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Equipe:
Henrique Fernandes Figueira Brasil 09025000801
Luana Cristina Lopo Ramos 09025003301
Raimunda Nonata Consolação e Branco 09025002901
BELÉM/PA
04 de abril de 2011
Ñ c OBJETIVO
Ñ OSCILOSCÓPIO
c
Figura Ñ ± Imagem frontal de um osciloscópio
c
Para descrever um osciloscópio, primeiramente temos que falar sobre a tela
desse equipamento. Observa-se que existem algumas marcas na tela que a dividem tanto
na vertical como na horizontal, formando o que se chama de reticulado ou retícula. A
separação entre duas linhas consecutivas do reticulado constituem o que se chama de
divisão. Normalmente, o reticulado possui 10 divisões horizontais por 8 verticais de
mesmo tamanho (cerca de 1 cm), o que forma uma tela mais larga que alta. Nas linhas
centrais, tanto na horizontal como na vertical, cada divisão ou quadro possui algumas
marcas que a dividem em 5 partes iguais.
c
Realizar a medida de tensões com um osciloscópio é fácil, feita simplesmente
através da contagem do número de divisões verticais que o sinal ocupa na tela.
Ajustando o sinal com o comando de posicionamento horizontal podemos utilizar as
subdivisões do reticulado para realizar uma medida mais precisa, sabendo que uma
subdivisão equivale geralmente a 1/5 do que representa uma divisão completa. É
importante que o sinal ocupe o máximo espaço da tela para que realizemos medidas
confiáveis.
De maneira semelhante à medição da tensão, outra medida que podemos fazer
com o osciloscópio é o período e para isso utiliza-se a escala horizontal do aparelho. A
frequência é uma medida indireta e pode ser feita calculando-se o inverso do período.
Do mesmo modo que ocorria com as tensões, a medida de períodos será mais precisa se
o tempo referente ao objeto de medida ocupar a maior parte da tela. Se centralizarmos o
sinal utilizando o comando de posicionamento vertical poderemos utilizar as
subdivisões para realizar uma medida mais precisa.
Por fim, o formato senoidal de corrente e tensão em correntes alternadas pode
ser descrita matematicamente pela expressão:
> >
c
Sendo, V(t) a função (tensão ou corrente) no domínio do tempo, Vp a amplitude
ou valor máximo (valor de pico), Ȧ a frequência angular em radianos por segundo, t é o
tempo em segundos e Ø0 o ângulo de fase, em radianos.
GERADOR DE FUNÇÕES
c
Figura 4 - Formas de ondas geradas pelo gerador de funções
c
A voltagem gerada pode ter valores positivos ou negativos em relação a uma
referência que é denominada de GND ou terra. A amplitude V0 da forma de onda
corresponde ao valor máximo, em módulo, da voltagem gerada em relação à referência
(terra). Várias são as informações que podem ser obtidas a partir da análise das formas
de ondas fornecidas pelo gerador de funções, como frequência f, período T, amplitude
V0 e tensão pico a pico, que é máximo valor máximo de amplitude do sinal que o
gerador pode fornece. Na figura 5 mostra-se um gráfico de duas formas de onda,
quadrada e senoidal, que foram geradas com uma frequência f =1kHz (1kHz = 103 Hz),
período T =1ms (1ms = 10 -3s ), amplitude V0 =1V e tensão pico a pico = 2V.
c
Figura 5 - Formas de onda quadrada e senoidal com período T = Ñ ms e amplitude V 0 =Ñ V
c
O painel do gerador de funções possui uma série de dispositivos de controle que
servem para ajustar o equipamento de acordo com o trabalho que se deseja realizar. A
figura abaixo mostra um desenho esquemático do painel do gerador de funções com
seus principais componentes enumerados.
c
Figura 6 - Painel do gerador de funções
c
(1) Botão liga-desliga: serve para ligar e desligar o aparelho;
(2) Chave de controle da amplitude de sinal: esta chave controla a amplitude em
volts do sinal de voltagem gerado;
(3) Chave de controle de sinal contínuo: esta chave permite adicionar um certo
valor de voltagem que não varia com o tempo. Esta voltagem constante é denominada
de voltagem DC (do inglês ³direct current´);
(4) Sinal de saída: sinal gerado pelo gerador. O sinal gerado tem frequência
variando de fração de Hz até MHz (106 Hz) e amplitude variando de 0 a 10V. Junto
dessa chave há informação sobre a voltagem pico-a-pico;
(5) Sinal de sincronismo: sinal complementar gerado com amplitude fixa,
usualmente menor que 5V, e a mesma frequência do sinal de saída. Em situações
normais ele não é utilizado. Em alguns casos, quando a amplitude do sinal de saída é
muito pequena, e não conseguimos observar o sinal no osciloscópio, temos a opção de
usar o sinal de sincronismo como sinal externo para sincronizar o osciloscópio e o
gerador;
(6) Botões seletores de função: serve para selecionar o tipo de onda a ser gerada;
(7) Seletor de faixa de frequência: permitem selecionar a faixa de frequência do
sinal gerado que seja adequada ao experimento a ser realizado;
(8) Chave de ajuste da frequência: esta chave permite variar continuamente a
frequência de 0,2 a 2,0 vezes o valor da faixa de frequência selecionada pelos botões do
item (7);
(9) Botão de inversão: esta chave multiplica o sinal gerado por menos um;
(10) Seletor de faixa de amplitude: esta chave limita a amplitude do sinal de
saída gerado a 1V.
c
Figura 7 - Gerador de funções e osciloscópio
3 c PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Utilizando um gerador de funções (modelo VC2002), um osciloscópio (MO-
2025) e um cabo BNC, foram realizados quatro experimentos para praticar o ajuste do
gerador e leitura do osciloscópio. Em cada experimento foi dado o valor da tensão de
pico (· ) e da frequência de onda ().
Primeiramente, fez-se o ajuste de frequência no gerador através do botão
para a determinação da faixa a ser utilizada, seguindo as informações contidas na tabela
abaixo:
Faixa Intervalo de freqüência (Hz)
1 [0,2 ± 4]
2 [4 ± 40]
3 [40 ± 400]
4 [400 ± 4k]
5 [4k ± 50k]
6 [30k ± 300k]
7 [200k ± 2M]
`
· = 2 Vac
= 200 Hz
Tobservado = 5 ms
§ § §
Utilizando a função > > § , temos:
>
`
Vp = 3,6 Vac
f = 1 kHz
Tobservado = 1 ms
§ § §
Portanto,
>
`
Vp = 500 mVac
= 100 kHz
Tobservado = 10 ȝs
§ § §
Portanto,
>
`
Vp = 200 mVac
f = 1 MHz
Tobservado = 1 ȝs
§ § §
Portanto,
>
4 c CONCLUSÃO