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Comunicação e Relações

Interpessoais
Psicologia e Sociologia (Curso
Profissional CMRPP, 2011)

Jorge Barbosa
COMUNICAÇÃO  COMO  PROCESSO  CONTÍNUO  

Conteúdos  e   Sáo  comunicados   Tornando-­‐se  apto  


Processos  de   ao/aprendido  pelo   para  comunicar  e  
Comunicação   indivíduo  .     recomeçar  todo  o  

1   3   processo  
5  

Conjunto  de  valores,   Que  integra  os  


saberes,  maneiras  de   elementos  
agir,  etc.  Que   aprendidos  
caracterizam  
sociedade   2   4  

A  mãe  transmite  ao  filho   Esses  valores  influenciam  a   Esses  valores  e  princípios  são  
valores  e  princípios,   comunicação  com  o  filho   enunciados  e  fazem  parte  do  
associados  à  sua  vivência   próprio  processo  de  
passada.     comunicação.    
2  
JB  
COMUNICAÇÃO  COMO  PARTILHA  DE  SIGNIFICAÇÕES  ENTRE  INDIVÍDUOS  

Somos  constantemente  
confrontados  com  uma   Aprendemos  a  organizar  esses  esUmulos  de  modo  a  
mul8plicidade  de  es;mulos   tornar  compreensível  o  seu  significado  
provenientes  do  meio  onde  
estamos  inseridos  
Quando  comunicamos  com  o  
meio  que  nos  rodeia,   Porque  é  impossível  responder  a  todos  os  esUmulos,  
procuramos  dar  significado   seleccionamos  apenas  alguns,  organizando-­‐os  e  
aos  es;mulos  e  aos  sinais   classificando-­‐os  
que  dele  provêm  e  nos  
afectam  
Conseguimos  comunicar   Comunicar  é  transformar  os  elementos  em  bruto  que  
porque  damos  significados  às   nos  afectam  em  informações  significaYvas,  reduzindo  
coisas   o  grau  de  incerteza  e  de  ansiedade  que  o  
desconhecido  provoca  no  ser  humano.  

3  
Comunicação – Partilha de Significações

•  O universo de significações também é variável


Dificilmente se encontram
duas pessoas com as
mesmas vivências do
passado e as mesmas
experiências:

•  No processo de comunicação temos de ter presente:


•  O Significado que atribuímos às coisas, aos
nossos gestos, palavras e expressões
Comunicar é, então, procurar,
no interior de cada um, as
•  E às possíveis significações que as outras
significações partilháveis pessoas lhes possam dar
A Comunicação é importante porque:
  Cada pessoa assume o seu
papel ou papéis no seio da
sociedade.
  A partir dos diferentes papéis
nascem diferentes desempenhos,
1. Permite a
criando um sistema de
produção e a
interdependências sociais.
reprodução dos
  A comunicação torna possível
sistemas sociais
desempenhos semelhantes,
especifica papéis, estabelece
normas, permite o desenvolvimento
social e a interacção entre os
membros da sociedade.
A Comunicação é importante porque:
  O sistema social estabelece canais de
comunicação adequados aos diferentes
tipos de interacção e determina com quem
devemos comunicar com mais frequência.
  Normalmente, o conteúdo da
2. É o sistema comunicação tem directamente a ver com
social que os papéis que desempenhamos.
determina o modo   As pessoas que pertencem a grupos
como comunicam sociais diferentes têm formas próprias de
comunicar e interpretam de forma diferente
os seus membros as mensagens.
  É legítimo afirmar que a comunicação
influencia o sistema social e o sistema
social influencia a comunicação.
A Comunicação é importante porque:
  Se a um determinado papel
correspondem padrões de comportamentos
3. O e formas de comunicação específicas,
conhecimento de então podemos prever, em relação às
um sistema social pessoas que desempenham esse papel, o
permite fazer seu comportamento e o modo de
comunicar.
previsões acerca   Esta previsibilidade torna possível
das pessoas, dos ajustar o nosso comportamento e adoptar
seus determinado modelo de comunicação.
comportamentos   Se conhecermos as normas e regras
e do modo como de funcionamento de determinado grupo ou
organização, podemos prever como se
comunicam comportam e comunicam as pessoas que
neles estão inseridos.
1.  RELAÇÃO  DO  EU  COM  OS  OUTROS

Designa a interacção existente entre


duas ou mais pessoas e as trocas que
ocorrem no seu decurso.
As  relações  interpessoais  que  caracterizam  a  vida  social  estruturam-­‐se  entre  
o  individual  e  o  colec8vo.  
Estas  interacções  estruturam  a  natureza  psicossocial  do  sujeito  

4  
1.  RELAÇÃO  DO  EU  COM  OS  OUTROS

1.  Manifestam-se através de interacções


(isto é, processos que ocorrem no
interior das relações).

2.  Revelam factores cognitivos (percepção


sobre a situação e significado atribuído à
relação) e emocionais (sentimentos e
afectos implicados na relação).
4  
1.  RELAÇÃO  DO  EU  COM  OS  OUTROS

3.  Regem-se por normas sociais de


conduta (cada um dos interlocutores
assume um papel e desempenha-o em
função do que é socialmente desejável).
4.  Dependem do contexto social em que
ocorrem (marcado por sistemas
simbólicos).
4  
1.  RELAÇÃO  DO  EU  COM  OS  OUTROS

5.  Organizam-se de acordo com a função


psicossocial dos interlocutores,
distinguindo-se
a)  as relações simétricas – onde os
sujeitos assumem posições idênticas
b)  Das relações complementares – onde
as posições assumidas são distintas.
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

“Conjunto de actividades mentais de


processamento da informação social, através
do qual se constrói um modo de conhecimento
sobre o mundo social e sobre os outros
indivíduos, baseado em saberes prévios
compostos por valores e crenças.” (Fischer, 2002)
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

• As Impressões.
• As Expectativas.
• As Atitudes.
• As representações Sociais.

A cognição social refere-se ao conhecimento do mundo social: pessoas,


grupos, instituições ou comunidades.

4  
Sem impressões, não é
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL possível qualquer relação
social.

Definição:

Processo cognitivo que permite a


organização de diversos traços (ou
características) particulares num todo
coerente que caracteriza um indivíduo.

4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

 Através da impressão, torna-se


possível organizar a informação
disponível de outra pessoa numa
categoria significativa para nós;

 A leitura dos comportamentos do


outro, através de uma grelha
simplificada (esquema), torna
possível ao sujeito interpretar e
fixar certas características.
4  
Índices que Contribuem para a
Formação das Primeiras Impressões

a)  Índices Estáticos: são as características físicas


das pessoas: o facto de ser alta, baixa, gorda,
Índices
magra, loura, etc.
Físicos
b)  Índices dinâmicos: são os gestos, as
expressões, a mímica
Referem-se à linguagem utilizada pela pessoa.
Se a pessoa fala bem, associamos a este índice a
clareza de pensamento, a inteligência, etc.
Índices
Também através do sotaque se pode categorizar a
Verbais
pessoa, associando-o a uma determinada região e,
consequentemente, as características típicas
atribuídas aos indivíduos dessa região
16  
Índices que Contribuem para a
Formação das Primeiras Impressões
Referem-se a sinais exteriores significativos: a
Índices maneira de vestir, usar ou não gravata, a
Não maneira de se sentar, a sua postura e gestos
Verbais quando dialoga connosco, etc.

Referem-se a todos os comportamentos observados


no sujeito, que vão servir para formarmos uma
impressão e que nos ajuda a classificá-lo.
Índices O Que é fundamental na percepção destes índices é
Comporta o facto de eles serem interpretados por aqueles que
mentais os percepcionam.
Muitas vezes, as interpretações dependem das
necessidades e das experiências passadas das
pessoas que interpretam.
17  
Formação de Impressões

Nas relações interpessoais, e


especialmente nos primeiros encontros,

valorizamos as desvalorizamos as
características dos pessoas que
indivíduos que vão apresentam
de encontro às características às
nossas necessidades quais não atribuímos
e aos nossos valores significados
e 18  
positivos.
Formação de Impressões, Avaliação
dos Comportamentos
Uma pessoa com muita Outra pessoa mais
necessidade de fazer maleável ou compreensiva
cumprir regras sociais ou em termos de cumprimento
institucionais é capaz de de regras poderá
interpretar como interpretar como

Sinal de
Desrespeitosos
Criatividade

Reveladores de Reveladores de
falta de forte
educação 19   individualidade
Formação de Impressões

A partir dos seus


Normalmente, índices,
quando atribuímos-lhe:
conhecemos uma •  Um papel
pessoa, •  Um estatuto
atribuímos-lhe •  Uma certa
uma Entidade categoria sócio-
Social Virtual: económica e
cultural
20  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

 Experiência de Asch (1946)

Foram distribuídas duas listas (A e


B) de características a dois grupos
de sujeitos (A e B)

4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

 Experiência de Asch (1946)

LISTA Inteligente LISTA Inteligente


A Habilidoso B Habilidoso
Trabalhador Trabalhador
Afectuoso Indiferente
Decidido Decidido
Prático Prático
Cauteloso cautelosos

4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

 Experiência de Asch (1946)

Depois de ouvir a lista respectiva, cada sujeito


realizava duas tarefas:

Seleccionava, de uma lista


constituída por 18 pares de
Escrevia um breve adjectivos (na maioria
comentário sobre a pessoa opostos) o adjectivo que,
descrita; em cada par, mais se
ajustava à impressão que
tinha formado. 4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

 Experiência de Asch (1946)

Resultados:

A característica
As impressões “afectuoso-indiferente”,
provocadas pela lista A manipulada na
foram muito mais experiência, produziu
positivas do que as diferenças de
provocadas pela lista B; impressões notáveis e
consistentes. 4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

 Experiência de Asch (1946)

Conclusão de Asch:
Há características
predominantemente Há um conjunto de
atribuídas à pessoa qualidades que não é
afectuosa, enquanto os afectado pela transição de
opostos são atribuídos à afectuoso para indiferente.
pessoa indiferente; 4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

 Experiência de Asch (1946)

Podemos, então, distinguir:

Qualidades ou traços
Qualidades ou traços
periféricos: a sua
centrais: a sua
alteração não tem o
alteração altera a
poder de interferir na
impressão global;
impressão global. 4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

 Outra Experiência de Asch

LISTA Inteligente LISTA Invejoso


A Trabalhador B Teimoso
Impulsivo Crítico
Crítico Impulsivo
Teimoso Trabalhador
Invejoso Inteligente

4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

 Outra Experiência de Asch

Resultados:

O Grupo que leu a lista A


considera o indivíduo A impressão geral do
uma pessoa capaz, com grupo que leu a lista B,
algumas limitações que acerca do indivíduo, é
não põem em causa os negativa.
seus méritos.
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

 Experiência de Asch (1946)

Podemos, então, concluir:

As primeiras impressões ou
conhecimentos que se
Exercem influência na
adquirem a respeito de uma
apreciação global do sujeito.
pessoa indicam a direcção
da categorização e
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Processo cognitivo, através do qual se fazem


inferências e se explicam comportamentos ou
acontecimentos procurando associar a sua
ocorrência a uma determinada causa.

4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Dois tipos de Explicações:

1.  Explicações internas ou disposicionais: a


causa de um acontecimento ou
comportamento é associada à pessoa
(por ex.: associar o bom desempenho à
inteligência).
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

As Atribuições
Dois tipos de Explicações:

2.  Explicações externas ou situacionais,


onde a causa é associada à situação (por
exemplo: associar o bom desempenho de
alguém à sorte).
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

As Atribuições
Quatro Princípios Gerais:

1.  São uma actividade comum na vida


quotidiana;
2.  Podem não ser exactas;
3.  Influenciam o modo como as pessoas se
comportam;
4.  Desempenham uma função adaptativa. 4  
Atribuições aos seus próprios
Resultados
Baixos Resultados nas
Tarefas

Preocupa-se
exageradamente com
Reduzida auto-
a avaliação
confiança
Auto-
Conceito
Baixas Expectativas negativo e
Auto-Estima
desvalorizada Não acredita nas suas
possibilidades
Fixa-se nas
dificuldades

Insegurança
34  
Atribuições aos seus próprios
Resultados
Altos Resultados nas
Tarefas

Expectativas
elevadas
Elevada auto-
Auto- confiança
Conceito
Trabalha com positivo e
empenho Auto-Estima
valorizada Acredita nas suas
possibilidades

Fixa-se na tarefa

Segurança
35  
Relação entre Atribuições e Auto-
Conceito e Auto-Estima

O Sujeito faz Desenvolve uma baixa auto-estima e um


atribuições auto-conceito negativo porque considera
internas e que não tem capacidade para ter sucesso
estáveis de naquela situação nem possibilidade de
insucesso melhorar.
O Sujeito faz Desenvolve uma elevada auto-estima e um
atribuições auto-conceito positivo. Considera que tem
internas muitas capacidades e que é capaz de ter
estáveis de sucesso, mesmo que não trabalhe muito.
sucesso

36  
Relação entre Atribuições e Auto-
Conceito e Auto-Estima

O Sujeito faz Neste caso a sua auto-estima não sairá


atribuições beneficiada porque atribui o sucesso aos
externas de outros ou à situação e não a si próprio. O
sucesso mérito não é seu.
O Sujeito faz Deste modo a sua auto-estima não será
atribuições afectada negativamente porque transfere as
externas de causas do seu insucesso para factores que lhe
insucesso são alheios.
Responsabilizar os outros pelo insucesso é
uma forma de manter a auto-estima o mais
elevada possível.

37  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

1.  São um dos processos que nos ajudam a


predizer e a controlar a nossa experiência social.

2.  As atribuições acerca de acontecimentos


passados influenciam as nossas expectativas de
futuro.

3.  As expectativas de futuro (como veremos)


influenciam as atribuições. 4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

1.  As impressões (categorizações de


características pessoais) e as atribuições são os
elementos centrais da Categorização Social.
2.  É um conjunto de processos que permitem ao
sujeito
a)  conhecer e pensar muitas coisas a partir de
poucas.
b)  Apreender ou fixar poucas coisas a partir de
muitas.
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Funções  da  categorização  social  

1.  Função informacional e organizadora –


simplifica a realidade; permite organizar os
dados em categorias de referência; facilita
a leitura do nosso mundo.
2.  Função de significação e de orientação da
acção – estabelece uma relação explicativa
entre os atributos.
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Funções  da  categorização  social  

3.  Função identitária – permite que o indivíduo


se posicione em termos de pertença ou de
não pertença relativamente à realidade
social; permite uma melhor compreensão
sobre aquilo que o faz ser o que é; viabiliza
as comparações sociais.
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Definição  

Esquemas interpretativos que organizam a


informação relativa ao futuro. Na sua base,
encontramos:
a)  Processos dedutivos (impressões)
b)  Processos indutivos (atribuições)
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Modelo  Tripar8do  

2.  Componente Cognitiva: refere-se aos


pensamentos, às crenças e aos valores
(nem sempre conscientes) através dos
quais a atitude se exprime ( o que sei ou
julgo saber sobre aquilo que me causa
repugnância).
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Modelo  Tripar8do  

2.  Componente Comportamental: refere-se ao


processo mental e físico que prepara o
indivíduo para agir de uma determinada
maneira (intenção).
A intenção de uma acção activa o funcionamento do cérebro de
forma idêntica à acção, só inibindo a informação nervosa
descendente.
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Componente
Cognitiva
(pensamentos,
crenças, valores)

Componente
Componente
Afectiva
Comportamental
(respostas
(preparação para
fisiológicas,
agir,
emoções,
mobilização)
sentimentos)
4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Dissonância Cognitiva
(Festinger, 1957)

A  existência  simultânea  de:  

• Cognições  relevantes,  e  
• Não  concordantes  ou  opostas  entre  si  

Implica  para  o  sujeito  um  maior  esforço  de  análise;  

Este  esforço  visa  tornar  estas  cognições  menos  dissonantes  ou  mais  
concordantes  entre  si  

4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Dissonância Cognitiva
(Festinger, 1957)

O  objec8vo  é  reduzir  a  tensão  criada  pelos  elementos  dissonantes  (por  ex.:  


fumar  faz  mal  à  saúde;  no  entanto  eu  fumo):  
• Mudando  uma  das  crenças  ou  opiniões  (ou  as  duas)  -­‐  modificação  da  cognição  
• Evitando  as  situações  em  que  pode  haver  mais  dissonância  -­‐  preservação  do  Eu  
• Seleccionando  as  informações  mais  convenientes  para  a  concordância  dos  
elementos  -­‐  reorganização  

4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Representações
Sociais

A8tudes  são  processos  


simbólicos  que  acontecem   Representações  Sociais  
no  interior  do  Eu   são  uma  base  de  
conhecimentos  
socialmente  elaborados  

4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Representações
Sociais
R
e Objecto
p Referem-­‐se  
r S
e o
s c Simbolização/
e i
Resultam  da  
n Interpretação
t a
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ç s Geram  

õ Modelo de
e Objecto
s 4  
2.  COGNIÇÃO  SOCIAL

Representações Sociais

4  
Atenção:  
FAZER  EXERCÍCIOS  (Moodle)  

Jorge  Barbosa  
7  

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