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PEHIS RJ

PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DO RIO DE JANEIRO


O Início de um Novo Tempo para o Setor Habitacional

AS NECESSIDADES HABITACIONAIS IDENTIFICADAS


NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Estudos realizados pela Fundação João Pinheiro, em referência ao


ano de 2007, indicavam que, até aquele período, o Estado do Rio
de Janeiro apresentava um déficit habitacional de 480.000
moradias, considerando aquelas improvisadas ou com
deficiências estruturais, pressupondo substituição por outras
novas unidades. A este número somavam-se outras milhares de
moradias consideradas inadequadas sob o ponto de vista
habitacional por algum dos motivos descritos a seguir - carência
de infraestrutura, cobertura inadequada, ausência de unidade
sanitária exclusiva, problemas de documentação ou
adensamento excessivo, as quais deveriam ser objeto de um
programa de melhorias habitacionais.

Certamente este quadro se agrava ao considerarmos os efeitos Por outro lado, a relação entre estas tragédias pré-anunciadas e o
perversos causados pelas grandes mudanças climáticas que vem insucesso das políticas de acesso à moradia e controle no uso e
ocorrendo no mundo, na medida em que muitos domicílios, quer ocupação do solo urbano no Brasil, nas últimas décadas, não
pela precária estrutura, quer por estarem localizados em áreas de deixam dúvidas. Certamente o novo quadro climático exigirá a
risco, são devastados. As recentes chuvas de expressiva necessidade de adaptações. Mas, antes de pensar em problemas
intensidade que atingiram a Região Serrana do Estado deixaram futuros, será preciso encontrar soluções para os antigos. As
marcas inesquecíveis, com centenas de mortos em cinco dificuldades que precisamos enfrentar de modo imediato
municípios, tendo afetado inclusive residências de ótimo padrão resultam, principalmente, do processo brasileiro de urbanização
edilício. descontrolado, cujas conseqüências podem ser vistas sob os
viadutos e pontes, nas encostas, nos vales de rios, na construção
Culpar somente estes eventos extremos da natureza não parece de edificações de padrões subnormais, no processo de coabitação
atenuar nossas preocupações, muito pelo contrário. É claro que o de mais de uma família na mesma moradia. Enfim, são critérios
meio ambiente está dando sinais de exaustão frente à ousadia do que sustentam as necessidades habitacionais não só no Estado
homem em ocupar áreas que deveriam ser permanentemente do Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil, principalmente nas
preservadas. Não se pode precisar ao certo como será sua reação, Regiões Metropolitanas, que concentram o principal ônus social
nem quando e com que intensidade ocorrerão outros fenômenos em municípios fortemente conurbados.
de tamanha magnitude.
Assim, a desorganização física de muitas de nossas cidades e a
construção de milhares de moradias em locais inadequados e de
difícil acesso, impedem a presença do Poder Público,
invibializando a implantação de infraestrutura e compremetendo
as ações do Governo especialmente nas áreas da saúde e da
educação, além de apresentar condições que favorecem a
violência urbana. As últimas catástrofes que fizeram muitas
vítimas e destruíram significativo patrimônio sociocultural
representam um grande alerta para pensar e preparar as cidades
para o futuro e se antecipar aos problemas, na medida em que
este é o único caminho para evitar ações tardias de correção e
controle de distorções diversas.
PEHIS RJ
PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DO RIO DE JANEIRO
NOVOS CAMINHOS A TRILHAR COM A POLÍTICA OBJETIVO E ETAPAS DO PLANO ESTADUAL DE
NACIONAL DE HABITAÇÃO E OS PLANOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (PHIS)
O Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado
O Conselho das Cidades (ConCidades) aprovou em 2004 a de Habitação, iniciou em 03 de janeiro do corrente ano a
Política Nacional de Habitação (PNH). A partir de então, deu-se elaboração do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social
início à estruturação de um novo Sistema Nacional de Habitação - PEHIS/RJ, visando orientar as ações do Governo e dos agentes
Social, criado pela Lei n° 11.124, de 16 de junho de 2005, sociais na formulação de estratégias para o enfrentamento das
trazendo em seu bojo, além do Conselho e Fundo Nacional de necessidades habitacionais nos municípios fluminenses. Para a
Habitação, a implantação de um Plano Nacional e de Planos elaboração do Plano, o Estado contará com o apoio da
Estaduais, Regionais e Municipais de Habitação de Interesse Empresa AMBIENTAL ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.,
Social articulados. Deu-se início, desta forma, à primeira iniciativa que foi contratada por processo licitatório.
consistente de uma nova política habitacional, 20 anos após a
extinção do BNH. O PEHIS/RJ consolidará o planejamento da ação do Governo do
Estado referente à questão habitacional, considerando os
Os Planos de Habitação de Interesse Social são instrumentos de instrumentos do ciclo de gestão orçamentário-financeiro, tais
implementação do Sistema Nacional de Habitação de Interesse como: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentária
Social - SNHIS que objetivam promover o planejamento de ações (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), e visa promover as
articuladas dos três níveis de governo no setor habitacional, de condições de acesso à moradia digna – urbanizada e
forma a garantir o acesso à moradia digna, com a efetiva integrada à cidade - a todos os seguimentos da população,
participação dos agentes sociais. É composto por um conjunto em especial ao de baixa renda. Certamente, as mudanças
interligado de objetivos, diretrizes, metas e instrumentos de ação ocorridas recentemente na política habitacional com a
baseados em um diagnóstico preciso da situação habitacional e instituição do “Programa Minha Casa Minha Vida” propiciam
suas projeções e possibilidades de recursos disponíveis no condições favoráveis à construção deste importante
horizonte temporal do Plano. instrumento de gestão.

Visando dar apoio às iniciativas das instâncias estaduais e A elaboração do Plano, vinculada ao apoio dos municípios do
municipais e garantir a participação de todos os entes federados, Estado em todas as suas fases, será levada a efeito em três etapas,
o governo federal disponibilizou recursos do Fundo Nacional de num prazo estimado de 10 meses:
Habitação de Interesse Social - FNHIS, para a elaboração de
Planos Locais de Habitação de Interesse Social - PLHIS e ETAPA 1 Proposta Metodológica 2 meses

sobrepostas
*Atividades
determinou prazo de 31 de dezembro de 2011 para sua ETAPA 2 Diagnóstico do Setor Habitacional 6 meses
conclusão, após o que o estado ou município não terão acesso ETAPA 3 Estratégias de Ação 3 meses *
aos recursos. Após a apresentação de propostas encaminhadas
ao Ministério das Cidades, 58 municípios do Estado do Rio de
Janeiro foram selecionados para receber recursos destinados à
elaboração de seus PLHIS. PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO E
OFICINAS DE TRABALHO
LEI Nº 11.124, DE 16 DE JUNHO DE 2005
Art. 12. Os recursos do Art. 17. Os Estados que aderirem ao O PEHIS/RJ será desenvolvido com a participação dos atores
FNHIS serão aplicados de SNHIS deverão atuar como articuladores públicos municipais e da sociedade civil organizada por meio da
forma descentralizada, por das ações do setor habitacional no âmbito realização de vinte e quatro Oficinas de Trabalho. Serão três
intermédio dos Estados, do seu território, promovendo a integração oficinas em cada uma das oito Regiões de Governo do Estado,
Distrito Federal e Municípios, dos planos habitacionais dos Municípios abrangendo as três etapas do trabalho (Proposta Metodológica,
que deverão: aos planos de desenvolvimento regional, Diagnóstico do Setor Habitacional e Estratégias de Ação).
III – apresentar Plano coordenando atuações integradas que
Habitacional de Interesse exijam intervenções intermunicipais, em
Social, considerando as especial nas áreas complementares à As primeiras Oficinas de Trabalho Regionais terão como objetivo
especificidades do local e da habitação, e dando apoio aos Municípios compartilhar com os representantes dos poderes públicos
demanda; para a implantação dos seus programas municipais e da sociedade civil organizada a apresentação da
habitacionais e das suas políticas de Proposta Metodológica que embasará o PEHIS norteando os
subsídio.
procedimentos a serem adotados nas fases posteriores.
PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DO RIO DE JANEIRO

Essas Oficinas acontecerão nos Munícípos Sede que acolherão os demais Municípios das
respectivas Regiões de Governo, conforme a seguinte programação:

Dia Região Município Sede


29/03 3ªf NOROESTE Itaperuna
30/03 4ªf NORTE São João da Barra
31/03 5ªf SERRANA* Cordeiro
01/04 6ªf BX. LITORÂNEA* Saquarema
04/04 2ªf COSTA VERDE* Angra dos Reis
05/04 3ªf MÉDIO PARAÍBA* Valença
06/04 4ªf CENTRO-SUL* Petrópolis
07/04 5ªf METROPOLITANA* Duque de Caxias
Horário dos Encontros: 10:00h às 14:00h
*Este agrupamento dos municípios nas Regiões de Governo justifica-se apenas para facilitar o deslocamento dos participantes.

REGIÃO NOROESTE (Sede ITAPERUNA) REGIÃO COSTA VERDE (Sede ANGRA DOS REIS)
Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba, Paraty e Rio Claro
Itaocara. Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade,
Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e REGIÃO MÉDIO PARAÍBA (Sede VALENÇA)
Varre-Sai Barra do Piraí, Barra Mansa, Eng Paulo de Frontin, Itatiaia,
Mendes, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Pinheiral, Piraí,
REGIÃO NORTE (Sede SÃO JOÃO DA BARRA) Porto Real, Quatis, Resende, Rio das Flores, Valença,
Campos dos Goytacazes, Carapebus, Cardoso Moreira, Vassouras e Volta Redonda
Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Fidélis,
São Francisco de Itabapoana e São João da Barra REGIÃO CENTRO SUL (Sede PETRÓPOLIS)
Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul,
REGIÃO SERRANA (Sede CORDEIRO) Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia,
Bom Jardim, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Teresópolis e Três Rios
Macuco, Nova Friburgo, Santa Maria Madalena, São
Sebastião do Alto, Sumidouro e Trajano de Moraes REGIÃO METROPOLITANA (Sede DUQUE DE
CAXIAS)
REGIÃO BAIXADA LITORÂNEA (Sede SAQUAREMA) Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí,
Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu,
Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Paracambi, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São
Rio Bonito, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, Saquarema João de Meriti, Seropédica e Tanguá
e Silva Jardim

O apoio dos Srs. Prefeitos é imprescindível especialmente com sua participação e a


indicação de técnicos que possam colaborar e disponibilizar informações a nível
municipal que serão necessárias para a elaboração do Plano.

Secretaria Nacional de Habitação

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