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Cena Lusófona

n.º 4 Abril 2005

Rua António José de Almeida n.º 2, 3000 - 040 COIMBRA Portugal t (+351) 239 836 679 f (+351) 239 836 476 | teatro@cenalusofona.pt | www.cenalusofona.pt distribuição gratuita

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a Jacó Guinsburg “é ensaísta de primeira grandeza, rigoroso,
culto, conhecedor profundo de seu objecto de estudo”. Com
D F tais atributos e ainda na opinião do crítico Sábato Magaldi,
Editorial ele “se movimenta com desenvoltura pela estética, pela
i r filosofia e pela arte, em que o teatro se tornou o foco privi-
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1. Numa edição como esta, com limitações rígidas de espaço, desespera-se por não
legiado”. A agigantar o retrato, Jacó Guinsburg junta valia
agregadora, capacidade de cerzir as cumplicidades fundado-

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se poder desenvolver os temas nem acrescentar mais opiniões.
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A cenaberta tem a função de sinalizar “casos”, reunir e divulgar acessos, facilitar
ras da Perspectiva, sonho de “Biblioteca de infinitas estantes,
os contactos, chamar a atenção para o interior da vida teatral e cultural. onde os livros deslizam e onde sempre cabe mais um”.
Talvez caiba às revistas, que parecem reanimar, o desenvolvimento de alguns cenaberta, conversa transatlântica que a internet tornou
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desses temas,
Em particular os que dizem respeito à escrita teatral e à ensaística geral, à a simples, colheu em São Paulo, Brasil, a palavra disponível

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deste autodidata de eleição, editor de excelência.

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produção de pensamento sobre o teatro que se faz e o teatro do futuro.

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2. Alguns desses campos temáticos desprendem-se deste tema da edição e cenaberta — Foram fáceis os primeiros Dentro da acção editorial da Perspec-

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parecem pedir articulações urgentes: entre um certo mercado editorial privado tempos de vida da Editora Perspec- tiva, hoje o Teatro representa uma
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(soit disant) e a comunidade de fazedores; entre os fazedores e os espectadores,
tiva, nos idos anos 60? Editar Teatro simples temática ou constitui-se a

a foi propósito à partida? menina dos olhos da editora?


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o teatro organizado e os seus públicos; no interior do teatro entre pedagogia,
Jacó Guinsburg — A edição no Brasil é uma saga, Sem dúvida o Teatro não é mais uma das temáti-
reflexão e praxis; entre o poder e a cultura, na relação do poder com os artistas, principalmente quando se parte de um programa cas da Editora. Ela é um foco da minha atenção
com a arte teatral e a forma de a valorizar e promover. ousado e com pouco dinheiro. Mas o crescimento principalmente no que se refere à produção de
Talvez um novo fôlego seja possível neste sector da edição teatral, se a edição e do país e a sua entrada no processo democrático obras de referência e de estudos que tragam os
criaram e continuam a criar um público leitor problemas clássicos na sua anteposição às chama-
o teatro puderem manter uma relação produtiva, para consolidar processos e ex-
cada vez maior e mais exigente, pois não só a das vanguardas, num processo contínuo de dis-
periências, favorecer a crítica, a formação de espectadores e estimular a prática. Universidade mas a vida cultural e artística so- cussão. Outras coleções como a Stylus, por exem-
Sente-se que em campos como este da edição, delimitados (e desertificados de freram em duas gerações um crescimento que a plo, acabam também dando suporte ao Teatro
políticas), os pequenos investimentos, bem direccionados, podem fazer mara- equiparam à da Europa e à dos Estados Unidos. quando abordam títulos como O Romantismo, O
vilhas. Em especial se resultarem de uma audição atenta dos interlocutores no É claro que inicialmente o processo foi muito Expressionismo, O Pós-Modernismo, O Classicismo,
difícil. Fixar uma marca, encontrar espaço nos etc..., a interação e a integração no estilo dos
terreno, sejam eles editoras, autores, companhias ou escolas. vários produtos e manifestações artísticos sob
jornais, garantir qualidade, constituíram peque-
nas odisseias. Todavia o espaço foi conquistado o título em questão.
3. Em Portugal há muito pouca informação teatral. Os diários e os semanários ge- e o respeito é por toda parte verificado. Mas Editar para quê, editar para quem?
neralistas aceitam sem pestanejar as matérias e os temas que, em doses maciças, há agravantes ligadas ao preço da edição e ao Essa pergunta é traiçoeira para um editor como
os mercados discográficos e do cinema lhes prescrevem, ao ritmo dos seus xerox que levam as editoras, com uma linha de eu. Ele edita por paixão, ele edita porque crê
publicações como a nossa, a situações bastante que o livro é importante, porque acha que os
lançamentos. Mesmo os roteiros são muitas vezes incompletos e imprestáveis.
desconfortáveis. estudantes e interessados irão ampliar seus
O espaço da crítica teatral nos principais jornais atingiu praticamente o grau zero.
A educação para o “consumo” do livro, no seu horizontes, porque os atores irão aperfeiçoar-
Manuel João Gomes foi, no “Público”, o último crítico da vida teatral portuguesa. sentido mais profundo, e as diferentes crises que -se, etc, enfim...
Agora existe apenas alguma crítica em Lisboa, que escreve sobre alguns grupos cruzam os países da América do Sul são fatos O que lhe falta editar, teatralmente?
de Lisboa e que, não ignorando que há mais Teatro no país, vão ao Porto apanhar que não podem ser deixados de lado, acrescidos
Além da preparação de um Dicionário do Teatro
do pequeno número de livrarias de um país
“ares” duas ou três vezes por ano para disfarçar. Mesmo em Lisboa a cobertura Brasileiro, eu gostaria de editar textos dramatúr-
continental como o Brasil e da necessidade
é fraca, pouca variedade de opiniões, pouca cultura teatral, quando não pouca gicos e estudos teóricos e críticos.Temos no pre-
de superar o analfabetismo funcional de parte
cultura tout court. lo vários títulos tanto da produção acadêmica no
de uma população que precisa ascender a uma
Brasil quanto da bibliografia internacional.
A reflexão ensaística, alimentada universalmente pelas escolas e estudos univer- posição cidadã.
Perspectivas da Perspectiva?
sitários de teatro, é, por aqui, ainda muito débil tal como o tecido de onde parte, Quanto a editar Teatro, é uma pergunta bastante
cara para mim. De fato, como professor de Es- A perspectiva da Perspectiva está no que lhe falta
o nosso pobre sistema de ensino teatral. Mas começa a surgir. O aparecimento
tética Teatral e Teoria do Teatro da USP, orien- editar. Seria uma continuação da atual Biblioteca,
da revista “Sinais de cena”, com a qualidade indiciada no seu primeiro ano, dá-nos tador e professor de curso de pós-graduação, uma Biblioteca infinita, de infinitas estantes, onde
algum viático para o caminho. deparei-me e me deparo ainda hoje com alunos os livros deslizam e onde sempre cabe mais um
talentosos que produzem trabalhos de qualidade livro. É só empurrar o primeiro que desliza e
excepcional. Boa parte dessa produção precisa abre o espaço que dará lugar ao último editado
4. Alargando o horizonte à CPLP e à Galiza fomos encontrar problemas comuns
ser divulgada e estudada. E assim desenvolvi na e assim por diante...
mas também complementaridades que nos interessam, possibilidades que Editora Perspectiva uma linha de teatro ligada Como consegue o Professor Jacó Guins-
desconhecíamos. Sem conhecimento do terreno e das forças em presença não é não só à crítica teatral, ao trabalho dos jovens burg conciliar a edição e o trabalho na
possivel pensar e fazer o intercâmbio. diretores brasileiros ou aos estudos acadêmicos Perspectiva (com suas exigências de
relacionados com a Estética Teatral, o Teatro-Edu- programação, gestão, marketing) com
cação, às Vanguardas, o Teatro da Revolução, o o seu labor de reputado investigador, a
Teatro de Rua, o Ator, etc... e as interfaces com os escrita, o trabalho académico?
outros ramos do conhecimento. Neste aspecto,
ficha técnica as coleções da Perspectiva têm constituído um
Trabalhamos numa pequena equipe, dividimos
as ações e nos reunimos para tomar decisões
referencial para estudantes e pesquisadores. Mas e assim caminhamos. Naturalmente a minha so-
Director António Augusto Barros o projeto não termina aí, pois um Dicionário so- brecarga é grande considerando as leituras, os
Redacção Augusto Baptista (coordenação e fotografia), António José Silva, Cátia Faísco e Tiago Boavida bre o Teatro Brasileiro está em finalização, e creio
Concepção gráfica Ana Rosa Assunção
trabalhos com os pós-graduandos, as decisões,
que será um livro referencial sobre a arte cênica etc... Enquanto estamos de pé, continuamos a
N.º 4 distribuição gratuita | Tiragem 1500 exemplares | Impressão Tipografia FIG
no Brasil e seus desdobramentos. caminhada com vigor.
No campo teatral, a editora avançou Acompanha o panorama da edição
Propriedade
em conexão com o movimento cénico teatral ao nível da Comunidade dos
Cena Lusófona . Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral
Rua António José de Almeida, n.º 2 brasileiro ou à margem deste? Oito Países de Língua Portuguesa? Que
3000 - 040 COIMBRA, Portugal Numa primeira investida partimos para livros ideia tem do que aqui e neste domínio
fundamentais ligados à crítica teatral, à estética, à se faz, se poderia fazer?
Tel.: (+351) 239 836 679
Fax.: (+351) 239 836 476 estética das vanguardas etc..., escritos por autores Do conjunto da comunidade não. Mas de Portugal
teatro@cenalusofona.pt brasileiros e estrangeiros. A edição de peças de sem dúvida. No meu trabalho como professor,
http://www.cenalusofona.pt
teatro não entrou de início em nossa programa- servi-me com grande proveito, não só de textos
ção. Mas a dramaturgia de autores modernos dramáticos, como da literatura teórica e crítica
Alto patrocínio
brasileiros, de clássicos gregos e autores como – então muito pouco difundida no Brasil – das
Büchner e outros começam a preencher o nosso publicações lusas, como em particular as co-
catálogo. E, no campo teatral, especificamente,
letâneas e textos de Redondo Júnior.
a produção ainda caminha em conexão com o
movimento cênico brasileiro, no que ele tem de
mais representativo.

cenaberta 2
edição Perspectiva

Jacó Guinsburg
Um editor de excelência

DR
Crítico, ensaísta, professor, Jacó Guins-
burg nasceu em 1921 (Riscani, Bessarábia,
actual Moldávia). Considerado o mais
importante especialista em teatro russo
e ídiche do Brasil, semiologista e teórico
do teatro. Director de colecções e editor
de obras estruturantes sobre teatro pela
Editora Perspectiva.
Emigra com seus pais para o Brasil em
1924. Na juventude acompanha o movimen-
to intelectual e político do país e interessa-
-se pelo trabalho teatral na colectividade
judaica, bem como pelo processo de
renovação do teatro brasileiro. Escreve na
imprensa de São Paulo e do Rio de Janeiro
sobre literatura brasileira e internacional e
colabora em revista da comunidade judaica
com artigos no campo das artes, da litera-
tura, da crítica teatral. Liga-se às actividades
editoriais desde 1947, funda em 1965 a
actual Editora Perspectiva.
Bolsista em França na década de 60,
cursa filosofia na Sorbonne. De volta ao
Brasil, cresce a sua aproximação à arte
dramática e ao seu ensino. Na Universidade
de São Paulo concentra os seus estudos em
Teoria e Estética Teatral e no Teatro Russo,
Judeu e Ídiche e no Teatro do Absurdo.
Prossegue o labor de edição, traduz
História da Civilização de Crouzet e obras
de Sartre, Descartes, Platão. Assegura co-
laboração sobre temas teatrais em jornais e
revistas. Nas décadas de 80 e 90, individual-
mente ou em parceria, publica múltiplos es-
tudos e ensaios, de onde ressalta, no campo
teórico e da estética teatral, Semiologia do
Teatro. Em 2001, publica Da Cena em Cena:
Ensaios de Teatro.
Director-Presidente da Editora Pers-
pectiva, Jacó Guinburg, enfim, edita títulos
incontornáveis no estudo das artes cénicas.

Quatro olhares
Em formato de opinião, damos voz a quatro personalidades brasileiras, ao crítico de teatro Alberto Guzik, aos drama-
turgos Mário Viana e Newton Moreno e ao encenador Antônio Mercado, sobre o labor de Jacó Guinsburg e da Editora
Perspectiva.

Alberto Guzik Coutinho a compêndios de fôlego da análise do Texto no Teatro de Sábato Magaldi. Esta editoria generosa
Serviço relevante deve muito ao trabalho de Jacó Guinsburg, que não se rende a títulos sem fundamentada pesquisa ou
“A questão das edições de teatro no Brasil é trágica, e mesmo Jacó Guinsburg não se especializa em de apelo comercial fácil. Sua contribuição para a reflexão e formação teatral tornou-se indispensável.
textos teatrais, por exemplo, que lança em pouca quantidade, e mais em livros sobre teoria do teatro. Não há como imaginar a falta de algum de seus títulos nas prateleiras de profissionais, estudantes,
Dada a ausência de tudo nesse terreno aqui entre nós, já presta um valiosíssimo serviço. Outras pesquisadores da arte teatral. A série Debates e Estudos abraçou as reflexões de intelectuais como
editoras têm iniciativas esporádicas demais, tímidas demais e enervantes. Jacó Guinsburg na editora Anatol Rosenfeld, Bernard Dort, Célia Berretini e do próprio Jacó Guinsburg; sem esquecer a voltagem
Perspectiva é o mais consistente dos editores a prestar um serviço relevante e ultrameritório e da nova produção acadêmica em lançamentos como Sobre o Trabalho do Ator de Sílvia Fernandes e Mauro
necessário e indispensável ao teatro.” Meiches, Teatro de Militância de Silvana Garcia e Performance como Linguagem de Renato Cohen, para
citar alguns. Para terminar a elegia destas excelentes publicações, deve-se mencionar o trabalho de
Mário Viana Jacó e Maria Lúcia Pereira na direção para tradução do Dicionário de Teatro de Patrice Pavis. Elegante
Valiosa ferramenta e rigoroso da exposição didática dos índices temáticos ao cuidado com apresentação da edição.”

“No momento de começar a escrever esse texto, corro os olhos pelas prateleiras que cobrem as
paredes do meu pequeno escritório, em São Paulo, e nelas avisto diversos livros publicados pela Antônio Mercado
Perspectiva. Por conta da carreira de dramaturgo, a maioria é de livros sobre teatro, linguagem, bio- Uma breve nota de rodapé
grafias de autores que admiro e atrizes que gostaria de ter conhecido. Mais que um papel didático, a “Embora tenha apresentado um crescimento notável nas últimas décadas, a publicação de obras refe-
Perspectiva cumpre na vida cultural brasileira o papel de valiosa ferramenta, a mais valiosa de todas: renciais de e sobre o teatro fez parte integrante do projecto das principais casas editoriais brasileiras
aquela que usamos nós mesmos para escancarar as portas que queremos abrir, sem precisar de tutor. desde a segunda metade do século passado. Graças ao discernimento de Ênio Silveira, Jorge Zahar e
Acredito que é impossível que alguém tente se aprofundar na carreira da escrita teatral sem mergulhar alguns outros, editoras como A Civilização Brasileira, a Zahar, a DIFEL e a Vozes foram responsáveis
nas páginas dos livros lançados ao longo desses anos por Jacó Guinsburg. Quer dizer, é possível – mas pela divulgação de títulos indispensáveis à reflexão sobre a dramaturgia e a cena, bem como ao
com certeza esse “profissional” terá uma base bem pouco sólida para sustentar sua carreira.” “aggiornamento” dos leitores em face dos principais temas do teatro moderno e da prática cénica
contemporânea, através da publicação de obras que vão desde o Paradoxo de Diderot aos ensaios e
Newton Moreno lições de mestres como Eric Bentley, Robert Brustein, John Willet, Martin Esslin, Robert Lewis, Ronald
Esta editora generosa Peacock, Anatol Rosenfeld, Lionel Abel, Konstantin Stanislávski, dentre outros. Hoje, pode-se constatar
“A Editora Perspectiva tem brindado o leitor brasileiro com primorosos exemplares da produção a força dessa tradição não só nas editoras consagradas como também nas mais novas, e nomeadamente
de pensamento contemporâneo. De filósofos pernambucanos obscuros mas intensos como Evaldo nos catálogos das editoras de universidades como a USP, a UNESP e a UNICAMP.

cenaberta 3
Mas a posição cimeira nesse frutífero diálogo entre o livro, a dramaturgia e a cena, é indiscutivel-
mente ocupada no Brasil, e desde há muitos anos, pela Perspectiva. Em qualquer biblioteca brasileira,
especialmente nas estantes de artes e humanidades, as diversas colecções da Perspectiva ocupam um
lugar de destaque, com as obras de Cassirer, Langer, Eco, Merleau-Ponty, Saussure, Roman Jakobson,
Mircea Eliade, Hjemslev, Margaret Mead, Benedito Nunes, Martin Buber, Gropius, Abraham Moles, Le
Corbusier, Christian Metz, António José Saraiva, Herbert Read, Pierre Boulez, Octavio Paz, Fernand
Braudel, Stravinski e tantos mais, a formar uma galáxia criteriosamente seleccionada dos luminares do
pensamento moderno e contemporâneo sobre as diversas artes e ciências humanas. Já nas prateleiras
dos estudantes, profissionais ou pesquisadores das artes cénicas, nas sedes dos grupos e companhias,
nas bibliotecas das academias ou escolas de teatro, são as edições da Perspectiva que à primeira vista
se destacam, pois sem elas seria impensável o estudo, a investigação ou a crítica de teatro no país.
Essa centralidade da Perspectiva na bibliografia teatral do Brasil deve-se, não a um ou a alguns títulos
isolados, mas a vários factores concomitantes: deve-se à diversidade das áreas abrangidas (Estética EDITORA PERSPECTIVA
Av. Brigadeiro Luís Antônio, 3025 – São Paulo, SP. CEP 01401-000 Brasil
Teatral, Dramaturgia, Improvisação, Interpretação, Cenografia, Teatro e Educação, História do Teatro, Tel. (55) 11 3885 8388 | Fax. (55) 11 3885 8388
Crítica, Teatro Brasileiro, Performance, etc.); deve-se à importância dos autores publicados (basta www.editoraperspectiva.com.br
editora@editoraperspectiva.com.br
citar, como exemplos, a primeira e única edição em língua portuguesa do texto integral – traduzido
directamente do russo – da Minha Vida na Arte, de Stanislávski; ou os clássicos Mestres do Teatro, de
Gassner, A Arte do Actor, de Boleslavski, A Tragédia Grega, de Albin Lesky, sem falar em Victor Hugo,
Zola, Ortega y Gasset e Artaud; ou ainda os autores modernos, tais como Bernard Dort, na criteriosa
selecção que culminou n’O Teatro e Sua Realidade, além de Viola Spolin, Odette Aslam, Richard Courtney,
Virmaux, Ripellino e Pavis); deve-se à tarefa fundamental de divulgação da melhor produção ensaística
e crítica dos teatrólogos brasileiros, sejam eles autores de referência como Rosenfeld, Almeida Prado,
Magaldi, Bárbara Heliodora, Boris Schneiderman, Gerd Bornheim, ou provenham das gerações que se
lhes sucederam (Ingrid Koudella, Alberto Guzik, Luiz Roberto Galizia, Elza de Vicenzo, Eudinyr Fraga,
Sebastião Milaré, Silvana Garcia, Maria Lúcia Pupo), até chegar aos mais recentes (Renato Cohen, ALMEIDA, Guilherme de;VIEIRA,Trajano – Três tra- KOUDELA, Ingrid Dormien – Brecht: um jogo de
Sílvia Fernandes, Matteo Bonfitto). Mas deve-se, acima de tudo, à inalienável fé nos critérios de rigor gédias gregas: Antígone, Prometeu prisioneiro, Ájax aprendizagem
ANDRADE, Jorge – Marta, a árvore e o relógio KOUDELA, Ingrid Dormien – Jogos teatrais
e excelência, à paixão pelas coisas do espírito e pela aventura do teatro, à sabedoria das opções e à AN-SKI, Sch. – O Dibuk: entre dois mundos KOUDELA, Ingrid Dormien – Texto e jogo: uma
ASLAN, Odette – O ator no século XX didática brechtiana
ousadia juvenil de um mestre (na verdade, Doutor) cujo olhar, passados mais de oitenta anos, continua AZEVEDO, Sónia Machado – O papel do corpo KOUDELA, Ingrid Dormien (org.) – Heiner Müller:
a brilhar a cada descoberta de uma ideia nova, um novo autor, de um talento a ser revelado para o no corpo do ator o espanto no teatro
BALL, David – Para trás e para frente: um guia para KOUDELA, Ingrid Dormien (org.) – Um vôo bre-
palco, para o livro ou para o magistério universitário. leitura de peças teatrais chtiano: teoria e prática da peça didática
BERRETTINI, Célia – A linguagem de Beckett KUSANO, Darci – Os teatros Bunraku e Kabuki:
BERRETTINI, Célia – Duas farsas, o embrião do uma visada barroca
Todos os que criamos, pesquisamos ou ensinamos teatro no Brasil fomos formados por Jacó Guins- teatro de Molière LESKY, Albin – A tragédia grega
burg, seja nas aulas e seminários, de graduação ou pós-graduação, da Escola de Comunicações e BERRETTINI, Célia – O teatro ontem e hoje MAGALDI, Sábato – Depois do espectáculo
BERTHOLD, Margot – História mundial do teatro MAGALDI, Sábato – Moderna dramaturgia
Artes da USP, seja haurindo os ensinamentos das obras que escreveu (Stanislávski e o Teatro de Arte BOLESLAVSKI, Richard – A arte do ator: as primeiras brasileira
seis lições MAGALDI, Sábato – Nelson Rodrigues: dramaturgia
de Moscou, Da Cena em Cena”, Stanislávski, Meierhold & Cia., Aventuras de Uma Língua Errante, Diálogos BONFITTO, Matteo – O ator-compositor e encenações
Sobre o Teatro, dentre outras), seja estudando nos inúmeros livros que traduziu ou editou. Formador BORNHEIM, Gerd – O sentido e a máscara MAGALDI, Sábato – O cenário no avesso: Gide
BRAGA, Claudia – Em busca da brasilidade: teatro e Pirandello
de gerações de homens e mulheres de teatro, formador dos formadores, investigadores e docentes brasileiro na primeira república MAGALDI, Sábato – O texto no teatro
BUCHALSKI, Simão – Memórias da minha juventude MARQUES, Fernando – Z: peça em um ato
de teatro, formador da consciência crítica dos estudiosos e leitores de teatro, Jacó Guinsburg fez da e do teatro Ídiche no Brasil MARTINS, António – Arthur Azevedo: a palavra
Editora Perspectiva o prolongamento da sua cátedra, o eco das suas lições, o palco para apresentar o CAMPOS, Cláudia de Arruda – Zumbi, Tiradentes: e o riso
e outras histórias contadas pelo Teatro de Arena MARTINS, Leda Maria – A cena em sombras
que de melhor se faz em matéria de teatro. Cabe a nós, como leitores/espectadores, fruirmos dessa de São Paulo MEICHES, Mauro; FERNANDES, Sílvia – Sobre o
CANETTI, Elias – Canetti: o teatro terrível trabalho do ator
cena e aplaudi-la. E – porque não? – levados pela mão do Mestre, cabe-nos participar activamente CASTRO, Consuelo de – Urgência e ruptura MILARÉ, Sebastião – Antunes Filho e a dimensão
na construção desse espectáculo, por natureza efémero, mas que a Perspectiva tornou permanente, CAVALIÈRE, Arlete – Inspetor geral de Gógol; O utópica
Meyerhold: um espetáculo síntese OLSEN, Mark – Máscaras mutáveis do Buda
ininterrupto e acessível a todos. “ CHACRA, Sandra – Natureza e sentido da impro- dourado
visação teatral ORTEGA Y GASSET, Jos – A idéia do teatro
COHEN, Renato – Performance como linguagem: PAVIS, Patrice – A análise dos espetáculos: teatro.
criação de um tempo-espaço de experimentação Mímica. Dança. Dança – Teatro. Cinema
COHEN, Renato – Work in progress na cena contem- PAVIS, Patrice – Dicionário de teatro
porânea: criação, encenação e recepção PRADO, Décio de Almeida – Apresentação
COURTNEY, Richard – Jogo, teatro & pensamento: as do teatro brasileiro moderno: crítica teatral de
bases intelectuais do teatro na educação 1947 – 1955
DORT, Bernard – O teatro e sua realidade PRADO, Décio de Almeida – Exercício findo: crítica
FARIA, João Roberto – Idéias teatrais: o século teatral (1964 – 1968)
XIX no Brasil PRADO, Décio de Almeida – João Caetano: o ator,
FARIA, João Roberto – Jos de Alencar e o teatro o empresário, o repertório
FARIA, João Roberto – Teatro realista no Brasil: PRADO, Décio de Almeida – O drama romântico
1855 – 1865 brasileiro
FELÍCIO, Vera Lúcia – A procura da lucidez em PRADO, Décio de Almeida – O teatro brasileiro
Artaud moderno
FERNANDES, Nanci; VARGAS, Maria Theresa PRADO, Décio de Almeida – Teatro de Anchieta
(orgs.) – Uma atriz: Cacilda Becker a Alencar
FERNANDES, Sílvia – Memória e invenção: Gerald PRADO, Décio de Almeida – Teatro em progresso:
Thomas em cena crítica teatral (1955 – 1964)
FERNANDES, Sílvia; GUINSBURG, J. (orgs.) – Um PRONKO, Leonard C. – Teatro: leste e oeste:
encenador de si mesmo: Gerald Thomas perspectivas para um teatro total
FRAGA, Eudinyr – Qorpo-santo: surrealismo ou PUPO, Maria Lucia de Souza B. – No reino da
absurdo? desigualdade: teatro infantil em São Paulo nos
GALIZIA, Luiz Roberto – Os processos criativos anos setenta
de Robert Wilson: trabalhos de arte total para o RAULINO, Berenice – Ruggero Jacobbi: presença
teatro americano contemporâneo italiana no teatro brasileiro
GARCIA, Silvana – Teatro da militância: a intenção RIPELLINO, A. M. – Maiakóvski e o teatro de
do popular no engajamento político vanguarda
GASSNER, John – Mestres do teatro vols. I e II RIPELLINO, Angelo Maria – O truque e a alma
GEORGE, David – Grupo Macunaíma: carnaval- RÖHL, Ruth – O teatro de Heiner Müller: moderni-
ização e mito dade e pós-modernidade
GIROUX, Sakae M. – Zeami: cena e pensamento ROMANO, Lúcia – O teatro do corpo manifesto:
GIROUX, Sakae M.; SUZUKI, Tae – Bunraku: um teatro físico
teatro de bonecos ROSENFELD,Anatol – O mito e o herói no moderno
GUÉNOUN, Denis – O teatro necessário? teatro brasileiro
GUINSBURG, J. – Stanislávski, Meierhold & Cia. ROSENFELD, Anatol – O teatro épico

uma opção cultural


GUINSBURG, J. (org.) – Pirandello: do teatro no ROSENFELD, Anatol – Prismas do teatro
teatro ROSENFELD, Anatol – Teatro moderno
GUINSBURG, J.; NETTO, J.T. Coelho; CARDOSO, SILVA, Armando Sérgio da – Oficina: do teatro
R. C. (orgs.) – Semiologia do teatro ao te-ato
GUINSBURG, Jac – Stanislavski e o teatro de arte de SILVEIRA, Francisco Maciel – Concerto barroco às
“A Editora Perspectiva representou e representa, para os seus diretores, colaboradores intelectuais e técnicos, Moscou: do realismo externo ao Tchekhovismo óperas do judeu ou o bifrontismo de Jano
GUINSBURG, Jac (org.) – Leone de’ Sommi: um judeu SPOLIN,Viola – Improvisação para o teatro
uma opção cultural mais do que um empreendimento puramente comercial.” Quem o afirma é a própria editora, no teatro da renascença italiana SPOLIN, Viola – Jogos teatrias: o fichário de
quatro décadas de “militância editorial”, 800 títulos publicados e distribuídos por diversas Colecções. GUINSBURG, Jac. – Da cena em cena: ensaios Viola Spolin
Fundada em 1965 por Jacó Guinsburg e um grupo de amigos, a Perspectiva propôs-se concretizar um programa de teatro SPOLIN,Viola – O jogo teatral no livro do diretor
GUZIK, Alberto – TBC: crônica de um sonho TAKEDA, Cristiane Layher – O cotidiano de uma
editorial ambicioso. À Colecção Judaica, seguiu-se a Colecção Debates, hoje com mais de 270 títulos publicados. A HELIODORA, Barbara – Falando de Shakespeare lenda: cartas do Teatro de Moscou
Colecção Estudos abarca textos de filosofia, psicanálise, crítica, literatura, semiótica. Stylus é uma colecção especia- HUGO, Vitor – Do grotesco e do sublime: prefácio VIEIRA, Trajano – As bacantes de Eurípides
de Cromwell VIEIRA, Trajano (org.) – Édipo rei de Sófocles
lizada em estudos de arte, estilística e de estéticas, enquanto a Colecção Textos reúne “a produção poética de um KNOX, Bernard – Édipo em Tebas: o herói trágico de VINCENZO, Elza Cunha de – Um teatro da
período, a ensaística, a dramaturgia de um autor”. Outras são as temáticas, outras as Colecções. Sófocles e seu tempo mulher: dramaturgia feminina no palco brasileiro
Em Perspectivas, lançada em 1965, reúnem-se textos na área teatral, biográfica e literária, sendo que, sobretudo KOUDELA, Ingrid Dormien – Brecht na pós- contemporâneo
modernidade VIRMAUX, Alain – Artaud e o teatro
a partir de 1969 — com Jacó Guinsburg professor na Escola de Arte Dramática de São Paulo e da Escola de
Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo e “lidando dia a dia com as nossas carências nessa
área” — a editora se declara especialmente preocupada com a bibliografia teatral.

cenaberta 4
edição Cotovia

O catálogo teatral das Edições Cotovia foi sendo desen-


volvido a bom ritmo desde o início da década de noventa
e é hoje o caso mais destacado do panorama das edições
teatrais em Portugal.
A Cotovia tornou-se a editora de referência neste sector, com
um vasto e coerente catálogo de títulos. Conhecida a dificul-
dade de retorno financeiro desta área editorial, é notável o
número de edições já conseguido – mais de sete dezenas de
títulos, em grande parte peças de teatro. Trata-se do catálogo
actual mais extenso e não há memória, durante um período
de quinze anos como é este em análise, de uma regularidade
comparável no campo editorial português.

Cotovia
Características do Catálogo
A qualidade geral do catálogo não é menos se tem revelado preciosa para o nosso teatro,
assinalável: autores contemporâneos euro- à escrita dramática contemporânea em língua
peus (a clara predominância) como Bernhard, portuguesa com a edição de Vicente Sanches,
Heiner Müller, Fassbinder, Lars Nören, Koltès Yvette Centeno, Abel Neves, Luísa Costa
ou Beckett, a maioria em excelentes traduções Gomes, Jacinto Lucas Pires, Carlos Pessoa e
inéditas para português, alinham-se com alguns quase uma dezena de outros autores.
clássicos fundamentais como Shakespeare, Quem quiser perceber os caminhos da dra-
Kleist, Gil Vicente, Camões, Molière, Calderón maturgia contemporânea portuguesa tem de
e abrem um espaço ainda, numa atenção que esbarrar neste catálogo.
Catálogo de Teatro > Peças
ASSIS, Luís - Uma casa na árvore seguido de Entre a espada e a parede > BECKETT, Samuel - À espera de
Godot > BERNHARD, Thomas - A força do hábito seguido de Simplesmente complicado – Minetti seguido
de No alvo > BRECHT, Bertolt - Teatro vols. I e II > CALDERÓN DE LA BARCA, Pedro - O grande teatro
Articulação do Catálogo com a vida teatral
do mundo > CAMÕES, Luís de - Filodemo > CARVALHEIRO, Cucha - Está aí alguém? > CENTENO, Yvette
K. - As três cidras do amor > CORMANN, Enzo - Credo seguido de Aos crocodilos mete-se-lhes um pau na
boca > CORNEILLE, Pierre - A ilusão cómica > COSTA, Maria Velho da - Madame > DAGERMAN, Stig Singular é a fórmula de decisão editorial onde nacional de bibliotecas, bibliotecas escolares,
- A sombra de Mart > DE FILIPPO, Eduardo - Sik-sik, o profissional de magia (in Napolitanas) > DIONÍSIO, o editor assume por completo a responsabi- grupos de teatro profissionais, universitários e
Eduarda - Antes que a noite venha > ELIOT, T. S. - Assassínio na catedral�������������������
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Cocktail Party > ��������������
FASSBINDER,
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R.W. - As lágrimas amargas de Petra von Kant > FRIEL, Brian - O fantástico Francis Hardy, curandeiro lidade mas enriquece a sua decisão com opi- amadores, escolas e cursos de teatro e centros
seguido de Traduções; Danças a um deus pagão; Molly Sweeney > GALINE, Aleksandr - Estrelas no céu da niões de gente situada na prática teatral. de documentação.
manhã > GARCÍA LORCA, Federico - O público > GOMES, Luísa Costa - Arte da conversação seguido de
Deste modo, a Cotovia tem articulado muitas A eficácia parece clara: por um lado, esta
Vanessa vai à luta – Clamor – Nunca nada de ninguém – O céu de Sacadura > HANDKE, Peter - A hora em
que não sabíamos nada uns dos outros seguido de O jogo das perguntas > HORVÁTH, Ödön Von - Hotel da iniciativas, sob fórmulas várias, com estruturas aquisição somada às escassas vendas nas
Bela Vista > IONESCO, Eugene - A lição > KLEIST, Heinrich Von - Anfitrião > KOLTÉS, Bernard-Marie como o Teatro Nacional D. Maria II, o Teatro livrarias (entre 100 e 300 exemplares) perfaz
- Cais oeste – Combate de negro e de cães > LAMBERT, Lucien - As vedetas > LENZ, Jakob - O novo
Menoza ou História do Príncipe Tandi de Cumba > MELO, Jorge Silva - António, um rapaz de Lisboa – O Nacional de S. João, os Artistas Unidos, a um número de exemplares vendidos suficiente
Fim ou tende misericórdia de nós – O navio dos negros > MELO, Jorge Silva; MENDES, José Maria Vieira; Cornucópia, A Escola da Noite ou o Novo para a edição não dar prejuízo e o lucro do
WIBORG, Manuel - Três peças breves > MEYENBURG, Marius Von - Cara de fogo > MIRANDA, Paulo editor ser constituído pela venda a prazo longo
Grupo, fazendo coincidir edições com algumas
José - O corpo de Helena > MOLIÈRE - As preciosas ridículas – Casado à força > MOSCATO, Enzo - Na-
valhas (in Napolitanas) > MÜLLER,
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Heiner - Germânia
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Os espectros do morto-homem > NEVES, Abel montagens, indo buscar à gaveta dos grupos dos restantes; por outro, os livros chegariam
- Além as estrelas são a nossa casa – Atlântico seguido de Finisterrae e de Arbor Mater – El Gringo seguido boas traduções, organizando em conjunto lan- de imediato a uma parte especial dos leitores
de Lobo-Wolf – Inter-Rail – Terra > NORÉN, Lars - A noite é mãe do dia > O’NEILL, Eugene - Jornada
para a noite > OTWAY, Thomas - A salvação de Veneza > PASOLINI, Pier Paolo - Afabulação > PESSOA,
çamentos e leituras de textos ou outras. que é a parte decisiva para que o livro de
Carlos J. - Pentateuco: manual de sobrevivência para o ano 2000 > PIRANDELLO, Luigi - O homem da flor teatro cumpra a sua promessa e se transfigure
na boca seguido de Sonho (mas talvez não) – Os gigantes da montanha > PIRES, Jacinto Lucas - Universos Esta informal e sábia articulação entre a em criação artística teatral criando por aí um
e frigoríficos – Arranha-céus – Escrever, falar – Figurantes e outras peças > RIBEIRO, António S. - Amor
de perdição > SANCHES, Vicente - A Birra do morto seguido de Promissão do quinto império e de Metáfora editora e o meio teatral deve-se à personali- ciclo que se vai alargando a um horizonte de
– Aforismo de aforismos – Grupo  de vanguarda – Quinto império ou A musa da casa de sêr – Última Vontade dade do editor André Jorge que, na base da centenas ou milhares de espectadores.
juntamente com Aforismos acerca da Última Vontade > SCHNITZLER, Arthur - Pintassilgo e Pimpinela >
SHAKESPEARE, William - Cimbelino –��� Hamlet –������������������������������������������������������
Noite de reis > SHEPARD, Sam - O verdadeiro oeste >
amizade e do gosto pelo Teatro, preservando
THOMAS, Dylan - Sob o bosque de leite > TOMEO, Javier - Querido monstro > VICENTE, Gil - Tragi- autonomias e sensibilidades, a foi construindo Com a Fundação Gulbenkian foi mesmo
comédia de Dom Duardos > WEDEKIND, Frank - Lulu: espírito da terra; A caixa de Pandora > WESKER, de forma discreta e natural. possível fazer essa experiência da aquisição/
Arnold - Três peças para uma mulher
/distribuição pela rede teatral, durante algum
Catálogo de Teatro > Ensaio A braços com a questão do orçamento tempo, com óptimos resultados. A disponibi-
global de uma pequena editora, André Jorge lidade da Gulbenkian durou pouco, mas André
PEDRO, António - Escritos sobre teatro > SERÔDIO, Maria Helena - Questionar apaixonadamente: o teatro
na vida de Luís Miguel Cintra considera que não pode editar teatro a um Jorge continua a apostar neste caminho, que
maior ritmo e que este tipo de edição neces- favorece o teatro e guarda a independência
A editar > Peças sita de algum apoio para ganhar outro fôlego. do editor.
BRECHT, Bertolt - Teatro vols. III, IV, V, VI, VII, VIII Não defende, contudo, os actuais apoios à
edição do IPLB ou outro tipo de subsídios. Neste momento a Cotovia tem em mãos a
LIVROS COTOVIA Considera que a forma mais eficaz de apoio
seria a aquisição de 300 exemplares (numa
tarefa de publicar a obra de Brecht (o terceiro
volume sairá este ano), prepara uma edição de
Rua Nova da Trindade, 24 – 1200 303 Lisboa, PORTUGAL | Tel. (351) 213 471 447 | Fax. (351) 213 470 467
edição de mil) por uma instituição que provi- H. Müller e outra de Fassbinder.
www.livroscotovia.pt | livroscotovia@mail.telepac.pt
denciasse a sua distribuição por uma rede

cenaberta 5
testemunhos
A temática da edição na CPLP lev
sos espaços da lusofonia, intercep
quanto ao texto teatral, uma ideia

Armindo Bião *

Sobre o teatro e as publicações


a seu respeito
O texto escrito – e sua publicação – e o teatro en- Contemporaneamente, diversas editoras, concentra- Vale igualmente destacar a publicação, pela Secretaria atividade teatral em Salvador da Bahia se encontra
contram-se, portanto, intrinsecamente conectados das particularmente em São Paulo, mas também no da Cultura e Turismo, através de sua Superintendên- em pleno processo de consolidação. De fato, o
e interdependentes. Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e na Bahia, pu- cia de Cultura, de livros contendo peças teatrais, já teatro soteropolitano, nos últimos quatro anos, com
No Brasil, onde a popularização da escrita e da blicam peças teatrais, análises e registros diversos. produzidas e devidamente documentadas, inclusive uma média de 60 produções teatrais anuais, com
imprensa seria fenômeno tardio em sua história, os Na Bahia, duas instituições, uma de âmbito estadual, com fotografias, de dramaturgos residentes em temporadas mínimas de duas semanas, em 25 salas
primeiros homens modernos – os jesuítas (segundo a Secretaria da Cultura e Turismo, e outra de âm- Salvador, Bahia, baianos ou não. Desde 2003, foram de espetáculos com boas condições técnicas e de
Jean Baudrillard) – desde o século XVI, difundiriam bito nacional, a Universidade Federal da Bahia, são lançados livros com obras de Cleise Mendes, Cláudio conforto, participa plenamente do circuito brasileiro
o teatro, a pedagogia e a oralidade de matrizes responsáveis pelo fomento à produção bibliográfica Simões, Paulo Henrique Alcântara, Luís Sérgio Ra- de teatro profissional, fornecendo artistas e técnicos
cristãs e européias. Em 500 anos, a última flor do na área teatral, em regime de cooperação mútua e mos, Ildázio Tavares e Luciano Diniz Borges.Também inclusive para o centro metropolitano tradicional do
Lácio, desenvolvida em ambiente cultural próximo de parceria com organizações profissionais da área, de 2003 para cá, o Teatro Vila Velha publicou em sua chamado eixo Rio/São Paulo.
ao finisterra e fortemente marcada pela oralidade, se como o Teatro Vila Velha e o Teatro XVIII. coleção Cadernos do Vila peças teatrais da dramaturga Assim, pelo exemplo acima rapidamente apresenta-
misturaria com as tradições orais nativas e africanas, É nesse contexto que vale destacar os periódicos do Haidil Linhares, a Fundação Cultural do Estado da do, fica claro que teatro profissional, como atividade
constituindo-se em berço lingüístico de múltiplos e Programa de Pós-Graduação em artes Cênicas, das Bahia publicou um número da Revista da Bahia in- regular e permanente, é coisa de metrópole consoli-
diversificados jogos espetaculares. Escolas de Teatro e de Dança, da Universidade Fe- teiramente dedicado ao teatro baiano e realizou dada ou em fase de consolidação. E que a publicação
Desde fins do século XVIII, o teatro, um dos re- deral da Bahia, publicados regularmente desde 1997: um Concurso Nacional de Literatura, dedicado à regular e continuada de livros e periódicos relativos
bentos deste berço, passaria a se desenvolver em a Revista Repertório Teatro & Dança e os Cadernos do dramaturgia, que premiou 4 autores, dois dos quais ao teatro é uma atividade correlata a este fenômeno.
associação ao crescimento das possibilidades de GIPE-CIT – Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Exten- da Bahia, um do Rio de Janeiro e um de São Paulo. A cidade de Salvador da Bahia, a maior cidade – si-
educação e publicação no país. Hoje, no Brasil, já são em Contemporaneidade, Imaginário e Teatralidade, Estes indicadores de publicações, três periódicos multaneamente européia e africana – nas Américas e
existe um sistema, inclusive universitário, de ensino respectivamente com sete e com 12 números pu- com um total de 20 edições e 11 autores com peças ao sul do equador em meados do século XVIII atinge
do teatro, de teoria e prática da pesquisa e de publi- blicados. Ambas essas publicações divulgam ensaios, teatrais publicadas, em menos de 10 anos, se soma- o século XXI como topos e lócus da arte teatral e
cações sobre as artes cênicas. Desde o século XIX, a resenhas de livros e de espetáculos, perfis de artis- dos ao historicamente fundamental livro de Aninha da prática editorial a seu respeito.
produção bibliográfica, de viajantes, estudiosos, dra- tas cênicos, pesquisas concluídas e em andamento, Franco História do Teatro na Bahia através da imprensa * Actor, Encenador, Professor Titular de
maturgos, jornalistas, críticos e historiadores, além além de peças de autores teatrais atuantes nas artes 1900 / 1990 (Salvador: FCJA, COFIC, FCEBA, 1994), Interpretação Teatral da Universidade Federal
de documentar, anima e revela nosso teatro. cênicas da Bahia. são simultaneamente sintoma e revelação de que a da Bahia, Brasil

António Torrado *

A vida cada vez mais barata


cena raramente se iluminavam para a dramaturgia que por enquanto seja utópico, apetece-me admitir tuguesa Contemporânea do Instituto Português do
portuguesa contemporânea, faria sentido a edição que, à saída (mas só à saída!) de cada espectáculo, Livro e das Bibliotecas promove entre os editores
de uma literatura dramática sem finalidade teatral. ao público fosse fornecido o texto do que acabou um concurso de apoio financeiro. Aplauda-se a in-
Posso amanhã, noutra circunstância, contraditar-me Nos nossos dias, é cada vez mais desejável que o de ver, nem que em folhas soltas de “partitura”. Lá tenção, mas lamente-se o irrisório montante anual
a mim próprio, em pensamentos, palavras e obras, autor do texto o escreva para o espectáculo e o chegaremos. (dez mil euros!).Tanto quanto tenho vindo a obser-
mas hoje, à beira de ser estreada mais uma peça reescreva, a ouvir, em fundo, os carpinteiros de cena Alguns grupos empenham-se em editar as peças var esta importância mantém-se de ano para ano, o
minha, em boa cumplicidade com o encenador (João a pregar os cenários. já experimentadas, o que é louvável, embora uma que prova a evidência que o custo de vida continua
Mota), estou plenamente convencido de que a sua Não nos iludamos. A cena é a mãe de todas as prática rara. Conviria que uma futura política de a descer... Ou então as expectativas em relação ao
futura publicação só ganhará com esta antecedente batalhas. O livro, um acidente que regista menos do subsídios tomasse mais sistematicamente em conta teatro português são cada vez mais baixas.
passagem pelo palco. que o vídeo o que foi o espectáculo. Ele noticia o essa possibilidade.
Dantes, num tempo escuro em que as luzes da efémero com ambições de perdurabilidade. Se bem O Programa de Apoio à Edição de Dramaturgia Por- * Dramaturgo, Portugal

Jacinto Lucas Pires *

Do teatro lançando-se para fora


do teatro
Entrei no teatro pela plateia e pelos livros. A primei- desejo (que com certeza parecia irrazoável a muitos a ler ao Manuel Wiborg. E de repente, num daqueles Teatro Nacional São João, com encenação de Ricardo
ra peça que escrevi, “Universos e frigoríficos”, em que me viam chegar assim de fora do teatro, só com sobressaltos da vida que, numa peça, parecem quase Pais), mas já numa lógica mais “de dentro”, em cum-
1997, escrevi-a apenas nessa qualidade, de leitor e um livrinho de contos na mão) de ajudar a inventar sempre impossíveis ou “irrealistas”, vejo-me numa plicidade com os fazedores. Apesar de não haver
espectador. Não conhecia os mundos do palco, suas uma noite dessas. Escrevi então esse texto – uma sala de ensaios a olhar para actores que dizem o muitos leitores de teatro em Portugal, a Cotovia tem
dificuldades práticas, limitações, etc, apenas sentia o coisa ingénua e louca, onde de repente, numa sala-de- meu texto – isto é, fazem-no. achado por bem publicar tais textos. Objectos para
fascínio desse momento em que se faz noite numa -estar portuguesa, irrompem os Beatles – e o André A partir daí escrevi outras peças (como “Arranha- memória futura, do teatro lançando-se para fora do
casa para que se possa acender um rosto ou outro, Jorge, editor da Cotovia, arriscou publicá-lo. Passado -céus”, “Escrever, falar”, “Coração transparente” ou teatro, são o que fica, os livros.
um gesto ou outro, uma ou outra palavra. Tinha o um ano, o Jorge Silva Melo reparou no livro e deu-o “Figurantes”, que esteve em cena há um mês no * Escritor, Portugal

cenaberta 6
edição Testemunhos

vou cenaberta a contactar protagonistas teatrais (dramaturgos, encenadores, ensaístas, investigadores) em diver-
ptando a pluralidade de olhares e entendimentos que aqui se deixam. Mesmo sem o pleno da cobertura geográfica,
a se constitui soberana: editar é preciso.

Silvana Garcia *

Infelizmente o Brasil
Infelizmente, o Brasil ainda é muito pobre em matéria revista Bravo, da Editora Abril, que ainda preservam Folhetim/Ensaios, com a publicação de A Exibição das
de publicações sobre teatro, se considerarmos não colunas especializadas. Palavras, de Denis Guénoun (2003). Em 2006 deverá
apenas sua dimensão, como a diversidade de suas Levando-se em conta um panorama tão pouco sair uma coletânea de textos de Béatrice Picon-Val-
culturas regionais, e, principalmente, o volume da alentador, é preciso destacar os poucos, raros, em- lin, ainda sem título. anual da revista.
produção cênica. Apenas em São Paulo, centro mais preendimentos que procuram preencher o vazio e Das publicações produzidas pelos núcleos de pes- Não poderia deixar de mencionar ainda a revista
produtivo em termos nacionais, são quase quatro que constituem exceções de grande mérito. quisa das Universidades, também podemos destacar Repertório, editada pela Universidade Federal da
centenas e meia de espetáculos a cada temporada, Menciono em primeiro lugar a revista Folhetim, pu- algumas importantes iniciativas, como a revista O Bahia, e a revista Urdimento, do Centro de Artes da
estatística que nos aproxima da produção londrina, blicação do grupo Teatro do Pequeno Gesto, do Rio Percevejo, editada pelo Departamento de Teoria do Universidade do Estado de Santa Catarina.
por exemplo. E, no entanto, não há uma simples de Janeiro, que tem a dramaturgista e pesquisadora Teatro da Escola de Teatro da Universidade do Rio São todas iniciativas importantíssimas, que valorizam
publicação regular sobre teatro na cidade. O mes- Fátima Saadi na direção editorial. Folhetim surgiu em de Janeiro. Começou a ser publicada em 1993 e o esforço de produção ensaística dos pesquisadores
mo pode-se dizer do Rio de Janeiro e de outras 1998 e sua periodicidade depende dos apoios que manteve uma edição ao ano durante esta última e estudiosos brasileiros.
capitais importantes. Mesmo na grande imprensa, consegue angariar do Estado e da iniciativa privada, década, sempre privilegiando dossiês temáticos.
a tendência é de uma redução cada vez maior dos sempre lutando com muita dificuldade para sobre- Em São Paulo, o Departamento de Artes Cênicas * Dramaturgista, Professora de Teoria do
espaços destinados à divulgação das artes cênicas viver. Mantendo uma produção ensaística de ex- lançou em 2001 o primeiro número de Sala Preta, Teatro na Universidade de São Paulo, Brasil
e do exercício crítico (entregue a jornalistas não celente nível, a revista ainda consegue gerar outros publicação de fôlego livresco por seu volume e con-
especializados), sendo poucas publicações, como a produtos como os primeiros volumes da coleção teúdo. O departamento tem mantido uma edição

Aimar Labaki *

Publicando no Brasil
A depender da edição de textos teatrais ou de ainda tenha uma sobrevida. Internet, por meio de blogs e sites. Uma porta de
ensaios sobre o palco, um estrangeiro pode achar Também no Rio de Janeiro é editada a mais impor- entrada para informações acuradas da temporada
que não existe teatro no Brasil. Pelo menos não tante revista da atualidade. A Folhetim editada pela paulista é o site Aplauso Brasil, resultado praticamente
como atividade continuada. E, no entanto, S.Paulo dramaturgista e tradutora Fátima Saadi, do grupo de um só homem, Michael Fernandes – www.apl Muito se tem falado sobre a possibilidade de se
tem uma média de 80 peças em cartaz ao mesmo Teatro do Pequeno Gesto, dirigido por Antonio ausobrasil.com.br. Grupos como o Cemitério de disponibilizar textos via Internet. Pessoalmente,
tempo. (Sem contar os infantis e os eventos como Guedes. Mesclando traduções de autores, em Automóveis (www.cemitériodeautomoveis.zip.net) sou contra. Não permito a disponibilização de
leituras e debates). Rio de Janeiro, Belo Horizonte, geral de língua francesa, como Valère Novarina, e Os Sátyros (www.satyros.com.br) mantém sites meus textos. Entendo que num país como o Brasil,
Salvador, Porto Alegre, Recife e muitas outras ci- Anne Ubersfeld, Philippe Lacoue-Labarthe, Denis ou blogs que, em parte, dão vazão à necessidade em que mais de 80 por cento da população não
dades produzem em menor quantidade, mas igual Guénon e Maurice Blanchot, com entrevistas e en- de publicar textos de reflexão. Ainda que ela es- tem acesso nem a saneamento básico, acreditar na
qualidade. saios de e com artistas nacionais, a revista prima pelo teja mais presente em blogs pessoais como os do universalização do acesso à Internet seria utópico,
Como no Brasil não existe política pública para a rigor intelectual e a atualidade de sua pauta. dramaturgo Mário Bortolloto, diretor e autor do se não fosse jocoso. Como já disse Millôr Fernandes,
área de publicações – a rigor, não existe política Dois grupos paulistas tem editado revistas que Cemitério (www.atirenodramaturgo.zip.net) e do nada substitui a tecnologia do livro, que não depende
pública para a área de Cultura – não é de se espantar não só registram suas próprias produções, como ator e um dos diretores artísticos dos Sátiros, Ivam de energia e pode ser transportado à mão.
que as peças e as reflexões sobre teatro raramente ampliam seu escopo, buscando embasamento Cabral (www.terrasdecabral.zip.net ) . Por outro lado, num país sem tradição de respeito
encontrem guarida no papel. E mesmo quando a teórico para suas pesquisas. Não por acaso, ambas O mesmo Mário Bortoloto é o autor mais publi- aos direitos autorais, a edição em larga escala de tex-
encontram, não chegam às bibliotecas, nem duram refletem a continuidade do pensamento marxista cado da nova geração. Pelo simples motivo que ele tos para serem distribuídos para bibliotecas públicas
muito tempo nas estantes das raras livrarias. no contexto do chamado “fim das ideologias”. A mesmo edita seus textos, em edições mambembes e grupos de teatro país afora é a única maneira de
Exceções exceções são.Truísmos à parte, é preciso Cia. do Latão, dirigida por Sergio Carvalho e Marcio que se vendem nos teatros onde ele se apresenta. se garantir algum retorno monetário aos autores e
entendê-las nesse contexto. Não há editora que se Marciano edita a Vintém - Ensaios para um Teatro Mais uma afinidade com o autor com o qual é muito real acesso dos cidadãos aos textos.
dedique de forma continuada à edição de textos de Dialético, com a colaboração direta ou indireta de comparado, Plínio Marcos. Este também mandava Em suma, a edição de teatro no Brasil é igual
teatro. Não há revista que exista há tempo o bas- intelectuais de peso como Roberto Schwarz e fazer edições paupérrimas de seus textos. Por muito à produção de espetáculos – economicamente
tante para que se possa tomá-la como referência. Paulo Arantes. Já o grupo Folias D´Arte., edita, de tempo seu ganha pão se constituía nos livros que inviável, politicamente imprescindível. E só existe
A única exceção (quanto à longevidade, mas não forma mais intermitente, os Cadernos do Folias, que vendia, nas portas de teatro. Antes de falecer, os pela paixão e sacrifício pessoal de centenas de
quanto a ser uma referência) é a Revista da SBAT também pretende registrar as montagens por meio direitos de publicação de sua obra foram vendidos ao artistas e cidadãos.
– Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Enredada da reflexão que elas provocam. Ministério da Cultura, que, no entanto, não conseguiu
há décadas em problemas de malversação de ver- O grupo Galpão, de Belo Horizonte, acaba de lançar concretizar a publicação de suas obras completas. * Dramaturgo, Ensaísta, São Paulo, Brasil
bas, (a diretoria atual, eleita há pouco, tem em seus o primeiro número de sua revista, batizada como Iniciativas esporádicas em geral não passam de
quadros nomes inatacáveis, como Millôr Fernandes e Subtexto. Ela será  anual e tem como principal ob- uma primeira tentativa. Foi o caso da edição, pela
Alcione Araújo, e está tentando moralizar e resolver jetivo preparar o encontro presencial do Redemoi- estudiosa de dramaturgia contemporânea Silvana
os problemas pendentes. Mas, na mesma medida em nho – Encontro Brasileiro de Espaços de Criação, Garcia, de cinco dramaturgos – Fernando Bonassi,
que um governo bem-intencionado não resolveria Compartilhamento e Pesquisa Teatral. Claudia Schapira, Samir Yazbeck, Bosco Brasil e esse
a dívida social brasileira em uma gestão; a dívida, fi- O departamento de Artes Cênicas da Universidade que vos escreve – pelo Centro Cultural São Paulo,
nanceira e estrutural da SBAT parece impagável) ela de S.Paulo publica há dois anos uma revista, sem pe- órgão da Secretaria Municipal de Cultura. Apesar
já publicou 517 edições da Revista em seus diversos riodicidade definida, chamada Sala Preta, coordenado da excelência da iniciativa, entraves burocráticos
formatos.A cada número, um texto teatral completo editorialmente por Luis Fernando Ramos e Silvia levaram a que nem mesmo a tiragem original de
é publicado. Só isso justifica a publicação, que gasta, Fernandes. Sua origem acadêmica explica seu pen- mil exemplares fosse impresso.
em geral, o resto de seu espaço com faits divers, dor pela reflexão mais cerrada e o vasto espectro Também sazonal, apesar de sua ótima qualidade, é a
com enfoque eminentemente paroquial. Nenhum de assuntos abordados a cada número. iniciativa de Soraya Hamdan e sua coleção de Teatro
número é publicado há mais de um ano; mas assim Parte da falta de periodicidade e mesmo de Brasileiro, que já publicou cinco volumes, mas não
como a própria entidade que a edita, pode ser que qualidade das publicações é resolvida pelo uso da tem previsão de continuidade.

cenaberta 7
Machado da Graça *

No caso de Moçambique
Isto apesar de se fazerem tiragens muito baixas, Memórias de Um Projecto – da autora cubana Maité Artes Dramáticas na SADC, de Renato Matusse.
sendo vulgar uma tiragem de 500 exemplares, que Vera; Eu próprio e o Dr. António Sopa trabalhamos há
dificilmente esgota. A Sagrada Família – Criação colectiva do Grupo vários anos (com enormes intervalos...) numa
As formas de subsídio são várias, desde a compra Cénico das Forças Populares de Libertação de História do Teatro em Moçambique mas que não se
antecipada de um certo número de exemplares Moçambique; prevê esteja pronta tão cedo.
No caso de Moçambique, antes de se falar na edição para distribuição gratuita, o pagamento total ou Chiquinho Malandrinho – teatro infantil de Mwa- A editora Promedia e a Associação Cultural da
de livros de teatro é necessário falar na edição de parcial dos custos da edição para se poderem parra; Casa Velha têm um projecto de uma colecção de
livros, de uma forma geral. praticar preços baixos de venda ao público ou a Eu Não Sou Eu – peças de teatro radiofónico de pequenos livros onde se edite o texto das peças
Porque a actividade editorial enfrenta um problema edição conjunta com editoras portuguesas, em que Santana Afonso; representadas por aquele grupo teatral, acompa-
de fundo: o mercado não sustenta uma produção de os custos são, em grande parte, suportados pela Coisas Que só Acontecem na “Flôr de Lotus” – teatro nhado de fotos das representações, textos auxilia-
livros com retorno compensador do investimento. tiragem vendida em Portugal. infantil de Álvaro Belo Marques. res escritos pelos encenadores e outro material,
É extremamente difícil editar um livro em Moçam- É neste contexto que temos que encarar a questão quando disponível, como é o caso de desenhos
bique e esperar que, com a sua venda, se cubram as da edição de textos de teatro. E a triste realidade é Estava-se no início dos anos 80 e o INLD era prati- de cenários e figurinos.
despesas de edição. Já nem se fala em lucro. que, desde há muito, não se editam textos de teatro camente o único editor nacional, funcionando com Embora possa ser uma colecção importante para
Isto porque não existem hábitos de leitura, a escola em Moçambique. Nenhum editor tem ousado lan- fundos do Estado. As tiragens eram espectaculares: uma melhoria do trabalho dos grupos amadores
não ajuda a criá-los e, de uma forma geral, as pes- çar-se nessa faixa do mercado. 10 000 exemplares de cada livro. no país, a colecção tem esbarrado, até agora, na
soas só lêem aquilo que, por razões profissionais Não foi o caso no período que se seguiu à inde- Por essa altura igualmente se publicou um livro crónica falta de fundos para ir em frente.
ou escolares, são obrigadas a lerem. pendência nacional, em que o Instituto Nacional sobre teatro: Pesquisas Para Um Teatro Popular em Não é um panorama brilhante, muito pelo con-
Pode-se perguntar, no entanto, como é que as do Livro e do Disco (INLD) chegou a ter uma Moçambique de Anna Fresu e Mendes de Oliveira. trário. É, no entanto, a dura realidade.
estantes das livrarias de Maputo têm uma grande colecção de livros de teatro. Nessa colecção foram A Associação Cultural da Casa Velha publicou, igual- Pode ser que um dia as coisas melhorem. É o que
quantidade de livros editados no país. publicados: mente, um manual de teatro radiofónico, intitulado todos desejamos.
A resposta está em que a esmagadora maioria Radio Drama de Álvaro Belo Marques.
consiste em livros cuja edição foi de alguma A Comuna – Criação colectiva de estudantes da Bastante mais tarde pode-se registar a compilação * Director Teatral, Ensaísta, Moçambique
forma subsidiada. E muitos deles estão a ocupar Universidade Eduardo Mondlane e trabalhadores de textos Teatro Para a Saúde, feita por Victor Raposo
lugar nas livrarias porque quase se não vendem. dos Caminhos de Ferro de Moçambique; e, em 1999, Passado, Funções e Desenvolvimento das

João Branco *

A edição e a preservação da
memória teatral em Cabo Verde
Cabo Verde só muito recentemente despertou para cabo-verdiana. é lançar no mercado um livro por ano, com um autor foram publicados 15 números (o n.º14/15 foi
a necessidade de edição de textos relacionados Na historiografia editorial do arquipélago nos escolhido, justificável pela importância e qualidade da apresentado em Março de 2005), são quase oito
com as artes cénicas cabo-verdianas. A edição do primeiros anos da independência, o cenário é obra. O primeiro contemplado será Espíriito Santo anos consecutivos editando a revista – o que dá
livro Nação Teatro – História do Teatro em Cabo Verde, francamente desolador. Por exemplo, o balanço da Silva, dramaturgo da ilha de S. Vicente, fundador mais uma mostra da espantosa vitalidade do teatro
pelo Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro, feito por Brito Semedo («A produção Literária de vários projectos teatrais. Outras peças vão cabo-verdiano, também no campo da edição.
foi um importante momento de recuperação da Cabo-verdiana no Período Pós-Independência», sendo editadas, ou em revistas literárias, ou mesmo
memória do teatro nacional, e um gigantesco passo publicado na revista Kultura) é confrangedor: por iniciativas de instituições. São exemplo disso, a Conclusão
em frente nesta problemática. na produção literária desde a independência de edição da versão teatral de Cândido Ferreira de “As
Cabo Verde são referenciadas apenas duas obras Virgens Loucas”, pela Cena Lusófona ou a peça “Sa- Do que foi escrito, poderemos dizer que no
As peças de teatro teatrais. lon”, do dramaturgo Mário Lúcio Sousa, pelo Centro campo editorial e de preservação da memória
O capítulo do livro “Nação Teatro”, já aqui referido, Cultural Português – ICA, na cidade da Praia. teatral, como noutras áreas de intervenção a
No que diz respeito a peças de teatro, o panorama dedicado à questão da dramaturgia cabo-verdiana Podemos pois concluir que o historial da produção nível das artes cénicas, Cabo Verde aparece na
não parece, à primeira vista, muito animador. Den- é o mais extenso da obra, e talvez não seja por de peças de teatro originais escritas por cabo-verdia- vanguarda, dando o exemplo da persistência e
tro do panorama literário cabo-verdiano a dra- acaso. No final, podemos verificar que estão nos vai muito além do que a estatística editorial da criatividade, não esmorecendo perante as
maturgia nunca ocupou lugar de relevo. Chega-se contabilizadas dezenas de peças teatrais, entre possa fazer crer: para além de autores já publicados, inúmeras dificuldades, inevitáveis quando se
mesmo, em determinadas épocas, a proclamar-se aquelas que foram escritas e apresentadas em como Donaldo Macedo, Artur Vieira ou Ano Nobo, desenvolve actividade artística num país com
a sua não existência. José Hopffer Almada men- Cabo Verde, e sem contar as adaptações crioulas temos hoje como valores confirmados da drama- tantas insuficiências estruturais.
ciona, analisando o teatro do pós-indendência, que dos grandes clássicos universais, uma das imagens turgia nacional nomes como Jorge Martins, Espírito
«contrariamente aos outros géneros literários, o teatro de marca do novo teatro cabo-verdiano. Santo da Silva, Mário Lúcio Sousa, Francisco Cruz * Actor, Encenador, Investigador, Cabo Verde
tem conhecido, enquanto texto literário, um desenvolvi- Considerando a publicação em revistas, jornais ou José Fortunato Martins.
mento assaz incipiente em Cabo Verde». No entanto, ou em edições próprias, o número de peças de
a nossa dramaturgia nacional não se resume às teatro de autores nacionais publicadas continua Revistas da especialidade
peças escritas originalmente e muito menos às sendo muito reduzido, mesmo nos dias de hoje.
que estão publicadas. Continua a faltar hoje uma aposta séria na publi- A única revista nacional exclusivamente dedicada ao
Por exemplo, o resultado de uma adaptação não cação de obras de teatro de autores nacionais em teatro tem sido publicada pela Associação Mindelact,
deixa de ser uma forma de nacionalização da Cabo Verde. e designa-se Mindelact – Teatro em Revista. Um pro-
dramaturgia, seja ela de uma obra de um escri- A Associação Mindelact tem uma série de projec- jecto editorial que tem sido a principal fonte docu-
tor cabo-verdiano seja ela oriunda da extensa tos no terreno dedicados à questão dramatúrgica e mental e de estudo sobre o teatro cabo-verdiano
prateleira onde ficam guardadas as grandes obras à sua correspondente edição. O último número da dos últimos anos. Com artigos de opinião, estudos
da literatura universal. Uma adaptação implica revista Mindelact – dedicado apenas à dramaturgia retrospectivos, relatórios sobre acções várias na área
quase sempre nos nossos grupos de teatro a utiliza- nacional – contemplou a publicação de sete peças da formação, referências a todos os espectáculos que
ção do crioulo, útero elementar da nossa cultura. originais de seis autores mais ou menos conheci- são apresentados em território nacional, informa-
Logo, o resultado final da peça, substanciada num dos, mas quase todos eles sem obras publicadas. ções sobre os grupos teatrais em actividade e seus
conjunto de diálogos entre vários personagens e No próximo mês de Maio será editado pela Min- espectáculos, artigos de apoio sobre as mais diversas
acompanhada de algumas indicações de encenação, delact o primeiro livro com colectâneas de peças áreas de estudo, como a representação, encenação,
não deixa de ser um dos espelhos que reflecte de teatro de autores nacionais: a nova colecção terá iluminação, entre outros. O primeiro número foi
uma das facetas possíveis dessa nova dramaturgia o tíulo de Dramaturgia Cabo-verdiana e o objectivo lançado no dia 7 de Junho de 1997 e até hoje já

cenaberta 8
edição Revistas

Garcia, Aimar Labaki, Armindo Bião e outros


não revelam grandes novidades neste sector
das revistas. À parte o fenómeno da desloca-
ção da reflexão para as de carácter universi-
tário, onde os Departamentos de Mestrado
e Pós-Graduação em Teatro alimentam belos
exemplos de revistas em S. Paulo (Sala Preta),
em Salvador (Repertório), no Rio de Janeiro
(Percevejo) e em Santa Catarina (Urdimento).
Destacamos entre estas a Sala Preta, da ECA
(Escola de Comunicações e Artes) da Uni-
versidade de S. Paulo, modelo de revista anual
publicada desde 2001. Pretende tornar-se se-
mestral a partir deste ano. A revista acolhe jo-
vens ensaístas e investigadores, a par de outros
nomes mais consagrados, que pertencem ou
não ao corpo docente da Escola, mas sempre
dedica dossiers a montagens teatrais ou per-
cursos de trabalho que vai seleccionando do
conjunto da produção teatral.
No número quatro, respeitante ao ano de
2004, a Sala Preta ensaia “aprofundar a inves-
tigação das fronteiras entre as artes contem-
porâneas e a exploração de seus respectivos
territórios” e conta com a colaboração de,
entre outros, Flora Süssekind, Márcio Aurélio,
Mariângela Alves de Lima, Newton Moreno
(dramaturgo de quem se publica uma das suas
últimas obras, Agreste), e uma entrevista com
a cenógrafa Daniela Thomas.
Os outros títulos que se devem assinalar
são experiências ligadas a grupos de teatro:
a Folhetim (do Teatro do Pequeno Gesto), a
Vintém (da Companhia do Latão), os Cadernos

Revistas de teatro
do Folias (da Companhia Folias d’Arte) e a
Subtexto (do Galpão).
Tirando esta última, que surgiu em Agosto do
ano passado e que pretende ser anual, mas da
qual ainda não é possível traçar um perfil, as
outras têm já um percurso e uma coerência
O panorama é pobre, pensa-se. tura e com os níveis de dedicação necessários A Adágio, publicada desde 1990, não é exclusi- que resulta da ligação ao trabalho teatral
Já foi melhor, pensa-se. para conseguir manter regularidade e inte- vamente dedicada ao Teatro, definindo-se desenvolvido por cada companhia, como
Parece estar a dar sinais de reanimar, pensa-se. resse durante um período longo de afirmação? como “revista de arte e cultura”, embora o destacam Labaki e Silvana Garcia.
Quando se fala do panorama das revistas de Porque são projectos lentos, estes. Não existe seu local de origem, o Centro Dramático de A revista Folhetim, dirigida por Fátima Saadi,
Teatro cai-se invariavelmente nestes tópicos em Portugal e no Brasil qualquer projecto de Évora, lhe tenha impresso desde o início uma destaca-se neste panorama pela sua regu-
cépticos de conversa. revista mensal, bimestral ou sequer trimestral clara predominância teatral. Deu-nos alguns laridade e pela atenção à actualidade teatral
Se pensarmos bem, nas últimas três ou quatro que possa acompanhar de perto o Teatro que números de grande qualidade e revela uma brasileira. A revista, publicada desde 1998, é
décadas, nada mudou.Aqui e nos outros países. se faz, através de um balanço equilibrado entre notável persistência: o último número editado semestral e, no último número (nº20), inclui
Em países como A França e a Alemanha, com a informação e a reflexão. é duplo (36/37) e desenvolve um dossier sobre uma extensa entrevista com Antônio Araújo
tradições teatrais fortes, escolas e estudos O aparecimento, no ano passado, de uma nova Fuenteovejuna, peça que a companhia montou; do Teatro da Vertigem.
universitários dedicados ao Teatro, compa- revista, a Sinais de cena, dá-nos, no entanto, um está no prelo o nº 38/39 e o CENDREV anun-
nhias estáveis, centros culturais que programam bom motivo para celebrar. A revista é semes- cia um outro número para Outubro. Cabo Verde
Teatro por todo o país, sim, aí existem revistas tral e parte dos núcleos universitários ligados “A revista Adágio continua a ser editada no De todos os outros países de língua portu-
de Teatro de referência. Mas poucas e não isen- ao ensino de Teatro e Literatura. A fórmula ritmo que nos é possível, em função do quadro guesa apenas Cabo Verde edita uma revista de
tas de problemas (veja-se o percurso da associativa criada para a edição, juntando o financeiro do CENDREV”, diz-nos José Russo Teatro – a Mindelact. Editada pela associação
Théâtre/Public). Centro de Estudos Artísticos da Faculdade de da direcção da companhia. Mindelact, que também organiza um festival
Em Portugal o panorama sempre foi paupér- Letras de Lisboa a uma editora (a Campo das A Setepalcos, editada desde 1995 pela Cena anual com o mesmo nome, a revista é ex-
rimo e assim continua, mas parece dar sinais Letras) e à Associação Portuguesa de Críticos Lusófona, não tem periodicidade definida, pressão de um amplo movimento teatral que,
de reanimar… de Teatro, parece garantir algumas condições surge perante a oportunidade de um tema desde meados da década de noventa, se gerou
No entanto, as revistas de teatro são ins- básicas para uma fórmula bem sucedida e os mobilizador e tem privilegiado abordagens na cidade do Mindelo, ilha de S.Vicente.
trumentos de análise do fenómeno teatral dois primeiros números são de grande quali- panorâmicas do teatro que se faz nos vários O primeiro número da revista Mindelact
e de diálogo com a prática, são antenas de dade e diversidade. Para celebrar o aconte- países de língua portuguesa – Moçambique, apareceu em 1997 e o número mais recente
actualidade viradas para o mundo, testemu- cimento pedimos um artigo à sua directora, Brasil – assim como na Região Autónoma da (14/15) foi lançado já este ano. Pelo caminho
nham processos e experiências, seleccionam Maria Helena Serôdio. Galiza. O último número, de 2003, é exclusi- a revista tem dado notícias pormenorizadas
e fornecem informações a quem faz, mas tam- vamente dedicado ao Teatro Galego. das várias edições do festival e, em geral, das
bém a quem critica, a quem investiga, a quem Portugal Dois jornais, mais informativos, complementam actividades teatrais em Cabo Verde. Organiza
estuda, e alimentam a curiosidade intelectual Sinais de cena junta-se, assim, à revista Artistas o quadro das publicações de Teatro: o jornal dossiers variados sobre temas teatrais e edi-
do espectador, pelo menos do espectador Unidos, também semestral, da responsabilidade Duas Colunas editado pelo Teatro Nacional de tou em 2003 um número especial (13) com
informado e sensível ao fenómeno artístico da Companhia com o mesmo nome em co- S. João, desde 2003, com uma regularidade pequenos textos dramáticos inéditos de seis
que gostaríamos de ter. laboração com a editora Cotovia. habitualmente mensal, que desenvolve, no es- autores caboverdianos.
O problema que se coloca à cabeça é o da Esta revista publica-se com regularidade sencial os tópicos da programação do TNSJ; e
estabilidade destes projectos editoriais. Como desde 1999. Sublinhemos esta regularidade. este cenaberta que pretende estar virado para Galiza
evitar a brevidade e a precariedade destas ex- Ainda por cima trata-se de uma regularidade a ideia de intercâmbio na CPLP e ser um elo Na Galiza, a RGT (Revista Galega de Teatro),
periências que, normalmente, sucumbem entre generosa que nos tem propiciado números de ligação entre a comunidade teatral. dirigida por Antón Lamapereira e editada pela
o terceiro e o vigésimo número, ou caem numa especiais com dramaturgias de vários países associação “Entre Bambalinas”, é a mais regular
rotina cinzenta sem chegar a criar uma rede de – Escócia, Holanda, Itália. Cada edição inclui Brasil publicação de Teatro da Galiza e publica-se
difusão nem o reconhecimento generalizado pelo menos um texto inédito para teatro e Conhece-se menos, daqui, a realidade brasileira desde 1995. O último número (n.º41 – Inverno
do sector teatral? dossiers vários à volta dos espectáculos que neste campo. Mas os depoimentos que solici- de 2004) traz, como é habitual, uma peça de
Quando aparecerá um projecto com estru- a companhia vai montando. támos (e para os quais remetemos) a Silvana teatro – “Terra pelo médio”, de Ernesto Cabal-

cenaberta 9
lero -, publica um relatório sobre a Rede
Galega de Teatro, um artigo de Carlos
Maria Helena Serôdio

Sinais de cena que são


Carvalheiro sobre o grupo português
Fatias de Cá (a revista tenta estabelecer
ligações ao teatro português), entrevis-
tas com Krystian Lupa e Juschka Weigel

também sinais de um tempo


e noticiário variado sobre a actividade
teatral galega.
A revista Bululú, de teatro de títeres, editada
pelo Centro de Documentación das Artes
Escenicas e Musicais de Galicia (IGAEM),
publicou-se até 2003 (n.º5). A sua direc-
tora, Mar Nogueira, informa-nos que a
publicação foi interrompida e não é certo
que recomece. A criação de uma revista como Sinais de cena
Entretanto, a Associación de Actores, Di- foi a consequência mais visível, embora a sua
rectores e Técnicos de Escena de Galicia concretização só tenha sido viabilizada por
vai publicando uma interessante edição uma convergência de esforços entre a APCT
entre a revista e a newsletter, que já vai no e o Centro de Estudos de Teatro da Univer-
número 17 (a periodicidade é quadrimes- sidade de Lisboa, onde, de resto, alguns dos
tral) sob o título Escaramuza. membros da Associação desenvolvem trabalho
Na Corunha, a fechar este quadro galego, de investigação e docência.
CasaHamlet, revista com o mesmo nome Era vital para ambas as instituições criar um es-
da escola de teatro que a edita, ambas paço de debate teórico, de investigação históri-
dirigidas por Manoel Lourenzo, nome ca, de afirmação de um juízo crítico, de pro-
histórico do teatro galego, é um título blematização da relação do teatro com outras
anual que se regista desde 1999. artes e com a sociedade em geral, tanto mais
que se vem notando uma acelerada redução
do espaço dedicado ao estudo do (e reflexão
sobre o) teatro nos meios de comunicação,
o que constitui uma das razões para que a
visibilidade desta forma artística fique quase só
entregue aos cartazes (ou spots) publicitários,
a entrevistas de ocasião e a algumas breves
notas avaliativas dos poucos críticos de teatro
que ainda perduram em alguns jornais. Por essa
razão, críticos, investigadores e professores de
teatro sentiram a necessidade de dar voz a
um pensamento crítico que os anima e que,
atento à pluralidade do campo e conhecedor
das modalidades artísticas que no teatro se
interceptam, estava desejoso de dialogar, de
questionar e de comprometer-se.
No panorama das publicações periódicas que
em Portugal se ocupam de questões ligadas
ao teatro há neste momento cinco títulos
que existem, porém, em molduras específicas:
Adágio, Cadernos Artistas Unidos e o jornal Duas
colunas são periódicos ligados a companhias
ou instituições de teatro (respectivamente
CENDREV, Companhia de Teatro de Almada,
Artistas Unidos e Teatro Nacional S. João do
Porto) e, acolhendo embora estudos e materi-
ais diversos, têm, naturalmente, como desígnio
central dar a conhecer as suas produções, os
repertórios que seleccionam, as ligações que
promovem. Um quinto caso – a Setepalcos
– está ligado à Cena Lusófona e contempla a
realidade artística dos países da CPLP.
A circunstância de esta revista poder contar
com a colaboração do Centro de Estudos
Os críticos de teatro reunidos na sua Associação re- de Teatro (que em 2004 perfez 10 anos de
existência) permite também assinalar o desen-
solveram em 2002 reorganizar o seu trabalho no sen- volvimento entre nós do campo científico dos
tido não apenas de redinamizarem as suas actividades, “Estudos de Teatro” ao nível da pós-graduação
(cursos de Especialização, Mestrado e Dou-
mas também de se abrirem a muitos dos jovens que toramento), o que se verifica desde meados
vêm escrevendo para os jornais ou que, em algumas dos anos 90 do século passado no contexto
da Faculdade de Letras de Lisboa. Essa nova
universidades, vão assegurando o ensino e a investiga- especialidade, referida às Humanidades e aos
ção em teatro. Estudos Artísticos, tem-se traduzido em dis-
Constituindo um recomeço, este não foi, porém, sertações de alguma consistência, bem como
em diversos trabalhos de investigação que ne-
um momento de ruptura, antes representou um novo cessitavam de um espaço editorial não apenas
impulso que, não renegando o seu passado, permitiu para dar a conhecer o que se tem feito, mas
também para suscitar um mais amplo debate
pensar em iniciativas mais arrojadas. em torno das questões estudadas.
A periodicidade – semestral – por que se

cenaberta 10
edição Independente

DR
optou resulta do ponto de equilíbrio entre o
que era o nosso desejo e o que são as nos-
sas verdadeiras possibilidades logísticas e de
recursos financeiros. Com efeito, um apoio em
2004 – modesto – por parte do Instituto Portu-
guês do Livro e das Bibliotecas e a contribuição
pontual, através de publicidade, por parte de ins-
tituições (como o Instituto das Artes, o Teatro
Nacional S. João e o Teatro Nacional D. Maria II),
provaram ser uma moldura muito precária, uma
vez que assegurar os custos dos trabalhos grá-
ficos (que consideramos de importância capital
no que diz respeito à apresentação de textos
e de ilustrações), bem como os da impressão
constituem um encargo por demais oneroso

Edição independente
que inviabiliza, de resto, qualquer pagamento
aos colaboradores.
Na organização interna da revista designámos
um Conselho Redactorial formado por jovens
críticos, docentes e investigadores, representa-
tivos do trabalho que vem sendo realizado em
O brasileiro Mário Bortolotto, “dramaturgo, escritor, diretor, ator, sonoplasta e
diversas zonas do país: Fernando Matos Oliveira,
Miguel Pedro Quadrio, Mónica Guerreiro, Paulo iluminador”, optou pela edição guerrilheira das suas obras. E, pelo que confessa
Eduardo Carvalho, Rui Cintra e Sebastiana em cenaberta, não está arrependido.
Fadda. Relativamente ao seu Conselho Con-

M
sultivo, é de referir a ampla dimensão nacional ário Bortolotto nasceu em Sempre escrevi prolificamente. Tenho cerca fazer praticamente nada do que faço. As
e internacional dos especialistas que apresenta: Londrina-Paraná em 1958. É de 50 textos de teatro. Precisava fazer edições costumam ter tiragens pequenas
dramaturgo, escritor, diretor, ator,
desde académicos portugueses de renome, que sonoplasta e iluminador. Já cola-
escoar esse trabalho. As pessoas me ligavam (1.000 exemplares cada), mas como já disse
asseguram o estudo do teatro em diferentes borou para jornais escrevendo sobre literatura, pedindo textos. Eu tinha que mandar pelo os dois primeiros volumes estão esgotados.
universidades do país, a teatrólogos de valor, teatro, cinema, música, histórias em quadrinhos correio. Fui me cansando disso tudo e então O volume 3 deve se esgotar em breve. E o
e futebol. Produziu e apresentou durante três
bem como a críticos de teatro que, em Por- resolvi publicar de uma vez alguns textos. O que tenho percebido é que não são apenas
anos o Programa “Estação Blues” na Rádio Uni-
tugal e no âmbito da Associação Internacional versidade FM de Londrina. É também composi- primeiro Volume foi publicado em 97 e saiu pessoas envolvidas no metier teatral que se
de Críticos de Teatro, representam os críticos tor e canta na banda de rock “Tempo Instável” e com seis peças de minha autoria (Medusa de interessam e adquirem os livros. Pessoas in-
no Trio de Blues “Saco de Ratos Blues”. Lançou Rayban, Vamos Sair da Chuva quando a Bomba teressadas em apenas ler e conhecer a obra
do seu país: Carlos Porto, Christine Zurbach, os livros Bagana na Chuva (romance), Mamãe
Georges Banu, Ian Herbert, José Oliveira Barata, não voltou do Supermercado (romance policial),
cair, Fuck you, Baby, Fica Frio - Uma Road Peça, também compram. Entendo cada vez mais a
Para os Inocentes que ficaram em casa (poesia), Leila Baby, O Cara que dançou comigo). Foi necessidade premente de outros dramatur-
Juan António Hormigón, Luís Francisco Rebello,
Gutemberg Blues (textos jornalísticos) e o CD o resultado de uma parceria minha com a gos também insistirem na publicação, mesmo
Maria João Brilhante, Michel Vais e Nikolai Pe- “Cachorros gostam de Bourbon”. Editora Atrito Art que já havia publicado um que em atitude guerrilheira, de seus textos.
soschinsky. Ganhou o Prêmio Shell em 2000 de “Melhor
Autor” pelo texto Nossa Vida não vale um romance policial de minha autoria (Mamãe Percebo que o Dramaturgo publicado, e a
Na organização das matérias que aborda, a
Chevrolet. não voltou do Supermercado). E o livro só Dramaturgia só tem a ganhar, e muito, com
revista reparte-se por 10 diferentes rubricas Ganhou o Prêmio APCA (Associação Paulista conseguiu ganhar publicação através da Lei tais publicações.
que representam diferentes zonas de estudo, dos Críticos de Arte) pelo Conjunto da Obra.
de Incentivo Cultural da Prefeitura Municipal
registo e problematização, mas que também Também lançou quatro volumes com suas Mário Bortolotto
peças de teatro: de Londrina e da Caixa Econômica Federal.
ensaiam formas distintas de aproximação à Não faço idéia se há ou não interesse de
arte e aos profissionais envolvidos na criação: Seis peças de Mário Bortolotto
outras editoras na publicação dos referidos
Volume1
um “Dossier temático”, “Na primeira pessoa” Com os textos: Medusa de Rayban,Vamos sair textos. Nunca fui atrás de Editora nenhuma.
(entrevista),“Portefolio” (conjunto significativo da chuva quando a bomba cair, Fuck you, Baby, Publico os livros pela Atrito Art que é uma
Fica Frio - Uma Road Peça, Leila Baby e O Cara
de fotografias de teatro), “Em rede” (notícias que dançou comigo. editora de Londrina e que trabalha em
sobre sítios na internet que sejam interessantes Seis peças de Mário Bortolotto sistema de parceria comigo. Gosto da idéia
Volume 2
para os estudiosos de teatro), “Estudos aplica- Com os textos: Postcards de Atacama, Nossa de publicar independente.Vendo os livros
dos” (numa vertente mais ensaística), “Passos Vida não vale um Chevrolet, Uma Fábula Podre, com muita facilidade. Já estou no Quarto
Curta Passagem - Quatro Pocket Peças, À
em volta” (análises e críticas de espectáculos), Queima-Roupa e A Lua é Minha.
Volume de Peças e os dois primeiros estão
“Notícias de fora” (sobre realidades artísticas e Sete peças de Mário Bortolotto completamente esgotados esperando por
Volume 3 uma nova edição. Já estou no quarto volume
formulações teóricas que remetem para outros Com os textos: Tempo de Trégua, Getsêmani,
países),“Leituras” (recensões a livros portugue- Gravidade Zero, Efeito Urtigão, Felizes para Sem- (esse saiu com doze peças) e já estou
pre, Diário das Crianças do Velho Quarteirão e À pensando em lançar o volume 5 no próximo
ses de e sobre teatro), “Arquivo solto” (sobre Meia-Noite um solo de sax na minha cabeça.
uma figura, uma companhia ou um teatro do Doze peças de Mário Bortolotto ano. Tenho que encontrar tempo pra fazer
passado) e o “Editorial”.
Volume 4 isso. Esse é o meu maior problema. Encon-
Com os textos: E éramos todos Thunderbirds,
Correspondendo a uma necessidade cultural e Hotel Lancaster, Homens, Santos e Desertores, O trar tempo entre todas as atividades que es-
Método,Vem pra Chuva, Baby, Os Anjos vão para tou envolvido. Não há um sistema eficaz de
propondo-se como interpeladora da realidade o Céu, Cocoonings, Será que a gente influencia
distribuição. Eu vendo nos teatros que estou
artística, a revista não deixa de ser também um o Caetano?, Para Alguns a Noite é Azul”, Deve
ser do caralho o Carnaval em Bonifacio, Fora de apresentando, pela internet ou pelo correio.
sinal dos tempos difíceis para quem queira falar Hora e Brutal. É muito raro encontrar algum livro meu em
da arte e da cultura: porque exige um esforço É diretor do Grupo de Teatro Cemitério
de Automóveis que está completando 23 livrarias. Não me preocupo com riscos ou
hercúleo, uma obstinação de trabalho e uma anos de atividade. Atualmente mora em São prejuízos. Aliás, nunca me preocupei com
inabalável vontade para que possa existir. Paulo e escreve no blog www.atirenodramaturg
isso. Se me preocupasse, não conseguiria
o.zip.net - site: mariobortolotto@uol.com.br

cenaberta 11
© Manuel Wiborg

Augusto Baptista
Vou lá Visitar Pastores pelos Actores Produtores Associados ao partir palavras pel'A Escola da Noite

Lusofonia foi o tema da VII Semana Cultural da Universidade de Coimbra, convoca-


ção de afectos, história, caminhos comuns, através de conferências, cultura, gastrono-
mia, literatura, teatro, festa aberta à cidade de 28 de Fevereiro a 5 de Março de 2005.

Abraço Lusófono Muito deste Abraço Lusófono se centrou Chaves (Literaturas Africanas, Univ. São outros destinatários e concretizações,
na homenagem ao antropólogo e escritor Paulo), José Luís Cabaço (Sociologia, Moçam- preenchendo um programa rico, diverso,
angolano Ruy Duarte de Carvalho, com obra bique), Osvaldo Silvestre (Literatura, Univ. participado, palcos iluminados pela música,
que cruza a Antropologia, a Sociologia, a Coimbra) e do produtor cinematográfico pela dança, pela festa. No TAGV actuaram os
Literatura, o Cinema, a Fotografia, e remete Paulo Branco. Terrakota, um projecto musical miscigenado.
para vivências com os povos pastoris do Sul A Escola da Noite, na Oficina Municipal do No Museu Zoológico, a peça Os Lusíadas no
de Angola. Teatro, estreou (28/2) o espectáculo Ao Zoológico, com a participação do grupo
O deslindar desta pluralidade animou, no Partir Palavras, sobre textos de Ruy Duarte Marionet (28/2) e o espectáculo pluridisci-
Departamento de Antropologia da Univer- de Carvalho com encenação de António plinar angolano (2/3) com os grupos Última
sidade de Coimbra, a Conferência do autor Augusto Barros. O espectáculo resultou de Wassungulala e Mizangalas do Bairro: ex-
Falas & Vozes, Fronteiras & Paisagens — escri- uma encomenda especial da Universidade de pressão de dança angolana e a apresentação
tas, literaturas e entendimentos e a exposição Coimbra para esta ocasião. da peça E agora?
Sem rede: Ruy Duarte de Carvalho — Trajecto No palco do Teatro Académico de Gil No Teatro Paulo Quintela, a peça A incon-
e Derivas, abordagem às demandas em ter- Vicente foi apresentada (1/3) a co-produção veniência de ter coragem de Ariano Suas-
ritório kuvale, “relação que se constitui Vou lá Visitar Pastores dos suna (3/3), pelo grupo Galpão das Artes
numa invulgar experiência humana e criativa, Actores Produtores Associados/ (Pernambuco/Brasil).
literalmente sem rédea”. Esta exposição, /Culturgest, com interpretação de Manuel A Cena Lusófona, a conviteda Reitoria da
organizada pelo Museu Antropológico, estará Wiborg, encenação do mesmo com Myriam Universidade de Coimbra, colaborou na con-
aberta até Junho. Xafrêdo dos Reis, texto de Ruy Duarte de cepção e documentação do programa sobre
No Auditório da Reitoria (3/3), uma Mesa- Carvalho e adaptação de Rui Guilherme Ruy Duarte de Carvalho e publicará ainda
-Redonda ainda sobre a vida e obra do autor Lopes. este ano um número especial da Setepalcos
centrou a atenção dos investigadores Rita Este Abraço Lusófono teve ainda muitos dedicada ao autor.

Inauguração da exposição Sem Rede: Ruy Duarte de Carvalho — Trajecto e Derivas, no Museu Antropológico da U.C. Conferência Falas & Vozes, Fronteiras e Paisagens. Nuno Porto e Ruy Duarte de Carvalho
Augusto Baptista

Augusto Baptista
destacável de cenaberta nº4
Abril 2005

Cena Lusófona . Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral


Rua António José de Almeida, n.º 2
3000 - 040 COIMBRA, Portugal

Tel.: (+351) 239 836 679


Fax.: (+351) 239 836 476
teatro@cenalusofona.pt
http://www.cenalusofona.pt

editoras e revistas de teatro


editoras PORTUGAL
_
EDIÇÕES AFRONTAMENTO geral@angelus-novus.com BORGES, Luís Bizarro – Porra para o teatro! A editar em 2005 sobrevivência para o ano 2000
Rua Costa Cabral, 859 CABRAL, Filomena – O grito da garça SOUZA, Naum Alves de – Teatro PIRANDELLO, Luigi – O homem da flor na
4200 225 Porto, Portugal Ensaio CHURCHILL, Caryl – Sétimo céu; Uma boca _ boca seguido de Sonho (mas talvez não)
Tel. (351) 225 074 220 ALÇADA, João Nuno – Por ser cousa nova cheia de pássaros; Distante LIVROS COTOVIA PIRANDELLO, Luigi – Os gigantes da
Fax. (351) 225 074 229 em Portugal COELHO, António Borges – Sobre os rios Rua Nova da Trindade, 24 montanha
www.edicoesafrontamento.pt BERNARDES, José Augusto – Revisões de de Babilónia 1200 303 Lisboa, Portugal PIRES, Jacinto Lucas – Universos e frigoríficos
editorial@edicoesafrontamento.pt Gil Vicente CONCEIÇÃO, Gisela da – Espinosa, um Tel. (351) 213 471 447 PIRES, Jacinto Lucas – Arranha-céus
FERREIRA, José Alberto – Uma discreta claro labirinto Fax. (351) 213 470 467 PIRES, Jacinto Lucas – Escrever, falar
BARBOSA, Pedro - AlletsatorRotastella invençam CORRÊA, Graça P. – Eleanor Marx www.livroscotovia.pt PIRES, Jacinto Lucas – Figurantes e outras
XPTO – kosmos 2001 OLIVEIRA, Fernando Matos – Escritos sobre CÓRREGO, Manuel – Nem putas nem livroscotovia@mail.telepac.pt peças
BARBOSA, Pedro - Sacrilégio teatral; Há teatro ladrões RIBEIRO, António S. – Amor de perdição
alguém aí? OLIVEIRA, Fernando Matos – O destino da CRIMP, Martin – Peça com repetições; ASSIS, Luís – Uma casa na árvore seguido de SANCHES,Vicente – A Birra do morto
BARBOSA, Pedro - Teoria do teatro mo- Mimese e a voz do palco (A)tentados Entre a espada e a parede seguido de Promissão do quinto império e
derno. A hora zero OLIVEIRA, Fernando Matos – Teatralidades EIRAS, Pedro – Recitativo dos livros do BECKETT, Samuel – À espera de Godot de Metáfora
COSTA, Isabel Alves; GUIMARÃES, Regina _ deserto BERNHARD, Thomas – A força do hábito SANCHES,Vicente – Aforismo de aforismos
- Teatros do outro EDITORA BERTRAND EIRAS, Pedro – Um forte cheiro a maçã seguido de Simplesmente complicado SANCHES,Vicente – Grupo  de vanguarda
OLIVEIRA, Custódio - Bernardino Machado. (inclui a editora Quetzal) FARIA, Álvaro – A história de Suleiman BERNHARD, Thomas – Minetti seguido de SANCHES,Vicente – Quinto império ou A
Um homem livre Rua Anchieta, 29 – 1º FERREIRA, António – Estrela da manhã No alvo musa da casa de sêr
SHAKESPEARE, William - A tragédia de 1249 060 Lisboa, Portugal FIGUEIRA, Jorge Louraço – Xmas qd BRECHT, Bertolt – Teatro vols. I e II SANCHES,Vicente – Última Vontade
Coriolano Tel (351) 210 305 557 kiseres (christmas quando quiseres) CALDERÓN DE LA BARCA, Pedro – O juntamente com Aforismos acerca da Última
_ www.bertrand.pt FOSSE, Jon – Sonho de outono; O nome grande teatro do mundo Vontade
ARTISTAS UNIDOS editora@bertrand.pt FRANÇA, João – Baltasar Dias CAMÕES, Luís de – Filodemo SCHNITZLER, Arthur – Pintassilgo e
Rua de Campo de Ourique, 120 FREITAS, Eduardo – Praia ocidentalar CARVALHEIRO, Cucha – Está aí alguém? Pimpinela
1250 062 Lisboa, Portugal AMARAL, Freitas do – Viriato GARCIA LORCA, Federico – Amor de Dom CENTENO,Yvette K. – As três cidras do amor SHAKESPEARE, William���– Cimbelino
Tel. (351) 218 805 100 DURAS, Marguerite – India song Perlimplim com Belisa em seu jardim… CORMANN, Enzo – Credo seguido de Aos SHAKESPEARE, William���– Hamlet
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AZEVEDO, Álvares de – Teatro de Álvares Av. Brigadeiro Luís Antônio, 3025 de arte de Moscou: do realismo externo ao de Jano GOMES, Dias – Os falsos mitos (Bertrand
de Azevedo São Paulo, SP. CEP 01401-000 Brasil Tchekhovismo SPOLIN,Viola – Improvisação para o teatro Brasil)
DIAS, Gonçalves – Teatro de Gonçalves Dias Tel. (55) 11 3885 8388 GUINSBURG, Jac (org.) – Leone de’ Sommi: SPOLIN,Viola – Jogos teatrias: o fichário de GOMES, Dias – Os heróis vencidos (Ber-
RIO, João do – Teatro de João do Rio Fax. (55) 11 3885 8388 um judeu no teatro da renascença italiana Viola Spolin trand Brasil)
TÁVORA, Franklin – Teatro de Franklin www.editoraperspectiva.com.br GUINSBURG, Jac. – Da cena em cena: SPOLIN,Viola – O jogo teatral no livro do GOMES, Dias – Sucupira, ame-a ou deixe-a
Távora editora@editoraperspectiva.com.br ensaios de teatro diretor (Bertrand Brasil)
A editar em 2005 GUZIK, Alberto – TBC: crônica de um sonho TAKEDA, Cristiane Layher – O cotidiano de GOMES, Dias – Vargas (Bertrand Brasil)
ALENCAR, José de – Dramas ALMEIDA, Guilherme de;VIEIRA, Trajano HELIODORA, Barbara – Falando de uma lenda: cartas do Teatro de Moscou HEMINGWAY, Ernest – A quinta coluna
ANCHIETA, José – Teatro – Três tragédias gregas: Antígone, Prometeu Shakespeare VIEIRA, Trajano – As bacantes de Eurípides (Bertrand Brasil)
MAGALHÃES, Gonçalves – Tragédias prisioneiro, Ájax HUGO,Vitor – Do grotesco e do sublime: VIEIRA, Trajano (org.) – Édipo rei de Sófocles MAMET, David – Três usos da faca
_ ANDRADE, Jorge – Marta, a árvore e o prefácio de Cromwell VINCENZO, Elza Cunha de – Um teatro (Civilização Brasileira)
EDITORA NOVA FRONTEIRA relógio KNOX, Bernard – Édipo em Tebas: o herói da mulher: dramaturgia feminina no palco NERUDA, Pablo – Fulgor e morte de Joaquín
Rua Bambina, 25 - Botafogo AN-SKI, Sch. – O Dibuk: entre dois mundos trágico de Sófocles e seu tempo brasileiro contemporâneo Murieta (Bertrand Brasil)
Rio de Janeiro, RJ. CEP 22251-050 Brasil ASLAN, Odette – O ator no século XX KOUDELA, Ingrid Dormien – Brecht na VIRMAUX, Alain – Artaud e o teatro PENA, Martins – Os Dous ou o inglês
Tel. (55) 2131 1111 AZEVEDO, Sónia Machado – O papel do pós-modernidade _ maquinista (Civilização Brasileira)
Fax. (55) 2537 8610 corpo no corpo do ator KOUDELA, Ingrid Dormien – Brecht: um GRUPO EDITORIAL RECORD PLATÃO – O banquete (Difel)
www.novafronteira.com.br BALL, David – Para trás e para frente: um jogo de aprendizagem (inclui as editoras José Olympio, Civilização PONTES, Paulo – Teatro de Paulo Pontes
sac@novafronteira.com.br guia para leitura de peças teatrais KOUDELA, Ingrid Dormien – Jogos teatrais Brasileira, Difel e Bertrand Brasil) – vols. I e II (Civilização Brasileira)
BERRETTINI, Célia – A linguagem de Beckett KOUDELA, Ingrid Dormien – Texto e jogo: Rua Argentina, 171 - São Cristovão RASI, Mauro – Pérola (Record)
CALLADO, António – A cidade assassinada BERRETTINI, Célia – Duas farsas, o embrião uma didática brechtiana Rio de Janeiro, RJ. CEP 20921-380 Brasil SOARES, Angélica – A paixão emancipatória
CALLADO, António – A revolta da cachaça do teatro de Molière KOUDELA, Ingrid Dormien (org.) – Heiner Tel. (55) 21 2585 2000 (Difel)
CALLADO, António – Frankel BERRETTINI, Célia – O teatro ontem e hoje Müller: o espanto no teatro Fax. (55) 21 2585 080 SÓFOCLES – Antígona (Difel)
CALLADO, António – O colar de coral BERTHOLD, Margot – História mundial do KOUDELA, Ingrid Dormien (org.) – Um www.editorarecord.com.br | SÓFOCLES – Édipo Rei (Difel)
CALLADO, António – O tesouro de Chica teatro vôo brechtiano: teoria e prática da peça record@record.br SOUZA, Naum Alves de – Nijinski
da Silva BOLESLAVSKI, Richard – A arte do ator: as didática (Civilização Brasileira)
CALLADO, António – Pedro Mico primeiras seis lições KUSANO, Darci – Os teatros Bunraku e ADLER, Stella – Técnica da representação SOUZA, Naum Alves de – Suburbano
CALLADO, António – Uma rede para BONFITTO, Matteo – O ator-compositor Kabuki: uma visada barroca teatral (Civilização Brasileira) coração (Civilização Brasileira)
Iemanj BORNHEIM, Gerd – O sentido e a máscara LESKY, Albin – A tragédia grega AMADO, Jorge – O amor do soldado STANISLAVSKI, Constantin – A construção
RODRIGUES, Nelson – Peças psicológicas: BRAGA, Claudia – Em busca da brasilidade: MAGALDI, Sábato – Depois do espectáculo (recomposição) (Record) da personagem (Civilização Brasileira)
teatro completo de Nelson Rodrigues, vol. I teatro brasileiro na primeira república MAGALDI, Sábato – Moderna dramaturgia AMARAL, Maria Adelaide – abre alas STANISLAVSKI, Constantin – A criação de
RODRIGUES, Nelson – Peças míticas: teatro BUCHALSKI, Simão – Memórias da minha brasileira (Civilização Brasileira) um papel (Civilização Brasileira)
completo de Nelson Rodrigues, vol. II juventude e do teatro Ídiche no Brasil MAGALDI, Sábato – Nelson Rodrigues: ARAÚJO, Alcione – Caravana da ilusão STANISLAVSKI, Constantin – A preparação
RODRIGUES, Nelson – Tragédias cariocas I: CAMPOS, Cláudia de Arruda – Zumbi, dramaturgia e encenações (Civilização Brasileira) do actor (Civilização Brasileira)
teatro completo de Nelson Rodrigues, vol. III Tiradentes: e outras histórias contadas pelo MAGALDI, Sábato – O cenário no avesso: ARAÚJO, Alcione – Metamorfoses do SUASSUNA, Ariano – A farsa da boa
RODRIGUES, Nelson – Tragédias cariocas II: Teatro de Arena de São Paulo Gide e Pirandello pássaro (Civilização Brasileira) preguiça (Jos Olympio)
teatro completo de Nelson Rodrigues, vol. IV CANETTI, Elias – Canetti: o teatro terrível MAGALDI, Sábato – O texto no teatro ARAÚJO, Alcione – Simulações do naufrágio SUASSUNA, Ariano – O casamento
_ CASTRO, Consuelo de – Urgência e ruptura MARQUES, Fernando – Z: peça em um ato (Civilização Brasileira) suspeituoso (Jos Olympio)
EDITORA PAZ E TERRA – EDIÇÕES CAVALIÈRE, Arlete – Inspetor geral de Gógol; MARTINS, António – Arthur Azevedo: a ARAÚJO, Alcione – Visões do abismo SUASSUNA, Ariano – O santo e a porca (Jos
GRAAL O Meyerhold: um espetáculo síntese palavra e o riso (Civilização Brasileira) Olympio)
Rua do Triunfo, 177 – Santa Ifigênia CHACRA, Sandra – Natureza e sentido da MARTINS, Leda Maria – A cena em sombras AZEVEDO, Arthur – Capital federal SUASSUNA, Ariano – Uma mulher vestida
São Paulo, SP. CEP 01212 - 010 Brasil improvisação teatral MEICHES, Mauro; FERNANDES, Sílvia (Record) de sol (Jos Olympio)
Tel.: (55) 011 3337 8399 COHEN, Renato – Performance como – Sobre o trabalho do ator BENTLEY, Eric – O dramaturgo como SÜSKIND, Patrick – O contrabaixo (Record)
Fax: (55) 011 223 6290 linguagem: criação de um tempo-espaço de MILAR, Sebastião – Antunes Filho e a pensador (Civilização Brasileira) TADI, Jean-Yves – A crítica literária no século
www.pazeterra.com.br experimentação dimensão utópica BOAL, Augusto – Arco-íris do desejo XX (Bertrand Brasil)
COHEN, Renato – Work in progress na OLSEN, Mark – Máscaras mutáveis do Buda (Civilização Brasileira) WILDE, Oscar – A importância de ser
BRECHT, Bertolt – A Santa Joana dos cena contemporânea: criação, encenação e dourado BOAL, Augusto – Jogos para atores e não- prudente (Civilização Brasileira)
matadouros recepção ORTEGA Y GASSET, José – A idéia do teatro atores (Civilização Brasileira) WINOCK, Michel – O século dos intelectuais
BRECHT, Bertolt – Teatro completo, (12 COURTNEY, Richard – Jogo, teatro & PAVIS, Patrice – A análise dos espetáculos: BOAL, Augusto – O corsário do rei (Bertrand Brasil)
vols.) pensamento: as bases intelectuais do teatro teatro. Mímica. Dança. Dança-Teatro. Cinema (Civilização Brasileira) _
DORFMAN, Ariel – A morte e a donzela na educação PAVIS, Patrice – Dicionário de teatro BOAL, Augusto – Suicida com medo da EDITORA SENAC SÃO PAULO
DUMAS (filho), Alexandre – A dama das DORT, Bernard – O teatro e sua realidade PRADO, Décio de Almeida – Apresentação morte (Civilização Brasileira) Rua Rui Barbosa, 377 - 1º - Bela Vista
camélias FARIA, João Roberto – Idéias teatrais: o do teatro brasileiro moderno: crítica teatral de BOAL, Augusto – Teatro legislativo-versão São Paulo, SP. CEP 01326-010 Brasil
GOGÓL, Nikolai – À saída do teatro depois século XIX no Brasil 1947 – 1955 beta (Civilização Brasileira) Tel. (55) 11 3284 4322
da apresentação de uma nova comédia (inclui FARIA, João Roberto – José de Alencar e PRADO, Décio de Almeida – Exercício findo: BROOK, Peter – A porta aberta (Civilização Fax. (55) 11 289 9634
o conto A avenida Niévski) o teatro crítica teatral (1964 – 1968) Brasileira) www.editorasenacsp.com.br
MOLIÉRE – Escola de mulheres FARIA, João Roberto – Teatro realista no PRADO, Décio de Almeida – João Caetano: BUARQUE, Chico; GUERRA, Rui – Calabar eds@sp.senac.br
SHAKESPEARE, William – Macbeth Brasil: 1855 – 1865 o ator, o empresário, o repertório (Civilização Brasileira)
SÓFOCLES – Antígona (tradução de Millôr FELÍCIO,Vera Lúcia – A procura da lucidez PRADO, Décio de Almeida – O drama BUARQUE, Chico; PONTES, Paulo – Gota AGUIAR, Flávio – O Teatro de inspiração
Fernandes) em Artaud romântico brasileiro d’água (Civilização Brasileira) romântica: antologia do teatro brasileiro
Ensaio FERNANDES, Nanci;VARGAS, Maria The- PRADO, Décio de Almeida – O teatro CAMUS, Albert – Estado de sítio AGUIAR, Flávio (org.) – A aventura realista
BORNHEIM, Gerd – Brecht: a estética do resa (orgs.) – Uma atriz: Cacilda Becker brasileiro moderno (Civilização Brasileira) e o teatro musicado: antologia do teatro
teatro FERNANDES, Sílvia – Memória e invenção: PRADO, Décio de Almeida – Teatro de CORTÁZAR, Júlio – Os reis (Bertrand brasileiro
COSTA, Iná Camargo – A hora do teatro Gerald Thomas em cena Anchieta a Alencar Brasil) AMARAL, Ana Maria – O ator e seus duplos:
épico no Brasil FERNANDES, Sílvia; GUINSBURG, J. PRADO, Décio de Almeida – Teatro em ENSLER, Eve – Os monólogos da vagina máscaras, bonecos, objetos
_ (orgs.) – Um encenador de si mesmo: Gerald progresso: crítica teatral (1955 – 1964) (Bertrand Brasil) FO, Dario – Manual mínimo do ator
EDITORA PEIXOTO NETO Thomas PRONKO, Leonard C. – Teatro: leste e oeste: EURÍPIDES – Medéia (Civilização Brasileira) GARCIA, Silvana – Odisséia do teatro
Caixa Postal 3383 – Belo Horizonte, MG. CEP FRAGA, Eudinyr – Qorpo-santo: surrealismo perspectivas para um teatro total GOMES, Dias – A invasão (Bertrand Brasil) brasileiro
30140 - 970 Brasil ou absurdo? PUPO, Maria Lucia de Souza B. – No reino GOMES, Dias – Amor em campo minado MAGALDI, Sábato;VARGAS, Maria
Tel.: (55) 3063 9040 | (55) 3064 9056 GALIZIA, Luiz Roberto – Os processos cria- da desigualdade: teatro infantil em São Paulo (Bertrand Brasil) Thereza – Cem anos de teatro em São Paulo
www.peixotoneto.com.br tivos de Robert Wilson: trabalhos de arte total nos anos setenta GOMES, Dias – As peças da juventude (1875–1974)
para o teatro americano contemporâneo RAULINO, Berenice – Ruggero Jacobbi: (Bertrand Brasil) MENDES, Oswaldo – Ademar Guerra: o
GARCIA, Silvana – Teatro da militância: a presença italiana no teatro brasileiro GOMES, Dias – Espectáculos musicais teatro de um homem só
FERNANDES, Millôr – É... intenção do popular no engajamento político RIPELLINO, A. M. – Maiakóvski e o teatro de (Bertrand Brasil) RATTO, Gianni – Antitratado de cenografia:
GARCÍA LORCA, Federico – Bodas de GASSNER, John – Mestres do teatro vols. vanguarda GOMES, Dias – Meu reino por um cavalo variações sobre o mesmo tema
sangue I e II RIPELLINO, Angelo Maria – O truque e a (Bertrand Brasil) RIZZO, Eraldo Pêra – Ator e estranhamento:
IONESCO, Eugène – A lição e As cadeiras GEORGE, David – Grupo Macunaíma: alma GOMES, Dias – O bem-amado (Bertrand Brecht e Stanislavski, segundo Kusnet
MAQUIAVEL, Nicolau – A mandrágora carnavalização e mito RÖHL, Ruth – O teatro de Heiner Müller: Brasil) SERRONI, J.C. – Teatros: Uma memória do
O’NEILL, Eugene – Longa jornada noite dentro GIROUX, Sakae M. – Zeami: cena e modernidade e pós-modernidade GOMES, Dias – O berço do herói (Bertrand espaço cênico no Brasil
PIRANDELLO, Luigi – Seis personagens à pensamento ROMANO, Lúcia – O teatro do corpo mani- Brasil) VICENTE, Gil – Gil Vicente: Auto da Índia,
procura de autor GIROUX, Sakae M.; SUZUKI, Tae – Bunraku: festo: teatro físico GOMES, Dias – O pagador de promessas Auto da Barca do Inferno, Farsa de Inês
SHAKESPEARE, William – Hamlet um teatro de bonecos ROSENFELD, Anatol – O mito e o herói no (Bertrand Brasil) Pereira
SHAW, Bernard – A profissão da senhora GUÉNOUN, Denis – O teatro necessário? moderno teatro brasileiro GOMES, Dias – O rei de ramos (Bertrand
Warren GUINSBURG, J. – Stanislávski, Meierhold ROSENFELD, Anatol – O teatro épico Brasil)
SÓFOCLES – Rei Édipo & Cia. ROSENFELD, Anatol – Prismas do teatro GOMES, Dias – O santo inquérito (Bertrand
TCHÉKHOV, Anton – As três irmãs GUINSBURG, J. (org.) – Pirandello: do teatro ROSENFELD, Anatol – Teatro moderno Brasil)
WEISS, Peter – Marat/Sade no teatro SILVA, Armando Sérgio da – Oficina: do GOMES, Dias – Odorico na cabeça
WILLIAMS, Tennessee – Um bonde chamado GUINSBURG, J.; NETTO, J. T. Coelho; CAR- teatro ao te-ato (Bertrand Brasil)
desejo DOSO, R. C. (orgs.) – Semiologia do teatro SILVEIRA, Francisco Maciel – Concerto GOMES, Dias – Os caminhos da revolução

GALIZA

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Rúa da Vesada, s/n Baudelaire: Proxectos: Ideolus; O fin de don as laranxas farsa tráxica para ler en tres autos e un prólogo
15703 Santiago de Compostela, Galiza Juan; O bébedo; O marqués do 1º de húsares DIESTE, Rafael - A fiestra valdeira OTERO PEDRAYO, Ramón - O fidalgo e o RABUÑAL, Henrique – Mumias no país de
Tel. (34) 981 577 126 BLANCO AMOR, Eduardo – Un refaixo pra DIESTE, Rafael – Viaxe e fin de Don Frontán teatro: tres textos dramáticos Luzetro
Fax (34) 981 577 127 Celestina DURRENMATT, friedrich – O colaborador OTERO PEDRAYO, Ramón - Rosalía RISCO,Vicente – O bufón de El Rei
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publicacions.igaem@xunta.es CABANILLAS, Ramón;VILAR PONTE, GONZÁLEZ, Cándido A. – Mal ollo!...: PERNAS CORA, Gustavo – Paso de Cebra ten a quen lle escribir
Antón - O mariscal comedia de ambente mariñero e Sucesos RUIBAL, Euloxio R. – Azos de esguello
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CARRIL, Ana; TEIJEIRO,Victoria - Entre- ou a gloria de Compostela Adeus, Madelon POSADA CURROS, José G.; GÁLVEZ, Luís SARRAZAC, Jean-Pierre; MIRJOL, Christina
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AVENDAÑO, Alberto – Fin de acto DE ROJAS, Magdalena; NOVOA, Cristina; MOLIÉRE - O enfermo imaxinario QUEIZÁN, Maria Xosé – Antígona, a forza SYNGE, John Millington - O mozo que

cenaberta destacável 3
chegou de lonxe CABEZA, Santi Prego – Anuarios do teatro DOMÍNGUEZ DAPENA, Cristina – de 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, ROUBINE, Jean-Jacques – Introducción ás
SYNGE, John Millington – Xinetes para o galego (2001-2002) Técnicas de expressão oral: o uso expressivo 2003, 2004 grandes teorias do teatro
mar. Nouturnio de medo e morte CADAVAL, Quico – Memória de Antígona da voz IGAEM – Centro Dramático Galego: VIEITES, Manuel F. - A configuración do
Tres pezas cómicas medievais CARDULLO, Bert (editor) – Leccións de FERAL, Josette – Os camiños de actor Os vinte primeiros meses: Maio 1984 / sistema teatral galego (1882-1936)
VICENTE, Gil – Nau de amores dramaturxia FERNÁNDEZ, Anibal Otero (dir.); MIRA- Decembro 1985 VIEITES, Manuel F. – Os estudos superiores
VIDAL BOLANO – A burla do galo CARIDE, Jos A.; TRILLO, Felipe;VIEITES, GAYA, Ana (coord.) - IGAEM 1991-2001 LAMAPEREIRA, Antón (dir.) – Anuarios do de arte dramática: guía práctica
VIDAL BOLANO – Daquel abrente Manuel F. – Arte dramática e función GONZÁLEZ LÓPEZ, Xesus – Unha teatro galego (1994-1996) VIEITES, Manuel F. – O teatro
VIDAL BOLANO – Mar revolto docente montaxe de Os vellos non deben de LÓPEZ SILVA, Inmaculada – Teatro e
VILAR PONTE, Antón – Entre dous abis- CENTRO DRAMÁTICO GALEGO - 20 namorarse cano-nización: a crítica teatral na prensa
mos e nouturnio de medo e morte anos: 1984-2004 GONZÁLEZ, Mercedes - (coord.) – Un periódica galega (1990-2000)
WILDE, Oscar – Ernest: Comedia frívola CENTRO DRAMÁTICO GALEGO – soño de verán: os estudiantes e a apren- OGANDO, Iolanda – Teatro histórico:
para xente seria:The importance of being Atrezos da memoria Centro Dramático dizaxe da linguaxe teatral (livro e VHS) construción dramática e construcción
Ernest: a trivial comedy for serious people Galego HODGE, Alison (editor) – Teoria e práctica nacional
Ensaio CORTÉS, Manuel; RON; Xesus (edição) da interpretación a formación do actor no PEREIRO, Paulino – Poética da música
ABUÍN GONZÁLEZ, Anxo (ed.) - Teatro, – Chévere quince anos século XX teatral
Cerimonia e xogo: a traxectoria teatral, liter- DANS, Raúl – Confesións dun praticante: as HOWARD, Pamela – Escenografia QUINTÁNS, Manuel (estudo crítico) - O
aria, e cinematográfica de Euloxio R. Ruibal aventuras dun dramaturgo en Galicia IGAEM – 1984 / 1994 Dez anos: Centro peregrino errante que cansou o demo
ARISTÓTELES: Poética DE BINGEN, Hildegarde - O desfile das Dramatico Galego RIOB, Pedro P. - O teatro galego contem-
BECERRA SUÁREZ, Carmen; VILARIÑO virtudes: Ordo Virtutum IGAEM – Catálogo dos espacios escénicos: poráneo (1936-1996)
PICOS, Mª Teresa – Roberto Vidal Bolaño: DIDEROT, Denis - O paradoxo sobre o rede galega de teatros e auditórios RODRÍGUEZ RUIBAL, Euloxio – Xogo de
escritor escénico actor IGAEM – Catálogos feira do teatro de Galicia máscaras: escritos sobre teatro galego

jornais e revistas de teatro


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Adágio > publicações no âmbito universitário (cursos Folhetim Mindelact


A revista é dirigida por José Carlos Faria, numa edição de pós-graduação): A revista é coordenada por Fátima Saadi, numa edição do A revista é dirigida por João Branco, numa edição da As-
do CENDREV e tem uma periodicidade quadrimestral. O grupo Teatro do Pequeno Gesto e tem uma periodicidade sociação Mindelact, com uma periodicidade semestral. O
primeiro número surgiu em 1990 e o último (36/37) em O Percevejo quadrimestral. O primeiro número foi lançado em 1998 e primeiro número foi editado em Janeiro/Julho de 1997 e
Fevereiro/Maio de 2003. A revista é editada pelo programa de pós-graduação em o último (20) em Julho/Dezembro 2004. o último (14/15) em Março de 2005.
morada: Adágio teatro da UNI-RIO e tem uma periodicidade anual. Saiu morada: Revista Folhetim morada: Mindelact
Cendrev — Centro Dramático de Évora Associação pela primeira vez em 1993 e o último número (13) é Teatro do Pequeno Gesto Cidade do Mindelo, República de Cabo Verde
Teatro Garcia de Resende de 2004. tlf. /fax – 00 (55) 21 25580353 Caixa Postal 76
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Cotovia e tem uma periodicidade semestral. O primeiro cla@unirio.br morada: Vintém
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mas deixou de ser publicada sem data para retorno. O
Rua Campo de Ourique, nº 120 Artes Cénicas de Escola de Teatro da Bahia (UFBA) e 05417 – 050 S. Paulo SP
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Teatro Nacional São João Urdimento Rua Ana Sintra, 213
A revista é dirigida por Comba Campoy, numa edição
Praça da Batalha A revista é coordenada pelo Prof. Edélcio, no âmbito do Santa Cecília
da Associación de Actores, Directores e Técnicos de
4000-102 Porto, Portugal Curso de Pós-Graduação em Teatro do Núcleo de Pes- 01201-060 São Paulo – SP
Escena de Galícia e tem uma periodicidade trimestral. O
tlf: 22 340 19 00 quisas Teatrais para a América Latina – Centro de Artes. Brasil
primeiro número data de Maio/Junho de 1997 e o último
fax: 22 208 83 03 O último número saiu em Novembro de 2004. tlf: 0055 11 361 2223
(17) de 2004.
e-mail: geral@tnsj.pt morada: Urdimento e-mail: folias@terra.com.br
morada: Associación de Actores, Directores e Técni-
www.tnsj.pt Revista de Estudos sobre Teatro na América Latina www.grupofolias.blogger.com.br
cos de Escena de Galícia
Núcleo de Pesquisas Teatrais para a América Latina
Porta da Pena, 10 – baixo esqda
Setepalcos – Centro de Artes
15704 Santiago de Compostela, Galiza
A revista é dirigida por António Augusto Barros, numa edi- Universidade do Estado de Santa Catarina > Outras publicações
tlf: 0034 981 584 171
ção da Cena Lusófona, sem periodicidade estabelecida. O Av. Madre Benvenuta, 1907 – Itacorubi
e-mail: actores@arrakis.es
primeiro número surgiu em 1995 e o último em 2002. 88035-001 – Florianópolis – Santa Catarina Revista de Teatro da SBAT
www.aadteg.org
Morada: Setepalcos Brasil A revista é editada pela SBAT (Sociedade Brasileira de
Cena Lusófona tlf: 0055 48 231 9753 Autores de Teatrais), com uma periodicidade semestral.
CasaHamlet
Rua António José de Almeida, 2 e-mail: urdimento@udesc.br Saiu de circulação por falta de meios, mas poderá ser
A revista é dirigida por Francisco Pillado Maior, numa
3000-042 Coimbra, Portugal reeditada ainda este ano ou no próximo. O primeiro
edição da Escola da Teatro CasaHamlet. Mantendo uma
tlf: 239 836 639/861 número da revista, foi lançado em jan/fev/mar/44, mas
peridicidade anual, editou o primeiro número em Maio
fax: 239 836 476 > publicações editadas por grupos de teatro surgiu como Boletim na década de 20 do século passado.
de 1999 e o último (6) em Maio de 2004.
e-mail: teatro@cenalusofona.pt O último número (221) foi editado em 2002.
morada: CasaHamlet S. L.
Camarim
Rua Alfonso VII, 11-baixo
Sinais de Cena A revista é coordenada ��������������������������������
por José Fernando Peixoto, numa
15005 A Coruña, Galiza
A revista é dirigida por Maria Helena Serôdio, numa edição da Cooperativa Paulista de Teatro e tem uma
e-mail: casahamlet@hotmail.com
edição da APCT – Associação Portuguesa de Críticos periodicidade trimestral. O primeiro número data de Junho
de Teatro, em associação com o CET-Base da Faculdade de 1997 e o último de Agosto/Setembro de 2004.
de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e tem uma morada: Revista Camarim
periodicidade semestral. O primeiro número foi editado Cooperativa Paulista de Teatro
em Julho de 2004 e o segundo em Dezembro de 2004. Praça Franklin, 82
Morada: Sinais de Cena Consolação-São Paulo-SP
APCT – Associação Portuguesa de Críticos de Teatro 01303 Brasil
Av. Duque de Loulé, 31
tlf: 0055 11 3258 7457
1069-153 Lisboa, Portugal
e-mail: geral@apcteatro.org e-mail: central@cooperativadeteatro.com.br
www.apcteatro.org
cenaberta destacável 4

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