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CÉLULA GALVÂNICA

May, E.(1); May, C.(1)

(1) Universidade Estadual de Ponta Grossa, Setor de Ciências Exatas e Naturais,


Departamento de Química, Licenciatura em Química.

Resumo:
Esse relatório relata a prática da determinação da f.e.m de uma pilha de
Daniell em concentrações diferentes do eletrólito de cobre e do eletrólito de zinco.
.
Palavras chave: eletrodo, solução.

I. Introdução

Em geral, uma célula eletroquímica é um dispositivo no qual corrente – um


fluxo de elétrons através de um circuito – é produzida por uma reação química
espontânea ou é usada para forçar a ocorrência de uma reação não-espontânea.
Uma célula galvânica é uma célula eletroquímica na qual uma reação química
espontânea é usada para gerar uma corrente elétrica.
Uma célula galvânica consiste de dois eletrodos, ou condutores metálicos,
que fazem contato elétrico com o conteúdo da célula, e um eletrólito, um meio
condutor iônico, centro da célula. O eletrólito é tipicamente uma solução aquosa
de comportamento iônico, embora as células mais avançadas façam uso de uma
variedade de materiais exóticos.
Em uma célula galvânica, a oxidação ocorre em um eletrodo, e a espécie
oxidada perde elétrons para o eletrodo. A redução acontece no outro eletrodo, e a
espécie que sofre redução coleta os elétrons do eletrodo. Podemos imaginar a
reação total como elétrons sendo empurrados para um eletrodo e puxados do
outro eletrodo. Este processo de empurra-puxa resulta em um fluxo de elétrons no
circuito externo que une os dois eletrodos. Com este arranjo, a energia da reação
espontânea pode ser usada pra realizar trabalho ou simplesmente ser dissipada
como calor.
O eletrodo onde a oxidação ocorre é chamado de ânodo. O eletrodo no
qual ocorre a redução é chamado de cátodo. Os elétrons que chegam ao cátodo
são usados na semi-reação de redução (ATKINS,2001).
A pilha de Daniell é um exemplo antigo de célula galvânica. Ela é consiste
de dois sistemas de eletrodo (duas meias-pilhas) separados por uma ponte salina,
a qual evita a mistura das duas soluções, mas permite que a corrente flua entre
os dois compartimentos. Cada meia-pilha consiste de um metal, zinco ou cobre,
imerso em uma solução de um sal altamente solúvel, como o ZnSO 4 ou o CuSO4.
Os eletrodos são conectados com o exterior por dois fios de platina (CASTELLAN,
2003).

Desta forma, este trabalho tem por objetivo montar uma célula galvânica e
determinar sua f.e.m em várias condições diferentes.

II. Procedimento Experimental

Para preparar a ponte salina, aqueceu-se 20 mL de uma solução de KCl


aproximadamente 1,0 mol/L a 60-70°C. Adicionou-se, então, ~ 0,8 g de ágar-ágar
e dissolveu-se. Com a massa ainda quente transferiu-se uma quantidade desta
para um tubo em forma de U suficiente para preenchê-lo e esperou-se que esta
ficou firme dentro do tubo.

Em um béquer adicionou-se uma solução de concentração 0,001 mol/L de


CuSO4 e em outro a mesma concentração de ZnSO4. Em seguida mediu-se a
f.e.m do sistema, o qual estava ligado pela ponte salina preparada anteriormente.

Preparou-se ainda mais dois sistemas: um com soluções de CuSO4 e


ZnSO4 0,5 mol/L e outro com soluções de CuSO4 e ZnSO4 1mol/L. Medindo em
todos eles a f.e.m.

Os materiais utilizados foram: béqueres, garras, tubos em U, um voltímetro,


solução de KCl 1,0mol/L, ágar-ágar, eletrodos de cobre e zinco, soluções de
CuSO4 e ZnSO4 0,001 mol/L, 0,5 mol/L e 1 mol/L.

III. Resultados

Os resultados do experimento se encontram na tabela abaixo:


TABELA 01: Potencial desenvolvido pela célula galvânica:

CuSO4 e ZnSO4 0,001 mol/L 0,5 mol/L 1,0 mol/L Media de potenciais

f.e.m 1,066 v 1,087 v 1,084 v 1,079 v

IV. Discussão

Em todos os três casos testados com concentrações diferentes das


soluções eletrolíticas o potencial desenvolvido foi aproximadamente igual. Com a
média entre os três valores obteve-se um valor de potencia de 1,079 v, o qual é
comparável ao valor encontrado na literatura para o potencial padrão da pilha
Zn(s)/ZnSO4(aq)//CuSO4/Cu(s) (E°=1,10 v). Deste modo, percebe-se que o
potencial padrão da pilha não depende da concentração das soluções, mas da
espécie dos eletrodos e soluções eletrolíticas utilizadas.

Esse potencial padrão é medido com a mínima passagem de corrente


possível. Apenas quando a pilha realiza trabalho com passagem efetiva de
corrente é que se leva em consideração a concentração eletrolítica, a qual
interfere no potencial final.

V. Conclusão

O potencial médio encontrado para a pilha Zn(s)/ZnSO 4(aq)//CuSO4/Cu(s)


foi aproximado ao potencial padrão encontrado na literatura (1,079 v/1,10 v). Um
fator que causou interferência no resultado pode ter sido o voltímetro que não
possuía uma calibração correta e, mais importante, uma temperatura que
certamente não estava em 25ºC como se exige para uma medida correta de
potencial padrão.

VI. Referências bibliográficas


1. ATKINS, P. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. Porto Alegre. Bookman, 2001.
2. CASTELLAN, G. Fundamentos de físico-química. 1° ed. Rio de Janeiro.
Editora LTC, 2003.

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