DUNGA

Toda vez que ouço o nome do técnico da Seleção Brasileira de Futebol, penso
logo: Onde estão os outros anões? Quando vão aparecer a para ajudar?
E por que logo Ele, entre todos os anões? Porque logo o Dunga?

Afinal, o Dunga original é apenas o último dos sete anões. Um personagem

secundário. Ninguém pode negar que o Zangado tem a preferência da Branca.
(dizem até, as más línguas, que eles tiveram um caso enquanto o príncipe não
chegava. Não sei. Bem, melhor deixar isso pra lá. Nada tem com a nossa
crônica da semana).

Deixando de lado também o politicamente correto, o Dunga é o mudinho (sem

essa de pessoa portadora de deficiência fonadora. Estas novas nomenclaturas
são horríveis. Pessoalmente eu preferiria ser chamado de mudo, um milhão de
vezes do que pessoa portadora de deficiência etc.)

Voltando a escolha, porque logo ele, o Dunga, para o técnico da Seleção

Brasileira de Futebol? Não concorda que deveria ter sido escolhido pelo menos
o Mestre? Afinal, o Mestre, já era o técnico do time dos anões quando
enfrentavam o time dos animais nos jogos na floresta.

Além disso, um bom anão tem que ter um bem determinado defeito de caráter.
Porém, o Dunga, além da óbvia baixa estatura e a cabeça grande, não tem um
defeito de caráter.

Então, já que o “nosso” Dunga não é – infelizmente - mudo, qual seria seu
grande defeito de caráter?

Aliás, por que o Dunga é Dunga? Por que nunca ninguém perguntou qual será
a origem do apelido? Será que quando garoto era atarracado, orelhudo ou
cabeçudo?

E nesse mar de tantas dúvidas, tão pertinentes, uma se sobrepõe: Em tempos

de escândalos de anões do Congresso Nacional. O Dunga é o anão de QUEM
para ser técnico da Seleção Brasileira de Futebol?

Como um anão anônimo, sem uma característica relevante, sem o apoio dos
outros anões, sem indicação de uma Branca de Neve ou de qualquer outra
princesa da Disney, como chegou assim tão rápido a técnico da Seleção
Brasileira de Futebol? Quem indicou?

Tudo, tudo muito suspeito.