Sunteți pe pagina 1din 6

Disciplina: Leituras Dirigidas em Antropologia II: Natureza e Cultura

(CSO04712)
Docente: Eliana S. J. Creado.

Ementa:
O objetivo geral da disciplina é refletir sobre como diferentes coletivos
tratam as fronteiras entre natureza/cultura, ambiente/sociedade,
animalidade/humanidade, técnica/política. E, ainda, pensar como essas
fronteiras aparecem na divisão entre as ciências e, em especial, na
Antropologia e nas Ciências Sociais, através dos conceitos fundadores
de cultura e sociedade.
O objetivo específico, por outro lado, é o de pensar como esse conjunto
de dicotomias reaparece nos dilemas ligados ao ambientalismo e nos
conflitos por trás das questões pensadas enquanto problemas
ambientais.

Módulo I: Repensando a dicotomia

CASTRICANO, Jodey. Introduction: animal subjects in a posthuman world.


CASTRICANO, Jodey. Animal subjects: an ethical reader in a posthuman world.
Waterloo, Ontario, Canada: Wilfrid Laurier University Press, 2008, p. 2-32.

DESCOLA, Philippe; Pálsson, Gísli. Nature and Society: anthropological


perspectives. London and New York: Routledge, 1996. (Introduction, pp. 1-21).
[Alternativa em português:
DESCOLA, Philippe. Ecologia e Cosmologia. In: DIEGUES, Antônio Carlos.
Etnoconservação: novos rumos para a Conservação da Natureza. SP:
Hucitec/NUPAUB-USP, 2000.]

EVANS-PRITCHARD, E. E. Os Nuer. São Paulo, Perspectiva, 1978.


GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. RJ: LTC editora. (Capítulo 2,
O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de homem, pp. 25-39).

INGOLD, Tim. Humanidade e Animalidade. Revista Brasileira de Ciências


Sociais, ANPOCS, n. 28, ano 10, p. 39-53, junho de1995.

LEACH, Edmund R. Sistemas políticos da Alta Birmânia. EDUSP: São Paulo,


1995.

LÉVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco.


Petrópolis: Vozes, 1982.

MILTON, K. (ed.).1995. Environmentalism: the view from Antropology. John Wiley


& Sons. Sussex. (Capítulo 2, Culture and Ecology, p. 37-68).

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e outros


ensaios de antropologia. SP: Cosac & Naify, 2002. (Prólogo, pp. 11-23;
Capítulo 7, Perspectivismo e multinaturalismo na América Indígena, pp. 345-
399).

Módulo II: Repesando a dicotomia na/s ciência/s: a ciência como um artefato

HANNIGAN, J. A. Environmental Sociology: a social constructionist perspective.


London and New York: Routledge, 1995. (Cap. 2, Social construction of
environmental problems).

HARAWAY, D. Manifesto ciborgue. In: TADEU DA SILVA, T. (org.).


Antropologia do ciborgue. BH: Autêntica, 2000. p. 37-129.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica.
Rio de Janeiro: Editora 34, 2000 [1994].

LATOUR, B. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru,


SP: EDUSC, 2004. 412p.

McCORCMICK, J. Rumo ao paraíso: a história do movimento ambientalista. RJ:


Editora Relume-Dumará, 1992.

YEARLEY, Steven. Standing in for nature: the practicalities of environmental


organizations’ use of science. In: MILTON, Kay. Environmentalism: the view from
anthropology. London, New York: Routledge, 1993[1995], p. 59-72.

Módulo III: Contribuições para o entendimento do/s ambientalismo/s

- Ambientalismo no mundo: um discurso ambiental global

MILTON, K. (ed.).1995. Environmentalism: the view from Anthropology. John Wiley


& Sons. Sussex. (Cap. 1, Anthropology, culture and environmentalism, p. 8-36;
Cap. 4, Environmentalism and cultural diversity, p. 106-141; Cap. 6, The culture of
global environmentalist discourse, p. 172-212).

- Ambientalismo via conservação in situ e áreas protegidas

BARRETTO F º, Henyo Trindade. Da Nação ao planeta através da natureza: uma


abordagem antropológica das unidades de conservação de proteção integral na
Amazônia brasileira. 2001. 536p. Tese (Doutorado em Antropologia Social) –
FFLCH, USP, São Paulo. (Capítulo introdutório da tese).
DIEGUES, A. C. S. (1994), O Mito Moderno da Natureza Intocada. SP,
Edusp/NUPAUB.

RAMUTSINDELA, Maano. Society-nature dualism and human gradation. In:


RAMUTSINDELA, Maano. Parks and people in postcolonial societies: experiences
in Southern Africa. Netherlands: Kluwer Academic Publishers, 2004, p. 1-17.

WEST, Paige; IGOE, James; BROCKINGTON, Dan. Parks and peoples: the social
impact of protected areas. Annual Review of Anthropology, 35, p. 251-277, 2006.

WEST, Patrick C.; BRECHIN, Steve R. National parks, protected areas, and
resident peoples: a comparative assessment and integration. In: WEST, Patrick C.;
BRECHIN, Steven R. (ed.). Resident Peoples and National Parks: Social
Dilemmas and Strategies in International Conservation. Tucson: The University of
Arizona Press, 1991. p. 363-400.

- No diálogo com as populações, os povos e as comunidades


tradicionais
-
CREADO, E. S. J.; MENDES, A. B. V.; FERREIRA, L. C.; CAMPOS, S. V. Entre
‘tradicionais’ e ‘modernos’: negociações de direitos em duas unidades de
conservação da Amazônia brasileira. Revista Ambiente & Sociedade, Campinas,
v11n2, p. 255-271, jun./dez. de 2008.

CUNHA, M. C.; ALMEIDA, M. W. B. Indigenous people, traditional people, and


conservation in Amazon. Daedalus, Spring 2000, v129, i2, p315.

KIRSCH, Stuart. Lost worlds: environmental disaster, ‘culture loss’, and the law.
Current Anthropology, v. 2, n. 2, p. 167-178, April 2001.
VIANNA, L. P. Considerações críticas sobre a construção da idéia de
“população tradicional” no contexto das unidades de conservação. 1996.
Dissertação (Mestrado em antropologia) – FFLCH, USP, São Paulo.

- Via a proteção ou preocupação com espécies de animais

KNIGHT, John. Introduction. In: KNIGHT, John (ed.). Natural Enemies: People-
wildlife conflicts in Anthropological Perspective. London/New York: Routledge,
2000, p. 1-35.

BRÜGGER, P. Amigo animal: reflexões interdisciplinares sobre educação e meio


ambiente: animais, ética, dieta, saúde, paradigmas. Florianópolis, SC: Letras
Contemporâneas Oficina Editorial, 2004.

HARAWAY, D. The companion species manifesto. Chicago: Prickly Paradigm


Press, 2003.

- Outras análises brasileiras

ACSELRAD, H. Apresentação. In: ACSELRAD, H. (org.). Conflitos Ambientais no


Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará/ Fundação Heinrich Böll, 2004a, p. 7-11.

ACSELRAD, H. As práticas espaciais e o campo dos conflitos ambientais. In:


ACSELRAD, H. (org.). Conflitos Ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume
Dumará/ Fundação Heinrich Böll, 2004b, p. 13-35.

ALVES, André. Os argonautas do mangue. Campinas, SP: Editora da


Unicamp; São Paulo, SP: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.
CARVALHO, Isabel Cristina Moura; STEIL, Carlos Alberto A sacralização da
natureza e a 'naturalização' do sagrado: aportes teóricos para a
compreensão dos entrecruzamentos entre saúde, ecologia e espiritualidade.
Ambient. soc., 2008, vol.11, no.2, p.289-305. ISSN 1414-753X.

DEAN, W. (2000). A ferro e fogo. SP, Cia das Letras. 484p.

DIAS, Heloisa; PADOVAN, Penha. Mata Atlântica: o estado do Espírito Santo.


In: CARVALHO, Isabel; SCOTTO, Gabriela (coord.). Conflitos Sócio-
ambientais no Brasil - vol. I. Rio de Janeiro: Projeto Meio Ambiente e
Democracia, IBASE/Fundação Heinrich-Böll-Stiftung e. V., 1995, P. 139-163.

LOPES, J. S. L. Sobre processos de ‘ambientalização’ dos conflitos e sobre


dilemas da participação. Revista Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 12,
n. 25, p. 31-64, jan./jun. 2006.

ZHOURI, Andréa; LASCHEFSKI, Klemens; PEREIRA, Doralice Barros.


Desenvolvimento, sustentabilidade e conflitos socioambientais. In: ZHOURI,
Andréa; LASCHEFSKI, Klemens; PEREIRA, Doralice Barros (org.). A
insustentável leveza da política ambiental: desenvolvimento e conflitos
socioambientais. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p. 11-24.

S-ar putea să vă placă și