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Índice
1. Objetivo..................................................................................................................... 02
2. Referências............................................................................................................... 02
Normas............................................................................................................... 02
Publicações Técnicas......................................................................................... 02
3. Documentação.......................................................................................................... 03
4. Definições.................................................................................................................. 03
5. Equipamentos Operacionais................................................................................... 06
Bate Estaca Hidráulico........................................................................................ 06
Unidade de Força................................................................................................ 08
Máquina sobre Esteiras....................................................................................... 09
Montagem em Guindaste com Torre Guia........................................................... 10
Montagem em Escavadeira.................................................................................. 11
Montagem em Guia Suspensa............................................................................. 12
6. Equipamentos de Apoio............................................................................................. 13
8. Equipe........................................................................................................................ 15
Descrição e Função.............................................................................................. 15
Formação Qualitativa........................................................................................... 15
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1. Objetivo
2. Referências
2.1. Normas
2.1.2. NBR 8800: 1986 – Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios – Método
dos estados-limite
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3. Documentação
3.1.3 Projeto executivo das fundações, contendo: locação das estacas, características das
estacas, capacidade de carga das estacas como elemento de fundação e previsão de
comprimento das estacas, bem como os critérios de paralização da cravação das estacas;
3.1.4 Projeto estrutural com cargas nas fundações e nas cortinas de contenções;
4. Definições
4.2. Estacas metálicas: Peças de aço, laminado ou soldado, como perfis de seção I ou H,
simples ou múltiplos, tubos de chapa dobrada ou calandrada, tubos sem costura e trilhos,
que irá transmitir os esforços aplicados em seu topo ao maciço de solo envolvente através
de seu fuste e/ou da resistência de ponta no trecho cravado.
4.3. Fretagem: Dispositivo construtivo que permite a transferência de carga do pilar para o
topo da estaca, distribuindo as pressões e evitando punção da estaca no bloco de
coroamento.
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4.6. Unidade de força: Conjunto montado em estrutura carenada tipo container para suprir
o martelo hidráulico de fluxo de óleo, composto de: motor diesel, tanque diesel, tanque
hidráulico, bombas e painel de controle. A unidade de força, “Power Pack” é interligada ao
martelo por meio de mangueiras, cabos e conectores.
4.7. Guia suspensa: Estrutura em aço, montada na ponta do cabo do guindaste com a
finalidade de guiar o martelo e a estaca durante a cravação.
4.8. Torre guia para guindaste: Estrutura em aço, fixada na ponta da lança do guindaste
com o objetivo de guiar o martelo durante a cravação.
4.9. Painel de controle: Painel elétrico para comando do martelo, instalado dentro da
cabine da máquina de cravação ou portátil com cabo de comando.
4.11. Colchão: Elemento composto por polímero com fibras de formato cilíndrico, colocado
sobre o capacete metálico sobre o qual se deixa cair o pilão. No bate estaca sobre rolos
essa peça é feita de madeira e recebe o nome de cepo.
4.12. Capacete: Elemento metálico, instalado na base do martelo hidráulico, cuja função é
distribuir uniformemente as tensões dinâmicas que surgem em decorrência do impacto do
pilão sobre o topo das estacas.
4.13. Coxim: Chapa de madeira de espessura variável, colocada entre a cabeça da estaca
e o capacete, conforme indicado no Anexo B, com dimensões em planta e forma,
compatíveis com as das estacas a serem cravadas.
4.14. Anel de rebote: Anel feito em material elastômero instalado entre o martelo e o
capacete com o objetivo de absorver parte da energia do repique da estaca.
4.16. Gabarito: estrutura utilizada para marcar e guiar a estaca, que pode ser montada
sobre o piso ou em flutuantes.
4.17. Néga: Avanço de penetração permanente de uma estaca causada por um golpe do
martelo de cravação. Normalmente é considerado o avanço de 10 golpes consecutivos em
centímetros; é calculada, através de formulas conhecidas, onde são considerados: o peso
do martelo, o peso da estaca, a altura de cravação, a capacidade nominal de carga da
estaca e um coeficiente de segurança.
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4.19. Capacidade de carga: Carga admissível das estacas constando nos documentos
referentes aos dados e às especificações do projeto, os quais devem estar disponíveis na
obra. Poderá ser, alternativamente, entendida como a carga característica requerida pelo
projeto se dele constarem, necessariamente, os coeficientes de ponderação das
resistências (cargas) e de majoração das solicitações.
4.23. Prova de Carga Estática: Método de ensaio descrito na NBR 12131/1992 da ABNT
que consiste, basicamente, em aplicar esforços estáticos crescentes à estaca e registrar os
deslocamentos correspondentes. Os esforços aplicados podem ser axiais de tração ou
compressão, ou transversais.
4.24.1 Contratante;
4.24.2 Obra e endereço;
4.24.3 Contratado;
4.24.4 Tipo de equipamento com características básicas, inclusive peso do martelo;
4.24.5 Data;
4.24.6 Nº. da estaca;
4.24.7 Referência da estaca ou tipo de perfil;
4.24.8 Comprimento dos segmentos levantados;
4.24.9 Comprimento cravado e comprimento da sobra da estaca acima do nível do terreno
de cravação ;
4.24.10 Comprimento útil da estaca (informação indispensável nos casos em que
comprimento útil da estaca for inferior a 6,0 m)
4.24.11 Altura de queda do martelo (no instante da verificação da nega);
4.24.12 Deslocamento da estaca (“nega”) para 10 golpes do martelo com altura de queda
especificada (nos casos em que, pelo projeto, os comprimentos e as cotas das estacas
estejam prefixados, ficam dispensadas estas informações);
4.24.13 Observações pertinentes;
4.24.14 Nome e assinatura do contratante;
4.24.15 Nome e assinatura de engenheiro supervisor da empresa de estaqueamento.
4.24.16 Número de emendas de topo confeccionadas na estaca.
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4.25. Boletim de controle da cravação de cada estaca: Documento que deve ser
preenchido durante a cravação de todas as estacas, registrando:
5. Equipamentos Operacionais
O conjunto de equipamentos de cravação deve estar sempre bem ajustado e com todos os
elementos constituintes, tanto estruturais quanto acessórios, em perfeito estado, a fim de
evitar quaisquer danos às estacas durante a cravação.
Energia;
Altura de queda;
Freqüência de golpes;
Pressão de trabalho;
Vazão de óleo hidráulico;
Peso do pilão;
Peso do martelo;
Comprimento do martelo.
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A. Olhal de suspensão
B. Corpo
C. Guia
D. Cilindro hidráulico
E. Sensor de posição
F. Válvula piloto
G. Válvula de acionamento
H. Acumulador de pressão de alta
I. Acumulador de pressão de baixa
J. Prato de fixação do pilão
K. Pilão
L. Capacete
M. Colchão
N. Anel de rebote
E, F, G
A
H, I
D
C
B
J
K
N
M
L
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Equipamento que tem por finalidade gerar força hidráulica para o funcionamento do
martelo.
A unidade de força é composta pelos seguintes principais componentes:
► Estrutura em aço;
► Carenagem;
► Motor diesel;
► Bomba hidráulica;
► Painel de comando.
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Equipamento especialmente
desenvolvido para cravação
de estacas com alta
produtividade.
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5.3.1.2- Torre guia extensível com movimento telescópico com altura mínima compatível
com os maiores elementos de estacas a serem cravados;
5.3.1.3- Guinchos acionados por motores hidráulicos, com capacidade de carga compatível
com o martelo e a estaca.
5.3.1.5- Porta Capacete, dispositivo instalado na parte inferior do martelo para fixar o
capacete.
5.3.1.6- Capacete, deve possuir geometria adequada à seção da estaca e não apresentar
folgas maiores que aquelas necessárias ao encaixe das mesmas, a fim de não danifica-las.
MONTAGEM EM GUINDASTE
COM TORRE:
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MONTAGEM SOBRE
ESCAVADEIRA:
O martelo hidráulico
permite adaptação
para montagem
sobre escavadeira,
com torre e dois
guinchos
hidráulicos,
utilizando o sistema
hidráulico original
da escavadeira para
funcionar.
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MONTAGEM EM GUIA
SUSPENSA:
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6. Equipamentos de Apoio
6.1.2. Acessórios:
6.1.3. Consumíveis:
Diâmetro do Comprimento do
Faixa de corrente Corrente de trabalho
eletrodo eletrodo
(A) (A)
(mm) (mm)
2.50 350 60 a 100 80
3.25 350 80 a 150 120
4.00 350 100 a 200 160
5.00 350 150 a 290 220
6.00 450 200 a 360 280
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Demais itens que venham a ser exigido pelo PPRA da empresa executora do
estaqueamento (admite-se como cumpridas necessariamente pela empresa executora do
estaqueamento, as normas constantes na NR 18, inclusive, contar com a assistência de
engenheiro de segurança responsável pelo PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais) e de médico responsável pelo PCMSO (Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional), contratados ambos pela empresa, os quais acompanham, no
mínimo,, quinzenalmente, o bom cumprimento dos programas.
8. Equipe
A equipe mínima para operar um equipamento é composta por 4 pessoas, cujas funções
são assim descritas:
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8.2.3. Soldador
8.2.4. Ajudante
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As verificações abaixo devem ser providenciadas, seja pela empresa contratante dos
serviços ou pela empresa de cravação:
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- A área contida dentro de um raio maior ou igual à dimensão da altura da torre multiplicada
pelo fator 1,20 e centrada na projeção da torre, deverá ser exclusiva para acesso da
equipe de cravação, que não deverá permitir a presença de qualquer outra pessoa durante
o funcionamento do bate estacas. Assim, uma torre de 20 m requer área de 24 m de raio
onde a presença de pessoas fora da equipe é proibida;
- Os componentes da equipe devem estar identificados com o uso do colete reflexivo tipo X
sobre o uniforme da empresa.
- Nos deslocamentos em terrenos inclinados, respeitado o disposto no item 10.1, e quando
for indispensável situação contrária, os ajudantes devem estar posicionados na parte mais
alta do terreno, entre os pontos do percurso;
- Deve ser preenchido diariamente pelo encarregado, podendo ser igualmente preenchido
por um dos componentes da equipe, devendo conter o visto e a aprovação posterior do
engenheiro supervisor responsável pela empresa executora do estaqueamento. Este
boletim deve conter, no mínimo, as informações listadas no item 4.24 deste Manual de
Procedimento.
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12.5. Cravação
a) Com o elemento da estaca firme sobre o piso, abrir os braços que seguram a
estaca;
b) Durante a cravação de estacas, o martelo deve ser apoiado na estaca de forma
que o capacete esteja na posição superior, com uma margem de movimento de 150 mm,
também deve certificar-se de que o martelo possa descer com a estaca livremente durante
a cravação da mesma;
c) Certifique-se que os cabos do guincho do martelo e da estaca estão soltos.
d) Iniciar a cravação com o martelo hidráulico no sistema de cravação na posição
manual, é recomendado que o operador inicie a cravação da estaca com golpes leves, pois
o colchão é mais frágil sob temperaturas mais baixas. Após alguns minutos, o colchão
estará aquecido e será possível aplicar golpes normais;
e) Após alguns golpes, conferir o alinhamento vertical da estaca;
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Este suplemento deve ser retirado após a cravação. Caso não sejam utilizados dispositivos
especiais devidamente comprovados, que garantam o posicionamento da estaca e a
eficiência da cravação, a utilização do suplemento fica limitada no máximo até a
profundidade de 2,50 m da cota do plano de cravação.
Antes de ser iniciado qualquer processo de solda em estaca, ou no bate estacas, a chave
geral elétrica do equipamento deve estar desligada. A não observação desse
procedimento pode gerar danos no sistema elétrico e eletrônico dos equipamentos.
Os elementos das estacas (metálicas ou em concreto pré-moldado) são emendados
através do processo de soldagem ou por pinos. Durante o processo de soldagem o
elemento que está sendo soldado deve permanecer imóvel alinhado com o segmento que
foi cravado, buscando-se bom assentamento perimetral dos perfis com o uso de talas e no
caso dos elementos de concreto dos anéis de chapa nas pontas dos elementos das
estacas.
Cravar novos componentes quando necessários até que se obtenha as negas e repiques
previstos no boletim.
Registrar os valores no boletim de controle de cravação de cada estaca.
Atividade Responsável
Alinhar e assentar o elemento da estaca na marcação Operador e Ajudante
Iniciar a cravação Operador
Acompanhar a operação Ajudante
Preencher boletim de previsão de negas e repiques Operador
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LOGOTIPO __/__/20__
Equipamento:
RELAÇÃO DE ITENS DE VERIFICAÇÃO DIÁRIA
COMPONENTES DE TROCA PREVENTIVA:
PRÓXIMA
LUBRIFICANTE / FILTRO ESPECIFICAÇÃO
TROCA
ÓLEO HIDRÁULICO:
ÓLEO DO CABEÇOTE
FILTRO DIESEL:
FILTRO ÓLEO LUBRIF
FILTRO ÓLEO HIDRÁULICO
COMPONENTES PARA INSPEÇÃO:
ITEM COMPONENTE OBSERVAR STATUS
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Sob condições normais de cravação, o martelo tem de ser paralisado sempre que se
registrarem 10 golpes por 25 mm de penetração durante 6 intervalos consecutivos de 25
mm.
A continuação do uso do martelo além deste limite, provocará a sua ruptura pouco tempo
depois. O martelo tem de ser paralisado imediatamente. Para mais informações e
orientação, entre em contato com o fabricante ou seu representante antes de ultrapassar
este limite.
Maio - 2010
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PATROCINADORES OURO:
GNG
FUNDAÇÕES
SOLOFIX
fundações
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