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SÃO PAULO
2011
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ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO BERNARDO
EDUCAÇÃO SEXUAL
Alunas
Maria das Dores Ramalho Viana 19
Cláudia Guilhem Montiel Martins 06
Vivian Menezes da Silva 58
Docente: José de Arimatéia
SÃO PAULO
2011
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“Quando se está aprendendo, o professor
atua apenas como uma agulha; o aluno é a linha.
Como seu mentor, posso ajudá-lo, apontando-lhe a
direção correta. Mas, como a agulha da linha, devo
me separar de você no fim, porque a força, a fibra e
a capacidade de juntar todas as partes devem ser
suas.”
(SECRETAN, Lance H. K. Os Passos do tigre)
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SUMÁRIO
1-Introdução 06
2-Educação Sexual 07
3-Modificações Fisiológicas 08
4-Modificações Comportamentais 11
5-Disfunções ou Transtornos Sexuais 12
6-Doenças Sexualmente Transmissíveis 13
8-Prevenção e Cuidados de Higiene 15
9-Conclusão 17
10-Referências Bibliográficas 18
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1-INTRODUÇÃO
Educação sexual é o nome dado ao processo que visa educar, ou seja,
esclarecer jovens e adolescentes a respeito da responsabilidade particular de cada
um quando esses decidem entregar seu corpo a alguém. O tema ainda envolve
mitos, tabus e constrangimentos para pais e professores.
A educação sexual aborda temas como o sexo, a gravidez, o aborto, métodos
contraceptivos, a importância da camisinha e doenças sexualmente transmissíveis.
No período da adolescência, o organismo em sua totalidade (físico e psicológico)
passa por inúmeras transformações e essas exigem que o indivíduo se adapte de
forma rápida à sua nova condição. O indivíduo deixa seus comportamentos infantis e
inicia algumas rotinas adultas. Normalmente a menina tende a amadurecer e lidar
com suas responsabilidades mais rápido que o menino, cerca de dois anos antes, o
que a deixa mais responsável em relação ao assunto.
É papel dos pais conversarem com seus filhos a respeito do mundo do sexo.
Detalhar de forma clara e sem rodeios como ocorre a transmissão de doenças e a
gravidez, além de ensiná-los como devem se prevenir contra tais. O papel do
professor perante o assunto é auxiliar e esclarecer os jovens nos questionamentos
relacionados ao assunto.
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2-EDUCAÇÃO SEXUAL
Os jovens de hoje iniciam sua vida sexual entre 13 e 16 anos. Com a mídia
(TV, rádio, revistas) e com a internet, os jovens possuem material farto e abundante
sobre o tema bem como são influenciados com o bombardeio de informações e
tendências ao seu redor.
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3-MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS
O interesse sobre sexo atualmente inicia-se na fase de pré-adolescência e
puberdade, uma fase acompanhada de profundas alterações fisiológicas e
psicológicas. É nesta fase da vida do indivíduo que se desenvolvem as
características sexuais secundárias, com a efetiva participação dos hormônios
sexuais (estrogênio, progesterona, testosterona, etc)
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glândulas supra-renais e, numa quantidade muito inferior, pelos ovários, atingindo
concentrações mais reduzidas - têm, portanto, um efeito muito menor.
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Nos homens, não acontece o processo descrito, já que as glândulas
mamárias se mantêm atrofiadas durante toda a vida, apesar de, durante a
puberdade, as aréolas aumentarem de tamanho e se pigmentarem, enquanto os
mamilos ganham alguma proeminência. Ainda assim, é importante assinalar que, em
muitos rapazes pubertários, se observa uma inflamação moderada do tecido
mamário, fenômeno que se conhece como ginecomastia pubertária e que se
considera normal sempre e quando não seja demasiado pronunciada e se remeta
como é habitual, a um espaço de tempo não superior a um ano.
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4-MODIFICAÇÕES COMPORTAMENTAIS
O comportamento sexual humano é diversificado e determinado por uma
combinação de vários fatores tais como os relacionamentos do indivíduo com os
outros, pelas próprias circunstâncias de vida e pela cultura na qual ele vive.
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5-DISFUNÇÕES OU TRANSTORNOS SEXUAIS
Disfunções ou transtornos sexuais são problemas que ocorrem em alguma
das fases da resposta sexual humana. As inibições do desejo sexual ou transtorno
do desejo sexual inibido, constituem a falta ou diminuição da motivação para a
busca de sexo, ou seja, a pessoa não tem vontade de manter relações sexuais. Isso
ocorre mais comumente devido a:
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6-DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são doenças causadas por
vários tipos de agentes (vírus ou bactérias). São transmitidas, principalmente, por
contato sexual com uma pessoa que esteja infectada. Algumas DST são de fácil
tratamento e de rápida resolução e outras têm tratamento mais difícil ou podem
persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes. As
mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, já que, em diversos casos
de DST, não é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns de seu
organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST,
quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações
graves e até a morte.
Algumas DST também podem ser transmitidas da mãe infectada para o bebê
durante a gravidez ou durante o parto. Podem provocar, assim, a interrupção
espontânea da gravidez ou causar graves lesões ao feto, outras podem também ser
transmitidas por transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de
seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.
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• Feridas na vagina, saco, pênis ou ânus;
• verrugas na vagina, pênis, boca, saco ou ânus;
• bolhas (vermelhidão) na virilha, vagina, saco ou pênis;
• ardor ao urinar;
• Dor durante as relações sexuais;
• Corrimentos abundantes na vagina ou pênis;
• Mau-cheiro no órgãos genitais.
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7-PREVENÇÃO E CUIDADOS DE HIGIENE
Apesar de as DSTs estarem relacionadas ao ato sexual, elas também são
transmissíveis por outras formas, intimamente relacionadas ao comportamento
social, dependência química ou hábitos de higiene.
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• Evitar Exposição Ocupacional (quando o profissional da área da saúde se
expõe acidentalmente ao agente infeccioso) O meio mais eficiente para reduzir tanto
a transmissão profissional-paciente quanto a paciente-profissional, baseia-se na
utilização sistemática das normas de biossegurança, na determinação dos fatores de
risco associados, e na sua eliminação, bem como na implantação de novas
tecnologias da instrumentação usadas na rotina de procedimentos.
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8-CONCLUSÃO
A educação sexual é de fato um tema multidisciplinar que envolve comportamentos
sociais, culturais, psicológicos e clínicos do indivíduo, tendo como objetivo orientar,
alertar e prevenir principalmente os jovens sobre sua própria sexualidade. O assunto
é amplo e para o profissional da área da saúde é muito importante conhecer os
aspectos, principalmente no que se refere à prevenção e detecção de doenças
relacionadas à atividade sexual.
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9-REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Mundo Educação. Educação Sexual. Disponível em
http://www.mundoeducacao.com.br/sexualidade/educacao-sexual.htm. Acessado em
03 de abril de 2011;
Abc da Saúde. A sexualidade normal e transtornos sexuais. Disponível em
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?388. Acessado em 03 de abril de 2011;
Doenças Sexualmente Transmissíveis. Disponível em http://www.dst.com.br/
Acessado em 03 de abril de 2011;
Cuidando de Sua Saúde. Urologia. Disponível em http://www.lincx.com.br/cuidando-
de-sua-saude/artigos-cientificos/urologia/6119-doencas-comuns-do-aparelho-genito-
urinario.html. Acessado em 03 de abril de 2011;
Dicas de Saúde. DST: Doenças Sexualmente Transmissíveis. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/40dst.html. Acessado em 03 de abril de
2011;
Depto. de DST, Aids e Hepatites Virais. Cuidados com a Higiene. Disponível em
http://www.aids.gov.br/pagina/cuidados-com-higiene. Acessado em 03 de abril de
2011;
Colégio Web. Prevenção e Controle de DST. Disponível em
http://www.colegioweb.com.br/biologia/prevencao-e-controle-de-dst.html. Acessado
em 03 de abril de 2011;
Medipédia. Puberdade – Alterações Físicas. Disponível em
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=705. Acessado em
03 de abril de 2011.
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