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O Mundo Fashion da Psicologia

Já parou para pensar que quem NÃO tem UM PROBLEMA é quem procura um psicólogo ? Que
me perdoem os profissionais que levam a sério a psicologia, mas, simplesmente não acredito que
alguém precise estudar quatro ou cinco anos para - cobrando uma fortuna - me ajudar a
resolver meus problemas. Não dá.

Quem tem um problema, procura quem? Um médico, com certeza; um banco, provavelmente; ou
um grande amigo, se for problema de amor. Bom, pelo menos, problemas reais... Problemas
imaginários – o que somos prolíficos em gerar e criar – são coisas de psicólogos.

Já reparou que quem procura um psicólogo tem, pelo menos, dinheiro para pagar uma consulta.
Logo, não é muito pobre. Porque pobres precisam de cinqüenta ou mais reais para comprar uma
cesta básica se não morrem é de fome.

- Mãeeee, tô cum pobrema...


- Vai comê meu fio quisso passa...

Geralmente, são pessoas saudáveis, porque se precisassem de médico ou tratamento estariam


ocupados gastando e pensando nisso.

São bonitos, porque se cuidam muito. Faz parte da sua “patologia” o culto ao bonito. E como se
vestem bem! Repare! Ninguém vai mal vestido ao consultório do psicólogo. É uma coisa
“fashion”. Não dá. Tem que ir bem. E essas pessoas “problemáticas” não querem mais esse
problema. Ficar se sentindo mal no consultório com tanta gente saudável e “fashion” em volta,
pode ser fatal para sua “condição”.

Percebemos então que, com raras exceções, quem vai ao psicólogo tem dinheiro, saúde, é
razoavelmente bonito e tem boas roupas (pelo menos na opinião deles próprios)...

O quê ? Se isso é a fórmula da felicidade ?


Eu sei lá. Quem sabe isso é psicólogo... Só não podemos é falar isso para os ”pacientes”. Que
aliás, são normalmente muito “impacientes”. Cada um tem um problema maior do que o do outro.

Não podemos falar isso para “eles” porque ficariam traumatizados. Precisariam de uma
consulta extra só para discutir o assunto. Não, por favor. Só a perspectiva já os deixa em
pânico.

São pessoas bem humoradas, mas não provoque, se estiverem longe de seus “remédios”. Podem
“surtar”. Palavra inventada para valorizar estes “problemas” e que, sem dúvida, é
extremamente fashion, não concorda ?

Desculpe, mas vou ter de interromper essa crônica. Já chamaram para minha consulta.

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