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DIREÇÃO ACADÊMICA

CURSO DE FILOSOFIA

PROJETO DE PESQUISA

TÍTULO:

O fenômeno religioso na obra O Espírito do Ateísmo de André Comte-Sponville


ÁREA DE CONHECIMENTO SUB-ÁREA DE CONHECIMENTO

7.00.00.00- 0 Ciências Humanas 7.01.00.00- 4 Filosofia


ACADÊMICO: ORIENTADOR:

Victor França Prof. Silvano João da Costa


RESUMO:

O presente projeto de pesquisa, que busca desenvolver a problemática do fenômeno


religioso, apresenta como objeto de análise a pessoa humana, como sujeito que, muitas
vezes, faz-se valer desse aspecto na sociedade. Como objetivo geral, pretende
apresentar, de maneira clara e objetiva, a interpretação sociológico-filosófica do
fenômeno religioso presente na obra O Espírito do Ateísmo, de André Comte-Sponville.
Uma vez que se constata que esse fenômeno, na complexa pluralidade de doutrinas
hoje existente, faz-se presente na sociedade há milênios, fazendo parte da vida de
muitos indivíduos. Muitas foram as interpretações que abordaram a problemática da
religião e sua força sobre o indivíduo e a sociedade. Contudo, faz-se necessário hoje
uma interpretação, que pode ser encontrada no pensamento do filósofo francês, cujo
impulso seja gerado pelo amor à própria humanidade, capaz de fazer uma abstração da
essência moral das religiões que preservaria o ser humano de sua barbárie, ou seja, da
sua própria extinção. A pesquisa apresentará um caráter explorativo-bibliográfico, a
partir da obra referenciada de André Comte-Sponville e de filósofos que abordam a
mesma problemática. Espera-se responder, com esta pesquisa, aos seguintes
questionamentos: O que é, objetivamente, religião? Por que esse fenômeno incide na
vida dos indivíduos e na sociedade? Pode-se abstrair, com um espírito ateu, algo de
válido das religiões? A conclusão desta pesquisa será apresentada, sob a forma de
monografia e exposição oral, diante de uma banca acadêmico-avaliadora.
PALAVRAS - CHAVE:

1: Comte-Sponville 2: Religião 3: Fenômeno


2

TÍTULO:

A interpretação do fenômeno religioso na obra O Espírito do Ateísmo, de André


Comte-Sponville

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:

Visto sob um horizonte histórico, o fenômeno religioso está presente nas


sociedades humanas há milênios. Sua força de persuasão, ou de assombro, exerceu
influências significativas na construção da sociedade moderna, especialmente no que
tange à moral e à valorização dos indivíduos. Seu maior desafio é tecer em sua
doutrina, em meio a um mundo pluralista e uma sociedade secularizada, uma
antropologia cujo foco seja o sentido último da existência humana. Diante disso,
propõem-se alguns questionamentos: O que é, objetivamente, uma religião? Por que
esse fenômeno incide na vida dos indivíduos e na sociedade? Pode-se abstrair, com
um espírito ateu, algo de válido das religiões? O filósofo francês, em seu ateísmo e
visão laica, não só nos apresenta noções que vêm atravessando o tempo como
também propõe o conteúdo ético-moral das religiões como fundamento essencial para
a preservação da sociedade moderna.

OBJETO DA PESQUISA

O presente trabalho tem por objeto o estudo da visão crítico-interpretativa do


fenômeno religioso em André Comte-Sponville.
3

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

Apresentar, de maneira clara e objetiva, a interpretação sociológico-filosófica do


fenômeno religioso presente na obra O Espírito do Ateísmo, de André Comte-Sponville.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Definir e contextualizar linguisticamente o conceito religião;


 Analisar a admissão da existência de Deus a partir das volições humanas;
 Abordar o fenômeno da morte como um elemento-chave de atuação das religiões;
 Argumentar sobre a orientação ética como uma abstração válida e oportuna das
religiões.

INTRODUÇÃO

Diante da realidade histórica da humanidade, na qual o fenômeno religioso


sempre esteve presente, em meio a um mundo marcado por uma pluralidade de
fenômenos e suas interpretações, a necessidade de definir e contextualizar o conceito
“religião” impõe-se quase como uma necessidade. Especificamente, o que são as
diversas religiões e se delas podemos prescindir ou não. O ponto de partida é uma
análise tanto sociológica quanto da própria etimologia do termo “religião”.
Tomando-se como base o fenômeno religioso no Ocidente, as expressões
religiosas, em sua maioria, são ramificações da herança judaico-cristã e apresentam
4

uma característica em comum: o teísmo ou a crença em uma ou mais divindades.


Diante disso, é possível deduzir que, mesmo que as definições do conceito “Deus” de
cada manifestação religiosa sejam distintas, seus adeptos crêem numa entidade divina.
Com base nessa crença, as instituições religiosas, em sua maioria, encontram
no fenômeno da morte um grande instrumento de atuação na vida dos indivíduos e na
sociedade. Esse fato facilmente perceptível é um dos fatores que impulsionam as
crenças humanas: ou a pessoa se depara com o nada ou com algo em que crê. E há
que se acrescentar que, em algumas dessas expressões, não há só consolo ou uma
eventual condenação, mas um ritual necessário. Logo, percebe-se, nas interpretações
desse fenômeno, que é possível persuadir as pessoas a partir de argumentos baseados
numa construção teológico-filosófica.
Num mundo de pluralidade de pensamento e liberdade de expressão que
caracteriza a sociedade moderna, observam-se imposições e rejeições violentas e
imorais por parte de alguns indivíduos. Tudo isso é consequência da falta de tolerância.
Partindo dessa premissa, o ser humano é convidado a olhar, sob uma perspectiva
panorâmica, para si mesmo e ver que caminha para sua completa autodestruição. Com
base nisso, propõem-se como ideais a tolerância e a fidelidade, cridos como revelados
ou não, intrínsecos na preservação e reconstrução da sociedade humana.
Afinal, seria a religião apenas um tranquilizante emocional para as crises
existenciais da vida humana? Seria o conceito de “Deus” uma mera projeção dos
medos e anseios dos indivíduos numa idéia sobrenatural? Ou seriam os ideais, tidos
como religiosos, de fato matérias-primas para a (re)construção da sociedade moderna?
São muitas as interpretações, e algumas nos parecem muito significativas e dotadas de
certa paixão pela busca da verdade. Compete-nos, em meio a essa diversidade de
interpretações, numa fórmula semelhante à da Essência do Cristianismo de Ludwig
Feuerbach, extrair a essência das religiões, para assim ao menos tentar captar a
verdadeira essência do ser humano,

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5

No tempo presente, encontramo-nos frente a um revivescimento potencial das


religiões no que concerne à adaptação dos indivíduos a elas. Sabe-se, historicamente,
que muitas dessas expressões ajudaram a construir a maioria das civilizações de que
temos conhecimento. Com o advento da ciência e o avanço tecnológico, elas foram
perdendo grande parte de sua força de persuasão. Por essa razão, muitas delas
perceberam a oportunidade ou se viram na obrigação de repensar suas doutrinas ou
readaptar seu modo de pensar.
Atualmente, com uma grande variedade de denominações, essas expressões
religiosas já fazem parte da sociedade moderna. Contudo, ao contrário da
transcendência a que fazem referência, na sua maioria, elas estariam sujeitas a
análises sociológicas e existenciais, como afirma André Comte-Sponville1: “Deus, se
existe, é transcendente. As religiões fazem parte da história, da sociedade, do mundo.
[...] Não se trata de saber se elas existem, mas o que elas são” 2. O que seria muito
oportuno, frente a essa realidade.
Primeiramente, há uma aguda dificuldade em se definir com homogeneidade o
conceito religião. O problema surge quando as diferenças, muitas vezes gritantes, são
evidenciadas e coloca-se em questão o conceito que se tem em mente.3
Émile Durkheim talvez seja o autor da definição ocidental do termo “religião”:
“Uma religião é um sistema solidário de crenças e de práticas relativas a coisas
sagradas, isto é, separadas, proibidas, crenças e práticas que unem numa mesma
comunidade moral, chamada Igreja, todos os que a ela aderem”.4 Observa-se
claramente, com o uso dos termos “sagrado” e “comunidade”, o caráter sociológico da
definição, e nisso já se percebe uma limitação, ou seja, uma definição não abrangente.
Num sentido mais teológico ou metafísico, propõe-se a definição formulada por Comte-Sponville:

1
André Comte-Sponville, filósofo materialista, racionalista e humanista, nasceu em Paris, em 1952.
Ex-aluno da École Normale Supérieure, foi professor de filosofia e por muito tempo mestre de
conferências na Universidade de Paris I (Panthéon-Sorbonne), de onde saiu para se dedicar
exclusivamente a escrever e a dar conferências fora da universidade. De um ponto de vista
epistemológico, aproxima-se do racionalismo crítico de Karl Popper. Separa radicalmente a ordem prática
(os valores) da ordem teórica (o conhecimento). Ele propõe uma metafísica materialista e uma
espiritualidade sem Deus.
2
COMTE-SPONVILLE, André. O espírito do ateísmo. São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. 11.
3
Aqui refere-se à definição ocidental do termo.
4
DURKHEIM, 1913 Apud COMTE-SPONVILLE, 2009 , p. 13.
6

Chamo de “religião” todo conjunto organizado de crenças e de ritos que


remetem a coisas sagradas, sobrenaturais ou transcendentais, em
especial a um ou vários deuses, crenças e ritos esses que unem numa
mesma comunidade moral ou espiritual os que com eles se identificam
ou praticam.5

Com essa definição, vê-se uma abrangência maior do fenômeno, no que diz
respeito à sua pluralidade.
Quanto à origem do termo “religião”, são duas as interpretações etimológicas.
Ambas sustentam que o vocábulo provém do latim religio. Contudo, alguns pensadores,
como Lactâncio e Tertuliano, interpretam a palavra como advinda do verbo religare
(=amarrar, ligar bem). Outros, como Cícero, afirmam que tem origem no verbo relegere
(=recolher, reler). No primeiro caso, temos a seguinte concepção: a religião é aquilo que
liga.6 No segundo, ela é aquilo que recolhe e/ou relê.7-8
Partindo da observação do fenômeno religioso, tal como é definido por Comte-
Sponville, ou seja, em sua expressão no Ocidente,9 vê-se uma característica em
comum nas denominações, por mais distintas que sejam umas das outras: o teísmo.10
Com isso, surge também a dificuldade de se definir o conceito “Deus”, uma vez que
cada denominação possui sua própria definição. Contudo, toma-se a definição nominal
proposta por Comte-Sponville:

Entendo por “Deus” um ser eterno, espiritual e transcendente, que teria


criado consciente e voluntariamente o universo. Supõe-se que ele seja
perfeito e bem-aventurado, onisciente e onipotente. É o Ser supremo,
criador e incriado, infinitamente bom e justo, de que tudo depende e que
não depende de nada. É o absoluto em ato e em pessoa.11

A partir dessa definição prévia, interroga-se sobre a admissão da existência


desse Deus, não sua definição, mas as causas que levam um indivíduo a aceitar ativa
ou passivamente a existência dessa entidade tal como foi conceituada anteriormente. A

5
Ibid., p. 14.
6
Neste caso, os filólogos sustentam a tese de que esse “religar” se refere ao ser humano e ao ser
divino.
7
Obviamente que, nesse caso, tanto o verbo recolher como reler se referem a mitos, textos
fundadores, ensinamentos, saberes, leis, mandamentos etc.
8
Cf. COMTE-SPONVILLE, 2009, p. 22-27.
9
Isto é, do judaísmo, do cristianismo e do islamismo como principais referências.
10
Ou a crença em um ou mais deuses.
11
COMTE-SPONVILLE, 2009, p. 70.
7

partir daí, nesta investigação, tem-se como base a análise psicanalítica de Sigmund
Freud:

Dir-nos-emos que seria muito bom se existisse um Deus que tivesse


criado o mundo, uma Providência benevolente, uma ordem moral no
universo e uma vida posterior; constitui, porém, fato bastante notável
que tudo isso seja exatamente como estamos fadados a desejar que
seja.12

E a tese filosófica de Baruch Spinoza:

Somos constituídos de forma a crer facilmente no que esperamos,


dificilmente no que nos atemoriza, e a fazer respectivamente muito ou
pouco caso de uma coisa ou de outra. Daí nasceram as superstições
pelas quais os homens são por toda parte dominados.13

Com essa fundamentação, argumenta-se a favor da tese que afirma que a


admissão da existência de Deus ocorre a partir da Sua correspondência com os
desejos ou as volições humanas.14 De modo que as próprias religiões são colocadas
sob condição de suspeita por nutrirem uma ilusão. Nesse caso, pode-se observar ainda
que há como que uma inversão de intencionalidade da chamada “prova ontológica” em
favor da existência de Deus:15 “é justamente porque Deus é definido como
‘soberanamente perfeito’ que convém não crer nele”.16
O que se sustenta é o trabalho das religiões que nutrem os desejos humanos e
projeta-os numa ilusão. E uma ilusão é sempre um desejo crédulo ou o tomar os
desejos pela realidade. Logo, vale ressaltar o argumento de Nietzsche, no Anticristo: “A
fé salva, logo mente”.17
Não obstante, constata-se ainda outro aspecto em comum entre as religiões:
lidar com o fenômeno da morte, que seria o elemento-chave em que elas encontram
grande oportunidade de atuação na vida dos indivíduos. Seja com a promessa otimista

12
FREUD, Sigmund. O futuro de uma ilusão. São Paulo: Imago editora, 1987, p. 46.
13
SPINOZA, Baruch. Ética. Rio de Janeiro: Editora Autêntica, 2008, p. 219.
14
“[...] o que há de mais amável, por definição, que um Deus de amor? Quem não sonharia com
ele?” (COMTE-SPONVILLE, 2009, p. 117).
15
Trata-se de uma tese sustentada primeiramente por Santo Anselmo, no século XI, a qual, em
essência, argumenta em favor da existência de Deus partindo de sua própria definição: “um ser tal que
não se possa conceber nada maior que ele”.
16
COMTE-SPONVILLE, 2009, p. 119.
17
NIETZSCHE, 1888 apud COMTE-SPONVILLE, 2009 , p. 13
8

de uma vida eterna18 ou, como já dizia Lucrécio, o “temor perigoso do Hades que
perturba, desde a profundeza, a vida humana, colorindo tudo com o negror da morte”.19
Ademais, a celebração de rituais e o sentimento de luto diante da morte de
alguém é uma das principais formas que as religiões, em sua maioria, encontram para
tranquilizar as pessoas frente ao sentimento “doloroso”20 que esse fenômeno causa.

Quando se perde um ente querido, a religião traz não apenas um


consolo possível, mas também um ritual necessário, um cerimonial,
ainda que sem fasto, como que uma delicadeza última, em face da
morte do outro, que ajudaria a enfrentá-la, a integrá-la, enfim a aceitá-la,
pois a isso temos de chegar, ou em todo caso a vivê-la. [...] É uma
maneira de controlar o horror, de humanizá-lo, de civilizá-lo.21

Frente a todo esse fenômeno e posicionamento, vê-se no tempo presente ou na


sociedade pós-moderna duas “tentações”22 que dizem respeito ao problema religioso: o
niilismo, como um fenômeno sem causa e totalmente despojado de princípios éticos a
partir de sua barbárie na sociedade; e o fanatismo, como, em contrapartida, um impulso
com uma causa e sentido que impelem o uso de todos os recursos possíveis
(principalmente a violência) para submeter a sociedade. Com isso, vê-se claramente
dois extremos da situação: um ateu (sem referência a algo transcendente) e um
religioso (com íntegra referência e “comunicação” a algo transcendente) que
evidenciam problemas de ambos os lados.
A partir dessa exposição, propõe-se a moral e os princípios éticos que a
referenciam como algo essencialmente oportuno de que as religiões se servem para a
preservação da sociedade.

Se Jesus não houvesse ressuscitado, porventura isso daria razão aos


seus carrascos? Isso condenaria sua mensagem de amor e de justiça?
Claro que não. Assim, o essencial está salvo, e o essencial não é a
salvação, mas a verdade e a vida. (grifo nosso)

18
Cf. Ibid. p. 121.
19
LUCRÉCIO, 270? (a.C.) apud ULLMANN, Reinholdo Aloysio. Epicuro: o filósofo da alegria. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2006, p. 101.
20
COMTE-SPONVILLE, 2009, p. 16.
21
Ibid., p. 18.
22
Ibid., p. 49.
9

Nesse paradigma, propõe-se uma fidelidade à humanidade e um dever para


com ela, o conjunto que se denomina “humanismo prático”,23 como já dizia Montaigne:
“Não há nada tão belo e legítimo quanto fazer bem e devidamente o papel de
homem”.24 Desse modo, rema-se no sentido contrário tanto do fanatismo religioso
quanto do niilismo ateu, superando-se assim os dois extremos de situações
problemáticas.
A proposta desse humanismo diz respeito a um amor pela humanidade, a ponto
de que se possa conduzir a vida segundo esse amor, sem a necessidade de fazer
referência a uma vida eterna ou a um espírito imortal, pois os seres humanos são
puramente entidades imanentes e não transcendentes. Dialongando com as religiões e
abstraindo sua orientação moral, tem-se, nesse caso, uma aproximação extremamente
válida e oportuna:

Há uma vida depois da morte? Não podemos saber. Os cristãos


acreditam que sim, pelo menos no mais das vezes. Eu não. Mas há uma
vida antes da morte, e isso pelo menos nos aproxima!25

Em suma, percebe-se que as religiões são realidades extremamente


cognoscíveis à razão humana, inclusive sua referência ao transcendente, na qual este,
por sua própria natureza, seria, quando crido, incognoscível. Contudo, não se pode
desprezar a essência ética que as religiões apresentam como regra de vida moral, uma
vez que muitas delas fazem uso do valor intrínseco da pessoa humana, mesmo tido
como sagrado.26 Assim, vale a afirmação que diz: “Não esperemos ser salvos para ser
humanos”.27 Ademais, muitas religiões impõem uma conduta ordenadamente humana a
seus fiéis como um mandamento genuinamente divino e/ou revelado.

METODOLOGIA

23
“Não é uma religião, e sim uma moral.” (COMTE-SPONVILLE, 2009, p. 53).
24
MONTAIGNE, 1595 apud COMTE, SPONVILLE, 2009, p. 53.
25
Ibid. p. 67.
26
Uma vez que este pode ser entendido como um valor absoluto e inviolável, além de uma
entidade que merece respeito e cuja violação é tida como sacrilégio.
27
COMTE-SPONVILLE, 2009, p. 67.
10

Segundo este projeto, a pesquisa será realizada de modo explorativo-


bibliográfico, segundo padrões científicos e metodológicos, partindo das obras de André
Comte-Sponville, nos idiomas português e francês, disponíveis no acervo pessoal do
pesquisador. Para complemento e suplementação, serão utilizados escritos de
comentadores que abordam a mesma temática e que estão disponíveis na Biblioteca
Jackson de Figueiredo em Brusque – SC.
A presente pesquisa não possui o intuito de explanar e investigar a totalidade
do pensamento do autor quanto ao problema religioso, mas somente seu
posicionamento frente a esse fenômeno, cuja referência direta, nesta pesquisa, é a
obra O Espírito do Ateísmo.
Para a fundamentação deste estudo, serão utilizados dicionários filosóficos e
idiomáticos, bem como serão realizadas consultas esporádicas a livros e periódicos,
filosóficos e não-filosóficos e, simultaneamente, consultas via Internet a sites
especializados.
Enfim, buscar-se-á construir uma fundamentação cujo foco se centre numa
interpretação coerente, segundo métodos e conhecimentos científicos e filosóficos
acerca do fenômeno religioso, cujas linhas principais serão referenciadas pela visão do
autor abordado.

CRONOGRAMA

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Ago Set Out Nov
Etapas da pesquisa
2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012

Revisão da Literatura X X X X X X X X
Coleta dos dados X X X X X
Análise dos dados X X X X X
Conclusão X
Formatação final do
X
trabalho
11

Entrega da monografia X
Banca de defesa X

ORÇAMENTO

Material de Consumo Quantidade Preço Unitário TOTAL

Papel A4 (resma) 2 15,00 R$ 30,00


Cartucho de Impressora 1 70,00 R$ 70,00
TOTAL - - R$ 100,00

Material Permanente Quantidade Preço Unitário TOTAL


Livros 4 60,00 R$ 240,00
TOTAL - - R$ 240,00

Outros serviços e encargos Quantidade Preço Unitário TOTAL


Fotocópia Monocromática 400 0,10 R$ 40,00
Fotocópia Colorida 5 1,00 R$ 5,00
TOTAL - - R$ 45,00

Material de Consumo - - R$ 100,00


Material Permanente - - R$ 240,00
Outros serviços e encargos - - R$ 45,00
TOTAL GERAL - - R$ 385,00

REFERÊNCIAS:
12

COMTE-SPONVILLE, André. O espírito do ateísmo: Introdução a uma espiritualidade


sem Deus. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

FREUD, Sigmund. O Futuro de uma ilusão. São Paulo: Editora Imago, 1974.

SPINOZA, Baruch. Ética. Rio de Janeiro: Editora Autêntica, 2008.

ULLMANN, Reinholdo Aloysio. Epicuro: o filósofo da alegria. Porto Alegre: EDIPUCRS,


2006.

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