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Positivismo Filosófico e Positivismo Jurídico, e a origem do slogan “Ordem e

Progresso” na Bandeira do Brasil.

Paulo Roberto Albuquerque Gouveia


(Turma 1DIN4)

RESUMO

Apresenta as definições e características do Positivismo Filosófico e do Positivismo


Científico, aborda o positivismo no Brasil que contém em sua bandeira o Slogan
“Ordem e Progresso” e discorre sobre como houve a transposição do Positivismo
Filosófico para o Positivismo Jurídico. Utiliza como metodologia a pesquisa
bibliográfica e eletrônica.

Palavras – Chave: Positivismo Filosófico, Positivismo Jurídico, “Ordem e Progresso.

Belém – PA

2011
O POSITIVISMO FILOSÓFICO:

Ideologia e movimento filosófico fundado por Auguste Comte no século XIX, quando
o método experimental era amplamente empregado no âmbito das ciências naturais
O positivismo pretendeu transportar o método para as ciências sociais através do
método experimental ao invés de abstrações da teologia e da metafísica.

O método experimental adotado pelo positivismo compõe-se de três fases: a)


observação; b) formulação de hipótese; c) experimentação. A observação é o ponto
de partida.

A doutrina de Comte baseou-se na chamada lei dos três estados ou etapas do


desenvolvimento intelectual da humanidade. O primeiro estágio é o teológico, no
qual o homem explica os fenômenos da natureza como ação de entes sobrenaturais
ou divindades (deuses, demônios, duendes e espíritos). No segundo estágio, o
metafísico, a explicação das coisas passa a ser feita através de princípios ou
conceitos abstratos (formas, idéias, potências, princípios). Por último, o estado
positivo caracteriza-se pelo exame empírico dos fatos, em que o homem se limita a
descrever os fenômenos e a estabelecer "as relações constantes de semelhança e
sucessão entre eles". Nesse estágio, que é o da filosofia positiva, não se pretende
achar as causas ou a essência das coisas, mas descobrir as leis que as regem.

ORIGEM DO SLOGAN “ORDEM E PROGRESSO” NA BANDEIRA DO BRASIL

A história do positivismo no Brasil tem importância especial para a evolução das


idéias no país. Foi sob o patrocínio do positivismo que, em grande parte, se fez a
preparação teórica da implantação da república. Vários dos mais destacados
propagandistas republicanos eram positivistas e, nos primeiros anos que se
seguiram à queda do império, ocuparam posição de relevo na administração pública.
A divisa “Ordem e Progresso”, da bandeira nacional, inspirou-se no conceito
elaborado por Comte de uma sociedade exemplar, que teria "o amor como princípio,
a ordem como base e o progresso como fim".

O POSITIVISMO JURÍDICO
Fiel aos princípios do positivismo filosófico, rejeita todos os elementos de abstração na área
do Direito, a começar pelo Direito Natural, por julgá-la metafísica e anticientífica. Não se
confunde com o positivismo filosófico, mas possui elementos semelhantes, pois despreza os
juízos de valor, sobretudo os de ordem ideológica, para se apegar apenas aos fenômenos
observáveis, com verdades absolutas, constatação inflexível da realidade.

São as seguintes as características fundamentais do positivismo jurídico:

1. O jurista deve estudar o direito sem juízo de valor;

2. A validade jurídica não implica em seu valor;

3. As fontes do direito são a lei e o costume;

4. Teoria do ordenamento jurídico como a visão sistemática;

5. Pretende ser ciência imune a juízos de valor (isenta de ideologias);

6. Identificação exagerada ou exasperada do Direito com a lei, de acordo com


CARNELUTTI;

7. Interpretação mecanicista, ou dita ainda como ausência de interpretação.

O positivismo jurídico, que atingiu o seu apogeu no início do século XX, é hoje uma teoria
em franca decadência. A concepção juspositivista sofreu um forte declínio no transcurso do
século XX. Dentre as inúmeras críticas, considera-se o positivismo como uma das causas
que provocaram ou favoreceram regimes políticos como o nazismo alemão.

A atitude positivista em relação à justiça é de ceticismo absoluto, é inoperante com relação a


valores, inclusive os de ordem ideológica, reproduzindo um conhecimento petrificado e
inflexível. Paulo Nader afirma que “sua atenção se converge apenas para o ser do direito,
para a lei, o positivismo é uma porta aberta para os regimes totalitários, seja na fórmula
comunista, fascista ou nazista. O positivismo jurídico é uma doutrina que não satisfaz às
exigências sociais de justiça”.

Vários juristas cultivaram espírito crítico ao positivismo, como por exemplo, IHERING, que
assim caracterizava esta concepção: “culto da lógica, que pensa em erigir a Jurisprudência
em uma matemática do Direito”.

REFERÊNCIAS:

PEDROSA, Henrique E.G. Positivismo Jurídico. In: Introdução Didática ao Direito. 2ªed. Rio
de Janeiro: Forense, 2004.
NADER, Paulo. O Positivismo Jurídico. In: Introdução ao Estudo do Direito. 13ªed. Rio de
Janeiro: Forense, 1996.

VILLELA, Fabio Renato. Positivismo - Ensaio Filosófico. Disponível em:


<http://www.recantodasletras.com.br>, em 21/02/2011.

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