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Sujeitos:
Ativo – pode ser qualquer pessoa, é indeterminado.
Passivo – determinado, a coletividade, perigo para todos.
Art. 258, CP, aumento de pena, a lesão corporal grave e a morte não
podem ter sido dolosa.
15/02/08 – 6ª feira
Art. 258, CP, aumento de pena, a lesão corporal grave e a morte não
podem ter sido dolosa.
20/02/2008
CRIMES CONTRA A SEGURANÇA DOS MEIOS DE TRANSPORTE
E OUTROS SERVIÇOS PÚBLICOS
Art. 260, CP – Perigo de desastre ferroviário
Sujeito ativo, qualquer um, e Sujeito passivo, a coletividade.
Caput - Impedir – interromper, obstruir
Perturbar – atrapalhar, desarranjar
ELABORADA POR SUELEN CRISTINA MEDEIROS MENDES –
suelencmm@hotmail.com
Estrada de ferro – abrangem trens, metrôs, bondes e teleféricos.
I – Obra de arte – túneis, pontes...
IV – Norma genérica.
Todos os incisos exigem a criação de perigo concreto ou efetivo
(probabilidade de desastre ferroviário – expor a perigo a incolumidade
de pessoas ou coisas, apresentando certo vulto o fato e revelando-se
por modo grave e extenso).
Se consuma com a efetiva situação de perigo, mas admiti-se a
tentativa.
Se a sabotagem tem finalidade política, não cabe neste artigo, e sim,
no art. 15 da Lei 7.170/83 (Lei de Segurança Nacional).
Ação penal pública incondicionada.
§1º - figura qualificada, se resulta desastre (preterdoloso). Não cabe
tentativa nesse parágrafo, e se consuma com o efetivo desastre.
§2º - modalidade culposa, o agente dá causa a efetivo desastre, por
não-observância do cuidado objetivo necessário (negligência). Só
haverá punição da modalidade culposa, caso ocorra o desastre.
JURISPRUDÊNCIA – há desastre ferroviário se ocorre relevante dano à
composição e à carga transportada, a par de lesões corporais;
todavia, se há mero descarrilamento, sem conseqüências de vulto, a
figura pode ser a do art. 121, §3º ou 129, §6º.
Art. 261, CP – Atentado contra segurança de transporte
marítimo, fluvial ou aéreo
Conduta dolosa.
Caput – expor a perigo – colocar em perigo
embarcação – qualquer transporte marítimo ou fluvial (não precisa
ser motorizado)
aeronave – veículo de transporte que se move no ar
própria ou de terceiro, mas tem que ser usado para transporte
coletivo.
praticar qualquer ato tendente a impedir – não permitir, interromper,
fazer cessar
dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea.
Das condutas deve resultar perigo concreto, e não presumido.
Consuma-se com o perigo concreto de acidente. Admite-se tentativa.
Se a sabotagem tem finalidade política, não cabe neste artigo, e sim,
no art. 15 da Lei 7.170/83 (Lei de Segurança Nacional).
Ação penal pública incondicionada.
§1º figura qualificada – preterdoloso.
§2º - figura qualificada - alcança o caput, e o §1º deste artigo.
Vantagem econômica não consiste só em dinheiro, e não precisa ser
efetivamente conseguido. Na doutrina tradicional é o “dolo
específico”.
§3º - modalidade culposa – Somente se ocorre o sinistro (§1º) por falta
do cuidado objetivo necessário pelas circunstâncias.
22/02/2008 – sexta-feira
Art. 271, CP (Corrupção ou poluição de água potável) x Art.
54, Lei 9.605/98 (Lei dos crimes ambientais)
A Lei revogou tacitamente o art. 271. A lei é posterior, e é especial.
Art. 272, CP – Falsificação, Corrupção, Adulteração, ou
Alteração de produtos alimentícios.
05/03/08 - quarta-feira
TÍTULO X
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
CAPÍTULO I
DA MOEDA FALSA
Art.289, CP – Moeda Falsa
Falsificar: *Fabricando (manufaturar, produzir, confeccionar,
contrafação) ou *Alterando (modificar o valor da moeda para um
valor maior). Exige-se o dolo. É uma contravenção penal quando
indivíduo eu está no Brasil recusa a moeda do Brasil. A falsificação
deve ser apta a enganar o homem médio, caso contrário não há este
crime, mas, pode ser tentativa de estelionato. Não importa a
quantidade da moeda. Cabe também a falsificação de moedas
estrangeiras. Cabe a tentativa. Os artigos 289, 290 e 291, são de
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competência da Justiça Federal.
§1º Crimes Subseqüentes – importa ou exporta, adquire, vende, troca,
cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. Não
necessita de vantagem nenhuma. Com dolo.
§2º Figura Privilegiada – adquire com boa-fé e transfere com dolo (se
a pessoa for ao banco ou governo, não será restituída).
§3º Fabricação ou emissão com fraude ou excesso.
§4º pessoa que faz a moeda circular antes da hora.
Art. 290, CP - Crimes assimilados ao de moeda falsa
Pessoa que junta fragmentos de células para fazer uma célula nova.
Os artigos 289, 290 e 291, são de competência da Justiça Federal.
§único – aumento de pena
Art. 291, CP - Petrechos para falsificação de moeda
Só cabe este artigo se a máquina/objeto for destinado especialmente
à falsificação da moeda. Os artigos 289, 290 e 291, são de
competência da Justiça Federal.
Art. 292, CP - Emissão de título ao portador sem permissão
legal
Norma penal em branca, necessita do descumprimento de outra
normal.
CAPÍTULO II
DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS
Art. 293, CP - Falsificação de papéis públicos
A falsificação deve ser algo que interfira no caixa público.
Petrechos de falsificação
Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, possuir ou guardar objeto
especialmente destinado à falsificação de qualquer dos papéis
referidos no artigo anterior.
Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime
prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
12/03/08 - quarta-feira
CAPÍTULO III
DA FALSIDADE DOCUMENTAL
Art. 296 - Falsificação do selo ou sinal público
Falsificar é fazer, produzir falsamente. Tudo é falso, todo o
documento.
Alteração existe o selo verdadeiro, mas é modificado.
Ação penal pública incondicionada.
Só se caracteriza o crime, se o sujeito souber que é falso.
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Art. 297 - Falsificação de documento público
É o escrito que expressa um pensamento e que tenha relevância
jurídica (para provar os fatos ou gerar direitos). Documento que tem
origem na administração pública e é expedido na forma da Lei.
Falsificação = Contrafação é produzir na totalidade um documento
falso. Existe também a falsificação parcial, em que a célula, o papel é
verdadeiro e o conteúdo é falso.
Alterar existe o selo verdadeiro, mas é modificado.
§1º - o funcionário público deve se prevalecer do cargo para falsificar
o documento, se ele não obtiver nenhuma vantagem por ser
funcionário publico a pena dele é a do “caput”.
§2º - o legislador equiparou o cheque, duplicata, nota promissória, as
ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento
particular (em vida ou pós morte), a documento público. Mas se tiver
fim de sonegação fiscal ele responderá por tal crime, em sua Lei
específica, e não pelo art. 297.
§3º - INSS – quem vai julgar é a Justiça Federal.
Só pode ser DOLOSO, não admite a culpa.
Art. 298 – Falsificação de documento particular
Todos os documentos que não são abrangidos pelo art. 297, cabe
neste artigo. Ex.: recibo de salário, aviso prévio, contratos...
Mas se tiver fim de sonegação fiscal ele responderá por tal crime, em
sua Lei específica, e não pelo art. 298.
Súmula 17 do STJ se o crime de falsificação se exaurir em um único
crime, ele responderá só pelo estelionato, somente quando ele
falsifica, por exemplo, uma folha se cheque, pois ele irá se exaurir
naquele fato, somente em um crime.
Art. 299 – Falsidade Ideológica
Inserção de documento de declaração falsa, ou verdadeira que não
deveria constar, ou omissão de uma informação que deveria constar.
A pessoa que insere tem legitimidade para inserir a informação.
Somente doloso. É possível a tentativa. Mediata (o sujeito faz a
pessoa inserir a informação falsa) e Imediata.
Art. 300 - Falso reconhecimento de firma ou letra
Crime próprio – praticado somente funcionário com fé pública.
Ação penal pública incondicionada. Somente doloso. Não importa a
intenção, se foi de graça, com recompensa...
Art. 301 - Certidão ou atestado ideologicamente falso
Certificação de fatos que habilite alguém a obter cargo público,
isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra
vantagem. Crime próprio. Não há necessidade de produção de
efeitos, ela é destinada a isso, mas não há necessidade de alcançar o
fim pretendido.
§1º - Falsidade material de atestado ou certidão - pode ser praticado
por qualquer pessoa. Falsificar ou alterar, uma certidão com conteúdo
verdadeiro.
§2º - qualificadora: fim de lucro.
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Art. 302 - Falsidade de atestado médico
Só pode ser praticado pelo médico, crime próprio. O conteúdo é falso,
mas a assinatura é verdadeira, a letra e etc.
§único – qualificadora: fim de lucro.
26/03/2008 - quarta-feira
Art. 308 – Falsa identidade com outros documentos
Pode ser um crime subsidiário, o crime “maior” o absorve. Ex.:
estelionato.
Bem jurídico – fé pública.
Sujeitos:
- Ativo – crime comum, qualquer pessoa pode praticar.
- Passivo – sociedade, coletividade, Estado.
Tipo objetivo – usar; ceder
Tipo subjetivo – dolo (só há culpa quando vier previsto no artigo, o
que não é o caso).
Consumação e tentativa – não cabe tentativa no caso de “usar”, mas
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alguns doutrinadores entendem que no “ceder”, existe a
possibilidade, mas é difícil a realização na prática. A consumação se
dá no momento em que o documento é utilizado ou cedido.
Art. 309 – Fraude de Lei sobre estrangeiro
Lei aberta (necessita de uma Lei para complementar).
Sujeitos:
- ativo – “caput”: crime próprio, somente o estrangeiro. §1º:
crime comum, qualquer pessoa.
- passivo – sociedade
Objeto Jurídico – usar; atribuir
Tipo subjetivo – dolo.
Consumação e tentativa – “usar” consuma-se com a utilização do
nome falso, e não cabe tentativa. “atribuir” (desde que não surta
efeitos) é possível ocorrer a tentativa apesar de muito difícil na
pratica, ex.: se a atribuição for por meio de documentos.
Art. 310
Ex.: estrangeiro n pode ser dono de empresa de rádio ou televisão, e
uma pessoa age como “testa-de-ferro” do estrangeiro, ele empresta,
cede o seu nome, como proprietário da empresa rádio ou televisão.
Depende da complementação de uma lei, a lei que define a proibição
da aquisição, da posse, por parte do estrangeiro, de determinadas
ações, valores, que o Estado protege contra estrangeiros.
Sujeitos:
- ativo – crime comum.
- passivo – Estado.
Art. 311 – Adulteração de sinal identificador de veículo
Bem jurídico – fé pública.
Sujeitos:
- ativo – crime comum.
- passivo – Estado.
Tipo objetivo – adulterar (modificar um número que já possui,
entende-se que o transplante, tirar o chassi de um carro legalizado e
passar para um furtado, por exemplo, também é adulteração);
remarcar (apagar o que existe e marcar um novo número). Aquele
que apaga, somente, a numeração, não é tipificado neste crime, e
nem em nenhum outro, é atípico (falha do legislador).
Tipo subjetivo – dolo.
Condutas plurisubsistentes, podem ser divididas em vários atos, por
isso, cabe a tentativa.
§1º - agravante – crime próprio, somente funcionário público.
§2º - agravante – crime próprio, funcionário público que contribui.
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28/03/2008 - sexta-feira
TÍTULO XI
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
CONTRA
A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Peculato culposo
Elementos:
• Desobservância do dever cuidado objetivo (negligência,
imprudência e imperícia)
• Previsibilidade
• Resultado involuntário
• Tipicidade
04/04/2008 - sexta-feira
09/04/08 - quarta-feira
11/04/08 - sexta-feira
__________________________2º BIMESTRE__________________________
18/04/2008 - sexta-feira
****ESTUDAR****ARTS. 314 a 323
Prevaricação
Art. 319 –
Sujeito ativo: funcionário público (crime próprio)
Prevaricação Imprópria
Art. 319-A
A doutrina tem dito que este artigo é inconstitucional, por ferir o
princípio da proporcionalidade. Sendo a pena muito pequena em
relação à gravidade do crime (detenção de 3 meses a 1 ano).
Sujeito ativo: funcionário público – diretor de presídio e outros
funcionários do sistema prisional.
Sujeito passivo: Estado.
§1º -
Tipicidade Objetiva: Permitir, consentir admitir, tolerar, que pessoa
não autorizada tenha acesso a login e senha de sistemas de
informações ou banco de dados da Administração Pública (não sendo
necessária a obtenção de informação sigilosa).
Tipo Subjetivo: é crime doloso. Admitindo-se o dolo eventual. Não
admite culpa de forma alguma.
Se consuma no exato momento em que o terceiro acessa a
informação vedada (
É delito plurissubsistente, admitindo, portanto a tentativa.
28/05/08 - quarta-feira
§2º -
§2º -
O sujeito vai responder pelas penas correspondentes à violência.
04/06/08 - quarta-feira
DÚVIDA
1) Explique as espécies de advocacia administrativa
existentes na legislação penal.
Interesse legitimo (própria) e ilegítimo (imprópria)
2) Quando o sujeito opõe-se, mediante violência, à
execução de ato legal emanado de funcionário público
visando o descumprimento de uma ordem, pratica qual
(is) crime (s)? Há concurso de crimes (resistência e
desobediência) ? Por que ?
Eu acho que é desobediência, por que o dolo dele era esse + pena
correspondente a violência. Gustavo Zé Mané diz que é resistência
mesmo sabendo que e necessário o dolo.
3) Quando alguma lei de conteúdo extrapenal
(administrativa) comina penalidade administrativa para
o caso de determinada desobediência, o sujeito pode
também responder criminalmente pelo crime de
desobediência. Explique.