

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 6


O Diodo de Potência
Símbolo
Polarização Reversa (Bloqueio)
Ânodo (A) R V
VSS

aumento da resistência da região de depleção

i v
A C

Cátodo (C)

Característica Volt-Ampère
i Polarização Direta (Condução)
Polarização
R VS
Direta
1
rT redução da resistência da região de depleção
VRRM IR
v
V(TO)

Polarização A C
Reversa
Injeção de portadores minoritários

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 7


Características Dinâmicas do Diodo de Potência

v(t)
VFP
Onde:
t
VFP: Máxima tensão direta na VS
Bloqueio
entrada em condução
indutivo

trr: Tempo de recuperação reversa


i(t) trr
Qr: Carga aramazenada na toff
capacitância de junção
di t
dt

ton Qr

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 8


Tipos de Diodos de Potência

♦Diodos Convencionais (Standard)


Tempo de recuperação reversa não é especificado.
Operação normalmente em 50 ou 60 Hz.

♦Diodos Rápidos e Ultra-rápidos (Fast/Ultra-fast)


Tempo de recuperação reversa e carga armazenada na capacitância de junção
são especificados.
Operação em médias e elevadas freqüências.

♦Diodos tipo Schottky


Praticamente não existe tempo de recuperação (carga armazenada praticamente nula).
Operação com freqüências elevadas e baixas tensões (poucos componentes possuem
capacidade de bloqueio superior à 100 V).

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 9


Características de Alguns Diodos de
Potência Existentes no Mercado

Tensão em Tempo
Componente Máxima Tensão Corrente Média
Condução Recuperacão
Diodos Rápidos
1N3913 400 V 30 A 1,1 V 400 ns
SD453N25S20PC 2500 V 400 A 2,2 V 2 µs
Diodos
Ultra-rápidos
MUR815 150 V 8A 0,975 V 35 ns
MUR1560 600 V 15 A 1,2 V 60 ns
RHRU100120 1200 V 100 A 2,6 V 60 ns
Diodos Schottky
MBR6030L 30 V 60 A 0,48 V
444CNQ045 45 V 440 A 0,69 V
30CPQ150 150 V 30 A 1,19 V

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 10


Transistor Bipolar De Potência (BPT)

Símbolo Construção Básica


(C) Coletor

Base Emissor
(B)

Base

(E)
Emissor

♦O BPT é sempre do tipo NPN


♦Componente com portadores
minoritários
♦Corrente flui através do BPT
verticalmente
♦Base e emissor são distribuídos em
seções interconectadas Coletor
♦Em condução: Junções Base-Emissor e ♦Bloqueio: corrente de Base nula ou
Coletor-Base são polarizadas junção Base-Emissor polarizada
diretamente. reversamente.
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 11
Características Estáticas do BPT

Característica Volt-Ampère
♦Região Ativa:
Boa regulação de corrente e
elevadas perdas em condução.
♦Região de Corte:
IB = 0
♦Em condução:
I B > IC / β
IC
β : Ganho de Corrente IB

βF : Ganho forçado
I Csat
I Bsat
♦Região Quase-Saturação
Reduzido valor de VCE em condução. ♦Região de Forte-Saturação
Para IB ≥ IBsat e IC ≤ ICsat Elevados tempos envolvidos durante o
Garante-se que: VCE ≤ VCEsat. bloqueio (aumento tempo “estocagem”).
Operação com: βF de 5 a 10.
O ganho β reduz rapidamente para elevadas ♦Como interruptor: Região de quase-
correntes. saturação (em condução) e corte (bloqueio).
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 12
Limites de Operação Segura para o BPT

Primeira Avalanche Primeira Avalanche (Ruptura)


BVCBO: Máxima tensão entre coletor e
IC base com emissor aberto.
aumento de IB
BVCEO: Máxima tensão entre coletor e
emissor com base aberta (bloqueado).
BVsus: Máxima tensão suportável entre
IB = 0 coletor e emissor com corrente de
emissor aberto
base positiva (em condução).

BVsus BVCEU BVCBO VCE Segunda Avalanche (Ruptura)


Devido elevadas concentrações de corrente numa
determinada região (elevadas tensões ou correntes
•Tensão VCE permanece praticamente aplicadas durante reduzido tempo). Devido
constante (e elevada), com o rápido característica de coeficiente negativo de temperatura, o
crescimento da corrente de coletor (IC). aumento da corrente reduz a resistência do componente
que aumenta a corrente e a temperatura, e, assim
sucessivamente até a ruptura.

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 13


Características Dinâmicas do BPT

• Carga Resistiva
vCC

RL

iC(t)
+
iB(t) RB
vCE(t)
+
vS(t) vBE(t) - -
+
- • Extração de
corrente reversa de
base reduz o tempo
(1) Bloqueio de “estocagem”.
(2) Atraso de entrada em condução (carga
capacitância base-emissor)
(3) Tempo de subida da corrente.
(4-5) Em condução
(6) Atraso do bloqueio (Tempo de “estocagem”)
(descarga da capacitância base-emissor).
(7) Tempo de descida da corrente ton toff

(8-9) Bloqueado ....


Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 14
Conclusões Gerais para o BPT

• O BPT tem sido substituído nos últimos anos por interruptores


mais eficientes
— Para baixas tensões ( <500 V) o BPT tem sido substituído pelo MOSFET.
— Para tensões acima de 500 V o BPT tem sido substituído pelo IGBT.
• Comparado com o MOSFET, o BPT apresenta maiores tempos durante as
comutações (operação em menores freqüências). Contudo, o BPT apresenta
menores perdas em condução.
• Comparado com o IGBT, o BPT apresenta maiores tempos envolvidos nas
comutações (maiores perdas nas comutações) e menor capacidade de corrente.
— Para aplicações em tensões mais elevadas (> 500 V), o BPT aparece em alguns casos
C
em configuração “Darlington”:
Q1

Q2
D

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 15


O MOSFET de Potência

Símbolo Configuração Básica


(D)
Dreno (S) Fonte (source)

(G) Gate
(G)

Gate

Fonte
(Source)
(S)

• MOSFET de Potência é normalmente


do tipo CANAL N.
• Comprimento da região de gate é
(D) Dreno
muito pequeno (≅ 1 micron)
• O fluxo de corrente é vertical através • Bloqueado: Junção P-n- reversamente
da seção do dispositivo.
polarizada (sem tensão de gate).
— Resistência elevada (grande área de
depleção)
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 16
O MOSFET em Condução

• Tensão positiva de gate induz a MOSFET em Condução


condutividade do canal Gate
Fonte (Source)
• A corrente flui através da seção
vertical do dispositivo.
• A resistência total em condução
é dada pelo somatório das resis-
tências da região n-, do canal, Di Canal

terminais de contato de dreno e


fonte (source).
• Junção p-n- resulta num diodo Di
Dreno
em anti-paralelo com o sentido de
Corrente de Dreno
condução dreno-source. Obs: O diodo intrínseco Di apesar de
• Tensão negativa dreno-source suportar tensões e correntes nominais,
possui tempos de comutação maiores
polariza diretamente o diodo Di
do que aqueles para o próprio MOSFET
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 17
Características Estáticas do MOSFET

Característica Volt-Ampère
• Região ôhmica: Região de interesse para • Entrada em Condução
operação como interruptor. VGS >> VGS(th)
tipicamente: 10 ≤ VGS ≤ 20

• Bloqueio
VGS < VGS(th)

• A resistência em Condução
(RDSon) possui coeficiente de temperatura
positivo, facilitando a operação em paralelo
de MOSFETS.
• Região Ativa: Regulação de corrente melhor
do que o BPT.
• Circuito de Comando, com características
• Região Corte: VGS < VGS(th) de fonte de tensão, mais simples do que
- VGS(th), tensão (G-S) mínima para entrada aqueles para o BPT (comando com carac-
em condução. terísticas de fonte de corrente).

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 18


Características Dinâmicas para os MOSFETs

Capacitâncias Equivalentes dos MOSFETs Características Dinâmicas - Carga Resistiva

(D) t d(on) << t r t on ≅ t r


Ciss = Cgd + Cgs Normalmente :
t d ( off ) << t f t off ≅ t f
Cgd Coss = Cgd + Cds
VGS
10% 90%
(G) VGS(th)

Gate cDS
Cgs VDS
10% 90% (VDD)
ID
(VDD)
ID VDS(on)
90% 10%

(S) tr tf
td(on) ton td(off) toff

• Cgd : Pequena e altamente não linear.


• td(on): Tempo de carga de Ciss até VGS(th).
• Cgs: Elevada e praticamente constante.
• Cds : Média e altamente não linear ID ≅ 0 e VDS ≅ VDD
♦ Os tempos de comutação são determinados • tr : Tempo de descarga de Coss até VDS(on).
pelas taxas de carga e descarga de Cgs e Cgd (Ciss). • td(off): Tempo de descarga de Ciss.
• tf : Tempo de crescimento da tensão VDS (Carga Cds).

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 19


Alguns Dados Técnicos para Diferentes MOSFETs

Componente VDSmax Corrrente Média (Id) RDSon


IRFZ48 60 V 50 A 0,018 Ω
IRF510 100 V 5,6 A 0,54 Ω
IRF540 100 V 28 A 0,077 Ω
APT10M25BNR 100 V 75 A 0,025 Ω
IRF740 400 V 10 A 0,55 Ω
MTM15N40E 400 V 15 A 0,3 Ω
APT5025BN 500 V 23 A 0,25 Ω
APT1001RBNR 1000 V 11 A 1,0 Ω

♦ MOSFETs possuem características de reduzidos tempos durante as comutações


(freqüências típicas de dezenas à centenas de kHz).
♦ RDSon rapidamente aumenta com o aumento de VDSmax suportável.
♦ Circuito de comando de gate muito simples.
♦ A escolha dos MOSFETs normalmente são para aplicações com VDSmax < 500 V.
♦ Aplicações de MOSFETs com capacidade de bloqueio em torno de 1000 V são
para baixas potências (não superior à 100 W).
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 20
O Transistor IGBT

Símbolo Construção Básica


Emissor
Coletor
Gate • Construção similar ao
(C)
MOSFET, exceto devido
(G) à região p adicional.
Gate Portadores
• Condução de portadores
minoritários

minoritários, como nos


(E)
Emissor BPTs.
Circuito Equivalente Coletor • Tempos de comutação maiores
Localização do circuito equivalente
C Gate do que os MOSFETs e menores
Emissor
do que os BPTs.
• Aplicável onde se deseja
(G)

i2 i1 elevadas tensões VCE.


i1 i2

E
Coletor

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 21


Características Estáticas e Dinâmicas do IGBT

Características Estáticas Características Dinâmicas

Saturação Aumento VGE


VGE
• td(on): Retardo na entrada em
90%
iD condução
VGE4 10%

VCE
t • tr: Tempo de subida de IC
VGE3 Região Direta

• td(off): Retardo no bloqueio


VGE2
t
IC
VRM VGE1 VCE • tf: Tempo de descida de IC
90% 90% corrente
de cauda
BVCE
Região Reversa
10% 10%
Obs: A corrente de cauda pode
tic tfc
t
td(on) tr
td(off)
tf envolver 20% de toff, limitando
o aumento da freqüência de
• Comando com características de fonte t on toff
de tensão (similar ao MOSFET) operação.

• Região de trabalho: VGE tipicamente


VCE
vA(t)

entre 12V - 20V, resultando em VCEon Detalhe das Perdas iL


iA(t)

reduzida (redução perdas em condução). Durante o bloqueio


t

• Dispositivo com características de presença da pA(t)


= v A iA
vgiL

coeficiente positivo de temperatura, corrente de cauda


facilitando o paralelismo. "current tail” Woff
(Woff) t
* Observa-se que existem IGBTs com t t t t 0 1 2 3

coeficiente negativo. Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 22
Alguns Dados Técnicos para Diferentes IGBTs

Componente VCEmax Corrrente Média VCE(on) tf


HGTG32N60E2 600 V 32 A 2,4 V 0,62 µs
HGTG30N120D2 1200 V 30 A 3,2 A 0,58 µs

Módulos
CM400HA-12E 600 V 400 A 2,7 V 0,3 µs
CM300HA-24E 1200 V 300 A 2,7 V 0,3 µs

• As aplicações para o IGBT normalmente encontram-se para elevados níveis de tensão VCE (500 a 1700 V)
e elevadas potências (1-1000 kW), 1998.
•IGBTs com coeficiente positivo de temperatura facilitam o paralelismo.
•IGBTs com coeficiente negativo de temperatura apresentam reduzidas perdas em condução.
•Circuitagem de controle muito simples (similar aos MOSFETs).
•Mais lentos do que os MOSFETs, contudo, mais rápidos do que os BPTs, GTOs e SCRs.
•Freqüências típicas de utilização: Comutação dissipativa: 3-30 kHz
(1998) Comutação não dissipativa: até 200 kHz

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 23


TIRISTORES (Diodo PNPN, SCR, TRIAC, DIAC, GTO)

Definição IEC: Tiristor é qualquer dispositivo semicondutor biestável, contendo três ou mais
junções (P-N), com capacidade de conduzir ou bloquear uma corrente num ou nos dois sentidos.

O diodo PNPN (Diodo Schokley)

Símbolo Circuito Equivalente Construção Básica


A R VS
(A) Ânodo
+

I
T1

T2 P+ N P N+
A C

(C) Cátodo
C

• Em condução (Resistência tipicamente ≤ 10 Ω)


Utilização em Baixa Potência
• Bloqueado (Resistência tipicamente ≥ 100 MΩ)
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 24
O diodo PNPN

Característica Volt-Ampère
• VAC ≥ VBO → Entra em condução
I
 Passa pela região de resistência Polarização
Direta
negativa e opera em regime na
Região de Saturação

região de saturação (VAC ≅ 1V)


IH
Região de Resistência Negativa
VBR IBO
• Em condução e com I < IH → Bloqueio
Região de Corte direto
VH VBO VAC
 IH e VH : Corrente e tensão de Região
Corte
manutenção em condução. Inverso

• VBO : ordem de alguns volts até centenas Polarização


Inversa
de volts.
α1 : ganho de T1
• IBO : ordem de centenas de µA. I CO 
∗ I= α2 : ganhodeT2
• Dispositivo para operação em baixas 1 − (α1 + α2 ) I : corrente de saturação reversa
 CO
potências.
• Não existem diodos PNPN de germânio ∗ (α1 + α2 )= 1 (condução )
(impossibilidade de bloqueio).
∗ (α1 + α2 )< 1 ( bloqueio)
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 25
O SCR

Símbolo Circuito Equivalente Construção Básica


Anodo C G C
(A) Anodo

Q2
Q1

Q2
Gate (G) Q1 Gate

(C) Cátodo Catodo


A

• O SCR foi desenvolvido em 1965 pelo Bell Telephone Laboratory (EUA).


• É ainda hoje (1998) um dos principais dispositivos interruptores para elevadas tensões e potências
(operação em baixas freqüências, tipicamente menores que 2 kHz).
! A DIFERENÇA em relação ao Diodo Schokley é a presença do terminal de GATE, com a finalidade
de modificar a tensão de entrada em condução (VBO).
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 26
Características Estáticas para o SCR

Característica Volt-Ampère • Dispositivo com características em condução de


portadores minoritários.
iA • Características de reduzidas resistências e tensões
Em condução

Polarização direta
em condução, permitindo a aplicação em elevadas
IH iG > 0 tensões e potências (5000 - 6000 V e 1000 - 2000 A)
iG =0
-VBR IBO
- 1998.
VH VBO VAC

Bloqueio Bloqueio direto • Bloqueio através da redução da corrente à valores


Reverso
inferiores à IH (corrente de manutenção), uma
vez que, mesmo com a inversão da corrente de
• Com o aumento da corrente de gate, diminui a
gate, não é possível bloquear o SCR.
tensão direta de entrada em condução (VBO).
• Em condução a característica é similar ao diodo PN.
• Não existe capacidade de bloqueio pelo terminal
de gate após a entrada em condução.
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 27
Características Dinâmicas para o SCR

Entrada em Condução Bloqueio


vG
E1
tinv
t iA
tq
iG
IG VAC
t
t0 t1
10% I G t Qrr

vAC
E 90% E IRM
10% E t E2
td tf
E2 +∆V
ton

Característica • tq : Tempo mínimo de aplicação de tensão


• td : Tempo de retardo Comando reversa durante o processo de bloqueio.
• tf : Tempo de descida de VAC — tipicamente : (10 µs <tq < 200 µs).
iG
• ton : Tempo de entrada em condução 2

! td é a maior parcela e depende da amplitude


e velocidade de crescimento de iG. 1 ! Portanto, o SCR é um
— tf independe de iG. Curva 1 - Disparo Lento
dispositivo para operação em
— ton (tipicamente entre 1µs- 5 µs)
Curva 2 - Disparo Rápido

baixas freqüências.
t

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 28


O Triodo CA (TRIAC)

O TRIAC Circuito Equivalente


Tp2

Símbolo G2
Terminal SCR1
Principal 2
(Tp2)
G1
Construção Básica
SCR2

Tp2

Gate Tp1

(G) Terminal
Principal 1 N
P
Tp2 N
P
• O TRIAC permite o controle de SCR1
N N
G
corrente nas duas direções. P N G2
G1 N P
P N
P
Tp1
N
• Equivalente à dois SCRs conectados SCR2

em anti-paralelo.
Tp1

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 29


O TRIAC

• Operação em dois quadrantes, com Característica Volt-Ampère

corrente de gate positiva ou negativa. ITp2


Operação
o
1 Quadrante
Ig VTP2 - TP1 VG - TP1 Quadrante Sensibilidade
+ + + 1o >> Ig2
- + - 1o < +IH Ig1
+ - + 3o << Ig0 = 0
- - - 3o > -VBO -VH

+VH +VBO VTp2-Tp1


• Embora seja bidirecional, sua sensibilidade Ig2 > Ig1 > Ig0 = 0
-IH
é maior operando no 1o quadrante com
Ig > 0 e tensões positivas ( G - TP1 eTP2 - TP1). Operação
3o Quadrante

• Operação em baixas potências


— Tipicamente para correntes eficazes
inferiores à 40 A
• Operação em baixas freqüências
— Tipicamente inferiores à 400 Hz.
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 30
O Diodo CA (DIAC)
O DIAC Construção Básica Característica Volt-Ampère
Símbolo
I I
Operação
I P N o
1 Quadrante
V N
N P +IH

-VD -VH

+VH +VD V
• V ≥ VD → Condução
-IH
• Permite corrente nos — I > 0 (1o Quadrante)
dois sentidos. Operação
• V ≤ -VD → Condução 3o Quadrante

• Não há designação de — I < 0 (3o Quadrante)


terminais devido simetria
• Bloqueio I < IH
(na prática ocorre pequena
assimetria). (1o Quadrante) • IH : corrente de manutenção
em condução.
I > - IH
• Aplicações em baixa • VD : Tensão de disparo
potência (3o Quadrante) (entrada em condução)
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 31
O Tiristor Controlado pelo Gate (GTO)

O GTO: Tiristor especialmente projetado de modo que a corrente de gate possa alterar de modo
apreciável a corrente de manutenção (IH), permitindo o bloqueio pelo gate.
O processo de entrada em condução é análogo ao SCR.

Símbolo Construção Básica

(A) Ânodo
I

(G)

Gate
Cátodo
(C)

• Corrente de gate positiva controla


entrada em condução.

• Corrente de gate negativa controla


o bloqueio: • A estrutura de gate e cátodo são
— Aplicação tensão negativa fortemente intercaladas, possibilitando
gate-cátodo. uma forte ação de gate.
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 32
O GTO

• A entrada em condução é tipicamente Característica Volt-Ampère

análoga ao SCR. I bloqueio (Ig <0)


— Quando em condução, a corrente de
Bloqueio
gate pode ser suprimida (como no Ig < 0
Ig2 >Ig1
SCR), não afetando sua operação. IH Ig1 >0
Ig = 0
entrada em
• O ganho de corrente de gate para o VBR condução
bloqueio é tipicamente baixo (entre 2 - 5), VACmáx VAC
implicando em elevadas correntes de IH: Corrente de manutenção
emcondução
gate reversas.
• Capacidade de bloqueio de elevadas
tensões (acima de 4,5 kV).
• O bloqueio ocorre pela alteração de IH
• Tensão em condução ( 2 - 3 V) maior
através do gate. Com corrente de gate
do que o SCR.
negativa modifica-se IH até que seja
• Operação em baixas freqüências superior à corrente de carga, provocando
(tipicamente inferiores à 10 kHz). o bloqueio.
Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 33
Comparações Gerais Entre os Principais
Interruptores em Eletrônica de Potência

Dispositivos
Diodo Potência BPT MOSFET IGBT SCR GTO
Característica de Ataque ----- Em corrente Em tensão Em tensão Em corrente Em corrente
Potência envolvida no Média para
----- Muito Baixa Muito Baixa Média para Elevada Elevada
comando Elevada
Complexidade do Circuito
----- Elevada Muito Baixa Muito Baixa Baixa Elevada
de Comando
Média para Média para
Densidade de Corrente Média Elevada para Baixa Elevada Elevada
Elevada Elevada
Máxima Tensão
Média Média Média para Baixa Média para Elevada Elevada Elevada
Suportável
Média para
Freqüência de Operação Baixa para Média Elevada Média para Baixa Baixa Baixa
Elevada
Perdas nas comutações Baixa para Média para
Muito Baixa Média para Elevada Elevada Elevada
(circuitos convencionais) Média Elevada

Dificuldade de Média para Baixa


Muito Baixa Baixa Média Média
Paralelismo Elevada (coef. positivo)

Unesp - Feis - DEE - LEP - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin 34

S-ar putea să vă placă și