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Texto livre, de autoria de Fioravante Furlaneto

eroif@ig.com.br
Para mim é bastante claro que a vida, vista de forma isolada, não faz sentido; você lutar para
no fim morrer e fim da linha. Esse infelizmente é o resultado dessa Filosofia Cristã Eclesiástica que
domina o Ocidente. Não sou Budista, mas acredito muito mais nas Doutrinas de Buda, que é uma
mistura de Filosofia, Religião e Ciência, do que no Cristianismo Eclesiástico. Por que falo em
Cristianismo Eclesiástico em vez de simplesmente Cristianismo. Vou fazer um resumo:
-Sidarta Gautama, há 2500 anos e Jesus de Nazaré, há 2000 anos, alcançaram a Iluminação,
isto é, descobriram o que se esconde por trás do mistério da morte, que tanto domina a vida do ser
humano pensante e se tornaram respectivamente Buda e Cristo. É preciso frisar aqui que eles não
foram os primeiros nem os últimos, mas apenas se tornaram mais populares. Penalizados pela
condição de ignorância e sofrimento dos humanos, esses dois "caras" reuniram discípulos para
passar adiante o que descobriram.
Como nenhum dos dois deixou nada escrito (será?), após sua morte, seus discípulos se
reuniram para organizar seus ensinamentos e achar uma forma de mantê-los para que não se
perdessem. Mas como cada ser humano enxerga as coisas diferentemente, e esses discípulos não
eram diferentes, houve interpretações diferentes sobre como fazer isso. E assim surgiram várias
correntes de pensamento. No caso do Budismo, que prima pela tolerância, ficou resolvido que todas
essas escolas manteriam os princípios básicos (impermanência, reencarnação, karma, etc.) e no
mais se mesclariam com as culturas e crenças dos vários povos. Assim temos o Budismo Tibetano,
Chinês, Japonês, Tailandês, sendo que no Brasil ele se mesclou ao Kardecismo. Já no caso do
Cristianismo, o Catolicismo Eclesiástico, que venceu a disputa se mostrou intolerante, acabou
destruindo todas as dissidências e implantou, pela força, usando inclusive a Inquisição, uma visão
única. Esse quadro permite que o Budismo evolua, acompanhando o desenvolvimento da Ciência,
Filosofia, Psicanálise, etc. se mantendo atual. Já o Cristianismo ficou preso à camisa de força do
Catolicismo Eclesiático, que ainda prega o Criacionismo bíblico, a não reencarnação, a criação de
uma nova alma a cada criança que nasce, etc. E esse desencanto pela vida única, como um fim em
si mesmo, é um dos fatores determinantes do estado de desagregação do mundo atual.

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