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MÓDULO FM2 – MOVIMENTOS E FORÇAS

1- Movimento e repouso ------------------------------------------------------------------- 1


1.1- Relatividade do movimento ----------------------------------------------------- 1
1.2- Noção de referencial ------------------------------------------------------------- 1
2- Grandezas características do movimento unidimensional ------------------------- 2
2.1- Distância percorrida e deslocamento------------------------------------------- 2
2.2- Velocidade média ----------------------------------------------------------------- 3
2.3- Aceleração média ----------------------------------------------------------------- 7
3- As forças e os movimentos ------------------------------------------------------------- 8
3.1- Forças ------------------------------------------------------------------------------- 8
3.2- Lei da inércia -------------------------------------------------------------------- 11
3.3- Lei fundamental da dinâmica -------------------------------------------------- 11
3.4- Distância de travagem e distância de segurança --------------------------- 15

MÓDULO FM2 – MOVIMENTOS E FORÇAS FÍSICA E QUÍMICA


CURSO DE EDUCAÇÃO FORMAÇÃO – T2 0
1- Movimento e repouso
1.1- Relatividade do movimento
O movimento é um dos fenómenos físicos que observamos com mais
regularidade.
Desde as partículas subatómicas às grandes galáxias, tudo se move: são as
pessoas que andam pelas ruas; os carros que se deslocam pelas estradas; os navios que
cruzam os oceanos; a Lua que gira à volta da Terra; a pedra que cai; a planta que cresce;
etc., etc.
Quando se fala em movimento, naturalmente também pensamos em repouso.
Efectivamente, uma das primeiras questões que se põem ao estudar os movimentos é
saber se um corpo está efectivamente em movimento ou em repouso.
Por exemplo, quando uma pessoa se encontra sentada numa cadeira, dizemos
que ela está em repouso; ela está realmente em repouso relativamente ao chão, às
paredes da sala, ou à própria Terra, mas, juntamente com a Terra, está em movimento à
volta do Sol que, por sua vez, se move com a nossa galáxia.

O conceito de repouso e de movimento é relativo

Com efeito, um corpo pode estar em repouso relativamente a outro corpo e, ao


mesmo tempo, em movimento relativamente a um terceiro. Por exemplo, o condutor de
um automóvel está em repouso relativamente ao seu automóvel, mas está em
movimento em relação às casas, árvores, etc., na margem da estrada.

1.2- Noção de referencial


Para caracterizar o estado de repouso ou de movimento de um corpo é preciso
estabelecer um ponto de referência, ou seja, um referencial, em relação ao qual o
movimento é estudado.
Um corpo está em movimento relativamente a um dado referencial sua posição varia
no decorrer do tempo, relativamente a esse referencial.

Consideremos um corpo em movimento relativamente a um dado referencial. A


linha descrita pelo corpo no seu movimento, em relação a esse referencial, não é mais
do que o conjunto das sucessivas posições que o corpo ocupa no decorrer do tempo;
essa linha designa-se por trajectória.
Conforme a forma da trajectória, relativamente ao referencial escolhido, assim
teremos movimentos rectilíneos, circulares, elípticos, parabólicos, etc…
Por exemplo, um corpo em queda livre descreve um movimento rectilíneo em
relação ao solo; as cadeiras da roda gigante descrevem, relativamente a um observador
situado no solo, um movimento circular; os planetas descrevem movimentos elípticos
relativamente ao Sol, etc.

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2- Grandezas características do movimento unidimensional
2.1- Distância percorrida e deslocamento
A distância percorrida ou o espaço percorrido por um corpo no seu
movimento é a medida do percurso efectuado pelo corpo sobre a trajectória; depende,
por isso da trajectória descrita.

A distância percorrida é uma grandeza física escalar, sempre positiva que, no Sistema
Internacional se exprime em metros.

Supõem duas localidades, A e B, ligadas por estradas


indicadas na figura e dois automóveis a partirem em
simultâneo da localidade A e chegarem ao mesmo tempo à
localidade B.
Certamente dirás que o movimento descrito pelo
automóvel que segue a estrada E1 é diferente do movimento
descrito pelo automóvel que vai na estrada E2. Por outro lado, a
distância percorrida pelo automóvel que vai pela estrada E1 é
superior à distância percorrida pelo automóvel que segue pela
estrada E2; contudo, estes movimentos têm algo de comum: os
dois automóveis partem da mesma posição (posição inicial) e,
decorrido um certo tempo, chegam os dois ao mesmo local
(posição final), apesar das distâncias percorridas terem sido
diferentes.
Dizemos, em Física, que os dois automóveis efectuam o
mesmo deslocamento, pois este depende, apenas, das posições inicial e final.

O deslocamento de um corpo é uma grandeza física vectorial que indica a variação da


posição do corpo, num dado intervalo de tempo. O seu valor exprime-se, no Sistema
Internacional, em metros.
r
O vector deslocamento, ∆r , tem origem no ponto
de partida e extremidade no ponto de chegada.
No caso de um movimento rectilíneo o vector
deslocamento irá ter a direcção do movimento.
Se fizermos coincidir o eixo dos xx com a
direcção do movimento rectilíneo, o vector deslocamento
r
poderá ser representado por ∆x , e o deslocamento escalar, ∆x , poderá ser obtido pela
diferença entre a posição final, xf, e a posição inicial xi.

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CURSO DE EDUCAÇÃO FORMAÇÃO – T2 2
∆x = xf - xi
 De A a C, a distância percorrida foi de 700 m e o deslocamento foi de 700 m e o
deslocamento escalar de + 700 m.
∆x = x f − xi
∆x = +700 − 0
∆x = +700 m
 De C a A, a distância percorrida foi de 700 m e o deslocamento foi de 700 m e o
deslocamento escalar de - 700 m.
∆x = x f − xi
∆x = 0 − (+700)
∆x = −700 m
Poderás, então, concluir que, enquanto as distâncias percorridas são sempre
positivas, os deslocamentos escalares podem ser positivos ou negativos. Efectivamente,
a distância percorrida ao longo de uma trajectória rectilínea indica apenas o valor da
medida do percurso efectuado, enquanto que o deslocamento escalar tem a vantagem de
indicar a distância a que se está de um dado ponto, como também de informar em que
sentido o móvel se desloca.
Assim:
 se o deslocamento escalar é positivo, o móvel desloca-se no sentido positivo
da trajectória, pois as posições finais são maiores do que as posições iniciais
(xf>xi);
 se o deslocamento escalar é negativo, o móvel desloca-se no sentido negativo
da trajectória, pois as posições finais são menores do que as posições iniciais
(xf<xi);
Relativamente ao exemplo referido, qual terá sido o espaço percorrido e o
deslocamento escalar do automóvel, desde que saiu de A até que regressou
novamente a A?
Como a distância entre A e C é de 700 m, então o espaço total percorrido foi de
1400 m e o deslocamento escalar foi de 0 m, pois:
∆x = x f − xi
∆x = 0 − 0
∆x = 0 m
O deslocamento escalar total também podia ser calculado pela soma dos dois
deslocamentos escalares. Assim:
∆x( total ) = +700 + (−700)
∆x( total ) = 0 m
Conclusão, o automóvel no seu movimento percorreu um espaço de 1400 m e
deslocou-se 0 m.

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2.2- Velocidade escalar média e velocidade instantânea
Quando viajas de automóvel, podes ir observando no velocímetro o valor da
“velocidade” em cada instante.
Se, por exemplo, estiveres a viajar do Porto para Lisboa, observarás que o
ponteiro do velocímetro muda constantemente de posição; se no final te perguntarem a
que velocidade te deslocaste, é natural que respondas que viajaste, por exemplo, a 100
km/h. Os 100 km/h correspondem, como vimos à rapidez média.
Em Física, a velocidade escalar média, vm, pode ser calculada dividindo o
deslocamento escalar do móvel, ∆x , pelo intervalo de tempo correspondente, ∆t .
Deslocamento escalar
velocidade escalar média =
Intervalo de tempo
∆x
vm =
∆t

A velocidade escalar média pode ser positiva ou negativa, pois o deslocamento


escalar também pode ser positivo ou negativo, enquanto que a rapidez média é sempre
positiva.
A unidade de velocidade, no Sistema Internacional, é o metro por segundo,
m/s, embora no dia-a-dia se use muito o km/h.
Em Física, no estudo de movimentos, recorre-se com frequência a
representações gráficas para relacionar entre si duas grandezas como, por exemplo,
distância percorrida e tempo.

Tipos de movimento e valores da velocidade

Movimento uniforme

Diz-se que o movimento de um corpo é uniforme quando o valor da velocidade


se mantém constante.
Se calculares o quociente entre a distância percorrida e o intervalo de tempo
gasto para a percorrer, verificas que é constante:
distância 20 m 40 m 60 m 100 m
= = = = ... = = 20 m/s
intervalo de tempo 1s 2s 3s 5s
Este valor constante corresponde à rapidez média. Como a rapidez é a mesma,
qualquer que seja o intervalo de tempo considerado, ela corresponde ao valor da
velocidade em qualquer instante.

No movimento uniforme, o valor da velocidade em qualquer instante é igual


à rapidez média.

distância percorrida
Valor da velocidade =
tempo gasto no percurso

Valor da velocidade no movimento uniforme


d
v=
t

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Gráficos distância-tempo e velocidade-tempo para o movimento uniforme

Cálculo da distância percorrida com o movimento uniforme

Distância percorrida com movimento uniforme


d = v× t

Se reparares bem, este produto corresponde à área do rectângulo assinalado no


gráfico seguinte.

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Movimento variado

Cálculo da distância percorrida com o movimento variado

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2.3- Aceleração média
O que é a aceleração
Sempre que um corpo está em movimento, a sua posição varia, sendo possível
falar na velocidade com que o movimento se realiza.
Nos movimentos em que a velocidade varia, é possível falar também em
aceleração.
A aceleração é a grandeza que nos indica como varia a velocidade medida que
um movimento decorre.
 Se o movimento é acelerado, o valor da velocidade aumenta e …

… a aceleração mede o aumento da velocidade em cada segundo.


 Se o movimento é retardado, o valor da velocidade diminui e …

… a aceleração mede a diminuição do valor da velocidade em cada


segundo.
 Se o movimento é uniforme, o valor da velocidade é constante e …

… a aceleração é nula – não existe aceleração.

Como se calcula a aceleração


No movimento rectilíneo, quando divides a variação do valor da velocidade pelo
intervalo de tempo em que essa variação ocorreu, estás a calcular o valor da aceleração
média.
Valor da variação da velocidade
Valor de aceleração média =
Intervalo de tempo
Valor de aceleração média
v − vi
am = f
t

- Em que unidades se exprime a aceleração?


No Sistema Internacional de Unidades:
- a variação de velocidade exprime-se em metros por segundo, m/s;
- o intervalo de tempo exprime-se em segundos, s;

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por isso, a aceleração média vem expressa em metros por segundo, por segundo,
(m/s)/s. Habitualmente, escreve-se m/s2 ou ms-2 e lê-se metro por segundo ao
quadrado.
Tal como a velocidade, também a aceleração média é uma grandeza vectorial e
r
simboliza-se por a m :
- quando a velocidade aumenta, a aceleração média tem a mesma
direcção e o mesmo sentido que a velocidade;

- quando a velocidade diminui, a aceleração média tem a mesma direcção,


mas sentido contrário ao da velocidade.

3- As forças e os movimentos
3.1- Forças
Como sabes as forças não se vêem. Nós reconhecemos a existência de forças a
actuar através dos seus efeitos:
- alteração do seu estado de repouso ou de movimento;
- deformação do corpo.
Para caracterizar uma força não
basta conhecer o seu valor ou
intensidade. São necessários mais três
elementos:
- direcção;
- sentido;
- ponto de aplicação.
É por isso que as forças se
representam por vectores. A unidade S.I. de intensidade das forças é o Newton, N.

Resultante das forças


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CURSO DE EDUCAÇÃO FORMAÇÃO – T2 8
Chama-se força resultante do conjunto de forças que actuam no mesmo corpo a
uma força equivalente a esse conjunto. Corresponde à soma de todas as forças.
Como se somam as forças?
As forças representam-se por meio de vectores. Para somar forças tens de
aprender a somar vectores.
Vais iniciar pela situação mais simples, ou seja, como se somam vectores:
- começas por representar um dos vectores;
- depois, na extremidade do primeiro vector, inicias a representação do
segundo;
- finalmente, unes a origem do primeiro vector com a extremidade do
segundo, para obteres o vector soma.

Resultante de duas forças com a mesma direcção e o mesmo sentido

Na situação da figura seguinte, as duas forças aplicadas ao barco têm a mesma


direcção (e a mesma linha de acção) e o mesmo sentido.

r r r
Para determinar a força resultante FR , de F1 e F2 , somas estas duas forças com
indica na figura seguinte.

Quando duas forças com a mesma direcção e o mesmo sentido actuam num
r
corpo, a resultante, FR , tem:
- direcção e sentido iguais aos das duas forças;
- intensidade igual à soma das intensidade das duas forças:
FR = F1 + F2

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Resultante de duas forças com a mesma direcção mas sentidos opostos

No caso da figura seguinte, as forças aplicadas no corpo têm a mesma direcção


(e a mesma linha de acção), mas sentidos opostos.

r r r
Para determinar a força resultante, FR , de F3 e F4 , subtrais a força de menor
intensidade, como se indica na figura seguinte.

Quando duas forças com a mesma direcção e o mas sentidos opostos actuam
r
num corpo, a resultante, FR , tem:
- direcção igual à das duas forças;
- sentido igual ao da força com maior intensidade;
- intensidade igual à diferença das intensidade das duas forças:
FR = F4 − F3

3.2- Lei da inércia

Quando num corpo actuam forças cuja a resultante é nula, a sua velocidade
não varia:
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- se o corpo está em repouso, assim permanecerá;
- se o corpo está em movimento, manter-se-á em movimento, com
velocidade constante e trajectória rectilínea.
Esta foi também a conclusão a que chegou o físico Isaac Newton, há muitos anos
atrás, e lhe permitiu enunciar a Lei da Inércia – Primeira Lei de Newton.

Lei da Inércia

Qualquer corpo permanece no estado de repouso ou em movimento


rectilíneo e uniforme se o conjunto de forças que nele actuam tem resultante
nula.

- O que é a inércia?
Chama-se inércia à oposição que qualquer corpo oferece à alteração da sua
velocidade.
A massa de um corpo mede a sua inércia: quanto maior é a massa de um corpo,
mais difícil se torna alterar a sua velocidade.

3.3- Lei fundamental da dinâmica

Quando a resultante das forças aplicadas a um corpo não é nula

Sempre que num corpo actua um conjunto de forças cuja a resultante não é
nula, a sua velocidade varia, ou seja, existe aceleração.

- O que acontece quando forças resultantes de intensidade diferente


actua num mesmo corpo?

A intensidade da força resultante e a aceleração são directamente proporcionais,


pelo que o quociente entre as duas grandezas é constante:
valor da força resultante
= constante
valor da aceleração

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Na expressão anterior, a constante de proporcionalidade é a massa do corpo. Por
isso, podes escrever:
FR
=m ou FR = m × a
a
Como a força e a aceleração são grandezas vectoriais, mas a massa é escalar,
podes ainda escrever:
r r
FR = m × a

r r
A expressão FR = m × a traduz matematicamente a Lei Fundamental do
Movimento ou Segunda Lei de Newton, que se enuncia a seguir:

Lei Fundamental do Movimento

A força resultante do conjunto das forças que actuam num corpo produz
Mnele
ÓDULO FM2aceleração
uma – MOVIMENTOS
com E aFORÇAS
mesma direcção e o mesmo FÍSICA E QUÍMICA
sentido da força
Cresultante,
URSO DE EDUCAÇÃO F – T2 12
que é tanto maior quanto maior for a intensidade da força resultante.
ORMAÇÃO
- Qual é a aceleração de um corpo sujeito apenas ao seu próprio peso?
r
Quando a única força que actua num corpo é o peso P , a aceleração do seu
r
movimento chama-se aceleração gravítica g .

O peso e a aceleração gravítica têm a mesma direcção e o mesmo sentido,


respectivamente vertical e descendente.
r r
O peso P e a aceleração gravítica g relacionam-se da seguinte maneira:
r r
P = m×g
O valor da aceleração gravítica depende do lugar
da Terra onde o corpo se encontra. No nosso país, o
r
valor de g é 9,8 m/s2. Podes escrever:

P
P = m × 9,8 ou =m
9,8

Forças de atrito
Um corpo em movimento, desde que não seja no vazio, está sempre sujeito a
forças de atrito, que se opõem ao movimento. Estas forças surgem na superfície do
contacto entre o corpo que se move e aquele em relação ao qual se está a mover,
existindo quer o movimento ocorra sobre uma superfície sólida líquida ou gasosa.

Como são as forças de atrito?


Considera um caixote em repouso ao qual aplicas uma força sucessivamente
mais intensa.
• Poderás verificar que, enquanto a força aplicada não for suficientemente intensa,
o caixote permanece em repouso.

• A partir do momento em que a intensidade da força aplicada atinge um certo


valor, o movimento inicia-se.

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Em resumo, sempre que há contacto entre duas superfícies e uma se move ou
tenta mover em relação à outra, surgem forças que se opõem ao movimento: são as
forças de atrito.
De que depende a intensidade da força de atrito?
As forças de atrito que resultam da acção entre duas superfícies em contacto,
quando uma se move em relação à outra, dependem:
- da rugosidade das superfícies;
- do peso do corpo que se move.
Podes observar a influência destes factores exercendo em corpos diferentes a
força mínima necessária para os movimentares em relação a diferentes superfícies.

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3.5- Distância de travagem e distância de segurança

O Código da Estrada impõem, a cada condutor, a obrigatoriedade de manter uma


distância suficiente em relação ao veículo da frente para, em caso de travagem brusca,
poder travar o veículo sem provocar acidente. Muitos acidentes poderiam ser evitados
se os condutores respeitassem a distância de segurança.
A distância de segurança, ds, é a distância mínima que dois veículos devem
manter entre si para que, no caso de travagem brusca não colidam.
Como determinar a distância de segurança?
Em primeiro lugar, temos de pensar no tempo de reacção do condutor.
Naturalmente que o condutor, desde que se apercebe que tem de travar e até que
trava mesmo, demora sempre uma fracção de segundo a fazê-lo. Claro que este tempo
varia de pessoa para pessoa, dependendo dos seus reflexos.

Durante o tempo de reacção, por menor que este seja, o automóvel percorre uma
certa distância, distância essa conhecida por distância de reacção, dr.
A distância de reacção é percorrida à velocidade que o automóvel traz, podendo-
se pensar que é constante, pois, nessa fracção de tempo, o condutor não reage e,
portanto, não trava.
Decorrido o tempo de reacção, o condutor trava; ao travar, o automóvel não pára
de repente; ele vai percorrer uma determinada distância até que consiga parar. Essa
distância é que vai ser designada por distância de travagem, dt, e o tempo durante o
qual se dá a travagem designa-se por tempo de travagem.
Assim, a distância de segurança terá de ser calculada tendo em conta a distância
de reacção e a distância de travagem.

A distância de segurança, ds, é dada, portanto, pela soma da distância de reacção,


dr, com a distância de travagem, dt.
ds = dr + dt

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