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c

Universidade Federal do Pará


Instituto de Tecnologia
Faculdade de Engenharia Química
Laboratório Básico III
Professor: Daniel Rodrigues

RELATÓRIO REFERENTE AO ESTUDO DOS


EQUIPAMENTOS OSCILOSCÓPIO E GERADOR DE
FUNÇÕES

Equipe:
Henrique Fernandes Figueira Brasil 09025000801
Luana Cristina Lopo Ramos 09025003301
Raimunda Nonata Consolação e Branco 09025002901

BELÉM/PA
04 de abril de 2011
Ñ c OBJETIVO

O presente trabalho tem como objetivo nos familiarizar com a utilização do


osciloscópio e do gerador de funções, os quais serão utilizados principalmente para
circuitos de corrente alternada (AC). Os experimentos relacionados a esses instrumentos
foram realizados no Laboratório de Física-Ensino da Universidade Federal do Pará, sob
supervisão do professor Daniel Rodrigues. A partir de então foi proposto um
conhecimento mais aprofundado sobre o assunto, o qual se encontra neste trabalho.
Πc DESENVOLVIMENTO

Œ Ñ OSCILOSCÓPIO

O osciloscópio é basicamente um analisador gráfico, ele é um instrumento que


permite obter os valores instantâneos de sinais elétricos rápidos numa tela plana e
caracterizá-los quantitativamente, tais como a diferença de potencial (ddp) em função
do tempo, ou em função de outra ddp.
Sem dúvida, a aplicação mais comum de um osciloscópio é na observação de
sinais alternados. Existem diversas formas de sinais alternados, muitos deles com forma
bastante complexa. Os sinais senoidais ou cossenoidais, entretanto, possuem algumas
características de fácil análise. Basicamente são três as características deste tipo de
sinal, são elas: amplitude, frequência e fase.
Assim, o osciloscópio irá fornecer uma representação visual de qualquer forma
de onda aplicada aos seus terminais de entrada (canais). Um tubo de raios catódicos,
semelhante a um tubo de televisão, fornece uma tela de visualização mostrando a forma
do sinal aplicado à face do tubo, deixando uma amostra do sinal que é aplicado aos seus
canais.
O osciloscópio pode ser de dois tipos: analógico e digital. Devido às nossas
aulas serem somente com o osciloscópio digital, iremos falar somente sobre esse tipo de
osciloscópio.

c
Figura Ñ ± Imagem frontal de um osciloscópio

c
Para descrever um osciloscópio, primeiramente temos que falar sobre a tela
desse equipamento. Observa-se que existem algumas marcas na tela que a dividem tanto
na vertical como na horizontal, formando o que se chama de reticulado ou retícula. A
separação entre duas linhas consecutivas do reticulado constituem o que se chama de
divisão. Normalmente, o reticulado possui 10 divisões horizontais por 8 verticais de
mesmo tamanho (cerca de 1 cm), o que forma uma tela mais larga que alta. Nas linhas
centrais, tanto na horizontal como na vertical, cada divisão ou quadro possui algumas
marcas que a dividem em 5 partes iguais.

Figura Œ - Imagem da tela de um osciloscópio

Para explicarmos o funcionamento do osciloscópio devemos falar também sobre


tensão. Geralmente, quando falamos de tensão, queremos expressar a diferença de
potencial elétrico, expressado em volts, entre dois pontos de um circuito. Como
normalmente um dos pontos é 0 volts, então simplificamos falando da tensão no ponto
A, por exemplo. As tensões podem também ser medidas de pico a pico (entre o valor
máximo e o mínimo do sinal).
O osciloscópio é um dispositivo utilizado para medir tensão de forma direta.
Outras medidas podem ser realizadas a partir desta por simples cálculo (por exemplo, as
de intensidade de corrente ou de potência). Os cálculos para sinais de corrente alternada
podem ser complicados, mas sempre o primeiro passo para medir outras grandezas será
iniciar pela tensão. A amplitude, ou os valores máximo positivo e máximo negativo da
tensão são definidos com a tensão de pico VP e ±VP, respectivamente. Assim, poderá ser
medido no osciloscópio o valor de pico (Vp) e o valor de pico a pico (Vpp). Na figura
abaixo é apresentado o diagrama representativo da forma de dependência da tensão (em
corrente alternada) em função do tempo.
Figura 3 - Diagrama de dependência da tensão AC em função do tempo, indicando também o valor de pico
(Vp) e o valor de pico a pico (Vpp)

c
Realizar a medida de tensões com um osciloscópio é fácil, feita simplesmente
através da contagem do número de divisões verticais que o sinal ocupa na tela.
Ajustando o sinal com o comando de posicionamento horizontal podemos utilizar as
subdivisões do reticulado para realizar uma medida mais precisa, sabendo que uma
subdivisão equivale geralmente a 1/5 do que representa uma divisão completa. É
importante que o sinal ocupe o máximo espaço da tela para que realizemos medidas
confiáveis.
De maneira semelhante à medição da tensão, outra medida que podemos fazer
com o osciloscópio é o período e para isso utiliza-se a escala horizontal do aparelho. A
frequência é uma medida indireta e pode ser feita calculando-se o inverso do período.
Do mesmo modo que ocorria com as tensões, a medida de períodos será mais precisa se
o tempo referente ao objeto de medida ocupar a maior parte da tela. Se centralizarmos o
sinal utilizando o comando de posicionamento vertical poderemos utilizar as
subdivisões para realizar uma medida mais precisa.
Por fim, o formato senoidal de corrente e tensão em correntes alternadas pode
ser descrita matematicamente pela expressão:

>     >  
 c

Sendo, V(t) a função (tensão ou corrente) no domínio do tempo, Vp a amplitude
ou valor máximo (valor de pico), Ȧ a frequência angular em radianos por segundo, t é o
tempo em segundos e Ø0 o ângulo de fase, em radianos.
Œ Œ GERADOR DE FUNÇÕES

Gerador de funções ou gerador de sinais é um aparelho eletrônico que gera


voltagens variáveis como funções do tempo e é utilizado para calibrar e reparar circuitos
eletrônicos. É um equipamento que fornece tensões elétricas com diversas formas de
onda chamadas de sinais elétricos, com amplitudes e frequências variáveis. As ondas
geradas são periódicas, de período T dado em segundos, frequência f (dada em Hz) e
amplitude V0, assemelhando-se a uma onda. É por esse motivo que cada função de
voltagem gerada é denominada de forma de onda. São três as principais formas de onda
geradas: quadrada, senoidal e triangular.

c
Figura 4 - Formas de ondas geradas pelo gerador de funções

c
A voltagem gerada pode ter valores positivos ou negativos em relação a uma
referência que é denominada de GND ou terra. A amplitude V0 da forma de onda
corresponde ao valor máximo, em módulo, da voltagem gerada em relação à referência
(terra). Várias são as informações que podem ser obtidas a partir da análise das formas
de ondas fornecidas pelo gerador de funções, como frequência f, período T, amplitude
V0 e tensão pico a pico, que é máximo valor máximo de amplitude do sinal que o
gerador pode fornece. Na figura 5 mostra-se um gráfico de duas formas de onda,
quadrada e senoidal, que foram geradas com uma frequência f =1kHz (1kHz = 103 Hz),
período T =1ms (1ms = 10 -3s ), amplitude V0 =1V e tensão pico a pico = 2V.
c
Figura 5 - Formas de onda quadrada e senoidal com período T = Ñ ms e amplitude V 0 =Ñ V

c
O painel do gerador de funções possui uma série de dispositivos de controle que
servem para ajustar o equipamento de acordo com o trabalho que se deseja realizar. A
figura abaixo mostra um desenho esquemático do painel do gerador de funções com
seus principais componentes enumerados.

c
Figura 6 - Painel do gerador de funções

c
(1) Botão liga-desliga: serve para ligar e desligar o aparelho;
(2) Chave de controle da amplitude de sinal: esta chave controla a amplitude em
volts do sinal de voltagem gerado;
(3) Chave de controle de sinal contínuo: esta chave permite adicionar um certo
valor de voltagem que não varia com o tempo. Esta voltagem constante é denominada
de voltagem DC (do inglês ³direct current´);
(4) Sinal de saída: sinal gerado pelo gerador. O sinal gerado tem frequência
variando de fração de Hz até MHz (106 Hz) e amplitude variando de 0 a 10V. Junto
dessa chave há informação sobre a voltagem pico-a-pico;
(5) Sinal de sincronismo: sinal complementar gerado com amplitude fixa,
usualmente menor que 5V, e a mesma frequência do sinal de saída. Em situações
normais ele não é utilizado. Em alguns casos, quando a amplitude do sinal de saída é
muito pequena, e não conseguimos observar o sinal no osciloscópio, temos a opção de
usar o sinal de sincronismo como sinal externo para sincronizar o osciloscópio e o
gerador;
(6) Botões seletores de função: serve para selecionar o tipo de onda a ser gerada;
(7) Seletor de faixa de frequência: permitem selecionar a faixa de frequência do
sinal gerado que seja adequada ao experimento a ser realizado;
(8) Chave de ajuste da frequência: esta chave permite variar continuamente a
frequência de 0,2 a 2,0 vezes o valor da faixa de frequência selecionada pelos botões do
item (7);
(9) Botão de inversão: esta chave multiplica o sinal gerado por menos um;
(10) Seletor de faixa de amplitude: esta chave limita a amplitude do sinal de
saída gerado a 1V.

Sendo assim, podemos afirmar que o uso do gerador de funções está


intimamente ligado ao do osciloscópio, pois este permite a visualização do sinal em sua
tela, fornecendo dados importantes acerca do circuito que está sendo analisado.
Abaixo se encontra uma fotografia do osciloscópio e do gerador de funções
usados em nossas aulas:

c
Figura 7 - Gerador de funções e osciloscópio
3 c PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Utilizando um gerador de funções (modelo VC2002), um osciloscópio (MO-
2025) e um cabo BNC, foram realizados quatro experimentos para praticar o ajuste do
gerador e leitura do osciloscópio. Em cada experimento foi dado o valor da tensão de
pico (· ) e da frequência de onda ().
Primeiramente, fez-se o ajuste de frequência no gerador através do botão 
para a determinação da faixa a ser utilizada, seguindo as informações contidas na tabela
abaixo:
Faixa Intervalo de freqüência (Hz)
1 [0,2 ± 4]
2 [4 ± 40]
3 [40 ± 400]
4 [400 ± 4k]
5 [4k ± 50k]
6 [30k ± 300k]
7 [200k ± 2M]

Após a determinação da faixa requerida, ajustou-se o valor da freqüência no


gerador utilizando o botão 
.
Posteriormente, após ajuste no osciloscópio para melhor visualização da onda,
utilizou-se o botão
do gerador para ajustar a amplitude da onda de acordo com o
que foi proposto. Quando necessário, ajustou-se a escala vertical no osciloscópio,
através do botão · 
·, para uma melhor segurança quanto ao valor ajustado.
Finalmente, fez-se o ajuste da escala horizontal de tempo no osciloscópio,
através do botão 
·, para uma melhor visualização do período (T) da onda
senoidal.
Utilizando os dados encontrados, calculou-se a frequência angular (Ȧ) e a função
de onda foi determinada. Para o cálculo desta função poderia ser utilizado o valor de ,
mas para fins experimentais, utilizou-se T.

` 

· = 2 Vac
 = 200 Hz
Tobservado = 5 ms
 
§ §  §  
   
Utilizando a função >   >  § , temos:
>       

` 
Vp = 3,6 Vac
f = 1 kHz
Tobservado = 1 ms
 
§ §  §  
   
Portanto,
>      

` 
Vp = 500 mVac
 = 100 kHz
Tobservado = 10 ȝs
 
§ §  §  
   
Portanto,
>           

` 
Vp = 200 mVac
f = 1 MHz
Tobservado = 1 ȝs
 
§ §  §  
   

Portanto,
>           
4 c CONCLUSÃO

A partir do estudo dessa parte da física laboratorial, tivemos acesso a dois


instrumentos importantes: o gerador de funções e o osciloscópio. O gerador de funções
funciona semelhantemente a uma bateria, porém sua ddp pode variar com o tempo. Já o
osciloscópio funciona como o voltímetro, podendo medir ddp's variáveis com o tempo.
Uma das grandes dificuldades que os técnicos enfrentam na reparação de
circuitos eletrônicos é esta: os fenômenos que ocorrem nos componentes eletrônicos são
abstratos, ou seja, tudo acontece sem que se possa ver. Consequentemente, toda a
reparação é feita também a partir de raciocínios, de forma abstrata.
Daí a importância do osciloscópio para o técnico, acoplado com um gerador de
funções. É com ajuda desses instrumentos que variações de tensão em um componente
do circuito são transformadas em figuras, isto é, em formas de ondas mostradas em uma
tela. Isso torna possível a análise do comportamento do componente analisado dentro do
circuito a ser reparado.
5 c BIBLIOGRAFIA

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    ccº c c c de Janeiro: LTC, 2009.
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2011.
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