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ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO BERNARDO

TRABALHO DE HIGIENE E PROFILAXIA

SÃO PAULO
2011

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ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO BERNARDO

EDUCAÇÃO SEXUAL

Trabalho referente a disciplina


de higiene e profilaxia.
Orientador: José de Arimatéia

Alunas
Maria das Dores Ramalho Viana 19
Cláudia Guilhem Montiel Martins 06
Vivian Menezes da Silva 58
Docente: José de Arimatéia

SÃO PAULO
2011

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“Quando se está aprendendo, o professor
atua apenas como uma agulha; o aluno é a linha.
Como seu mentor, posso ajudá-lo, apontando-lhe a
direção correta. Mas, como a agulha da linha, devo
me separar de você no fim, porque a força, a fibra e
a capacidade de juntar todas as partes devem ser
suas.”
(SECRETAN, Lance H. K. Os Passos do tigre)

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SUMÁRIO

1-Introdução 06
2-Educação Sexual 07
3-Modificações Fisiológicas 08
4-Modificações Comportamentais 11
5-Disfunções ou Transtornos Sexuais 12
6-Doenças Sexualmente Transmissíveis 13
8-Prevenção e Cuidados de Higiene 15
9-Conclusão 17
10-Referências Bibliográficas 18

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1-INTRODUÇÃO
Educação sexual é o nome dado ao processo que visa educar, ou seja,
esclarecer jovens e adolescentes a respeito da responsabilidade particular de cada
um quando esses decidem entregar seu corpo a alguém. O tema ainda envolve
mitos, tabus e constrangimentos para pais e professores.
A educação sexual aborda temas como o sexo, a gravidez, o aborto, métodos
contraceptivos, a importância da camisinha e doenças sexualmente transmissíveis.
No período da adolescência, o organismo em sua totalidade (físico e psicológico)
passa por inúmeras transformações e essas exigem que o indivíduo se adapte de
forma rápida à sua nova condição. O indivíduo deixa seus comportamentos infantis e
inicia algumas rotinas adultas. Normalmente a menina tende a amadurecer e lidar
com suas responsabilidades mais rápido que o menino, cerca de dois anos antes, o
que a deixa mais responsável em relação ao assunto.

Nesse período, que é quando se inicia a vida sexual, os jovens precisam se


preocupar em prevenir doenças e a gravidez precoce, para que a etapa de
adaptação às mudanças não seja “pulada”. A gravidez na adolescência pode
provocar danos à saúde da moça, como por exemplo, anemia, eclampsia, retenção
de líquidos, hipertensão e outras. Em relação às doenças sexualmente
transmissíveis, ambos os gêneros necessitam se cuidar. Apesar do uso de
contraceptivos, as DSTs somente podem ser evitadas com a utilização da camisinha
(preservativo), independente de ser masculina ou feminina a camisinha impede o
contato direto dos órgãos sexuais.

É papel dos pais conversarem com seus filhos a respeito do mundo do sexo.
Detalhar de forma clara e sem rodeios como ocorre a transmissão de doenças e a
gravidez, além de ensiná-los como devem se prevenir contra tais. O papel do
professor perante o assunto é auxiliar e esclarecer os jovens nos questionamentos
relacionados ao assunto.

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2-EDUCAÇÃO SEXUAL
Os jovens de hoje iniciam sua vida sexual entre 13 e 16 anos. Com a mídia
(TV, rádio, revistas) e com a internet, os jovens possuem material farto e abundante
sobre o tema bem como são influenciados com o bombardeio de informações e
tendências ao seu redor.

Atualmente, o sexo já não é considerado um tabu no diálogo entre pais e


filhos, sem falar que as escolas vêm desempenhando um importante papel na
educação sexual dos jovens. Ainda assim é brutal a diferença entre informação e
formação sexual. A informação é disponibilizada por diversos meios; apesar das
informações disponíveis sobre o tema notamos que aumentou significamente o
número de jovens de 14 a 16 anos grávidas ou que já possuem filhos, prostituição
de menores, pedofilia infantil, índice de notificações de DST entre jovens.

A questão da formação sexual do indivíduo depende de alguém orientar e


educar, sejam os pais e responsáveis ou instituições (escolas, entidades religiosas,
grupos de apoio, etc.). A cada geração vem ocorrendo mudanças em nível
intelectual, e fazendo com que a maturidade ocorra mais cedo, ocasionando
mudanças comportamentais nas crianças e jovens; dependendo da condução do
assunto pode favorecer ou prejudicar a evolução social e o equilíbrio sexual de toda
uma geração.

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3-MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS
O interesse sobre sexo atualmente inicia-se na fase de pré-adolescência e
puberdade, uma fase acompanhada de profundas alterações fisiológicas e
psicológicas. É nesta fase da vida do indivíduo que se desenvolvem as
características sexuais secundárias, com a efetiva participação dos hormônios
sexuais (estrogênio, progesterona, testosterona, etc)

O início do funcionamento deste mecanismo neuro-hormonal, que ocorre


entre os 9 e os 13 anos de idade, provoca manifestas alterações físicas e funcionais
que, no decorrer de alguns anos, irão transformar as meninas e os meninos em
jovens adultos capazes de se reproduzirem e dar-lhes o aspecto correspondente ao
seu género. Estas alterações físicas e funcionais afetam todo o organismo, apesar
de se evidenciarem de forma mais marcada nas estruturas em que atuam os
hormônios que despertam a puberdade: por um lado, nos seios, no aparelho
locomotor, na pele e no tecido subcutâneo; por outro, nos órgãos genitais, que
crescem e amadurecem, enquanto se preparam para o início da etapa reprodutora.

Uma das consequências mais importantes do aumento nos níveis da hormona


de crescimento produzida pela hipófise consiste numa típica aceleração do
desenvolvimento esquelético, com um aumento no comprimento dos ossos e,
portanto, da altura. Isto é possível porque na época anterior à puberdade, as
cartilagens de crescimento presentes nas extremidades dos ossos longos ainda não
estão ossificadas e, por isso, as peças ósseas podem continuar a aumentar de
comprimento. Por outro lado, depois de concluída a puberdade, as cartilagens de
crescimento das extremidades ósseas já estão praticamente ossificadas, o que irá
determinar a estatura final do indivíduo.

Enquanto que, durante a infância, o crescimento do corpo não supera em


média os 4 cm/ano, uma vez iniciada a puberdade, o ritmo de crescimento passa por
uma aceleração e há, inclusivamente, um período em que pode chegar a duplicar,
dando lugar ao que se conhece como "salto pubertário". Entre as raparigas, este
salto acontece normalmente entre os 9 e os 11 anos e o período de crescimento
máximo dura de um a dois anos, estando concluído por volta dos 15-16 anos, em
sintonia com a regularização do ciclo menstrual. Nos rapazes, por outro lado,
começa por volta dos 12 anos, mas dura mais tempo e acaba igualmente depois, por
volta dos 17-18 anos. Esta diferença quanto ao momento de início e duração do
"salto" tem uma consequência que se constata facilmente: habitualmente, as
raparigas são mais altas do que os rapazes no início da puberdade, enquanto que,
passados uns anos, esta tendência inverte-se.

Para além de condicionar o "salto pubertário", o hormônio do crescimento e


os hormônios sexuais desempenham um papel chave no desenvolvimento dos
caracteres sexuais secundários visíveis no aparelho locomotor. Assim, enquanto que
nas raparigas se observa um aumento do perímetro das ancas, nos rapazes, dá-se
um alargamento dos ombros e um aumento da massa muscular.

Durante a puberdade, dão-se um súbito aumento na produção de


androgênios, hormônios masculinos que, entre outros efeitos, provocam o
crescimento dos pêlos corporais e faciais. Nos rapazes, estes hormônios são
fabricados pelos testículos e pelas glândulas supra-renais, atingindo concentrações
sanguíneas elevadas. Nas raparigas, por outro lado, são produzidas apenas pelas

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glândulas supra-renais e, numa quantidade muito inferior, pelos ovários, atingindo
concentrações mais reduzidas - têm, portanto, um efeito muito menor.

O aumento na produção de androgênios e as diferenças deste processo em


ambos os sexos gera diversas conseqüências. Em primeiro lugar, durante a
puberdade, começa a observar-se o desenvolvimento dos pêlos corporais, tanto nos
rapazes como, em menor quantidade, nas raparigas. Em segundo lugar, a
distribuição dos pêlos segue padrões diferenciados em ambos os sexos: nas
mulheres, os pêlos só crescem abundantemente nas axilas e na púbis, onde forma
uma figura triangular muito característica, enquanto que, entre os rapazes, cresce
abundantemente não só nas axilas e na púbis, com uma forma rombóide, mas
também noutras partes do corpo, particularmente no peito, na linha central do
abdômen e nos membros, bem como no rosto, sob a forma de barba e bigode.

As modificações hormonais também comportam uma alteração no


metabolismo das gorduras e uma acumulação de tecido adiposo na hipoderme, que
segue um padrão distinto em cada sexo. Assim, a gordura corporal é
proporcionalmente maior no corpo das mulheres e tende a acumular-se, sobretudo,
nas ancas e membros inferiores, enquanto que no dos homens, para além de a
quantidade ser inferior, concentra-se mais no abdômen.

Durante a infância, os seios praticamente não contêm tecido glandular,


enquanto que os mamilos estão apenas pigmentados e são praticamente lisos.
Estas características mantêm-se nos rapazes, mas nas raparigas pode-se observar
que, a partir dos 8 ou 9 anos de idade, os mamilos começam a ganhar uma forma
proeminente, verificando-se um grande desenvolvimento dos seios. Este
desenvolvimento do peito das raparigas começa a evidenciar-se no início da
puberdade, sob a influência dos estrogênios, e aumenta durante um período que, no
total, compreende entre cinco a nove anos.

O primeiro passo desta transformação dos seios infantis em seios adultos é a


formação dos denominados "botões mamários", o que, em termos gerais, também
constitui a primeira manifestação da puberdade: o tecido celular subcutâneo do seio
aumenta de espessura, os seios elevam-se ligeiramente e os mamilos começam a
ganhar pigmentação. Os botões mamários aparecem por volta dos 10 anos de idade
e formam-se quase sempre primeiro num seio e, pouco depois, no outro.

Mais tarde, por volta dos 11 anos de idade, começam a produzir-se as


alterações mais importantes: acumula-se gordura nos seios e começam a proliferar
os elementos glandulares e os canais mamários. Tudo isto faz com que os seios
cresçam e se tornem mais túrgidos e que as aréolas se tornem mais lisas e rosadas,
destacando-se ainda mais em relação ao resto da superfície mamária.

Algum tempo depois, quando as glândulas sebáceas areolares se


desenvolvem, as aréolas incham e elevam-se ligeiramente, apesar de, ao fim de
algumas semanas ou meses, quando este processo termina, voltarem a diminuir.
Além disso, a partir deste momento, os mamilos começam a responder com ereções
perante diversos estímulos, sobretudo às fricções. O último passo corresponde à
ativação das glândulas acessórias às aréolas, tanto as sebáceas como as
sudoríparas. Antes de concluído o processo de desenvolvimento, os seios, já
adultos, adquirem um volume ainda maior e adotam uma forma esférica típica.

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Nos homens, não acontece o processo descrito, já que as glândulas
mamárias se mantêm atrofiadas durante toda a vida, apesar de, durante a
puberdade, as aréolas aumentarem de tamanho e se pigmentarem, enquanto os
mamilos ganham alguma proeminência. Ainda assim, é importante assinalar que, em
muitos rapazes pubertários, se observa uma inflamação moderada do tecido
mamário, fenômeno que se conhece como ginecomastia pubertária e que se
considera normal sempre e quando não seja demasiado pronunciada e se remeta
como é habitual, a um espaço de tempo não superior a um ano.

Nas mulheres, o desenvolvimento dos genitais externos é conseqüência do


aumento da produção de estrogênios pelos seus ovários. Durante as primeiras fases
da puberdade, observa-se um aumento do tamanho dos grandes e pequenos lábios,
bem como da vagina. Além disso, começa a aparecer certo fluxo genital segregado
pelas glândulas mucosas da vulva e do colo uterino. Mais para a frente, o clitóris
aumenta de tamanho, enquanto que, ao mesmo tempo, os restantes componentes
da vulva vão adquirindo o volume e o aspecto próprios da idade adulta.

Nos rapazes, as alterações pubertárias por que passam os genitais externos


são provocadas pelo aumento dos níveis de androgênios. No início da puberdade,
observa-se um aumento do volume dos testículos e o aparecimento de rugas no
escroto. Passados um ou dois anos, começa a constatar-se o crescimento do pênis
em comprimento e espessura. Finalmente, passados três ou quatro anos depois de
iniciado o processo, os genitais externos masculinos adquirem o volume e o aspecto
habituais destes órgãos nos homens adultos.

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4-MODIFICAÇÕES COMPORTAMENTAIS
O comportamento sexual humano é diversificado e determinado por uma
combinação de vários fatores tais como os relacionamentos do indivíduo com os
outros, pelas próprias circunstâncias de vida e pela cultura na qual ele vive.

Por isso é muito difícil conceituar o que é "normal" em termos da sexualidade.


O que se pode afirmar em relação a isso é que a normalidade sexual está
relacionada ao fato da sexualidade ser compartilhada de forma que o indivíduo(s)
esteja(m) de acordo com o que é feito, sem caráter destrutivo e não sem afrontar as
regras comuns da sociedade em que se vive.

A anormalidade pode ser definida quando há uma fixação em determinada


forma de sexualidade ou em determinada pessoa, ou ainda quando a pessoa não
consegue desfrutar de outras formas de prazer.
A anormalidade pode ser definida quando:

• Há uma fixação em determinada forma de sexualidade;


• A pessoa não consegue desfrutar de outras formas de prazer;
• A pessoa não consegue ter relacionamento sexual com outras pessoas;
• O que deve ser lembrado é que a sexualidade humana envolve, além do ato
sexual em si, outras atividades, como fatores psicológicos, fantasias,
pensamentos eróticos, carícias e masturbação.

No ser humano, as sensações sexuais despertadas, seja por fantasias, por


masturbação ou pelo ato sexual em si, ocorrem numa sucessão de fases que estão
interligadas entre si, que são chamadas de as Fases da resposta sexual humana.
São elas:

• Desejo - Consiste numa fase em que fantasias, pensamentos eróticos, ou


visualização da pessoa desejada despertam vontade de ter atividade sexual.
• Excitação - Fase de preparação para o ato sexual, desencadeada pelo
desejo. Junto com sensações de prazer, surgem alterações corporais que são
representadas basicamente no homem pela ereção (endurecimento do pênis)
e na mulher pela lubrificação vaginal (sensação de estar intimamente
molhada).
• Orgasmo - É o clímax de prazer sexual, sensação de prazer máximo, que
ocorre após uma fase de crescente excitação. No homem, junto com o prazer,
ocorre a sensação de não conseguir mais segurar a ejaculação, e então ela
ocorre; e na mulher, ocorrem contrações da musculatura genital;
• Resolução - Consiste na sensação de relaxamento muscular e bem-estar
geral que ocorre após o orgasmo que, para os homens em geral, associa-se
ao seu período refratário (intervalo mínimo entre a obtenção de ereções). Na
mulher, este período refratário não existe: ela pode, logo após o ato sexual ter
novamente desejo, excitação e novo orgasmo, não necessitando esperar um
tempo para que isso ocorra novamente.

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5-DISFUNÇÕES OU TRANSTORNOS SEXUAIS
Disfunções ou transtornos sexuais são problemas que ocorrem em alguma
das fases da resposta sexual humana. As inibições do desejo sexual ou transtorno
do desejo sexual inibido, constituem a falta ou diminuição da motivação para a
busca de sexo, ou seja, a pessoa não tem vontade de manter relações sexuais. Isso
ocorre mais comumente devido a:

• Problemas de relacionamento e falta de intimidade;


• Traumas sexuais, problemas hormonais;
• Doenças como diabetes, pressão alta, colesterol alto;
• Acidentes envolvendo a medula espinhal ou o próprio pênis;
• Tabagismo e uso de drogas/medicamentos, alcoolismo;
• Causas psicológicas (medos ou tabus em relação à sexualidade)

É importante lembrar que muitas vezes fatores psicológicos podem causar


disfunção. Conversar sobre esses conflitos internos com psicólogo ou psiquiatra
podem resolver o problema sem ser necessários outros tipos de tratamento.
O tratamento se faz de acordo com a causa, sendo que cada tipo de diagnóstico vai
requerer um tipo específico de tratamento.

A anorgasmia ou disfunção orgásmica é a falta de sensação de orgasmo na


relação sexual. Pode ser primária, quando a mulher nunca teve orgasmo na vida, ou
secundária, quando tinha orgasmos e passou a não tê-los mais.
O vaginismo é uma contração inconsciente e não desejada da musculatura da
vagina, que ocorre quando a pessoa imagina que possa vir a ter um ato sexual.
Essa contração atrapalha ou impede a introdução do pênis, a qual, se for tentada
causará muita dor, sendo que na maioria das vezes o casal não consegue ter ato
sexual com penetração.

A dispareunia é a dor genital que ocorre repetidamente antes, durante ou


após o ato sexual.
As causas mais comuns são doenças ginecológicas (tipo corrimento vaginal ou
alterações no formato da vagina) ou contração da musculatura vaginal durante o ato
sexual, devido a conflitos psicológicos relativos à sexualidade.
As disfunções sexuais masculinas mais comuns são: a disfunção erétil (impotência)
e a ejaculação precoce.

A disfunção erétil conhecida como impotência, consiste na incapacidade em


obter ou manter uma ereção que permita manter uma relação sexual, ou seja, o
homem não consegue que seu pênis fique e permaneça duro e assim consiga ter
relação sexual com penetração.
A ejaculação precoce acontece quando o homem não tem controle sobre sua
ejaculação, não conseguindo segurá-la até o final do ato sexual, o que leva a uma
redução na sensação de prazer. Assim, a ejaculação pode ocorrer logo que o
homem tem pensamentos eróticos e ereção, sem nem ocorrer a penetração, ou
ainda logo após haver a penetração.

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6-DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são doenças causadas por
vários tipos de agentes (vírus ou bactérias). São transmitidas, principalmente, por
contato sexual com uma pessoa que esteja infectada. Algumas DST são de fácil
tratamento e de rápida resolução e outras têm tratamento mais difícil ou podem
persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes. As
mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, já que, em diversos casos
de DST, não é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns de seu
organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST,
quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações
graves e até a morte.

Algumas DST também podem ser transmitidas da mãe infectada para o bebê
durante a gravidez ou durante o parto. Podem provocar, assim, a interrupção
espontânea da gravidez ou causar graves lesões ao feto, outras podem também ser
transmitidas por transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de
seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.

Os tipos mais comuns de DST são:


• Aids: causada pela infecção do organismo humano pelo HIV (vírus da
imunodeficiência adquirida). O HIV compromete o funcionamento do sistema
imunológico humano, impedindo-o de executar adequadamente sua função
de proteger o organismo contra as agressões externas, tais como: bactérias,
outros vírus, parasitas e células cancerígenas.
• Cancro mole: também chamada de cancro venéreo, popularmente é
conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base
mole.
• Condiloma acuminado ou HPV: é uma lesão na região genital, causada pelo
Papilomavirus Humano (HPV), também conhecida como crista de galo,
figueira ou cavalo de crista.
• Gonorréia: é a mais comum das DST. Também é conhecida pelo nome de
blenorragia.
• Clamídia: também é uma DST muito comum e apresenta sintomas parecidos
com os da gonorréia, como, por exemplo, corrimento parecido com clara de
ovo no canal da urina e dor ao urinar.
• Herpes: manifesta-se através de pequenas bolhas localizadas principalmente
na parte externa da vagina e na ponta do pênis.
• Linfogranuloma venéreo: caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão
genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma
ferida ou como uma elevação da pele. Após a cura da lesão primária surge
um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas.
• Sífilis: manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos
sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas.
• Tricomoníase: os sintomas são, principalmente, corrimento amarelo-
esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para
urinar e coceira nos órgãos sexuais.

Os principais sintomas comuns de DST são:


• Coceiras ou vermelhidão constantes na virilha, vagina, saco ou pênis;

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• Feridas na vagina, saco, pênis ou ânus;
• verrugas na vagina, pênis, boca, saco ou ânus;
• bolhas (vermelhidão) na virilha, vagina, saco ou pênis;
• ardor ao urinar;
• Dor durante as relações sexuais;
• Corrimentos abundantes na vagina ou pênis;
• Mau-cheiro no órgãos genitais.

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7-PREVENÇÃO E CUIDADOS DE HIGIENE
Apesar de as DSTs estarem relacionadas ao ato sexual, elas também são
transmissíveis por outras formas, intimamente relacionadas ao comportamento
social, dependência química ou hábitos de higiene.

Relacionamos abaixo os cuidados básicos necessários para evitar-se o contágio:


• Problemas no relacionamento, falta de intimidade, dificuldades de
comunicação
• Usar camisinha em todas as relações sexuais;
• Não compartilhar seringas e outros objetos que furam ou cortam;
• Fazer acompanhamento durante a gravidez;

Cuidados com a higiene são importantes para se evitar as DSTs, como :

• Lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de comer ou


preparar alimentos;
• Lavar bem, com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são
consumidos crus, bem como cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los; do
mar;
• Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
• Evitar locais sem saneamento básico e sem condições mínimas de higiene;
• Atenção redobrada em ambientes públicos ou alta concentração de pessoas,
como banheiros, transporte público, estádios etc...;
• Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes e enchentes
ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto;
• Caso haja algum doente com hepatite A em casa, utilizar hipoclorito de sódio
ou água sanitária ao lavar o banheiro;
• Orientar também a lavagem dos alimentos, deixando-os na água tratada com
hipoclorito de sódio por meia hora;
• Exigir material esterilizado ou descartável nos consultórios médicos,
odontológicos e de acupuntura;
• Exigir material esterilizado ou descartável nas barbearias e nos salões de
manicure/pedicure. O ideal é que cada pessoa tenha o seu kit de manicure/pedicure,
composto de: tesourinha, alicate, cortador de unha, lixa de unha, lixa de pé,
empurrador/espátula, palito, escovinha e toalha;
• Exigir material esterilizado ou descartável nos locais de realização de
tatuagens e colocação de piercings;
• Não compartilhar escovas de dente, lâminas de barbear ou de depilar;
• Não compartilhar equipamentos para uso de drogas (agulhas, seringas,
cachimbos ou canudos);
• Não compartilhar agulhas ou seringas, em outras situações;
• Não compartilhas lençóis, toalhas e roupas íntimas, em qualquer situação;
• Buscar atendimento médico se apresentar qualquer sinal ou sintoma da
doença ou em caso de exposição a alguma situação de transmissão das hepatites
virais;
• Manter as vacinações em dia;
• Vacinar-se contra a hepatite B. São 3 doses que podem ser aplicadas em
qualquer unidade básica de saúde. Para saber qual é a mais próxima da sua casa,
ligue para o Disque-Saúde (0800 61 1997);

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• Evitar Exposição Ocupacional (quando o profissional da área da saúde se
expõe acidentalmente ao agente infeccioso) O meio mais eficiente para reduzir tanto
a transmissão profissional-paciente quanto a paciente-profissional, baseia-se na
utilização sistemática das normas de biossegurança, na determinação dos fatores de
risco associados, e na sua eliminação, bem como na implantação de novas
tecnologias da instrumentação usadas na rotina de procedimentos.

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8-CONCLUSÃO
A educação sexual é de fato um tema multidisciplinar que envolve comportamentos
sociais, culturais, psicológicos e clínicos do indivíduo, tendo como objetivo orientar,
alertar e prevenir principalmente os jovens sobre sua própria sexualidade. O assunto
é amplo e para o profissional da área da saúde é muito importante conhecer os
aspectos, principalmente no que se refere à prevenção e detecção de doenças
relacionadas à atividade sexual.

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9-REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Mundo Educação. Educação Sexual. Disponível em
http://www.mundoeducacao.com.br/sexualidade/educacao-sexual.htm. Acessado em
03 de abril de 2011;
Abc da Saúde. A sexualidade normal e transtornos sexuais. Disponível em
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?388. Acessado em 03 de abril de 2011;
Doenças Sexualmente Transmissíveis. Disponível em http://www.dst.com.br/
Acessado em 03 de abril de 2011;
Cuidando de Sua Saúde. Urologia. Disponível em http://www.lincx.com.br/cuidando-
de-sua-saude/artigos-cientificos/urologia/6119-doencas-comuns-do-aparelho-genito-
urinario.html. Acessado em 03 de abril de 2011;
Dicas de Saúde. DST: Doenças Sexualmente Transmissíveis. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/40dst.html. Acessado em 03 de abril de
2011;
Depto. de DST, Aids e Hepatites Virais. Cuidados com a Higiene. Disponível em
http://www.aids.gov.br/pagina/cuidados-com-higiene. Acessado em 03 de abril de
2011;
Colégio Web. Prevenção e Controle de DST. Disponível em
http://www.colegioweb.com.br/biologia/prevencao-e-controle-de-dst.html. Acessado
em 03 de abril de 2011;
Medipédia. Puberdade – Alterações Físicas. Disponível em
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=705. Acessado em
03 de abril de 2011.

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