Sunteți pe pagina 1din 41

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA

UNIDADE DE ENSINO DE JARAGUÁ DO SUL

NEOMAR JOUDIR ROSA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

JARAGUÁ DO SUL

ABRIL/2009
ii

SENHORA DIRETORA DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA


UNIDADE DE JARAGUÁ DO SUL

Neomar Joudir Rosa, brasileiro, solteiro, residente na Rua Heinrich


August Lessmann, 290, Bairro Centenário, Jaraguá do Sul, CEP 89256-600,
portador da cédula de identidade No 3 641.311 SC, CPF 023525549-18, Código
114, turno noturno, matricula no 062 114 044-9, desse estabelecimento, requer
a V. Sra. a análise e a aprovação do relatório do estágio curricular.

Nestes termos,
Pede deferimento

Jaraguá do Sul, 20 de Abril de 2009.

___________________
Assinatura
iii

DADOS DO ESTAGIÁRIO
Foto 3x4
ALUNO: Neomar Joudir Rosa recente
DATA DE NASCIMENTO: 24/12/1977 e
LOCAL DE NASCIMENTO: Massaranduba UF: SC obrigató-
CURSO TÉCNICO DE Eletromecânica ria
LOCALIDADE DE REALIZAÇÃO DO CURSO: Jaraguá do Sul
MATRÍCULA Nº: 062 114 044-9
FORMATURA (ano/semestre): 2008/ 1°
ENDEREÇO:
Rua: Heinrich August Lessmann Nº: 290
Bairro: Centenário
Cidade: Jaraguá do Sul CEP: 89256-600
Telefone: (047) 9922-1566
Email: neomar.r@hotmail.com

DADOS DO ESTÁGIO

CARGA HORÁRIA TOTAL: 400 horas.

EMPRESA: WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S/A


ENDEREÇO:
Rua: Av. Prefeito Waldemar Grubba Nº: 3000 Sala:
Bairro: Vila Lalau
Cidade: _Jaraguá do Sul CEP: 89256-900
Telefone: ( 047 ) 3276-4000____________________ Fax:
Email:
ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA: Metalúrgica
NÚMERO DE EMPREGADOS:
Total: 20.000 Nível Técnico: ____________ Nível Superior:
NATUREZA:
( X ) privada
( ) pública
( ) economia mista
( ) outro. Qual?
ANO DE FUNDAÇÃO: 16 de Setembro de 1961
FATURAMENTO BRUTO ANUAL (opcional): R$

PERÍODO DO ESTÁGIO: 25/08/2008 a 19/12/2008


e de 05/01/2009 a 23/01/2009
DEPARTAMENTO, DIVISÃO OU SETOR EM QUE ATUOU: ASTEC/SERVICE
SUPERVISOR NA EMPRESA: Miguel Ângelo S. Camilo
iv

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA
UNIDADE JARAGUÁ DO SUL
Av. Getúlio Vargas, 830 – 89251-000 – Jaraguá do Sul – SC
Telefone/Fax: (47) 3275-0911

FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO

Estagiário (a): Neomar Joudir Rosa


Curso Técnico: Eletromecânica Término disciplinas (Ano/Sem): 2008/2°
Empresa: WEG Equipamentos Elétricos S/A Fone: 3276-4733
Endereço: Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000
Cidade: Jaraguá do Sul UF: SC CEP: 89256-900
Área/ Setor do Estágio: Astec/ Service
Nome do (a) Supervisor (a) de Estágio: Miguel Ângelo S. Camilo
Conceitos:
MB: Muito bom; B: Bom; R: Regular; D: Deficiente.
Fatores Considerações M B R D
B
1 Relacionamento Considere a capacidade do Estagiário de bem
conviver com os demais colegas de trabalho
2 Responsabilidade Considere o zelo pela documentação, uso de
equipamentos e materiais, além do cumprimento de
tarefas
3 Objetividade Considere a escolha adequada para atingir
determinada meta, dentro de várias possibilidades.
4 Interesse Considere a participação ativa com empenho para
desenvolvimento das tarefas.
5 Iniciativa Considere o desenvolvimento das atividades sem
dependência de outra pessoas
6 Cooperação Considere o auxílio que presta aos colegas, a maneira
como acata as determinações superiores
7 Assiduidade Considere o comparecimento regular ao trabalho.

8 Pontualidade Considere a precisão no cumprimento da jornada de


trabalho.
9 Qualidade de Considere a exatidão, apresentação e ordem nas
Trabalho tarefas propostas.
10 Conhecimento Considere a capacidade em aplicar seus
Técnico conhecimentos teóricos para melhor desenvolvimento
no trabalho.
11 Criatividade Considere a capacidade de inovar, de criar idéias
produtivas.

12 Autocrítica Considere a capacidade de percepção dos seus erros


e limitações
13 Apresentação Considere a aparência pessoal do estagiário.
Pessoal
14 Postura Considere o estagiário no todo, como um futuro
Profissional Técnico.

Jaraguá do Sul, 20/ 04/2009

______________________________
Supervisor
Assinatura e Carimbo da Empresa
v

Atestado de Realização de Estágio

Atesto, para os devidos fins, que Sr. NEOMAR JOUDIR ROSA, realizou
estágio nesta empresa no período de 25/ 08/ 2009 a 23/01/2009, cumprindo o
horário das 09:30 às 14:00, o que totaliza uma carga horária de 400 horas.

DATA: 20/03/2009.

__________________________
Assinatura do Supervisor
Carimbo da Empresa
5

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiro a Deus, que me guiou nessa longa caminhada, aos


meus amigos e familiares que sempre me encorajaram e a vocês meus
pais, pois de vocês recebi o dom mais precioso do universo: a vida. Já
por isso seria infinitamente grato. Mas vocês não se contentaram em
presentear-me apenas com ela. Revestiram-me de amor, carinho e
dedicação. Cultivaram na criança todos os valores que me transformou
em adulto responsável, consciente. Abriram a porta do meu futuro com o
estudo. Trabalharam, sacrificaram seus sonhos em favor dos meus, não
foram apenas pais, mas amigos e companheiros, mesmo nas horas mas
difíceis. Tantas foram as vezes que tomaram para vocês meus
problemas, incentivando-me a prosseguir e a você meu lindo irmão
sempre presente.Agora me resta seguir em frente, buscar meus
objetivos, o desconhecido chamado futuro. Seguirei com a certeza de
que obstáculos virão, mas tenho Deus sempre comigo. Valeu a pena os
dias de angústia, de cansaço, de tédio e exaustão cada momento vivido
nessa louca correria em busca de um sonho que hoje se torna real.
Levarei comigo a certeza de que se quero sou capaz, de que tenho
força e vontade para transformar o mundo.
6

1. LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus (da
esq. para direita);

Figura 02 - Parque Fabril I, Jaraguá do Sul, SC;

Figura 03 - Parque Fabril II, Jaraguá do Sul, SC;

Figura 04 - Parque Fabril III, Guaramirim, SC;

Figura 05 - WEG Transformadores, Blumenau, SC;

Figura 06 - Unidade Guarulhos, Guarulhos, SP;

Figura 07 - Fonte: Oficina da Assistência Técnica – WEG;

Figura 08 - Fonte: Manual de Motores Elétricos – WEG;

Figura 09 - Fonte: Manual de Motores Elétricos – WEG;

Figura 10 - Fonte: Manual de Motores Elétricos – WEG;

Figura 11 - Fonte: Manual de Motores Elétricos – WEG;

Figura 12 - Fonte: Manual de Motores Elétricos – WEG;

Figura 13 - Fonte: Manual de Motores Elétricos – WEG;


7

2 LISTA DE ABREVIATURAS

WEG – Weg Indústrias S.A.;


ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
IEC – International Eletrical Comission;
PWQP – Programa WEG da Qualidade e Produtividade;
CCQ – Circulo de Controle de Qualidade;
PDM – Programa de Motores;
ATWEG – Software de análise de garantia;
PCP – Programa de Controle de Produção;
CV – Cavalo Vapor.
SUMÁRIO

1. LISTA DE FIGURAS ...............................................................................................6


2. LISTA DE ABREVIATURAS....................................................................................7
relatório de estágio CURRICULAR.............................................................................i
Neomar Joudir Rosa, brasileiro, solteiro, residente na Rua Heinrich August Lessmann, 290,
Bairro Centenário, Jaraguá do Sul, CEP 89256-600, portador da cédula de identidade No 3
641.311 SC, CPF 023525549-18, Código 114, turno noturno, matricula no 062 114 044-9,
desse estabelecimento, requer a V. Sra. a análise e a aprovação do relatório do estágio
curricular.....................................................................................................................................ii
3. INTRODUÇÃO..........................................................................................................9
4. HISTÓRICO DA EMPRESA...................................................................................10
4.1 FUNDAÇÃO........................................................................................................ 11
4.2 WEG MOTORES.................................................................................................. 12
4.3 NOSSO COMPROMISSO.................................................................................. 12
4.4 OS PARQUES FABRIS...................................................................................... 13
6. REDE DE ASSISTENTES TÉCNICOS..................................................................17
6.1 DEFINIÇÃO......................................................................................................... 17
6.2 PROCEDIMENTO............................................................................................... 17
6.3 CATEGORIAS DE ASSISTENTES TÉCNICOS................................................. 18
6.4 DIRETRIZES DE CREDENCIAMENTO POR CATEGORIA:............................. 18
7. RTC: AÇÃO CORRETIVA PARA DEFEITO TÉCNICO DE CAMPO....................20
7.1 OBJETIVO............................................................................................................ 20
7.2 DEFINIÇÃO......................................................................................................... 20
7.3 PROCEDIMENTO............................................................................................... 20
8. SISTEMAS DE GARANTIAS MERCADO EXTERNO, INTERNO E CUSTOMER
COMPLAINT...............................................................................................................21
9. CUSTOMER COMPLAINT SISTEMA DE RECLAMAÇÃO TÉCNICA DO
MERCADO EXTERNO...............................................................................................22
10. SERVICE...............................................................................................................23
10.1 DEFINIÇÃO....................................................................................................... 23
10.2 SERVIÇOS OFERECIDOS............................................................................... 23
10.2.1 Consultoria em eficiência energética:..........................................................................23
10.2.2 Engenharia de aplicação..............................................................................................23
10.2.3 Manutenção preventiva................................................................................................23
10.2.4 Intercambiabilidade de motores...................................................................................24
10.2.5 Treinamentos................................................................................................................24
11. MOTORES PARA CONSERTO...........................................................................25
11.1 DEFINIÇÃO....................................................................................................... 25
11.2 PROCEDIMENTO............................................................................................. 25
11.2.1 Laudo...........................................................................................................................25
11.2.2 Elaborar orçamento......................................................................................................25
11.2.3 Liberação do orçamento................................................................................................26
11.2.4 Programar materiais......................................................................................................26
8

11.2.5 Proceder reparos..........................................................................................................26


12. SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E TAREFAS GERAIS.....................................27
13. DEVOLUÇÕES.....................................................................................................28
13.1 MERCADORIA PARA ESTOQUE.................................................................... 28
13.2 MERCADORIA SUCATA.................................................................................. 28
13.3 COBRANÇA DE DESPESAS DOS REPRESENTANTES............................... 29
13.4 CLIENTES SERIADOS (ELETRODOMÉSTICOS)........................................... 29
14. OFICINA................................................................................................................30
14.1 DEFINIÇÃO....................................................................................................... 30
14.2 PROCEDIMENTO............................................................................................. 30
15. ANÁLISE TRIDIMENSIONAL..............................................................................35
16. CONCLUSÃO.......................................................................................................37
REFERÊNCIAS...........................................................................................................38
9

3. INTRODUÇÃO

Com a implacável concorrência de hoje no mercado de trabalho, a busca de se


aperfeiçoar em uma área especializada é muito grande. Por isso, devemos chegar
na frente de nossos concorrentes, qualificando-nos e tornando-nos mais
competitivos para garantir nossa função atual ou almejar uma vaga melhor.

Com isso, ao final do curso no CEFET/SC, tem como a complementação o estágio


curricular, sendo ele muito importante no currículo do técnico e sendo registrado em
um relatório.

O estágio curricular foi realizado na empresa WEG Equipamentos Elétricos S/A, na


seção de Assistência Técnica, onde foram abrangidos diversos assuntos, a começar
por um breve relato sobre a história da empresa, outro assunto abordado foi sobre
dados de bobinagem, que nada mais é, do que o fornecimento das características
elétricas originais do motor para nossa rede de AT's, quando estes não conseguem
encontrar os dados no site, que é outro assunto que compõe este relatório.

Também é descrito neste relatório como é feita a coordenação da rede de AT’s no


Brasil; Qual o procedimento adotado para as reclamações de cliente (RTC); Noções
de como são conduzidos os processos de garantias no Brasil e no exterior;
Apresentadas também, algumas ferramentas da Service, que é uma seção integrada
a Assistência Técnica, mas direcionada à venda de serviços

Apresentado procedimento para motores que são retornados à WEG para conserto
ou devolução definitiva, processos estes ligados a oficina, que é onde se concretiza
fisicamente o reparo do motor.
10

4. HISTÓRICO DA EMPRESA

Figura- 01 Werner Ricardo Voigt, Eggon João da


Silva e Geraldo Werninghaus (da esq. para direita)

Fundada em 16 de setembro de 1961, na cidade de Jaraguá do Sul a WEG iniciou


suas atividades fabricando motores elétricos. Hoje, a Weg é a maior indústria de
motores da América Latina, está presente em mais de 50 países em cinco
continentes. Possui uma produção diversificada e integrada que inclui componentes
elétricos, transformadores, geradores, automação, tintas e vernizes industriais.

O Nome WEG vem das inicias de seus fundadores:

• Werner Ricardo Voigt


• Eggon João da Silva
11

• Geraldo Werninghaus (in memoriam)

4.1 FUNDAÇÃO

A WEG surgiu da união de três homens, Werner Ricardo Voigt (o eletricista), Eggon
João da Silva (o administrador) e Geraldo Werninghaus (o mecânico), movidos pela
mesma idéia, produzir o seu próprio destino entregando-se a uma obra
verdadeiramente arrojada.

Em 30 de junho de 1961. Fundaram a Eletromotores Jaraguá Ltda, com a finalidade


de fabricar motores elétricos.

Posteriormente em uma nova fase de desenvolvimento tecnológico, a WEG passa a


produzir motores com uma nova tecnologia que fora adquirido na Alemanha. Estes
motores seriam os primeiros do Brasil a se enquadrarem dentro das normas técnicas
a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e da International Eletrical
Comission (IEC), Das Normas internacionais para motores elétricos.

Com o rápido desenvolvimento, em 1972 a WEG já é auto-suficiente na fundição de


suas próprias carcaças, possui ferramentaria, trefilação que esmalta os fios de cobre
utilizados em seus motores.

Devido ao crescimento acelerado registrado nos últimos anos, era necessário


expandir. Então no inicio de 1973 iniciaram-se as obras do segundo Parque
Industrial, onde atualmente estão instalados a WEG Máquinas, WEG Acionamentos,
WEG Automação, WEG Exportadora e a maior parte do complexo fabril e
administrativo da WEG Motores.
12

4.2 WEG MOTORES

A WEG Motores produz os tradicionais motores elétricos de corrente alternada,


monofásicos e trifásicos, que lideram o mercado nacional e latino-americano.

Entre os novos produtos destacam-se os motores para condicionar de ar, portão


eletrônico e motores 2/16 pólos para máquinas de lavar roupas, sendo a quinta
maior fabricante mundial de motores “standardizados” trifásica de baixa tensão. Hoje
é a maior exportadora brasileira do setor.

A produção está dividida em sete fábricas (Fábrica l, II, III, IV,V, VI , VII) e em
setores auxiliares, incluindo três fundições (sendo uma delas totalmente
automatizada), trefilação e esmaltação de fios de cobre, ferramentaria, central de
processamento de chapas, injeção de alumínio e serraria (fábrica de embalagens).

4.3 NOSSO COMPROMISSO

• Agregar valor ao cliente através do fornecimento de produtos


e serviços competitivos mundialmente.
• Criar valor para os acionistas proporcionando rentabilidade superior
ao custo do capital investido.
• Motivar nossos colaboradores e criar oportunidades
de desenvolvimento pessoal e profissional.
• Considerar os fornecedores como parceiros de negócios.
• Ser uma empresa ética e socialmente responsável.
13

4.4 Os parques fabris

Em seus cinco parques fabris no Brasil, a WEG controla todas as etapas de sua
produção, desde a fundição e a estamparia de metal, até a esmaltação e a
embalagem. Em Santa Catarina, onde a empresa nasceu, se concentra a maior
parte da produção, mas a partir de 2000, com a aquisição das fábricas no exterior, a
WEG assume definitivamente o posto de multinacional brasileira contando com os
seguintes parques fabris:

Figura 02 - Parque Fabril I, Jaraguá do Sul, SC

Figura 03 - Parque Fabril II, Jaraguá do Sul, SC


14

Figura 04 - Parque Fabril III, Guaramirim, SC

Figura 05 – WEG Transformadores, Blumenau, SC

Figura 06 – Unidade Guarulhos, Guarulhos, SP


15

Atualmente o grupo WEG emprega diretamente mais e 17.000 colaboradores.

Qualidade não é apenas uma palavra bonita na WEG. Qualidade é um processo


natural, que já faz parte da cultura da empresa. Um processo de constante
aperfeiçoamento, baseado em três pontos básicos:

Programa WEG da Qualidade e Produtividade (PWQP) foi criado em 1991 com o


objetivo de despertar a consciência e a prontidão nas pessoas para a solução de
problemas e oportunidade de melhorias, visando ganhos contínuos de qualidade e
produtividade tanto na fabricação de produtos e prestação de serviços como em
todo desempenho empresarial.

Os Círculos de Controle da Qualidade (CCQ), criados em 1982 para motivar a troca


de idéias sobre os próprios processos de trabalho de cada colaborador, incentivar o
trabalho em equipe e promover a criatividade na solução de problemas. Hoje mais
de 360 grupos de CCQ da WEG são como referência nacional em qualidade.

O Treinamento, considerado pela WEG, desde sua fundação, como parte


fundamental para o desenvolvimento da empresa. Por ano a WEG investe 0.6% de
seu faturamento em ações voltadas ao treinamento.
16

5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Apresentamos, a seguir, o cronograma das atividades desenvolvidas.

3.1 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

TABELA 1: Cronograma das Atividades


Período Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro

25 a 31 01 a 30 01 a 31 01 a 30 01 a 19 05 a 23
Atividades
Conhecer o
departamento X X
Astec/
Service
Auxiliar nas
avaliações e X X X X X
recuperação
dos motores
Conhecer
processos de
conserto e X X X X
devolução
17

6. REDE DE ASSISTENTES TÉCNICOS

6.1 DEFINIÇÃO

A WEG conta hoje em com mais de 300 assistentes técnicos no Brasil, sendo
acompanhados pela seção de assistência técnica, que está localizada na matriz da
WEG, na cidade de Jaraguá do Sul, estado de Santa Catarina.

6.2 PROCEDIMENTO

O primeiro passo para se tornar um assistente técnico da WEG deve partir da


empresa interessada, salvo em alguns casos onde grandes indústrias solicitam à
WEG a inclusão de um assistente técnico em determinada região.

A empresa interessada em se tornar um assistente técnico WEG deve enviar à


empresa uma proposta fazendo a solicitação, a WEG, no entanto, irá analisar a
proposta e enviará um analista para fazer uma visita a este candidato. Este analista
avaliará uma série de requisitos, e estando tudo em ordem um contrato será
assinado entre as partes.

A WEG possui um sistema de auditorias que são realizadas a cada quatro anos nos
assistentes técnicos cadastrados, onde os mesmos passam por nova avaliação,
caso algo esteja fora dos requisitos exigidos pela WEG ações corretivas deverão ser
tomadas.

Caso estas melhorias não sejam realizadas, o assistente técnico pode ter seu
contrato cancelado.
18

6.3 CATEGORIAS DE ASSISTENTES TÉCNICOS

A WEG possui três categorias de assistentes técnicos que são:


• Assistente técnico autorizado região não industrial;
• Assistente técnico autorizado região industrial;
• Assistente técnico cinco estrelas.

6.4 DIRETRIZES DE CREDENCIAMENTO POR CATEGORIA:

• Assistente técnico autorizado região não industrial.


1. Ser assistente técnico exclusivo WEG.
2. Utilizar somente peças originais fornecidas pela WEG.
3. Dispor de técnico treinado pela WEG para realização dos serviços de
reparos.
4. Atender os requisitos de avaliação de assistentes técnicos.

• Assistente técnico autorizado região industrial.


1. Ser assistente técnico exclusivo WEG;
2. Utilizar somente peças originais fornecidas pela WEG;
3. Dispor de técnico treinado pela WEG para realização dos serviços de
reparos;
4. Atender os requisitos de avaliação de assistentes técnicos;
5. Preferencialmente atuar na revenda de produtos WEG, manter
pagamentos em dia;
6. Manter acordo com entidades locais para utilização de estrutura, a fim
de realizar treinamentos internos e a clientes, ou estrutura própria.

• Assistente técnico cinco estrelas.


1. Ser assistente técnico exclusivo WEG;
2. Utilizar somente peças originais fornecidas pela WEG;
19

3. Dispor de técnico treinado pela WEG para realização dos serviços de


reparos;
4. Preferencialmente, possuir capacitação para atender também as
demais divisões do grupo WEG;
5. Possuir estrutura própria para realização de treinamentos internos e a
clientes;
6. Dispor de técnicos ou engenheiros capacitados para atuarem em
contratos e serviços;
7. Revender produtos WEG;
8. Possuir o planejamento estratégico de sua empresa;
9. Possuir o plano para implantação do sistema de gestão da qualidade.

As empresas cadastradas como assistentes técnicos WEG recebem uma série de


benefícios como: desconto em produtos fabricados pela WEG, ajuda de custos em
manutenção de fachadas, treinamento gratuito, interligação on-line com a WEG,
recomendação WEG para serviços, recebimento de material técnico, informativos,
catálogos, manuais, recebem também a segurança de estar trabalhando com uma
das empresas líderes de mercado neste segmento.
20

7. RTC: AÇÃO CORRETIVA PARA DEFEITO TÉCNICO DE CAMPO

7.1 Objetivo

Estabelece um procedimento para a ação corretiva para reclamações técnicas de


clientes, e conserto de motores em garantia.

7.2 DEFINIÇÃO

RTC (reclamação técnica de cliente) é aquela que afeta as características do


produto, folha de dados, especificação eletromecânica, desenho homologado e/ou
depende de concessão do cliente.

7.3 PROCEDIMENTO

• Receber a reclamação do cliente;


• Realizar análise preliminar da reclamação técnica sobre o produto no campo.
• A reclamação procede?
Não: Informar ao cliente.
Sim: Emitir registro de reclamação técnica de cliente.

• Registrar emissão de solicitação de reclamação;


• Investigar as causas da não conformidade;
• A reclamação procede?
Não: Informar ao cliente.
Sim: Responder solicitação de ação corretiva.

• Informar ao cliente a ação corretiva;


• Verificar o prazo da implementação da ação corretiva.
• A ação corretiva foi implementada?
Não: Definir novo prazo.
Sim: Dar baixa no registro.
21

8. SISTEMAS DE GARANTIAS MERCADO EXTERNO, INTERNO E CUSTOMER


COMPLAINT

A WEG disponibiliza uma pagina na Internet (WEG Online) para todas as filiais e
representantes no exterior entrarem com as solicitações de garantias, o acesso a
esta página é por meio de login e senha, disponibilizados quando realizado os
treinamentos de utilização do mesmo. Nesta página é inserido todos os dados do
motor e do problema encontrado. Quando é necessário o envio de fotos, laudo para
análise é utilizado o correio eletrônico.

Para o técnico responsável poder fazer as análises da garantia ele utiliza um


software chamado ATWEG, esse software utiliza o mesmo banco de dados que o
WEG Online, sendo assim, todas as informações inseridas pela Filial ou pelo
representante são visualizadas e editadas, se necessário, pelo ATWEG.

Obs.: Depois de inseridos os dados no WEG Online, eles podem ser visualizados,
mas não editados pelo WEG Online.

No próprio ATWEG é dada a disposição final da solicitação de garantia, que podem


ser as seguintes: Garantia, Cortesia, Recusada, Garantia Motor Novo, Garantia Kits,
Garantia Epidêmica ou Pendente. Boa parte das garantias inseridas no sistema são
previamente negociadas e analisadas pelos analistas do Departamento de
Assistência Técnica.
22

9. CUSTOMER COMPLAINT SISTEMA DE RECLAMAÇÃO TÉCNICA DO


MERCADO EXTERNO

Na mesma página do WEG Online existe uma página chamada customer complaint
onde a Filial ou o Representante pode fazer uma reclamação técnica formal para a
WEG, essa reclamação é visualizada pela área de Vendas da Exportadora, e pelo
Departamento de Assistência Técnica, após análise se a reclamação tem
procedência e identificada a área causadora do problema é enviada para o
departamento responsável tomar nota da reclamação, assim no próprio sistema
WEG Online a área causadora do problema responde a reclamação informando a
causa do problema, as ações que serão tomadas e o prazo para implementar a
ação.

Todo o processo é Online, tanto a filial ou o representante, a assistência técnica ou a


exportadora podem verificar, está a disposição a qualquer momento.
23

10. SERVICE

10.1 DEFINIÇÃO

Fornecer soluções aos seus clientes que aumentem a confiabilidade e a


produtividade de seus equipamentos e processos.

10.2 SERVIÇOS OFERECIDOS

10.2.1 Consultoria em eficiência energética:

Trabalha na identificação e otimização dos pontos críticos da fábrica onde pode se


economizar energia elétrica.

10.2.2 Engenharia de aplicação

Atua na adequação da especificação dos motores, considerando as características


do projeto, pois os desvios da especificação dos motores elétricos são um dos
principais motivos da redução da sua vida útil.

10.2.3 Manutenção preventiva

Revisa e elabora planos de manutenção preventiva. Para lubrificação utiliza software


que considera as condições de aplicação do motor.
24

10.2.4 Intercambiabilidade de motores

Identifica e define quais os motores que são necessários manter no estoque, através
da especificação do motor, do processo e da aplicação.

10.2.5 Treinamentos

Efetua treinamentos com foco nas equipes de operação e manutenção, levando em


consideração as necessidades de cada cliente, um exemplo de caso em que foi
prestada uma consultoria sobre eficiência energética em uma fábrica na Bahia que
solicitou os serviços da SERVICE para uma consultoria sobre eficiência energética.

O presente caso tinha 14 tanques de 4.000Kg cada um, que eram utilizados na
preparação de chocolate, cada um desses tanques utilizava-se de dois motores, um
de IV e outro de VIII pólos, ambos de 125CV, motores estes que funcionavam em
horários distintos. Depois de analisar o caso e entender o processo e o
funcionamento da máquina os analistas da SERVICE sugeriram: Substituir estes
dois motores por apenas um motor de VI pólos e 150CVs alto rendimento. Sugestão
que foi aceita pelo cliente que diminuiu seu gasto com energia elétrica, diminuiu o
número de motores pela metade, economizando assim com manutenção e
diminuindo o risco de paradas não programadas, foi inserido em um programa que a
WEG disponibiliza, que propõe aos seus clientes a compra dos motores usados, e
de quebra reduziu, também, o tempo operacional que baixou de 6 horas para 4
horas, a preparação de um tanque de chocolate.
25

11. MOTORES PARA CONSERTO

11.1 DEFINIÇÃO

Trata-se de todos os motores elétricos de fabricação WEG que sofreram algum dano
ou defeito de campo que são enviados para a assistência técnica para reparos.

11.2 PROCEDIMENTO

• Entrada dos motores na oficina:


• Conferir o CNPJ da empresa;
• Carimbar a primeira via da nota fiscal;
• Encaminhar para a contabilidade;
• Fazer avaliação;
• Verificar informações sobre pagamento do frete.

11.2.1 Laudo

• Funcionários da oficina, ou analistas da assistência técnica irão avaliar o


motor e emitir um laudo, e descrever todos os componentes que devem ser
substituídos. Além de ficarem responsáveis pela parte de logística do motor
(enviar para laboratório elétrico, enviar para pintura, etc.).

11.2.2 Elaborar orçamento

• Depois de avaliado é feito o orçamento do motor, que logo em seguida é


encaminhado para o cliente.
26

11.2.3 Liberação do orçamento

• Entrar em contato com o cliente e verificar se o orçamento foi aceito ou não,


para que seja feito o reparo no motor.

11.2.4 Programar materiais

• Verificar se há necessidade de programar os componentes, (caso haja).


• Verificar os itens dos componentes, preencherem a solicitação e encaminhar
ao PCP.

11.2.5 Proceder reparos

• Após chegar os componentes solicitados e tendo em mãos a aprovação do


cliente, são efetuados os reparos no motor que depois de pronto é enviado de
volta para o cliente.
• A nota fiscal é preenchida e encaminhada para o Setor de Faturamento para
a emissão da nota fiscal de retorno.

NOTA: Se ao analisar o motor, for constatado, que o defeito foi gerado por uso
indevido, todas as despesas, de transporte e serviços prestados, serão cobrados do
cliente.
27

12. SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E TAREFAS GERAIS

Os serviços administrativos e tarefas gerais ficam sob a responsabilidade da


secretária da assistência técnica, pessoa encarregada de vários trabalhos.

Os colaboradores da assistência técnica estão diretamente envolvidos com os


clientes da empresa e freqüentemente precisam sair em visitas técnicas a estes
clientes e cabe a secretária providenciar passagens, hotéis, translado, vales, fazer o
controle de entrada e saída de todos os equipamentos necessários para as analises
e também a prestação de contas no retorno da viagem.

Fica responsável também pela solicitação de todo o material de escritório, atender


telefone e encaminhar à pessoa responsável pela área solicitada pelo cliente.

Auxiliar os demais colaboradores em outras tarefas como, digitalização de


documentos, montagem de relatórios mensais, formalização de pedidos de compra,
recebimento e distribuição das correspondências
28

13. DEVOLUÇÕES

Para receber a devolução de uma mercadoria, é necessário constar na nota fiscal de


devolução o número da autorização de devolução que é emitida pelos
coordenadores de vendas, salvo nos casos de garantia ou negociação direta com a
assistência técnica.

Ao receber a devolução verificar o que foi solicitado e qual o destino da mercadoria.

13.1 MERCADORIA PARA ESTOQUE

É necessário a liberação do PCP e em alguns casos são cobrados despesas de


devolução referente a desencaixotamento, revisão, pintura, mão-de-obra e
reencaixotamento e mais uma taxa por nota fiscal, no caso de material devolvido
este valor é cobrado por unidade, isso no caso de erro do cliente. Se o erro for de
alguém da WEG não há cobrança de despesas.

13.2 MERCADORIA SUCATA

Se a mercadoria devolvida não tem giro de estoque, ou se for um item fabricado


especialmente para uma aplicação é verificado com o PCP se há alguma
possibilidade do reaproveitamento do material ou se deve ser sucateado, neste caso
as despesas são cobradas do cliente.

Após este passo a nota fiscal é digitada no sistema para gerar crédito ao cliente no
valor da devolução e posteriormente as informações são passadas para a oficina da
assistência técnica que tomará as devidas providências com relação à mercadoria
devolvida.

Todas as despesas referente as devoluções serão cobradas dos causadores, se for


cliente ou representante isso depende de negociação com a WEG.
29

13.3 COBRANÇA DE DESPESAS DOS REPRESENTANTES

É emitido um aviso de lançamento e informado ao representante, após a sua


liberação é lançado no sistema para ser debitado de sua conta na WEG.

13.4 CLIENTES SERIADOS (Eletrodomésticos)

Estes clientes não necessitam de autorização, pois alguns analistas do Controle de


Qualidade vão até o cliente para fazer uma pré-avaliação, e o que é duvidoso ou
defeito de fábrica é emitido como devolução e enviado para a WEG, onde serão
realizados testes mais rigorosos.

Defeito de fábrica: É gerado crédito para os clientes.

Uso indevido: Danificado pelo cliente, é cobrado o conserto ou o motor novo no caso
de sucata, caso o cliente queira receber este motor de volta.

Todos os reparos são feitos na oficina, salvo em casos especiais que é solicitado à
fábrica uma visita, como por exemplo: quantidade muito grande de motores ou
motores muito grandes.

Após os reparos dos motores é emitida nota fiscal de refaturamento e o motor é


enviado para o cliente.
30

14. OFICINA

14.1 DEFINIÇÃO

Esta voltada principalmente para a avaliação e recuperação de motores elétricos


que chegam à assistência técnica como motores para conserto ou devolução.

14.2 PROCEDIMENTO

• Receber o motor através de transportadora, juntamente com sua nota fiscal.


• Conferir o motor recepcionado com o constante na nota fiscal.

NOTA: Depois de efetuado este procedimento, deve-se aguardar todo o


procedimento descrito em motores para conserto.

Depois de liberado o motor continua-se o processo na oficina.

• Efetuar o processo de desmontagem do motor.


1. Retirar a chaveta;
2. Retirar a caixa de ligação;
3. Retirar a tampa defletora;
4. Retirar o ventilador;
5. Retirar a tampa traseira;
6. Retirar o anel de fixação (se houver);
7. Retirar a tampa dianteira;
8. Retirar o rotor;
9. Armazenar todos os componentes em local adequado
31

Figura 07 – Fonte: Oficina da assistência técnica

NOTA: Caso este motor tenha que ser rebobinado seguir o procedimento seguinte.

1. Anotar o item do motor e dados da placa de características. (caso este


motor não possua mais a placa de características anotar todos os
dados possíveis sobre o motor como, por exemplo: número de
ranhuras, comprimento do pacote, diâmetro do pacote, desmanchar a
cabeça de bobina e contar as espiras, medir a bitola do fio, verificar a
classe de isolamento, verificar qual é a ligação do motor, etc.).
2. Cortar a cabeça da bobina com auxílio de martelo e talhadeira,
preferencialmente do lado por onde saem os cabos de ligação do
motor.
32

Figura 08 – Fonte: Manual de Motores Elétricos - WEG.

3. Aquecer o estator em estufa a 180° por aproximadamente 45 minutos.


4. Arrancar o fio com o auxílio de uma talha, e limpar o estator.
5. Solicitar os dados de bobinagem junta a sessão de assistência técnica.
6. Isolar fundo de ranhura, verificando a classe de isolamento conforme a
especificação fornecida pela assistência técnica.

Figura09 – Fonte: Manual de Motores Elétricos - WEG.

7. Fazer bobinas, observando a bitola do fio, número de espiras,


comprimento das espiras.

8. Insertar as bobinas no estator, observando o passo e posicionando-as


do lado direito do estator, começando com a bobina pequena que deve
estar em cima das outras, girando-a 180° para que a ponta do fio fique
do lado oposto a posição de trabalho do operador.
33

Figura 10 – Fonte: Manual de Motores Elétricos - WEG.

9. Efetuar a isolação do fechamento de ranhura.


10. Isolar entre fases a cabeça de bobina esquerda.
11. Amarrar a cabeça de bobina utilizando fio de nylon.

Figura 11 – Fonte: Manual de Motores Elétricos - WEG.

12. Isolar entre fases a cabeça de bobina direita.


13. Colocar tubos isolantes de poliéster nos fios de inicio e final de cada
bobina.

Figura 12 – Fonte: Manual de Motores Elétricos - WEG.


34

14. Fazer ligação observando esquema de ligação que é disponibilizado em


anexo com a solicitação de dados de bobinagem.
15. Efetuar a solda das ligações.

Figura 13 – Fonte: Manual de Motores Elétricos - WEG.

16. Amarrar a cabeça de bobina utilizando fio de nylon.


17. Ajeitar as cabeças de bobina para que fiquem dentro das medidas
especificadas
18. Impregnar o estator bobinado utilizando verniz apropriado, ou seja,
observando a classe de isolamento do motor.

• Efetuar o processo de montagem do motor.

1. Fixar tampa traseira.


2. Colocar rotor completo.
3. Fixar tampa dianteira.
4. Fixar caixa de ligação.
5. Fixar ventilador no eixo.
6. Fixar tampa defletora.
7. Testar o motor.
8. Efetuar limpeza no motor.
9. Pintar o motor.
10. Embalar o motor.
35

11. Enviar para o cliente.

OFICINA (Tarefas gerais)

• Auxiliar os colaboradores em análises de motores elétricos.


• Organização de arquivos.
• Auxiliar no transporte de componentes entre uma fábrica e outra.
• Projeto e desenvolvimento da bancada para alinhamento de motores
elétricos.
• Projeto e encaminhamento de um teclado para o painel de testes da
oficina.
• Montagem e desmontagem de diversos tipos de motores elétricos.
• Auxiliar na confecção de orçamentos de motores com defeito que
posteriormente são encaminhados aos clientes.

15. ANÁLISE TRIDIMENSIONAL

Juntamente com as reclamações dos clientes vem as análises do problema.


Analistas e técnicos da assistência técnica analisam o problema no intuito de
descobrir a causa da falha, para que posteriormente seja paga a garantia caso o
defeito seja proveniente de fabricação.

Acompanhamos um dos analistas da assistência técnica no estudo de um defeito de


campo, em que foi constatado no motor, os níveis de vibração acima do especificado
pela fábrica.
36

Inicialmente a WEG pagou em garantia ao cliente duas tampas, anéis de fixação dos
rolamentos e rolamentos novos e os componentes que supostamente poderiam
estar com problemas foram encaminhados para a assistência técnica para que
fossem devidamente analisados.

Nos coube a parte onde foram realizadas analises dimensionais nas tampas e nos
rolamentos do motor;

Os rolamentos foram lavados e levados para a seção do Controle de Qualidade da


Usinagem de Fundidos em que foram medidos com uma máquina que realiza
medições tridimensionais.

As tampas, por sua vez, também foram devidamente limpas e encaminhadas para a
seção de Usinagem de Fundidos onde um colaborador do Controle de Qualidade
efetuou as medições, logo em seguida estas mesmas tampas foram medidas na
máquina tridimensional para que pudéssemos confrontar os dados da primeira com
a segunda medição para que não restasse nenhuma dúvida sobre a precisão das
medições efetuadas.
37

16. CONCLUSÃO

A realização deste trabalho acompanhado do estágio supervisionado proporcionou


uma aprendizagem enorme, tanto como profissional como pessoal, pois pudemos
perceber que a organização e o planejamento são fundamentais para o sucesso,
independente da área, lugar ou empresa.

Nas atividades desenvolvidas no estágio, foi possível desenvolver todos os


procedimentos técnicos que se encontram no dia-a-dia profissional como: os
procedimentos de montagem dos motores, a capacidade de avaliar e interpretar os
projetos mecânicos dos produtos e componentes e também ter uma boa noção da
parte burocrática e fiscal que envolve os processos de conserto de motores.

Contudo aprendemos muitas coisas durante o período de estágio, colocamos em


prática os procedimentos aprendidos em sala de aula, implantando-os corretamente,
fazendo o acompanhamento, obtendo assim os resultados.
38

REFERÊNCIAS

DEMING, W. E. Qualidade: A Revolução da Administração. Rio de Janeiro: Marques


Saraiva, 1990.

GONÇALVES, Elaine S. Bareta, BIAVA Lurdete Cadorin Biava. Manual para


Elaboração de Relatório de Estágio Curricular. 6ª Ed. Florianópolis/SC, 2007.

TERNES, Apolinário. Weg 36 anos de História. Porto Alegre: Pallotti, 1997.


NOTÍCIAS WEG COLABORADOR: Jaraguá do Sul, 2001 a 2005.
<http://www.weg.com.br>.
39

S-ar putea să vă placă și