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Pontifícia Universidade Católica

Mestrado em Ciências Contábeis


Prof. Dr. José Carlos Marion

Apresentação: 28/04/2005
Grupo: Carlos Isao Momose
Claudio Rafael Bifi
Paulo da Silva Melo
Alterado pelo Grupo
Conteúdo da Apresentação
RECEITAS
Definição de Receitas
“Receita é o ingresso bruto de dinheiro, contas a
receber ou outros valores que surgem no curso
das atividades normais de uma empresa pela
venda de mercadorias, prestação de serviços e
pelo uso por terceiros de recursos da empresas,
geradores de juros, royalties e dividendos”

IASB – International Accounting Standards Board


Definição de Receitas
“Receitas são entradas ou outros aumentos de
ativos de uma entidade, ou liquidação de seus
passivos (ou a combinação de ambos), durante
um período, proveniente da entrega ou produção
de mercadorias, prestação de serviços, ou
outras atividades que constituem as principais
operações em andamento da entidade”.

FASB - Financial Accounting


Standards Board,1980
Definição de Receitas
“Receita corresponde a acréscimos nos ativos ou
decréscimos nos passivos, reconhecidos e
medidos em conformidade com princípios de
contabilidade geralmente aceitos, resultantes
dos diversos tipos de atividades e que possam
alterar o Patrimônio Líquido”.

IBRACON 1998
Definição de Receitas
“Entende-se por receita a entrada de elementos
para o ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a
receber, correspondentes, normalmente, à
venda de mercadorias, de produtos ou à
prestação de serviços. Uma receita também
pode derivar de juros sobre depósitos bancários
ou títulos e de outros ganhos eventuais”.

Equipe de Professores FEA/USP - 1973


Definição de Receitas
“Receita - Valor monetário, em determinado período, da
produção de bens e serviços da entidade, em sentido
lato, para o mercado, no mesmo período, validada,
mediata ou imediatamente pelo mercado, provocando
acréscimo de Patrimônio Líquido e simultâneo
acréscimo de ativo, sem necessariamente provocar, ao
mesmo tempo, um decréscimo do ativo ou do
patrimônio líquido, caracterizado pela despesa”.
José Carlos Marion e Sérgio de Iudícibus
Conceito de Valor
“A receita, independente de como seja definida,
deve ser medida, termos ideais, pela valor de
troca do produto ou serviço da empresa. O valor
de troca representa o valor de caixa, ou o valor
presente de direitos monetários a serem
recebidos, em conseqüência da transação que
gera a receita.”

Hendriksen
Receita Operacional
“Receita operacional somente deveria englobar a
parcela proveniente do produto principal e dos co-
produtos da empresa (ou serviços)”.
Ou seja, apenas os produtos e serviços que
constituem finalidade fundamental da empresa
deveriam ser incluídos na categoria de receita
operacional.
Deduções de Receita Operacional
Deveria ser reduzida da Receita Operacional todas aquelas
diminuições do patrimônio líquido que na verdade são ajustes da
receita operacional bruta.

 Impostos proporcionais a receita


 Descontos comerciais (desde de contabilizado separadamente)
 Devoluções e abatimentos de vendas
 Despesas de transporte de vendas (do vendedor)
 Comissões sobre venda (% fixo sobre o volume de faturamento) ²
 Provisão para devedores duvidosos ²

2 – considerado por alguns autores


Reconhecimento da Receita

Em geral, de acordo com o IASB (IAS11 - Contratos de


construção, IAS 18 - Receita):
Satisfeitas as três seguintes exigências:
- pode ser medida com segurança;
- é provável que os benefícios econômicos da transação
fluam para a empresa;
- os custos (incorridos e futuros) podem ser medidos de modo
confiável.

Comparações entre práticas contábeis


KPMG - 2001
Reconhecimento da Receita

Em relação aos bens, de acordo com o IASB:

- os riscos relevantes e benefícios foram transferidos


para o comprador;
- não há ingerência contínua pelo vendedor sobre os
bens vendidos;
- não há controle efetivo sobre os ativos vendidos.

Comparações entre práticas contábeis


KPMG - 2001
Reconhecimento da Receita

No Brasil, (Pronunciamento XIV do Ibracon)


Em geral, a receita é obtida quando os seguintes critérios
são atingidos:
- o processo de realização de receita está virtualmente
completo;
- a transação ocorreu.

Comparações entre práticas contábeis


KPMG - 2001
Reconhecimento da Receita

No Brasil, (Pronunciamento XIV do Ibracon)

Em relação aos bens, a receita é reconhecida na data da


venda que corresponde normalmente, à data na qual a
propriedade do bem foi transferida ao comprador.
A venda de produtos e serviços normalmente é reconhecida
quando a nota fiscal é emitida.

Comparações entre práticas contábeis


KPMG - 2001
Realização da Receita
Entrega do bem/serviço
- O ato da entrega, em geral, tem representado o
registro da receita.

- No momento da entrega, a certeza, os custos e as


despesas são quase que totalmente conhecidos.

- Até mesmo com base em dados históricos é


possível estimar despesas extraordinárias de
cobranças e despesas com garantias.
Realização da Receita
Antes do bem/serviço ( exceção )
- Normalmente envolvem serviços

- O montante da receita é determinado por


contrato ou acordo.

- Embora o montante não seja faturado, cria-se


um direito válido contra o cliente/inquilino.
Realização da Receita
Antes do bem/serviço ( exceção )
Exemplos:

- alugueis de longo prazo;

- comissões de vendas;

- contratos de longo prazo ( construção civil );

- crescimento ( reservas, florestais, gado, etc );


Realização da Receita
Antes do bem/serviço ( exceção )
Metodos utilizado para Construção Civil:

- porcentagem de acabamento; ( IASB, FASB )

- contrato acabado;

- metodo do parcelamento ( recebimentos );


Realização da Receita
Depois do bem/serviço ( exceção )
Ocorre basicamente em dois casos:

a) quando é impossível medir com precisão razoável


os ativos recebidos em troca da transação;

b) é provável que haja despesas adicionais


significativas associadas a transação, e estas não
podem ser estimadas com preço razoável.
DESPESAS
Esquema - despesas
Demonstrativo de
Resultado do Exercício
Produtos ou
Custos
Serviços DESPESAS
Elaborados
Consumo associado
à elaboração do
produto ou serviço Consumo
associado
ao período
Investimentos

Gastos
Definições
 GASTO: Sacrifício financeiro que a entidade arca para a
obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício
esse representado por entrega ou promessa de entrega
de ativos (normalmente dinheiro).

 INVESTIMENTO: Gasto ativado em função de sua vida


útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s).
(E.Martins, ed. Atlas, Contab. de custos)
Definição de Despesas

■ “utilização ou consumo de bens e


serviços no processo de produzir
receitas”

Iudícibus
Definições
Prof. Iudícibus (2003:155) conceitua:
“Despesa, em sentido restrito, representa a utilização ou
consumo de bens e serviços no processo de produzir
receitas. Note que a despesa pode referir-se a gastos
efetuados no passado, presente ou que serão realizados no
futuro. De forma geral, podemos dizer que o grande fato
gerador de despesa é o esforço continuado para produzir
receita, já que tanto despesa é conseqüência de receita,
como receita pode derivar de despesa, ou melhor dizendo,
a receita futura pode ser facilitada por gastos passados ou
correntes (ou futuros). Ressalte-se, todavia, que quando
bens ou serviços são consumidos na produção de bens que
ainda não deixaram a empresa, incorporam-se ao custo do
produto, não se caracterizando, ainda, a despesa ou o
custo de período“
Definições
HENDRIKSEN (1999:233) cita a definição do SFAC
6, onde:
“...saídas ou outros usos de ativos ou ocorrências de
passivos (ou ambos) para a entrega ou produção de
bens, a prestação de serviços, ou a execução de outras
atividades que representam as operações principais em
andamento da entidade”.
HENDRIKSEN (1999 : 232) conceitua:
“Definidas mais precisamente, as despesas constituem
o uso ou consumo de bens e serviços no processo de
obtenção de receitas”.
Definições
Profs. Iudícibus e Marion (175,176, Teoria) conceituam:
“Despesa, sendo um sacrifício de ativos realizado em troca
da obtenção de receitas (cujo montante, espera-se, supere
os das despesas)”

“Às vezes, esse sacrifício são incorridos em função de e


diretamente atribuíveis à obtenção de uma receita
específica; p.ex.: as despesas de materiais com a
execução de serviços de reparos de televisores, numa
empresa que se dedique a tal atividade”
Definições
Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas,
1992:112)
 Despesa – Corresponde a decréscimo de ativo ou
acréscimo nos passivos, reconhecidos e medidos em
conformidades com os princípios de contabilidade
geralmente aceitos, resultantes dos diversos tipos de
atividades, e que possam alterar o patrimônio líquido.
 Decréscimo nos ativos e acréscimo nos passivos,
designados como despesas, são relativos a eventos que
alteram bens, direitos e obrigações.
 O CPV é uma despesa, porque o resultado líquido da
venda é uma mudança no PL. Por outro lado, a
exigibilidade incorrida na compra de um ativo não é
despesa.
Definições
Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas,
1992:112):
Despesa não operacional – Corresponde ao evento
econômico diminutivo ao PL, não associado com a
atividade principal da empresa, independentemente da sua
freqüência. Ex.: Despesas de capital correspondentes a
transações com imobilizado ou com investimentos de
natureza permanente, desde que não relacionadas com a
atividade principal da empresa.
Referência Definição Ponto-Chave
Prof. EliseuBem ou serviço consumidos direta ouBem, Serviço,
Martins indiretamente para o obtenção de receita. Consumido, Obter
Receita.
Prof. Sérgio deDespesa, em sentido restrito, representa aBem, Serviço,
Iudícibus / Profutilização ou consumo de bens e serviços noConsumido ou
Marion processo de produzir receitas / Despesa,Utilizado, Obter
Comparação entre as Definições

sendo um sacrifício de ativos realizado emReceita / Sacrifício


troca da obtenção de receitas (cujo montante,de ativos, troca de
espera-se, supere os das despesas)” obtenção de
receitas

FASB ...saídas ou outros usos de ativos ouSaídas ou Outros


SFAC 6 ocorrências de passivos (ou ambos) para aUsos de Ativos ou
entrega ou produção de bens, a prestação deOcorrências de
serviços, ou a execução de outras atividadesPassivos (ou
que representam as operações principais emAmbos),
andamento da entidade. Atividades
Principais

Hendriksen Definidas mais precisamente, as despesasUso ou Consumo,


constituem o uso ou consumo de bens eBens, Serviços,
serviços no processo de obtenção deObter Receita.
receitas.
PRINCÍPIOS X DESPESAS

Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas,


1992:114):
Despesas são determinadas pela aplicação dos princípios
de apropriação e de associação entre custos e receitas.
Quando for reconhecida a receita, deve, também, ser
reconhecido o custo ou despesa que lhe corresponda.
O instante no qual receitas e despesas são reconhecidas
é também o instante em que há mudanças nos valores do
patrimônio líquido.
PRINCÍPIOS X DESPESAS

Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – Atlas,


1992:116) “Reconhecimento de despesa”
 Três princípios gerais de reconhecimento de despesas
especificam a base para reconhecimento destas que
são deduzidas da receita na determinação do lucro
líquido ou prejuízo de um período a saber:
a) Associação de causa e efeito;
b) Alocação sistemática e racional e;
c) Reconhecimento imediato.
PRINCÍPIOS X DESPESAS

Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas,


1992:117) “Reconhecimento de despesa”
Associação de causa e efeito:
Muitos custos parecem ser relativos a uma receita em
particular e, desta maneira, as despesas acompanham o
reconhecimento da receita. Assim, alguns custos são
reconhecidos como despesas em base presumida de direta
associação com uma receita específica.
Ex.: Comissões de vendas e os CPVs.
PRINCÍPIOS X DESPESAS
Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – Atlas,
1992:118) “Reconhecimento de despesa”
 Para aplicar os princípios de reconhecimento de despesa,
os custos são analisados quanto à associação com a
receita numa base de causa e efeito; se não, o sistema de
alocação sistemática e racional deve ser tentado. Se nem
um nem outro podem ser aplicados, os custos são
reconhecidos como despesas no período incorrido ou no
qual o prejuízo é determinado.
 A prudência recomenda, outrossim, que as despesas em
potencial sejam reconhecidas imediatamente se houver
razoável possibilidade de se concretizarem.
PRINCÍPIOS X DESPESAS
Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – Atlas,
1992:119) “Reconhecimento de despesa”
Registro Inicial e seus efeitos, realização e reconhecimento de
despesas:
Dentro dos princípios de registro inicial, realização e
reconhecimento de despesas, os ativos são, geralmente,
registrados nos livros e apresentados nas DC´s ao custo de
aquisição, corrigidos quando necessários e aplicável, ou pela
parte a amortizar ou a depreciar. Na venda, a diferença entre
o valor de realização e a parcela a depreciar do custo de
aquisição, corrigido (valor residual), é reconhecida como um
aumento (ou decréscimo) no PL da empresa.
PRINCÍPIOS X DESPESAS
“Reconhecimento de despesa”
Despesas Incorridas em um único Exercício Social

HENDRIKSEN cita as regras usualmente utilizadas no


reconhecimento de despesa/perda sintetizadas pelo
FASB conforme abaixo :

“Despesas e perdas são geralmente reconhecidas


quando benefícios econômicos de uma entidade são
consumidos na entrega ou produção de bens, prestação
de serviços ou outras atividades que formam suas
operações principais, ou quando se espera que ativos
previamente reconhecidos proporcionem benefícios
menores.”
PRINCÍPIOS X DESPESAS
Despesas de vários exercícios sociais - Gastos Diferido
Segundo os PRINCÍPIOS CONTÁBEIS - 2a. edição - São Paulo :
Atlas, 1992IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores

Quando a Entidade procede a um pagamento que irá


beneficiar a mais de um exercício social, o pagamento
deve ser registrado em conta patrimonial de Ativo (Ativo
Circulante - Despesas do Exercício Seguinte) e ser
reconhecido para despesa “pro rata temporis“
considerando o princípio contábil.

Exemplo: pagamento à vista de um prêmio de seguro


válido para 12 meses.
PRINCÍPIOS X DESPESAS
A Lei Societária prevê em seu art. 186, parágrafo primeiro,
o seguinte em relação aos ajustes de períodos anteriores:

“Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados


apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério
contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado
exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos
subseqüentes”.

O conceito atual da lei assemelha-se ao conceito de


“Current Operating Concept” também denominado de
filosofia “LIMPA” onde a Demonstração de Resultado do
período excluiria todas as perdas / despesas incorridas em
exercícios anteriores e ainda não reconhecidas
PRINCÍPIOS X DESPESAS
CONCEITO “ALL INCLUSIVE”

Pelo novo anteprojeto da Lei Societária, a


Demonstração de Resultado estaria mais no conceito de
globalizante (all inclusive) em que todas as perdas /
despesas reconhecidas no período corrente serão
atribuídas ao período, registradas nas contas de
resultado do período.
PRINCÍPIOS X DESPESAS
 Princípio do confronto das despesas com as receitas
e com os períodos contábeis:
 “Toda despesa diretamente delineável com as
receitas reconhecidas em determinado período, com
as mesmas deverá ser confrontada; os consumos ou
sacrifícios de ativos (atuais ou futuros), realizados em
determinado período e que não puderam ser
associados à receita do período nem às dos períodos
futuros, deverão ser descarregados como despesa do
período em que ocorrerem ... “
(FIPECAFI, 2003:64)
PRINCÍPIOS X DESPESAS
A Lei das S/A ratifica este princípio conforme Art.187, no
seu parágrafo primeiro, nas letras A e B:

“Parágrafo Primeiro. Na determinação do resultado do


exercício serão computados:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período,


independentemente da sua realização em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou


incorridos, correspondentes a essas receitas e
rendimentos“.
CFC – Resolução 750/93
Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na
apuração do resultado do período em que ocorrerem,
sempre simultaneamente quando se correlacionarem,
independentemente de recebimento ou pagamento.

§ 4 -º Consideram-se incorridas as despesas:


I - quando deixar de existir o correspondente valor
ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;
II - pela diminuição ou extinção do valor econômico
do ativo;
III - pelo surgimento de um passivo, sem o
correspondente ativo.
O que deve ser incluído numa
despesa ?
Despesas estão relacionadas às operações principais da
empresa (FASB);
“Associação Americana de Contabilidade” em 1948
definia as despesas como envolvendo tanto custos
operacionais quanto perdas;
Deve ser encarada como custo incorrido para gerar
receita;
Distinção entre despesas e reduções de receita;
Distinção entre despesas e redução do capital ou do
patrimônio dos acionistas (por exemplo, os custos
incorridos na venda de novas ações).
Como devem as despesas sermedidas ?

1) Custo Histórico:

Correspondem ao valor de troca dos bens e serviços no


momento em que foram adquiridos pela empresa;

1) Medidas Correntes (Ex: Custo de Reposição);

2) Custos de Oportunidade de Equivalentes a Caixa.


(Hendriksen, pag 234, teoria)
Ganhos e Perdas
Ganhos e Perdas
Extraordinários
A opinião APB (Accounting Principles Board)
no. 9 estabelecia-os como:
“eventos e transações de um caráter significativamente
diferente das atividades típicas ou usuais da entidade...os
quais não deveriam correr freqüentemente e que não
deveriam ser considerados como fatores recorrentes em
qualquer avaliação do processo operacional da
empresa”
APB OPINION no. 9. New York:AICPA, 1967.p.114
Ganhos e Perdas
Extraordinários
A opinião APB no. 30 estreita a definição para:

Presume-se uma transação normal, a não ser que


“a evidência claramente suporte sua classificação
como item extraordinário”

Reporting the Results of Operations


Reporting the Effects of Disposal of a Segment of a Business,
and Extraordinary, Unusual and Infrequently Occurring Events
and Transactions, June 1973.
Ganhos

Especificamente, um ganho representa


um resultado líquido favorável
resultante de transações ou eventos
não relacionados às operações
normais do empreendimento.
Iudícibus (2004:175)
Ganhos
■ Itens não recorrentes

■ Podem ou não surgir da atividade principal

■ Devem ser apresentados segregados das


receitas normais (manutenção do valor preditivo
da DRE)
Ganhos
■ “Os ganhos representam itens não recorrentes(repetitivos) que têm o
mesmo efeito líquido no patrimônio, mas que podem ou não surgir na
atividade normal de uma empresa, ao passo que a receita sempre
surge de atividades normais.Entretanto, como o efeito no patrimônio é
o mesmo, não se excluem os ganhos no tratamento desse item,
embora, às vezes, não estritamente operacionais(como no caso de
uma aplicação financeira, que gera receita financeira).”
Marion (2002 : 174)
Ganhos
Reconhecimento dos Ganhos

“No que se refere ao momento de seu


reconhecimento, é semelhante ao da receita;
os contadores são mais rigorosos na aplicação
do critério da realização no caso de ganhos do
que no caso de receitas”
Iudícibus (2004 : 175)
Ganhos

Reconhecimento dos Ganhos – “Na prática, como


tais definições são muito trabalhosas”

“…considera-se ou tudo como ganhos (o que já


confere o caráter de não-usualidade, não-
recorrência ou não operacionalidade) ou
denomina-se tudo de receita extraordinária ou não
operacional (ou eventual)”
Iudícibus (2004 : 176)
Perdas
Trata-se do efeito líquido desfavorável que
não surge das operações normais do
empreendimento.
Iudícibus (2004 : 176)
Perdas

■ “As perdas incluem outros itens que


também impactam ativo e Patrimônio
Líquido da mesma forma que as
despesas e que podem ou não surgir
no curso da atividade normal da
empresa. Normalmente, as perdas são
imprevisíveis” Marion (2002 : 176)
Perdas

■ Podem ou não surgir no curso da atividade principal da


empresa (normalmente imprevisível).

■ Ao contrário das despesas não tem valor compensante

■ Devem ser apresentados segregados das despesas


normais (manutenção do valor preditivo da DRE)
Perdas

Reconhecimento das Perdas

Desta forma, deveríamos registrá-las no período


em que se torna claro que determinado ativo
proverá menor soma de benefícios futuros
para a empresa do que sua avaliação possa
indicar.
Iudícibus (2004 : 176)
Itens extraordinários

Opinião de Hendriksen

Hendriksen alega que o lucro líquido reportado em


certo período é o resultado de atividades e
eventos de vários períodos, de forma que não
existe muito mérito em tentar segregar as
correções de períodos passados do demonstrativo
do período corrente.
Iudícibus (2004:177)
Itens extraordinários

Opinião APB no. 30

…exige que os resultados de operações


continuadas sejam reportados
separadamente daqueles de operações
descontinuadas
Iudícibus (2004:177)
Itens extraordinários
Demonstrativo de Resultado
Lucro de operação continuada (AIR) $
(-) Imposto de Renda $
= Lucro de operações continuadas $
Lucro (ou prejuízo) de operações
descontinuadas (menos provisão de
Imposto de Renda) $
(-) Perda na baixa ou abandono de
operações descontinuadas $ $
Lucro líquido $
=
A Lei das Sociedades por ações e o
conteúdo da DRE
■ Art. 187 da Seção V da Lei No. 6404:
■ 1. A receita bruta;
■ 2. As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as
despesas gerais e administrativas e outras despesas operacionais;
■ 3. O lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não
operacionais etc.
A Lei das Sociedades por ações e o
conteúdo da DRE
1. A lei não especifica o que considera receitas e despesas não
operacionais;
2. Utiliza terminologia não contábil e às vezes inadequada, tais como:
rendimentos, encargos, custos;
3. Qual a razão da subtração das receitas financeiras das despesas
financeiras ?
Bibliografia
■ ANTEPROJETO DA NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS.
■ HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da
Contabilidade, 5ºed.- São Paulo: Atlas,1999.
■ IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos – Introdução à
Teoria da Contabilidade, 3ª ed.- São Paulo:Atlas, 2002.
■ _________, Sérgio de –Teoria da Contabilidade, 9ª ed.- São
Paulo:Atlas, 2002.
■ _________, Sérgio de;MARTINS, Eliseu;GELBCKE,Ernesto
Rubens –Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, 6ª
ed.- São Paulo:Atlas, 2003
■ MARION, José Carlos Marion, revista de contabilidade do CRC,
Ano III nº 8 – jun/1999.
■ Sites:WWW.fasb.org e WWW.iasb.org
■ PRINCÍPIOS CONTÁBEIS - 2a. edição - São Paulo : Atlas,
1992IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores
■ Ilustrações http://www.google.com.br imagens

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