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Tradutor: Rodrigo Borges de Azevedo

Na cópia integral ou parcial favor manter os créditos.

Capítulo 1: "A quem muito é perdoado..."

"Um dos fariseus convidou-o para comer com ele; e entrando em casa do fariseu,
reclinou-se à mesa. E eis que uma mulher pecadora que havia na cidade, quando
soube que ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com
bálsamo; e estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés
com lágrimas e os enxugava com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés e
ungia-os com o bálsamo. Mas, ao ver isso, o fariseu que o convidara falava consigo,
dizendo: Se este homem fosse profeta, saberia quem e de que qualidade é essa
mulher que o toca, pois é uma pecadora.
E respondendo Jesus, disse-lhe: Simão, tenho uma coisa a dizer-te. Respondeu ele:
Dize-a, Mestre. Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos
denários, e outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos. Qual
deles, pois, o amará mais? Respondeu Simão: Suponho que é aquele a quem mais
perdoou. Replicou-lhe Jesus: Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher, disse a
Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés;
mas esta com suas lágrimas os regou e com seus cabelos os enxugou. Não me
deste ósculo; ela, porém, desde que entrei, não tem cessado de beijar-me os pés.
Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta com bálsamo ungiu-me os pés. Por
isso te digo: Perdoados lhe são os pecados, que são muitos; porque ela muito
amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama." Lucas 7.36-47

A história que nós lemos, como a parábola do filho de Pródigo, é peculiar ao


Evangelho de Lucas. Nessa história, como na parábola, alguém que é considerado ser um
grande pecador, por outros e por si mesmo, é comparado a pessoas que são consideradas
genuinamente íntegras. Em ambos os casos Jesus está do lado do pecador, e o pecador é
julgado, indiretamente na parábola pelo íntegro filho mais velho, e diretamente em nossa
história pelo Fariseu íntegro.

Nós não devemos diminuir o significado desta atitude de Jesus afirmando que,
apesar de tudo, os pecadores não eram assim tão pecadores, nem que o íntegros não eram
tão íntegros como eles julgavam ser por si mesmos e pelos outros. Nada parecido é
indicado na história ou na parábola. Os pecadores, um a prostituta e o outro o companheiro
das prostitutas, não são desculpados pelos argumentos éticos que removeriam a gravidade
da ofensa moral. Não são desculpados pelas explanações sociológicas que removeriam
suas responsabilidades pessoais; nem por uma análise de seus motivos inconscientes que
removeriam o significado de suas decisões conscientes; nem pelo dilema universal do
homem que removeria sua culpa pessoal. São chamados pecadores, simplesmente e sem
limitação. Isto não significa que esse Jesus e os escritores do Novo Testamento não
tivessem consciência dos fatores psicológicos e sociológicos que determinam a existência
humana. Eles estão perfeitamente cientes da dominação universal e inevitável do pecado
sobre este mundo, das demoníacas divisões nas almas das pessoas, que produzem a
insanidade e a destruição corporal; da miséria econômica e espiritual das massas. Mas a
consciência desses fatores, que se tornaram tão decisivos para a representação da
situação do dilema humano não impede que se chame os pecadores pecadores. A
compreensão não substitui o julgar. Nós compreendemos mais e melhor do que muitas
gerações antes de nós. Mas nossa introspecção imensamente superior sobre as condições
da existência humana não devem eliminar nossa coragem de avaliar o erro como errado.
Na história e na parábola os pecadores são seriamente chamados pecadores.

E da mesma maneira os íntegros são chamados seriamente íntegros. Nós


perderíamos o espírito de nossa história se tentássemos mostrar que os íntegros não são
verdadeiramente íntegros. O filho mais velho na parábola fez o que se presumia que
fizesse. Ele não sente que fez qualquer coisa errada nem seu pai assim o diz. Sua
integridade não é questionada -- nem a integridade de Simão, o Fariseu. Sua falta do amor
para com Jesus não é repreendida como uma falta de integridade, mas deriva do fato que
pouco lhe é perdoado.

Tal integridade não é fácil de alcançar. É necessário muito domínio próprio,


disciplina diligente e observância contínua. Por essa razão, nós não devemos abominar a
integridade. Na visão cristã tradicional, o Fariseu se tornou representante de todo mal, mas
em seu tempo eram piedosos e moralmente zelosos. Seu conflito com Jesus não era
simplesmente o conflito entre o certo e o errado; era, sobretudo, o conflito entre uma
tradição velha e sacralizada e uma nova realidade que demolia e despojava seu significado
final. Não era somente um conflito moral -- era também trágico, prenúncio do trágico conflito
entre o cristianismo e judaísmo em todas as sucessivas gerações, inclusive a nossa. Os
Fariseus -- e isso nós não devemos esquecer -- eram os guardiões da lei de Deus naquele
tempo.

Os Fariseus podem ser comparados a outros grupos moralistas. Nós podemos


compará-los, por exemplo, com um grupo que desempenha um tremendo papel na história
deste país -- os Puritanos. O próprio nome, como o nome Fariseu, indica a separação das
impurezas do mundo. Os Puritanos certamente julgariam a atitude de Jesus à prostituta
como Simão o Fariseu assim o fez. E nós não devemos condená-los por este julgamento
nem distorcer seu retrato em nossa frouxa conversa sobre eles. Como os Fariseus, eles
eram os guardiões da lei de Deus em seu tempo.

O que dizer do nosso tempo? Dizem, e não sem justiça, que as igrejas protestantes
se tornaram igrejas de classe média por causa da maneira com que seus membros
interpretam o cristianismo, tanto na prática como na teoria. Tal criticismo aponta para a
ativa ligação a suas igrejas, a sua bem estabelecida moral, a seus trabalhos de caridade.
Eles são íntegros -- seriam chamados assim por Jesus. E certamente se juntariam a Simão
o Fariseu e os Puritanos a criticar a atitude de Jesus para com a mulher de nossa história. E
novamente digo, nós não devemos condená-los por isso. Eles examinam suas obrigações
religiosas e morais a sério. Eles, como o Fariseu e os Puritanos, são guardiões da lei de
Deus em nosso tempo.

Os pecadores são seriamente chamados pecadores e os íntegros são seriamente


chamados íntegros. Somente quando isso é claramente percebido pode a profundidade e o
poder revolucionário da atitude de Jesus ser compreendida. Ele se posiciona do lado do
pecador contra a integridade, embora Ele não duvide da validez da lei, cujos guardiões os
íntegros são. Aqui nós nos aproximamos de um mistério que é o mistério da própria
mensagem cristã, em sua profundidade paradoxal, agitação e liberação de poder. E nós
podemos sentir apenas um resumo dele ao tentar interpretar nossa história.

Simão o Fariseu é chocado pela atitude de Jesus frente à prostituta. Ele recebe a
resposta que os pecadores tem um amor maior do que os íntegros porque mais os é
perdoado. Não é o amor da mulher que lhe traz o perdão, mas é o perdão que recebeu que
cria seu amor. Por seu amor ela mostra que muito lhe fora perdoado, enquanto a falta de
amor do Fariseu mostra que pouco lhe fora perdoado.

Jesus não perdoa a mulher, mas declara que está perdoada. Seu estado de mente,
seu êxtase de amor, mostra que algo lhe aconteceu. E nada maior pode acontecer à
existência humana do que ser perdoado. E perdão significa a reconciliação apesar da
alienação; significa a união apesar da hostilidade; significa a aceitação daqueles que são
inaceitáveis e significa a recepção daqueles que são rejeitados.
O perdão é incondicional ou não é perdão total. O perdão tem o caráter de "apesar
de", mas os íntegros dão-lhe o caráter de "porque". Os pecadores, entretanto, não podem
fazer isso. Não podem transformar o divino "apesar de" em um ser humano "porque". Eles
não podem mostrar os fatos pelos quais deveriam ser perdoados. O perdão de Deus é
incondicional. Não há nenhuma circunstância qualquer no homem que o faria digno do
perdão. Se o perdão fosse condicional, condicionado pelo homem, ninguém poderia ser
aceito e ninguém poderia aceitar-se a si mesmo. Nós sabemos que essa é a nossa
situação, mas nós detestamos enfrentá-la. É demasiado extraordinário como um presente e
demasiado humilhante como um julgamento. Nós queremos contribuir com algo, e se nós
aprendermos que nós não podemos contribuir com qualquer coisa positiva, então nós
tentamos ao menos contribuir com algo negativo: a dor da auto-destruição e auto-rejeição.
E então nós lemos nossa história e a parábola do filho Pródigo como foi dito: Estes
pecadores foram perdoados porque se humilharam e confessaram que eram inaceitáveis;
porque sofreram pelos seus desagradáveis pecados foram feitos dignos do perdão. Mas
esta leitura da história é equivocada e perigosa. Se essa for a maneira para nossa
reconciliação com Deus, nós deveríamos produzir dentro de nós o sentimento de desprezo,
a dor da auto-rejeição, a ansiedade e o desespero da culpa. Há muitos cristãos que tentam
isso a fim mostrar a Deus e a ele mesmo que merecem a aceitação. Executam um trabalho
emocional de auto-punição depois que compreendem que suas outras tentativas não lhes
ajudaram. Mas as tentativas emocionais não ajudam tampouco. O perdão de Deus é
independente de qualquer coisa em nós, o mesmo vale para a auto-acusação e auto-
humilhação. Se isto não fosse assim, como poderíamos nós sempre estar seguros que
nossa auto-rejeição é séria o bastante para merecer o perdão? O perdão cria
arrependimento -- este é declarado em nossa história e esta é a experiência daqueles que
foram perdoados.

A mulher na casa de Simão vem a Jesus porque foi perdoada. Nós não sabemos
exatamente o que a dirigiu a Jesus. E se nós soubéssemos, deveríamos certamente
encontrar uma mistura dos motivos -- desejo espiritual assim como a atração natural, o
poder do profeta assim como a impressão da personalidade humana. Nossa história não
analisa psicologicamente a mulher, mas também não nega os motivos humanos que
poderiam ser analisados psicologicamente. Os motivos humanos são sempre ambíguos. O
perdão divino suprime essas ambigüidades, mas não exige que se tornem ambiguidades
antes que o perdão possa ser dado. Se isto fosse exigido, a seguir o perdão nunca
ocorreria. A descrição do comportamento da mulher mostra claramente as ambigüidades de
seus motivos. Não obstante, ela é recebida.

Não há nenhuma condição para o perdão. Mas o perdão não poderia vir a nós se
não o pedíssemos e não o recebêssemos. O perdão é uma resposta, a resposta divina, à
pergunta implicada em nossa existência. Uma resposta é resposta somente para aquele
que a pediu, que está ciente da pergunta. Esta consciência não pode ser fabricada. Pode
estar em um lugar escondido de nossas almas, cobertas por muito substrato de integridade.
Pode alcançar nosso estado de consciência em determinados momentos. Ou, dia a dia,
pode encher nossa vida consciente assim como profundidades inconscientes e dirigir-nos à
pergunta a que o perdão é a resposta.

Nas mentes de muitas pessoas a palavra "perdão" tem conotações que contradizem
completamente a maneira que Jesus tratou a mulher em nossa história. Muitos de nós
pensam em atos solenes de perdão, da liberação da punição, em outras palavras, um outro
ato de integridade pela integridade. Mas o perdão genuíno é participação, reunião que
supera os poderes da desavença. E somente porque isto é assim, faz o perdão tornar o
amor possível. Nós não podemos amar a menos que aceitemos o perdão, e quão profundo
é a nossa experiência de perdão, maior é o nosso amor. Nós não podemos amar quando
nos sentimos rejeitados, mesmo se a rejeição é feita em nome da integridade. Nós somos
hostis àqueles que nós nos relacionamos e por aqueles que nos sentimos julgados, mesmo
se o julgamento não é expressado em palavras.
Ao tempo em que nos sentimos rejeitados por Ele, nós não podemos amar a Deus.
Ele aparece-nos como um poder opressivo, como Aquele que dá leis de acordo com seu
prazer, que julga de acordo com seus preceitos, que condena de acordo com seu furor. Mas
se nós recebermos e aceitarmos a mensagem de reconciliação, tudo muda. Como um
córrego impetuoso Seu poder restaurador participa em nós; nós podemos afirmá-Lo e com
Ele nosso próprio ser e de outros a quem éramos hostis, e vida como um todo. Então nós
compreendemos que Seu amor é a lei do nosso próprio ser, e essa é a lei do amor que
reconcilia. E nós compreendemos que o que nós experimentamos como opressão,
julgamento e furor são na realidade o funcionamento do amor, que tentam destruir dentro
de nós tudo que está contra o amor. Amar esse amor é amar Deus. Teólogos questionaram
se o homem pode amar a Deus; substituíram o amor pela obediência. Mas esses estão
refutados por nossa história. Ensinaram uma teologia para os íntegros mas não uma
teologia para os pecadores. Aquele que é perdoado sabe o que significa amar a Deus.

E aquele que ama a Deus pode também aceitar a vida e amá-la. Isso não é o
mesmo que amar a Deus. Para muitas pessoas piedosas em todas as gerações o amor de
Deus é o oposto do ódio à vida. E há muita hostilidade à vida em todos nós, até mesmo
para aqueles que desistiram completamente da vida. Nossa hostilidade para com a vida se
manifesta no cinismo e aversão, no rancor e nas acusações contínuas contra a vida. Nos
sentimos rejeitados pela vida, não tanto por causa de seus objetivos obscuros, ameaças e
horrores, mas por causa de nossa alienação à respeito do seu poder e significado. Aquele
que é reconciliado a Deus, o criador do firmamento da vida, o poder da vida em tudo que
vive, é reconciliado com a vida. Sente-se reconciliado com ela e a pode amar. Ele
compreende que o amor maior é, o maior alienado que é conquistado por ele. Em língua
metafórica eu devo gostar de dizer àqueles que sentem profundamente hostis à respeito da
vida: A vida o aceita; a vida o ama como uma parte separada de si mesma; a vida quer
reconciliar você com ela mesma, mesmo quando parece que ela o quer destruir.

Há uma parte da vida que está mais próxima de nós do que qualquer outra e
frequentemente a mais distante de nós: os outros seres humanos. Todos nós sabemos de
regiões da alma humana onde coisas parecem completamente diferentes da maneira que
aparentam ser em sua superfície benevolente. Nessas regiões nós podemos encontrar
hostilidades escondidas contra aqueles que amamos. Nós podemos encontrar inveja e
torturante dúvida se nós somos realmente aceitos por eles. E essa hostilidade e ansiedade
de ser rejeitado por aqueles que são mais próximos de nós pode se esconder sob variadas
formas de amor: amizade, amor sensual, amor conjugal e amor familiar. Mas se nós
experimentamos total aceitação essa ansiedade é superada, embora não removida. Nós
podemos amar sem estar certos do amor correspondido do outro. Para sabermos que ele
mesmo deseja nossa aceitação enquanto nós desejamos a dele, e que na luz da aceitação
final nós estamos unidos.

Quem foi aceito finalmente pode também aceitar-se. Ser perdoado e ser capaz de
aceitar-se é uma e a mesma coisa. Ninguém pode aceitar-se se não sente que é aceito pelo
poder da aceitação que é maior do que ele, maior do que seus amigos, conselheiro e ajuda
psicológica. Eles podem apontar o poder da aceitação, e é a função do ministro fazer assim
também. Mas ele e os outros necessitam também do poder da aceitação que é maior do
que eles. A mulher de nossa história poderia nunca ter superado o desgosto no seu próprio
ser sem perceber esse poder trabalhando através de Jesus, que lhe disse com autoridade,
"você está perdoada". Assim, experimentou, ao menos em um momento de êxtase em sua
vida, o poder que a reconciliou consigo mesma e lhe deu a possibilidade de amar da
mesma forma o seu próprio destino.

Isso aconteceu-lhe em um momento especial. E essa não é nenhuma exceção. As


experiências espirituais decisivas têm o caráter de uma descoberta. No meio de nossas
fúteis tentativas de nos fazer dignos, em nosso desespero sobre a inevitável falha nessas
tentativas, nós somos agarrados de repente pela certeza de que nós estamos perdoados, e
o fogo do amor começa a queimar. Essa é a maior experiência que qualquer um pode ter.
Não acontece frequentemente, mas quando acontece, decide e transforma tudo.

Agora deixe-nos olhar mais uma vez aqueles a quem descrevemos como íntegros.
São realmente íntegros, mas desde que pouco os é perdoado, amam pouco. E esta é sua
imoralidade. Não se encontra no nível moral, apenas porque a imoralidade de Jó não se
encontrava no nível moral onde seus amigos procuravam por ela em vão. Encontra-se no
nível do encontro com realidade última, com o Deus que justifica a moralidade de Jó contra
os ataques de seus amigos, com o Deus que se defende dos ataques de Jó e de sua
eventual imoralidade. A moralidade dos íntegros é difícil e auto-proclamada. Eles também
querem o perdão, mas acreditam que não necessitam muito dele. E suas ações morais são
assim destacadas pelo amor muito pequeno. Não poderiam ter ajudado à mulher em nossa
história, e não podem ajudar-nos, apesar de os admirarmos. Por que as crianças fogem de
seus pais moralistas e maridos de suas esposas moralistas, e vice-versa? Por que os
cristãos se afastam de seus pastores moralistas? Por que as pessoas se afastam de
vizinhos moralistas? Por que muitos se afastam do cristianismo moralista do Jesus que eles
pregam e do Deus que eles proclamam? Por que eles se voltam para aqueles que não são
considerados morais? Frequentemente, e certamente, é porque querem escapar do
julgamento. Mas com toda certeza é porque procuram um amor que seja enraizado no
perdão, e estes moralistas não podem dar. Muitos daqueles a quem se voltaram não podem
dá-lo tampouco. Jesus deu-o à mulher que era totalmente inaceitável. A igreja seria mais a
igreja de Cristo do que é agora se fizesse o mesmo, se fosse como Jesus e não Simão em
seu encontro àqueles que são julgados inaceitáveis. Cada um de nós que nos esforçamos
para a moralidade seriamos mais cristãos se perdoássemos mais, se amássemos mais e
procurássemos melhor resistir a tentação de nos apresentarmos como aceitáveis a Deus
por nossa própria moralidade.

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